º ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO
1. Indicadores Estratégicos do PJSC e Reuniões
de Análise Estratégica
Dando suporte ao Mapa Estratégico, o PJSC possui uma
relação de 37 Indicadores Estratégicos, todos alinhados ao Planejamento
Estratégico Nacional do Judiciário, separados por Perspectiva e Objetivo
Estratégico.
Em cumprimento às resoluções de números 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça e 23/2009-GP
deste Tribunal, e em atenção às boas práticas do Programa de Qualidade do
Serviço Público, a Asplan promove, anualmente, as Reuniões de Análise da
Estratégia (RAEs).
Das RAEs derivam uma série de
oportunidades de melhorias que, na sequência, após a devida priorização, são
transformadas em projetos, inseridas nas respectivas peças orçamentárias e
acompanhadas desde a sua concepção até a conclusão dos trabalhos.
A última reunião, realizada em abril do
corrente, apresentou os seguintes resultados:
PERSPECTIVA: SOCIEDADE – SO
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
SO 1 – PROMOVER A
CIDADANIA, PRIORIZANDO AÇÕES DE NATUREZA SOCIAL |
INDICADOR |
|
O que mede |
Tempo médio de tramitação dos processos de conhecimento
de matérias consideradas de natureza social, como: Família, Infância e
Juventude, Crime, Ações Constitucionais (Ação Popular e Ação Civil Pública),
Previdenciária, Juizado Especial Cível, Juizado Especial Criminal, Órfãos e
Sucessões, Registros Públicos e Tribunal do Júri |
Por que medir |
Para conhecer o tempo gasto na tramitação dos
processos, identificar pontos críticos, tratá-los e acelerar o trâmite
processual |
Como medir |
[somatório (número de ocorrências x tempo médio em
dias)] / total de processos |
Quem mede |
Corregedoria-Geral da Justiça |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
6 Quanto menor, melhor |
|
|
Interpretação |
Em 2011, houve a criação de diversas varas para tratar das
ações de impacto social. A meta 2 trata da priorização do julgamento de ações
mais antigas, o que acabou prejudicando o indicador. A maior parte das ações
é composta por Família e Juizados Especiais. O indicador compreende somente a
fase de conhecimento, no 1º grau, não contempla a execução. O tempo médio das
ações das varas que estão utilizando o SAJ 5 tem diminuído. A tendência é que
se alcance um tempo médio para resolução das ações que não pode ser mais
diminuído. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar, ao menos, de acordo com a natureza das
ações. |
Adequar o SAJ para possibilitar a verificação do tempo
de resolução dessas ações no segundo grau. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
SO 1 – PROMOVER A
CIDADANIA, PRIORIZANDO AÇÕES DE NATUREZA SOCIAL |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de pessoas atendidas pelos serviços ou
projetos sociojurídicos1 institucionalizados pelo PJSC |
Por que medir |
Para verificar a quantidade de pessoas atendidas pelos
serviços e projetos sociais desenvolvidos pelo PJSC |
Como medir |
Total de pessoas diretamente beneficiadas pelos
projetos sociais |
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5 Quanto maior, melhor |
Observações |
1) São considerados serviços ou projetos sociojurídicos,
a Mediação Familiar, Fórum Municipal – Casa da Cidadania e Mutirão da
Conciliação, sempre com as pessoas sendo atendidas antes da existência de um
processo judicial formal |
|
|
Interpretação |
Mede a quantidade de usuários atendidos por meio da
Mediação familiar, da Casa da Cidadania e do Mutirão de Conciliação. Questionadas,
as unidades repassam à informação para a DGJ, que calcula o valor total de
pessoas atendidas. Reflete as pessoas que são atendidas em atendimento não
judicial, prévio ao processo. O termo “beneficiadas” não significa que a
pessoa obteve efetivamente algum benefício com o atendimento. É importante
para identificar o resultado do trabalho das unidades. Proposta de metas:
aumentar 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Alterar nome do indicador para “Número de pessoas
atendidas por serviços ou projetos sociojurídicos”. Refletir o número de
pessoas atendidas pelos programas. |
Desdobrar o indicador, para identificar a quantidade de
pessoas atendidas por modalidade (Casa da Cidadania, Mutirão de Conciliação e
Mediação Familiar). |
|
Verificar custos de investimentos em cada unidade e
relacionar com o número de pessoas atendidas. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
SO 2 – FACILITAR A
COMUNICAÇÃO E O ACESSO DO CIDADÃO À JUSTIÇA |
INDICADOR |
|
O que mede |
A quantidade de matérias publicadas sobre o PJSC com
enfoque positivo ou neutro. Considerar todas as matérias publicadas nos
veículos de comunicação1 resenhados/clipados pela Assessoria de Imprensa do
TJSC |
Por que medir |
Para verificar a imagem do PJSC perante o público
externo |
Como medir |
(número de matérias positivas / total de matérias
publicadas) * 100 |
Quem mede |
Assessoria de Imprensa |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) São considerados, para efeito do cálculo do
indicador, 4 jornais locais, 2 nacionais e 2 sites jornalísticos jurídicos. |
|
|
Interpretação |
É indicador idêntico ao adotado pelo CNJ. É calculado por
meio de resenha diária de 4 jornais locais, 2 nacionais e 2 sites
jornalísticos jurídicos. Há uma média de 20 matérias resenhadas/dia e cerca
de 7000/ano. Dessas, cerca de 35% refere-se ao judiciário catarinense. As
matérias enviadas pela Assessoria de Imprensa, decisões que sejam elogiadas e
avanços tecnológicos, por exemplo, são entendidas como positivas. Como
neutro, tem-se a faixa de serviços ou as decisões, sem juízo de valor. São
principais pontos negativos a morosidade, o corporativismo, escândalos
administrativos, impunidade e críticas a decisões judiciais. O indicador
acaba não refletindo a satisfação do usuário ou a imagem que este tem do
judiciário. E a proporcionalidade entre matérias positivas e negativas não
leva em consideração o impacto da notícia para a imagem da instituição. |
Oportunidades
de melhorias |
Rever o indicador para apontar, dentre as matérias
negativas, proporcionalmente, quais assuntos são mais abordados (ainda que
esteja fora da governabilidade da instituição). |
Contratar instituição externa para realizar pesquisa
relativa à imagem do TJSC junto à sociedade. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
SO 2 – FACILITAR A
COMUNICAÇÃO E O ACESSO DO CIDADÃO À JUSTIÇA |
INDICADOR |
|
O que mede |
A quantidade de municípios com sede de comarca (Fórum)
instalada, com Fórum Municipal – Casa da Cidadania ou com Posto de
Atendimento e Conciliação |
Por que medir |
Para verificar quantos municípios possuem unidades instaladas
com o intuito de facilitar o acesso do cidadão ao Poder Judiciário |
Como medir |
[Municípios com unidades instaladas (Fórum; Fórum
Municipal – Casa da Cidadania; Posto de Atendimento e Conciliação) / Total de
municípios de Santa Catarina] * 100 |
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
Os dados são provenientes do Conselho e reflete cálculo
aritmético das unidades. Para esse indicador, quanto mais unidade melhor. O
índice está sendo revisto no CNJ, para contemplar o peticionamento
eletrônico. Proposta de metas: aumentar 1% ao ano, que equivale a
aproximadamente 2 municípios a mais por ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Analisar o custo x benefício de aumentar o número de
municípios com unidades físicas instaladas. |
Criar novo indicador, alinhado ao do CNJ, que versa
sobre o acesso à justiça |
|
Investir em meios não adversariais de conflito, que
possuem baixo custo e aproximam a justiça do cidadão. |
Objetivo estratégico |
SO 3 – BUSCAR CONTINUAMENTE A SATISFAÇÃO DO USUÁRIO |
INDICADOR |
|
O que mede |
A satisfação do usuário |
Por que medir |
Para aferir se os serviços prestados pelo PJSC estão
atendendo as necessidades dos seus usuários |
Como medir |
% de aprovação em pesquisa específica1
realizada permanentemente com os clientes diretos e interessados pela
internet |
Quem mede |
Ouvidoria Judicial |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) A Pesquisa de Satisfação é disponibilizada permanentemente
no site do
PJSC, sendo que a resposta do indicador é retirada da 5ª e última pergunta |
|
|
Interpretação |
Obtido por meio de pesquisa disponível no site do TJSC. A pesquisa
comporta 5 perguntas e a última é utilizada para compor o índice. Em 2012,
apenas 250 pessoas responderam à pesquisa, número muito inferior a 2008,
quando aproximadamente 2200 pessoas responderam à enquete. Além disso, quanto
mais usuários responderam, melhor foi o resultado do indicador. Para que
tenha maior relevância para o usuário, a pesquisa deve ter maior
visibilidade. Considerar o ano com maior número de respondentes (2008) e
acrescer 5% ao ano. A pesquisa está sendo reformulada pela Asplan, Ouvidoria
Judicial, DGJ, DRI e DCDP. No ano passado, a DCDP disponibilizou caixas de
sugestões que auxiliaram o setor. |
Oportunidades
de melhorias |
Divulgar a pesquisa para a OAB, ressaltando a
importância da participação dos advogados. |
Divulgar a pesquisa junto às comarcas. |
|
Dar maior destaque à pesquisa no site principal do TJSC. Colocar
um link
para acesso à pesquisa no fim da consulta processual. Colocar no rodapé dos e-mails do push. |
|
Atualizar as perguntas que constituem o questionário. |
|
Incluir a CGJ na pesquisa. |
|
Disponibilizar a pesquisa nos Centros de Atendimento e
Informações pessoalmente, eletronicamente (totens) e por meio telefônico. |
|
Veicular cartazes com o código QR Code que permite o acesso
dos usuários à pesquisa via smartphone. |
Objetivo estratégico |
SO 4 – FORTALECER AS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de parcerias em vigor no período e que tratam
de requisitos como: ampliação ou facilitação de serviços finalísticos
(Universidades, etc.); qualificação de pessoal; transferência de tecnologia;
bolsas de trabalho e estágio |
Por que medir |
Para verificar a integração entre o PJSC e seus parceiros |
Como medir |
Total de parcerias externas ao PJSC que promovam o
alcance dos objetivos estratégicos |
Quem mede |
Diretoria de Material e Patrimônio |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
É contabilizado pelo número de convênios celebrados
pelo TJSC, independentemente de ser estratégico. Existe grande dificuldade em
contabilizar todas as parcerias, sendo que algumas não se revestem por
convênios. No mesmo sentido, há reuniões, encontros realizados com outras
instituições que fortalecem mais as relações institucionais do que os
convênios. |
Oportunidades
de melhorias |
Transformar o indicador em atributos de valor para a
sociedade. |
PERSPECTIVA: PROCEDIMENTOS INTERNOS – PI
Objetivo estratégico |
PI 1 – FORNECER SERVIÇOS DE QUALIDADE, EMPENHANDO-SE NA MELHORIA
CONTÍNUA |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de sentenças da Justiça de 1º Grau que foram
reformadas pelo TJSC e pelas Turmas de Recursos |
Por que medir |
Para verificar se as decisões proferidas no 1º Grau de
jurisdição estão em consonância com o entendimento do Tribunal de Justiça. As
decisões revelam-se mais consistentes quando são ratificadas pela instância
recursal |
Como medir |
(total de sentenças reformadas no TJSC e Turmas de
Recursos / total de sentenças proferidas no TJSC e Turmas de Recursos) * 100 |
Quem mede |
Corregedoria-Geral da Justiça |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
|
|
Interpretação |
A grande alteração de 2009 a 2012 se deve à mudança na
legislação e na jurisprudência. A súmula do STJ sobre a assinatura básica na telefonia
desencadeou um grande número de reformas. O grupo alertou que o fato de uma
decisão ser reformada (de o 1º grau ter um entendimento diferente do 2º grau)
não significa necessariamente que a decisão não tem qualidade. Proposta de
metas: diminuir 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar o indicador por matéria. |
Medir separadamente quando a reforma decorre de
problema técnico ou efetivamente de entendimento (mérito). Algumas apelações
são relativas ao valor dos honorários. |
Objetivo estratégico |
PI 1 – FORNECER SERVIÇOS DE QUALIDADE, EMPENHANDO-SE NA MELHORIA
CONTÍNUA |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de acórdãos reformados pelo STJ |
Por que medir |
Para verificar se as decisões proferidas no Tribunal de
Justiça estão em consonância com o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça. As decisões revelam-se mais consistentes quando são ratificadas pela
instância recursal |
Como medir |
(total de acórdãos reformados / total de recursos
conhecidos) * 100 |
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
|
|
Interpretação |
Em 2011 a DRI fez mutirões para registrar tudo que voltou
do STJ e do STF. Em 2010 houve muitos recursos com relação à Brasil Telecom e
à caderneta de poupança. O grupo alertou que o fato de o entendimento do TJ
não estar em consonância com o entendimento de um tribunal superior, não
significa que não há qualidade. O Direito é dinâmico e o entendimento pode
mudar. Proposta de metas: diminuir 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar o indicador por matéria. |
Medir separadamente quando a reforma decorre de problema
técnico ou efetivamente de entendimento. |
|
Criar indicadores e controles específicos para os
processos da segunda e terceira vice-presidências. Considerar nova legislação
e novas competências. |
Objetivo estratégico |
PI 1 – FORNECER SERVIÇOS DE QUALIDADE, EMPENHANDO-SE NA MELHORIA
CONTÍNUA |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de acórdãos reformados pelo STF |
Por que medir |
Para verificar se as decisões proferidas no Tribunal de
Justiça estão alinhadas com a Constituição Federal. As decisões revelam-se
mais consistentes quando são ratificadas pela instância recursal |
Como medir |
(total de acórdãos reformados / total de recursos
conhecidos) * 100 |
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
|
|
Interpretação |
Em 2011 a DRI fez mutirões para registrar tudo o que voltou do STJ e do STF. Em 2010 houve muitos recursos
com relação à Brasil Telecom e à caderneta de poupança. O grupo alertou que o
fato de o entendimento do TJ não estar em consonância com o entendimento de
um tribunal superior, não significa que não há qualidade. O Direito é
dinâmico e o entendimento pode mudar. Proposta de metas: diminuir 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar o indicador por matéria. |
Medir separadamente quando a reforma decorre de
problema técnico ou efetivamente de entendimento (mérito). |
|
Criar indicadores e controles específicos para os
processos da segunda e terceira vice-presidências. Considerar nova legislação
e novas competências. |
Objetivo estratégico |
PI 1 – FORNECER SERVIÇOS DE QUALIDADE, EMPENHANDO-SE NA MELHORIA
CONTÍNUA |
INDICADOR |
|
O que mede |
Agilidade com que os processos estão sendo finalizados |
Por que medir |
Para verificar se o 1º Grau de Jurisdição está finalizando
seus processos judiciais num prazo cada vez menor |
Como medir |
% entre processos finalizados
(sentença 101) dentro de um ano em relação ao total de casos finalizados |
Quem mede |
Corregedoria-Geral da Justiça |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
Proposta de metas: aumentar 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar o indicador por matéria, câmara, etc. |
Esclarecer com o CNJ os conceitos (glossário) de processo,
caso, finalizado, sentenciado, julgado, etc. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 1 – FORNECER SERVIÇOS DE QUALIDADE, EMPENHANDO-SE NA MELHORIA
CONTÍNUA |
INDICADOR |
|
O que mede |
Agilidade com que os processos estão sendo finalizados |
Por que medir |
Para verificar se o Tribunal está finalizando seus
processos judiciais num prazo cada vez menor |
Como medir |
% entre processos finalizados
dentro de um ano em relação ao total de casos finalizados |
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Interpretação |
Não disponível. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 2 – RACIONALIZAR AS ATIVIDADES, MELHORANDO A PRODUTIVIDADE |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de processos julgados no período |
Por que medir |
Para verificar a produtividade jurisdicional na Justiça
de 1º Grau |
Como medir |
Total de julgados / Total de magistrados ativos1 |
Quem mede |
Corregedoria-Geral da Justiça |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) Considera-se o total de magistrados ativos no ano como
o resultado do somatório dos magistrados ativos ao final de cada mês,
dividido por doze meses. |
|
|
Oportunidades de
melhorias |
Desdobrar os indicadores para identificar as unidades mais
problemáticas e, dessa forma, embasar melhor a tomada de decisão. |
Fortalecer e ampliar a atuação da Secretaria Executiva
(Programa de Implantação). |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 2 – RACIONALIZAR AS ATIVIDADES, MELHORANDO A PRODUTIVIDADE |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de processos julgados no período |
Por que medir |
Para verificar a produtividade jurisdicional no
Tribunal de Justiça |
Como medir |
[total de processos julgados no 2º Grau / (total de
desembargadores ativos1 + total de juízes de 2º Grau ativos1)] |
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) Considera-se o total de desembargadores e juízes de
2º grau ativos no ano como o resultado do somatório de desembargadores e
juízes de 2º grau ativos ao final de cada mês, dividido por doze meses. |
|
|
Interpretação |
Em 2012 houve um grande número de sobrestamentos
(aproximadamente 15 mil) aguardando a criação do NURER. O número de dias de
afastamento também aumentou em relação aos anos anteriores. Em 2011 foram
realizados mutirões de cadastramento, totalizando aproximadamente 7 mil
agravos regimentais distribuídos aos vários relatores do Órgão Especial. Em
2011 também houve o envio de grande número de processos de executivo fiscal,
provenientes da comarca de Joinville. |
Oportunidades
de melhorias |
Criar equipe semelhante ao “Programa de Implantação”
para auxiliar os gabinetes de 2º grau, principalmente para os novos.
Saneamento. Boas práticas. Curso para assessoria (procedimentos, sistema,
administração). |
Demonstrar o quanto impacta na produtividade manter uma
vaga em aberto. |
|
Desdobrar (por câmara, etc.). Publicar a produtividade
das câmaras. |
|
Criar curso para novos assessores e estagiários (devido
a alta rotatividade), com turmas acontecendo periodicamente ou de forma
permanente via EAD, semelhante ao que acontece com novos servidores. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 2 – RACIONALIZAR AS ATIVIDADES, MELHORANDO A PRODUTIVIDADE |
INDICADOR |
|
O que mede |
Relação entre processos baixados pelo número de casos
novos |
Por que medir |
Para verificar a quantidade de processos do 1º Grau de
Jurisdição que o PJSC consegue baixar em relação à quantidade de processos
iniciados no período. |
Como medir |
(Processos baixados/casos novos) x 100 |
Quem mede |
Corregedoria-Geral da Justiça |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
O indicador considera processos baixados e não apenas os
julgados. Incidentes. O desarquivamento e segundo arquivamento também
confundem o cálculo. Proposta de metas: aumentar 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Criar movimentação específica para quando o processo
volta para o arquivo pela segunda vez. |
Repensar a fórmula na revisão de 2014 (julgados x
baixados). E manter o cálculo atual apenas para fornecer ao CNJ, quando
solicitado. |
|
Retomar os indicadores de taxa de recorribilidade. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 2 – RACIONALIZAR AS ATIVIDADES, MELHORANDO A PRODUTIVIDADE |
|
INDICADOR |
||
O que mede |
Relação entre processos baixados pelo número de casos
novos |
|
Por que medir |
Para verificar a quantidade de processos do 2º Grau de
Jurisdição que o Tribunal consegue baixar em relação à quantidade de
processos iniciados no período. |
|
Como medir |
(Processos baixados/casos novos) x 100 |
|
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
|
Periodicidade |
Semestral |
|
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
||
Interpretação |
Proposta de metas: aumentar 5% ao ano. |
|
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 2 – RACIONALIZAR AS ATIVIDADES, MELHORANDO A PRODUTIVIDADE |
INDICADOR |
|
O que mede |
A relação entre os processos julgados e o acervo
existente no 1º grau, excluindo os incidentes processuais |
Por que medir |
Para avaliar a eficiência do serviço judiciário |
Como medir |
1 – [total de processos baixados / (casos novos + saldo
de casos pendentes do último período)] |
Quem mede |
Corregedoria-Geral da Justiça |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
|
|
Interpretação |
Proposta de metas: diminuir 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Corrigir a matriz para processos “julgados” e não
“baixados”. |
Desdobrar por comarca e por matéria. |
|
Não considerar as execuções fiscais. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 2 – RACIONALIZAR AS ATIVIDADES, MELHORANDO A PRODUTIVIDADE |
INDICADOR |
|
O que mede |
A relação entre os processos julgados1 e o acervo
existente no 2º grau |
Por que medir |
Para avaliar a eficiência do serviço judiciário |
Como medir |
1 – [total de processos baixados / (casos novos + saldo
de casos pendentes do último período)] |
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
|
|
Interpretação |
Proposta de metas: diminuir 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar por câmara. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 2 – RACIONALIZAR AS ATIVIDADES, MELHORANDO A PRODUTIVIDADE |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de processos que estão em tramitação na
Justiça de 1º Grau há mais de 2 anos |
Por que medir |
Para verificar a quantidade de processos antigos em
tramitação |
Como medir |
% entre processos pendentes
(protocolados até o último dia útil do segundo ano anterior ao corrente) /
total de processos pendentes no 1º Grau |
Quem mede |
Corregedoria-Geral da Justiça |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
|
|
Interpretação |
Proposta de metas: diminuir 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar por comarca e matéria. Publicar os
indicadores. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 2 – RACIONALIZAR AS ATIVIDADES, MELHORANDO A PRODUTIVIDADE |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de processos1 que estão em tramitação na
Justiça de 2º Grau há mais de 2 anos |
Por que medir |
Para verificar a quantidade de processos antigos em
tramitação |
Como medir |
% entre processos pendentes
(protocolados até o último dia útil do segundo ano anterior ao corrente) /
total de processos pendentes no 2º grau |
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
Observações |
1) Devem ser excluídos os processos de competência dos
tribunais superiores (2ª e 3ª Vice-Presidências). |
|
|
Interpretação |
Em 2013 é provável que o resultado diminua ainda mais, tendo
em vista que, com a visita do CNJ ao TJSC, foi dado prioridade ao julgamento
de processos antigos. Indicador segue a mesma lógica da meta 2 do CNJ.
Analisar em conjunto. Meta definida pelo grupo para zerar já em 2014. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar (por câmara, etc.). Publicar os indicadores. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 3 – PROMOVER MEIOS NÃO ADVERSARIAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS |
INDICADOR |
|
O que mede |
O número de acordos realizados por sistemas de solução
não adversarial de conflitos (mediação e conciliação), como: Fóruns
Municipais – Casas da Cidadania, Serviço de Mediação Familiar, Mutirões,
Núcleo de Conciliação do 2º Grau e Juizados Especiais |
Por que medir |
Para verificar a eficiência e eficácia dos métodos de
solução não adversarial de conflitos |
Como medir |
Calcular o percentual de acordos realizados em cada uma
das modalidades. Em seguida, calcular a média aritmética das cinco
modalidades |
Quem mede |
Direção-Geral Judiciária |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
Corrigir a planilha de cálculo do indicador: no que se refere
aos Juizados Especiais, alterar a descrição do denominador de “total de
processos encerrados” para “total de sentenças proferidas”. São considerados
apenas aqueles processos passíveis de acordo. No que se refere ao Núcleo de
Conciliação de 2º Grau, alterar a descrição do denominador de “número de
audiências” para “número de processos pautados”. Os dados são obtidos
diretamente com o Secretário do Núcleo, pois o processo não é distribuído
para o Núcleo (no SAJ). Proposta de metas: aumentar 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Comparar o custo do processo julgado com o custo de uma
conciliação (para cada modalidade). |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PI 3 – PROMOVER MEIOS NÃO ADVERSARIAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS |
INDICADOR |
|
O que mede |
A quantidade de conflitos, ajuizados ou não, resolvidos
por acordo |
Por que medir |
Estimular os acordos para promover a cultura da conciliação,
a celeridade e a economia processual |
Como medir |
Nº de processos julgados por acordo / (Nº de processos
julgados por acordo + Nº de processos julgados no mérito) |
Quem mede |
Corregedoria-Geral de Justiça |
Periodicidade |
Semestral |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
Processos na área cível, menos execução fiscal. São
considerados apenas os processos passíveis de acordo. Proposta de metas:
aumentar 5% ao ano. |
PERSPECTIVA: APRENDIZADO E CRESCIMENTO – AC
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 1 – DESENVOLVER PERMANENTEMENTE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de magistrados/servidores que participaram de
eventos de capacitação promovidos e/ou patrocinados pelo PJSC, como: cursos
internos, cursos externos, seminários, congressos, bolsas de estudo de
graduação e pós-graduação, entre outros |
Por que medir |
Para verificar a distribuição regular das horas de
aprimoramento de pessoal |
Como medir |
(somatório de participantes de cursos realizados no
período2 / total de colaboradores) x 100 |
Quem mede |
Academia Judicial |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) Entende-se por colaboradores, para efeitos deste
indicador, somente os magistrados, servidores, estagiários e bolsistas do
quadro ativo do Poder Judiciário de Santa Catarina. Não são considerados os
demais colaboradores que não fazem parte do público interno do PJSC, mas que
também consomem recursos da Academia Judicial (por exemplo: voluntários,
conciliadores, mediadores, pretendentes à adoção, policiais, etc.). 2) No “Somatório de participantes de cursos realizados
no período” estão todos os magistrados, servidores, estagiários e bolsistas
que participaram de um ou mais cursos promovidos e/ou patrocinados pelo PJSC,
inclusive bolsas de graduação, pós-graduação e Esmesc, gerenciados pela
Diretoria de Recursos Humanos. |
|
|
Interpretação |
A partir de 2010 houve alteração do denominador,
abrangendo um número maior de colaboradores, o que implicou em diminuição do
índice. Em 2012, o índice diminuiu em razão do contingenciamento do
orçamento. As metas ficaram inviáveis porque a estrutura atual da Academia
Judicial não é suficiente para a demanda projetada. Sugestão de que a meta
seja reduzida para 55% ou 50% para 2013. |
Oportunidades
de melhorias |
Providenciar a coleta dos dados relativos a todos os
cursos promovidos/realizados pelo PJSC, mesmo aqueles que não são realizados
pela AJ. Ex.: SAJ (DTI) |
Adequar a matriz para transparecer os colaboradores que
devem ser contabilizados no indicador. |
|
Desdobrar o indicador em tático e operacional para que Academia
Judicial possa evidenciar o quanto do indicador estratégico é composto por
magistrados, servidores, estagiários ou terceirizados. |
|
Criar indicadores táticos e operacionais para medir os
demais públicos que não são considerados no indicador estratégico, mas que
também consomem recursos da Academia Judicial (por exemplo: voluntários,
conciliadores, mediadores, pretendentes à adoção, policiais, etc.) |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 1 – DESENVOLVER PERMANENTEMENTE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de horas-aula de capacitação por
magistrado/servidor. Deverão ser considerados todos os eventos de capacitação
promovidos e/ou patrocinados pelo PJSC, como: cursos internos, cursos
externos, seminários, congressos, bolsas de estudo de graduação e
pós-graduação, entre outros |
Por que medir |
Para identificar a quantidade de horas-aula dedicadas
ao aprimoramento de pessoal |
Como medir |
(somatório de cursos / total de colaboradores), sendo
Curso = horas-aula x número de participantes |
Quem mede |
Academia Judicial |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) Entende-se por colaboradores, para efeitos deste
indicador, somente os magistrados, servidores, estagiários e bolsistas do
quadro ativo do Poder Judiciário de Santa Catarina. Não são considerados os
demais colaboradores que não fazem parte do público interno do PJSC, mas que
também consomem recursos da Academia Judicial (por exemplo: voluntários,
conciliadores, mediadores, pretendentes à adoção, policiais, etc.). |
|
|
Interpretação |
Dificuldade para verificar quais são os colaboradores que
serão considerados para compor o índice. Proposta de meta: para 2013,
considerar a média dos últimos três anos e aumentar 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar o indicador em tático e operacional para que
Academia Judicial possa evidenciar o quanto do indicador estratégico é
composto por magistrados, servidores, estagiários ou terceirizados. |
Criar indicadores táticos e operacionais para medir os
demais públicos que não são considerados no indicador estratégico, mas que
também consomem recursos da Academia Judicial (por exemplo: voluntários,
conciliadores, mediadores, pretendentes à adoção, policiais, etc.) |
|
Rever as metas, pois já foram superadas. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 1 – DESENVOLVER PERMANENTEMENTE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES |
INDICADOR |
|
O que mede |
O valor efetivamente gasto com todos os eventos de
capacitação promovidos e/ou patrocinados pelo PJSC, como: cursos internos, cursos
externos, seminários, congressos, bolsas de estudo de graduação e
pós-graduação, entre outros. Serão consideradas as três fontes de receita:
TJ, FRJ e SIDEJUD |
Por que medir |
Para identificar se o valor orçado está compatível com
a demanda |
Como medir |
(somatório dos valores empenhados com capacitação1 /
somatório dos valores dos empenhos das três fontes de recursos2) x 100 |
Quem mede |
Diretoria de Orçamento e Finanças |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) Considerar todo o valor empenhado na subação 6781
(capacitação e aperfeiçoamento) do SIDEJUD. 2) Considerar os valores totais empenhados (subações
6775, 6777 e 6780 do duodécimo e total do SIDEJUD e FRJ). |
|
|
Interpretação |
Considerando que a receita total do orçamento vem
crescendo nos últimos anos e tende a aumentar, a Academia Judicial terá
dificuldade para atingir as metas de execução do orçamento, considerando sua
estrutura atual. |
Oportunidades
de melhorias |
Manter a meta, tendo em vista a incerteza sobre a
reestruturação do setor. Para aumentar as metas, é necessário ampliar a
estrutura. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 2 – PROMOVER INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS |
INDICADOR |
|
O que mede |
Serviços oferecidos virtualmente aos usuários internos
e à sociedade por meio da internet, intranet, totem de autoatendimento e
sistemas corporativos. Considerar virtual todo o serviço que o cidadão/advogado
possa realizar de casa ou do escritório sem ter de se deslocar até o local de
atendimento. Ou, ainda, os serviços que o usuário interno
possa realizar sem ter de se deslocar ao setor correspondente e sem a
necessidade de materializar o procedimento |
Por que medir |
Para quantificar a conversão de processos físicos em
processos virtuais |
Como medir |
Somatório acumulado dos serviços oferecidos
virtualmente |
Quem mede |
Diretoria de Tecnologia da Informação |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
O indicador não é adequado, pois a quantidade de
serviços não significa maior qualidade dos serviços prestados ou melhoria no atendimento
aos usuários. Proposta de metas: aumentar 5% ao ano. No entanto, o grupo
entende que este indicador não é relevante e deve ser eliminado. |
Oportunidades
de melhorias |
Adotar indicador que reflita a atualização de sistemas
ao usuário (já utilizado pela DTI). |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 2 – PROMOVER INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quanto do orçamento do PJSC é aplicado em
desenvolvimento e aquisição de sistemas e aprimoramento da infraestrutura de
tecnologia |
Por que medir |
Para garantir investimentos em inovações tecnológicas |
Como medir |
[(orçamento total
de informática1 – contratos de manutenção2 – material de consumo3) / somatório
dos valores dos empenhos das três fontes de recursos4] x 100 |
Quem mede |
Diretoria de Tecnologia da Informação |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) Considerar o somatório do valor empenhado para a Diretoria
de Tecnologia da Informação nas 3 fontes de receita do PJSC. 2) Alguns contratos abrangem manutenção e inovação.
Subtrair apenas o valor relativo à manutenção. 3) Considerar o elemento de despesa 3.3.90.30.00 para a
Diretoria de Tecnologia da Informação nas 3 fontes de receita do PJSC. 4) Considerar os valores totais empenhados (subações
6775, 6777 e 6780 do duodécimo e total do SIDEJUD e FRJ). |
|
|
Interpretação |
Houve upgrade de equipamentos. Também é considerada para o indicador
a parcela dos contratos de manutenção que tratam de inovação tecnológica. A
manutenção das metas resultaria no aumento natural do repasse, em razão do
aumento da arrecadação. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar indicadores quanto aos investimentos em
atividade-meio e atividade-fim. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 2 – PROMOVER INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS |
INDICADOR |
|
O que mede |
O tempo em que os serviços oferecidos virtualmente
estão disponíveis aos usuários |
Por que medir |
Verificar o tempo de disponibilidade dos serviços que
dão suporte aos sistemas |
Como medir |
1 – (tempo de indisponibilidade de infraestrutura de
TI1 / tempo total do período2) |
Quem mede |
Diretoria de Tecnologia da Informação |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) Considerar apenas o tempo de indisponibilidade dos servidores
de aplicação, banco de dados e portal internet. 2) Tempo total do período: 365 dias multiplicado por 24
horas, total de 8.760 horas. |
|
|
Interpretação |
O tempo de indisponibilidade dos servidores de bancos de
dados que dão suporte aos sistemas são somados e computados para o cálculo do
índice. Manter as metas. |
Oportunidades
de melhorias |
Medir a disponibilidade de outros serviços, além dos
servidores de banco de dados. Ex.: servidor de aplicação, portal internet,
etc. |
Adquirir ferramentas (softwares) que auxiliem na
medição da disponibilidade dos serviços. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 3 – DESENVOLVER A SAÚDE E O CLIMA ORGANIZACIONAL |
INDICADOR |
|
O que mede |
O grau de satisfação das pessoas com a organização
PJSC, utilizando questionário específico disponibilizado na intranet. Os
resultados da pesquisa indicarão as comarcas/regiões que demandam a aplicação
do programa de melhoria do clima organizacional É medida a satisfação do colaborador com relação ao
desenvolvimento profissional; clareza organizacional, padrão de desempenho e
autogestão da equipe; recompensa, volume de trabalho e reconhecimento;
condições de infraestrutura para execução do trabalho; estilo gerencial; e
comprometimento organizacional |
Por que medir |
Para verificar o nível de satisfação e motivação dos
colaboradores1 |
Como medir |
Formulário de avaliação (pesquisa de satisfação), contendo oito questões e quatro opções de resposta
(plenamente insatisfeito, insatisfeito, satisfeito e plenamente satisfeito).
O resultado é obtido por meio da média aritmética simples. |
Quem mede |
Diretoria de Recursos Humanos |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
Este indicador é coletado por meio do questionário
de “pesquisa de satisfação dos colaboradores” disponibilizado na intranet e
serve para identificar os maiores focos de insatisfação e as comarcas
que devem ser priorizadas para intervenção da Diretoria de Recursos Humanos. Todo ano há incremento no número de colaboradores que
respondem à pesquisa. O maior índice de insatisfação diz respeito à falta de
servidores e salários, além de estrutura física e equipamentos. A melhoria do indicador depende da atuação de outras
áreas. |
Oportunidades
de melhorias |
Comunicar os resultados das pesquisas aos Diretores das
áreas envolvidas. Atualmente, os programas de melhorias foram disponibilizados
aos diretores. |
Contar com a participação de representantes de outras
diretorias ou, após o retorno das comarcas, realizar reunião com os diretores
ou representantes para repassar as informações coletadas nos fóruns. |
|
Especificar o público-alvo que deve responder o
questionário. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 3 – DESENVOLVER A SAÚDE E O CLIMA ORGANIZACIONAL |
INDICADOR |
|
O que mede |
Mede as ausências dos colaboradores1 nas suas jornadas normais
de trabalho |
Por que medir |
Para verificar o volume de falta dos colaboradores ao
serviço. Serve, ainda, para identificar se os magistrados e servidores estão
com saúde adequada para o desempenho de suas atividades laborais |
Como medir |
Absenteísmo total = (nº de dias não trabalhados / nº de magistrados e
servidores x nº de dias úteis do ano) x 100 |
Quem mede |
Diretoria de Recursos Humanos |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
Observações |
1) Entende-se por colaboradores, para efeitos deste
indicador, somente os magistrados e servidores do quadro ativo do PJSC. |
|
|
Interpretação |
Atualmente, não são computados os afastamentos de até 3
dias. O indicador trata somente dos afastamentos por motivo de saúde.
Proposta de metas: reduzir 5% ao ano. Após contato com o CNJ, foi
considerado, para efeitos de cálculo do indicador, o número de dias úteis do
ano. Os resultados foram recalculados desde 2007. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar o indicador, possibilitando a análise de
afastamentos de magistrados e de servidores, de 1º e de 2º graus, e por
categorias. |
Alterar a redação da Resolução 29/06-GP, para exigir o
envio das informações de afastamentos de até 3 dias para a DRH |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 3 – DESENVOLVER A SAÚDE E O CLIMA ORGANIZACIONAL |
INDICADOR |
|
O que mede |
Quantidade de magistrados e servidores que foram afastados
das atividades por motivo de doença, observando a Resolução nº 29/06-GP |
Por que medir |
Para conhecer o impacto dos afastamentos na força de
trabalho |
Como medir |
(somatório de colaboradores1 que se afastaram por, pelo
menos, 1 dia durante o período, por motivo de doença homologado pela Junta
Médica / total de colaboradores) x 100 |
Quem mede |
Diretoria de Saúde |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
Observações |
1) Entende-se por colaboradores, pare efeitos deste
indicador, somente os magistrados e servidores do quadro ativo do PJSC. |
|
|
Interpretação |
Atualmente, a depressão e a ansiedade se equiparam às doenças
laborais como causas dos afastamentos. Em terceiro lugar estão as doenças
respiratórias, combatidas parcialmente por meio da vacina contra a gripe. |
Oportunidades
de melhorias |
Realizar reuniões periódicas com os Chefes de
Secretaria de Foro para repassar as informações da atuação das Diretorias do
TJSC. Enfatizar seu papel de promover esse elo entre a comarca e a
administração. |
Ampliar a capacidade operacional da Diretoria de Saúde. |
|
Investir nos projetos Redes Humanas e Bem-Estar no Trabalho,
pois poderão auxiliar na redução do índice. |
|
Alterar a periodicidade do indicador para anual. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 4 – GARANTIR A INFRAESTUTURA APROPRIADA, COM RESPONSABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL |
INDICADOR |
|
O que mede |
A despesa do PJSC em relação ao número de processos
julgados nos 1º e 2º Graus de Jurisdição |
Por que medir |
Para verificar se a produtividade do PJSC está melhorando
ao longo do período, ou seja, se está conseguindo, proporcionalmente,
produzir mais em relação ao total das suas despesas |
Como medir |
Despesa Total Empenhada – Inativos – Precatórios –
Investimentos + Depreciação / Processos Julgados |
Quem mede |
Diretoria de Orçamento e Finanças |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
6Quanto menor, melhor |
|
|
Interpretação |
Proposta de metas: reduzir 5% ao ano. |
Oportunidades
de melhorias |
Criar novo indicador, contemplando o custo do processo administrativo.
O desdobramento do indicador pode medir a eficiência das Diretorias. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
AC 4 – GARANTIR A INFRAESTUTURA APROPRIADA, COM RESPONSABILIDADE
SOCIOMBIENTAL |
INDICADOR |
|
O que mede |
A capacidade da instituição em atender os quesitos
socioambientais e de segurança1 nas suas instalações |
Por que medir |
Obrigação legal e economicidade |
Como medir |
Calcular o percentual de cada item: A = quantidade de
prédios que atendem os critérios de sustentabilidade2 / quantidade de
prédios; B = quantidade de prédios que atendem os critérios de
acessibilidade3 / quantidade de prédios; C = quantidade de prédios que
atendem os critérios de segurança4 / quantidade de prédios; Em seguida
calcular a média: (A + B + C) / 3 |
Quem mede |
Diretoria de Engenharia e Arquitetura |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) Os quesitos considerados para efeitos do indicador
atendem às exigências da Resolução n. 114 do CNJ. 2) Para o critério de sustentabilidade, foi considerado
o reaproveitamento da água da chuva. 3) Para o critério de acessibilidade, foi considerado o
acesso de cadeirantes a todos os ambientes de atendimento do prédio. 4) Para o critério de segurança, foi considerado o
cercamento do terreno que envolve o prédio. |
|
|
Interpretação |
A DEA elaborou os cálculos de acordo com critérios
escolhidos dentro da Resolução n. 114/2010-CNJ. Contudo, não atendem a todos
os critérios de acessibilidade, segurança e sustentabilidade. Atualmente o
PJSC possui 136 prédios, considerando imóveis que não são propriedade do
órgão. A meta é que a acessibilidade atinja todos os prédios, até 2017. |
Oportunidades
de melhorias |
Rever o cálculo do indicador, já que o termo “todos os
critérios” inviabiliza a aferição do índice pela DEA. |
Desdobrar o indicador. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PO 1 – FORTALECER A CULTURA DE PLANEJAMENTO COM ÊNFASE NA GESTÃO
PARTICIPATIVA |
INDICADOR |
|
O que mede |
Todos os projetos que estão em execução no período. Um
projeto é um conjunto de esforços com início e fim definidos, com o objetivo
de proporcionar inovações e/ou melhorias em algumas atividades rotineiras.
Será necessário verificar nas respectivas áreas o conjunto de projetos em
execução para identificar quantos estão detalhados de acordo com a
metodologia |
Por que medir |
Para garantir que os projetos executados pelo Tribunal
observem a metodologia do planejamento no prazo e com o racional emprego dos recursos |
Como medir |
(Somatório de projetos realizados com a
metodologia/total de projetos executados) x 100 |
Quem mede |
Assessoria de Planejamento |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
O indicador é calculado com base nos projetos
cadastrados e detalhados no Sisproject. No entanto, algumas ações que as
diretorias executam não chegam a ser cadastradas, detalhadas e/ou
acompanhadas como projeto. É necessário garantir que essas informações fiquem
sistematizadas para que o indicador seja confiável. Por isso, a Asplan está
revisando e aperfeiçoando a metodologia de Gerenciamento de Projetos. A falta
de prática de acompanhamento impacta também na execução orçamentária. O grupo
constatou que os projetos que apresentam problemas são aqueles que não têm
acompanhamento efetivo. |
Oportunidades
de melhorias |
Aperfeiçoar a metodologia de Gerenciamento de Projetos.
Retomar o controle e o acompanhamento de projetos,
inclusive daqueles que não demandam orçamento no Sisproject. Retomar as
reuniões quinzenais. |
Hierarquizar os projetos em três níveis (estratégico,
tático e operacional). Iniciar a aplicação da metodologia e acompanhamento pelos
prioritários (estratégicos) e ir evoluindo para os demais níveis. |
|
Acompanhar in loco os projetos que apresentaram
problemas ou falharam. Intervir e cobrar soluções. Comunicar ao respectivo
Diretor-Geral. Promover lições aprendidas. |
|
Promover maior integração e comunicação entre as
diretorias. Trazer soluções para as reuniões. Expor aos diretores o que se
espera deles nas reuniões de acompanhamento. |
|
Utilizar um mecanismo (semelhante ao do Sisproject) de
alerta de vencimento de prazos para os gestores (diretores). |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PO 1 – FORTALECER A CULTURA DE PLANEJAMENTO COM ÊNFASE NA GESTÃO
PARTICIPATIVA |
INDICADOR |
|
O que mede |
A participação das áreas administrativas do Tribunal de
Justiça, dos representantes da Justiça de 1º Grau e das entidades de classe
na elaboração dos instrumentos orçamentários |
Por que medir |
Para buscar a efetiva participação de Órgãos,
Magistrados e Servidores na discussão, elaboração e execução dos instrumentos
de planejamento, permitindo a melhor distribuição dos recursos orçamentários
no Estado. Dessa forma, possibilitará a definição de metas que conduzirão a
um maior equilíbrio nas condições de funcionamento do Poder Judiciário.
Objetiva, assim, a transparência e a verdadeira continuidade administrativa |
Como medir |
[total de representantes nas reuniões de elaboração do
orçamento1 / (áreas administrativas + representantes da Justiça de 1º Grau +
representantes das entidades de classe2)] |
Quem mede |
Assessoria de Planejamento |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Observações |
1) Considera-se a participação dos representantes das 9
(nove) regiões da Justiça de 1º Grau somente nas reuniões de elaboração do
Plano Plurianual de Investimentos – PPA. 2) São considerados representantes das entidades de
classe: Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Santa Catarina –
SINJUSC, Sindicatos dos oficiais de Justiça e Avaliadores de Santa Catarina –
SINDOJUS e Associação dos Magistrados Catarinenses – AMC. |
|
|
Interpretação |
Considerando que a LOA é consequência do PPA, não é necessário
chamar os representantes do 1º grau para a elaboração da LOA, pois já
participam da elaboração do PPA a cada quatro anos. |
Oportunidades
de melhorias |
Incluir as entidades de classe na fórmula (numerador e
denominador). |
Convidar as entidades de classe para participarem da
elaboração das peças orçamentárias e/ou apresentar sugestões. |
|
Alterar a fórmula: contabilizar os representantes do 1º
grau somente em ano de elaboração de PPA. |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PO 1 – FORTALECER A CULTURA DE PLANEJAMENTO COM ÊNFASE NA GESTÃO
PARTICIPATIVA |
INDICADOR |
|
O que mede |
A eficiência no controle dos projetos estratégicos em
andamento no PJSC |
Por que medir |
Para garantir que os projetos considerados estratégicos
para o alcance da Visão Institucional estejam sendo executados dentro dos
prazos e padrões previstos |
Como medir |
Projetos estratégicos em andamento e com suas metas
internas alcançadas / total de projetos
estratégicos previstos no plano para o período |
Quem mede |
Assessoria de Planejamento |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
Nunca foi medido. A Asplan está revisando e aperfeiçoando
a metodologia de Gerenciamento de Projetos. |
Oportunidades
de melhorias |
Hierarquizar os projetos em três níveis (estratégico,
tático e operacional). Iniciar a aplicação da metodologia e acompanhamento
pelos prioritários (estratégicos) e ir evoluindo para os demais níveis. |
Tirar “concluído” da descrição do indicador. Considerar
projetos estratégicos com etapas vencidas, metas alcançadas até o fim de cada
ano, mesmo aqueles que ainda estão em andamento. |
|
Refinar a metodologia de Gerenciamento de Projetos e
definir indicadores para cada projeto (prazo, orçamento e escopo). |
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
PO 2 – MAXIMIZAR O APROVEITAMENTO DOS RECURSOS PARA GARANTIR A EXECUÇÃO
DA ESTRATÉGIA |
INDICADOR |
|
O que mede |
O percentual de execução orçamentária das três fontes
de receita: TJ, FRJ e SIDEJUD |
Por que medir |
Para garantir que os recursos planejados sejam efetivamente
executados. A execução incompleta dos recursos destinados ao PJSC indica
problemas no dimensionamento dos recursos ou incapacidade de executar todos
os projetos planejados |
Como medir |
Calcular o percentual de execução orçamentária de cada uma
das fontes de receita: A = (despesa empenhada total do TJ/orçamento total
final do TJ) x 100; B = (despesa empenhada total do FRJ/orçamento total final
do FRJ) x 100; C = (despesa empenhada total do SIDEJUD/orçamento total final
do SIDEJUD) x 100; Considerando, para o orçamento total final, o orçamento
original e todas as alterações (suplementações e anulações). Em seguida
calcular a média das três contas: (A + B + C) / 3 |
Quem mede |
Diretoria de Orçamento e Finanças |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
|
|
Interpretação |
A LOA 2012 foi elaborada com base na previsão de que o
SIDEJUD seria de R$ 86 milhões. No entanto, no início do referido exercício, a
taxa SELIC caiu e a previsão de arrecadação passou a ser de R$ 48 milhões.
Por isso, a DOF fez um contingenciamento e solicitou o superávit de R$ 72
milhões. Porém, ao final do ano, foram executados apenas R$ 40,9 milhões. |
Oportunidades
de melhorias |
Desdobrar o indicador e analisar a execução de cada
fonte de recurso e de cada projeto. Mapear os motivos da inexecução:
técnicos, políticos e externos (sobre os quais não temos governabilidade).
Verificar o porquê da inexecução, identificar as causas e buscar soluções. |
Cientificar e sensibilizar os órgãos decisórios
(Presidente, Conselho de Gestão Tribunal Pleno, etc.) sobre esses índices e
sobre as consequências da inexecução. |
|
Considerar dois indicadores: índice de execução do orçamento
previsto e índice de execução do orçamento disponibilizado (diminui o valor
do contingenciamento). |
Objetivo estratégico |
PO 2 – MAXIMIZAR O APROVEITAMENTO DOS RECURSOS PARA GARANTIR A EXECUÇÃO
DA ESTRATÉGIA |
INDICADOR |
|
O que mede |
Aguardando definição do CNJ |
Por que medir |
Aguardando definição do CNJ |
Como medir |
Percentual entre o valor disponibilizado para as
iniciativas estratégicas e o orçamento total. |
Quem mede |
Diretoria de Orçamento e Finanças |
Periodicidade |
Anual |
Tendência |
5Quanto maior, melhor |
Interpretação |
A relevância de um projeto estratégico nem sempre é
diretamente proporcional ao custo desse projeto. Por isso, o grupo entende que
este indicador não é relevante e deve ser eliminado. |
2. Desdobramento dos indicadores estratégicos
Conforme decidido
pelos participantes das reuniões de análise estratégica, iniciou-se um projeto
para desdobrar os indicadores estratégicos em táticos e operacionais. O
primeiro trabalho foi realizado na Academia Judicial e serviu como modelo para
disseminar a metodologia pelas demais áreas do PJSC.
O mapa
tático-operacional da Academia ficou elaborado da forma a seguir.
Os indicadores tático-operacionais
que refletem a missão da Academia Judicial ficaram assim descritos:
PERSPECTIVA GESTÃO E ESTRUTURA
Objetivo tático-operacional:
Aplicar com efetividade os recursos orçamentários
Indicador:
Percentual de execução do orçamento disponibilizado para
a Academia Judicial
Objetivo tático-operacional:
Modernizar a infraestrutura física da Academia Judicial
Indicadores:
Satisfação dos alunos com a infraestrutura física da
Academia Judicial
Satisfação dos professores e instrutores com a
infraestrutura física da Academia Judicial
Satisfação dos alunos e tutores com a infraestrutura
tecnológica da Academia Judicial
Objetivo tático-operacional:
Estruturar o quadro de formadores e o corpo
técnico-administrativo
Indicadores:
Titulação do corpo de formadores internos da Academia
Judicial
Percentual de magistrados e servidores que atuam como
formadores
Titulação do corpo técnico-administrativo da Academia
Judicial
PERSPECTIVA PROCEDIMENTOS INTERNOS
Objetivo tático-operacional:
Criar espaços para construção do conhecimento
Indicadores:
Número de publicações realizadas
Número de eventos e cursos internos
Número de pedidos individuais para participação em cursos
e eventos externos
Número de núcleos de estudos e pesquisas
Percentual de Residentes Judiciais
Objetivo tático-operacional:
Assegurar a qualidade, inovação e disponibilidade das
ações educacionais
Indicadores:
Número de cursos a distância
Média das notas de eventos e cursos internos
Objetivo tático-operacional:
Racionalizar e sistematizar fluxos, rotinas e
procedimentos
Indicadores:
Percentual de procedimentos mapeados
Tempo de tramitação dos processos administrativos
PERSPECTIVA PÚBLICO-ALVO
Objetivo tático-operacional:
Aprimorar a formação profissional de magistrados e
servidores
Indicadores:
Percentual de magistrados aprimorados em formação
continuada
Percentual de magistrados aprimorados em formação
suplementar
Número de horas-aula de aprimoramento para magistrados em
formação continuada
Número de horas-aula de aprimoramento para magistrados em
formação suplementar
Percentual de servidores aprimorados em formação inicial
Percentual de servidores aprimorados em formação
continuada
Percentual de servidores aprimorados em formação
suplementar
Número de horas-aula de aprimoramento para servidores em
formação inicial
Número de horas-aula de aprimoramento para servidores em
formação continuada
Número de horas-aula de aprimoramento para servidores em
formação suplementar
Percentual de evasão de magistrados e servidores em
cursos e eventos realizados pela Academia Judicial
Objetivo tático-operacional:
Capacitar colaboradores para atuação no Judiciário e
atendimento à sociedade
Indicadores:
Número de colaboradores capacitados
Número de horas-aula de capacitação para colaboradores
3. Revisão do Planejamento estratégico
nacional
O Planejamento Estratégico Nacional do
Poder Judiciário, estabelecido pela Resolução n. 70/2009, foi instituído para
vigorar entre 2010 e 2014. Por essa razão, o Conselho Nacional de Justiça – CNJ
já iniciou o processo de revisão deste planejamento, de forma a haver tempo
hábil para que os Tribunais elaborem o próprio Plano, como desdobramento do
nacional.
Mais especificamente,
cabe mencionar que os trabalhos para desenvolvimento do Planejamento
Estratégico do Poder Judiciário para o período de 2015 a 2020 iniciaram-se em
março do corrente ano e têm previsão para ser concluídos, conforme cronograma
do CNJ, em novembro de 2014.
Durante os encontros foram estabelecidas
as políticas para definição da Estratégia (principais focos) e das Metas
Nacionais de 2014; estruturação do Comitê Gestor Nacional e Subcomitês; análise
de cenário observando-se as políticas e as diretrizes; e elaboração do novo
Mapa Estratégico 2015-2020 e Metas Nacionais 2014, de acordo com sugestões dos
Tribunais e aprovação pelos seus presidentes no VII Encontro Nacional do Poder
Judiciário, realizado nos dias 18 e 19 de novembro de 2013, em Belém, Pará.
Consigna-se, ainda, que o Tribunal de
Justiça do Estado de Santa Catarina foi eleito para compor o Subcomitê da
Justiça Estadual representando a Região Sul.
·
Metas 2014 para o segmento da Justiça Estadual
Meta 1: Julgar quantidade maior de processos de conhecimento do
que os distribuídos no ano corrente.
Meta 2: Identificar e julgar, até 31-12-2014, pelo menos 80% dos
processos distribuídos até 31-12-2010, no 1º grau, e até 31-12-2011, no 2º
grau, e 100% dos processos distribuídos até 31-12-2011, nos Juizados Especiais
e nas Turmas Recursais Estaduais.
Meta 3: Estabelecer e aplicar parâmetros objetivos de
distribuição da força de trabalho, vinculados à demanda de processos, com
garantia de estrutura mínima das unidades da área-fim.
Meta 4: Identificar e julgar as ações de improbidade
administrativa e as ações penais relacionadas a crimes contra a Administração
Pública: na Justiça Estadual, na Justiça Militar da União e nos Tribunais de
Justiça Militar Estaduais, as ações distribuídas até 31 de dezembro de 2012; e
na Justiça Federal e no STJ, 100% das ações distribuídas até 31 de dezembro de
2011 e 50% das ações distribuídas em 2012.
Meta 6: Identificar e julgar, até 31-12-2014, as ações coletivas
distribuídas até 31-12-2011, no 1º grau e no TST, e até 31-12-2012, no 2º grau.
Meta Específica:
Mapear, pelo menos, 60% das competências dos Tribunais, até 31-12-2014, para
subsidiar a implantação da gestão por competências.
·
Mapa Estratégico do Poder Judiciário 2015-2020 e
macrodesafios
4. Coleta e cadastramento de dados relativos ao Projeto
“Justiça em Números” do CNJ
A Asplan é responsável pela compilação e
pelo encaminhamento semestral, ao Conselho Nacional de Justiça - CNJ, pelo
sistema informatizado, dos dados relativos ao Projeto “Justiça em Números”. O
objetivo do CNJ é que os dados sejam referência para a criação de uma cultura
de planejamento e gestão estratégica.
Nos termos da Resolução nº 76/2009, do
CNJ, o citado Projeto envolve informações sobre orçamento, recursos humanos, litigiosidade,
congestionamento e produtividade.
As informações estão disponíveis no
seguinte endereço: http://www.cnj.jus.br/programas-de-a-a-z/eficiencia-modernizacao-e-transparencia/pj-justica-em-numeros.
Acrescenta-se que o CNJ lançou o “Selo
Justiça em Números”, que será concedido em reconhecimento aos tribunais que
alcançarem excelência na gestão da informação.
O referido selo “busca reconhecer o
trabalho dos tribunais e incentivá-los a aprimorar seus sistemas de
informação”. São três os objetivos principais da distinção: incentivar o
aprimoramento do sistema de estatísticas do Poder Judiciário; melhorar a
qualidade da informação; e contribuir para a produção de dados confiáveis sobre
a Justiça brasileira.
Em razão da ausência de alguns dados no
último relatório enviado ao CNJ, onde os mesmos foram informados como ND – Não
Disponíveis, a Assessoria de Planejamento está tomando providências no sentido
de sanar os problemas e melhorar a qualidade da informação encaminhada ao CNJ.
5. Questionário de Gestão
Estratégica
O CNJ encaminha anualmente um
questionário endereçado aos Presidentes dos Tribunais com o objetivo de
realizar levantamento de informações para subsidiar diagnóstico que reflita o
panorama da gestão no Poder Judiciário.
Com isso, busca aferir o nível de
aderência das práticas de gestão adotadas pela Justiça brasileira ante os
parâmetros estabelecidos na Resolução CNJ n. 70, de 18 de março de 2009, e
avaliar a maturidade organizacional alcançada com a implementação da gestão
estratégica.
No último questionário enviado,
buscou-se ainda, como diretriz, dar continuidade à revisão do Plano Estratégico
do Poder Judiciário, prevista para ser concluída em 2014 e com validade para o
período de 2015-2020.
Informa-se que o referido questionário é
respondido pela Assessoria de Planejamento – Asplan e aborda questões
relacionadas ao planejamento da estratégia (formulação da estratégia, gestão
participativa do orçamento, plano de aquisição); execução da estratégia (gestão
por processos, gestão de projetos); monitoramento e avaliação da estratégia
(desempenho dos objetivos estratégicos, reuniões de análise da estratégia –
RAEs), capacitação e tecnologia, plano de comunicação da estratégia, inovação,
aderência aos indicadores nacionais, entre outros.
Consigna-se ainda que o resultado do
questionário de 2013 foi divulgado no VII Encontro Nacional do Poder
Judiciário, realizado no mês de novembro, em Belém, PA, visando à construção
compartilhada de soluções que removam as eventuais dificuldades encontradas e,
ainda, o estabelecimento de mecanismos mais simples e eficazes para
implementação e monitoramento dos resultados institucionais relevantes.
6. Software
de gestão estratégica
Estudos estão sendo realizados com
vistas a aprimorar a consecução da estratégia e sistematizar de forma mais
adequada os indicadores estratégicos, táticos e operacionais deste Poder, para,
assim, integrar as informações das diversas áreas que compõem o Judiciário
catarinense e auxiliar o processo de tomada de decisão por parte dos gestores.
Para isso, a Assessoria de Planejamento vem analisando algumas soluções
tecnológicas de gestão estratégica, por meio de interação com o mercado e
outros órgãos públicos.
·
Metodologia
Desde a elaboração do primeiro planejamento estratégico
do Poder Judiciário de Santa Catarina, em 2000, e da adesão ao Programa de
Qualidade no Serviço Público (hoje denominado Gespública), no mesmo ano,
inúmeras oportunidades de melhorias foram identificadas e demandaram um método
científico de gestão.
Como consequência, a Assessoria de Planejamento adotou o
Planejamento Estratégico Situacional e desenvolveu um sistema informatizado
denominado Sisproject, para auxiliar os gestores nessa tarefa.
Com o passar do tempo, a estrutura do Judiciário
catarinense cresceu e, com ela, o número de projetos e investimentos também.
Hoje, existem dezenas de projetos/atividades ativos no Sisproject. Por isso,
nos últimos anos, a Assessoria de Planejamento tem estudado formas de evoluir
sua metodologia de gerenciamento de projetos.
Uma compilação da metodologia está sendo elaborada com
base na experiência adquirida até aqui, na bibliografia, em especial no Guia
PMBOK, e na experiência de outros órgãos públicos. Outro ponto importante, que
tende a facilitar o acompanhamento de projetos, é a possibilidade de
cadastrá-los no software MS Project e
realizar a importação automática de dados para o Sisproject.
É importante destacar que, ao adotar uma metodologia de
gestão, a Asplan preza pela simplicidade e tem como premissa o bom uso dos
recursos públicos.
·
Projetos Estratégicos
Durante o ano de 2013, a Assessoria de Planejamento atuou
diretamente nos projetos estratégicos, assim denominados por estarem sob
responsabilidade direta do Gabinete da Presidência e requererem envolvimento
das diversas diretorias deste Tribunal.
Em linhas gerais, a maioria dos projetos estratégicos tem
sua fase de iniciação formada pela identificação da necessidade, autuação de
processo administrativo e aprovação por resolução ou despacho. A fase de
planejamento é caracterizada por verificação de disponibilidade orçamentária,
elaboração de cronograma e definição de responsáveis. A fase de execução é o
momento em que cada área efetivamente realiza as ações planejadas. A fase de
controle acontece concomitantemente à fase de execução, por meio de reuniões
semanais de acompanhamento de projetos, interação/comunicação entre as áreas e
documentação. Por fim, a fase de encerramento ocorre quando o projeto é
concluído e entra em operação. Nesta fase, é necessário verificar se todas as
ações planejadas foram executadas, documenta-se o que pode ser melhorado para
os próximos projetos (lições aprendidas) e encerra-se o processo
administrativo.
Seguem os projetos estratégicos de 2013 e suas
respectivas situações.
·
Vara da Família e Órfãos de Santo Antônio de Lisboa – instalada em abril/2013.
·
Vara da Família, Infância e Juventude de Balneário
Camboriú: instalada em 31-10-2013, aguarda reunião
de encerramento do projeto e lições aprendidas.
·
Vara Regional Bancária de Itajaí: instalada em 31-10-2013, aguarda reunião de encerramento
do projeto e lições aprendidas.
·
Vara Regional de Execuções Fiscais Estaduais de Chapecó: instalada em 13-11-2013, aguarda reunião de encerramento
do projeto e lições aprendidas.
·
Vara Regional de Execuções Fiscais Estaduais de Blumenau: instalada em 22-11-2013, aguarda reunião de encerramento
do projeto e lições aprendidas.
·
Vara Regional Bancária de Balneário Camboriú: instalada em 22-11-2013, aguarda reunião de encerramento
do projeto e lições aprendidas.
·
2ª Vara de Santo Amaro da Imperatriz: pendente de aprovação pelo Tribunal Pleno.
·
Unidade de Apuração de Crimes Praticados por Organizações
Criminosas da Capital:
instalada em dezembro de 2013.
·
Unidade Judiciária de Cooperação – Juizado Especial Cível
do Sul da Ilha – Capital:
pendente de espaço físico.
·
Setor de Digitalização:
aguardando nomeação de Analistas Jurídicos.
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Reforma global do prédio do Arquivo Central: em execução.
·
Ocupação do novo prédio do Arquivo Central: em execução.
·
Ocupação do novo prédio da Almirante Lamego: aguardando relatório de vistoria da Diretoria de
Engenharia e Arquitetura.
·
Ocupação do antigo prédio da Prefeitura de São José: aguardando relatório de vistoria da Diretoria de
Engenharia e Arquitetura.
·
Programa de Enfrentamento de Acervos em Gabinete de
Magistrados de 1º Grau:
instituído pela Resolução n. 17/2013, de 12 de março de 2013, nas comarcas da
Capital e Joinville.
Para 2014, necessário se faz dar continuidade às práticas
de gerenciamento de projetos estratégicos, com alguns ajustes ou melhorias na
metodologia.
·
Projetos Tático-Operacionais
Os projetos tático-operacionais são assim denominados por
serem gerenciados no âmbito das diversas diretorias deste Tribunal, mas que
também impactam os resultados estratégicos.
A Assessoria de Planejamento atualizou o status de todos os
projetos e atividades cadastrados no Sisproject.
Em paralelo, está sendo confeccionada uma compilação da
metodologia e dos templates (modelos)
personalizados ao Poder Judiciário de Santa Catarina. A intenção é
disponibilizar esse material aos diretores, assessores técnicos e demais
gerentes de projetos, de forma a servir de guia para que cada área seja
bem-sucedida nas fases de iniciação, planejamento, execução e encerramento dos
projetos tático-operacionais.
Com relação à fase de controle,
a Assessoria de Planejamento pretende promover reuniões periódicas entre
gerentes de projetos e de corpo diretivo.
·
Capacitação em Gerenciamento de Projetos
Com o objetivo de disseminar a metodologia de
gerenciamento de projetos e capacitar diretores, assessores técnicos e demais
gerentes de projetos, a Academia Judicial promoveu, em 2013, três cursos:
·
Gerenciamento
de Projetos
·
Gerenciamento
de Portfólio
·
MS
Project 2010
8. Projeto check-list – Auxiliar
chefes de secretaria na gestão dos fóruns
Em
2010, o Tribunal de Justiça editou a Resolução nº 44/2010-GP, que estabeleceu
critérios e disciplinou a emissão de requisições de pequenos serviços e compras
para todas as unidades administrativas do Poder Judiciário. Com a sua
implantação, verificou-se, a partir de 2011, a necessidade de se disponibilizar
as secretarias de foros orientações de modo a estabelecer um padrão mínimo de
qualidade, principalmente no que se refere à manutenção predial, limpeza e
conservação.
As
Secretarias dos Fóruns necessitam de alinhamento contínuo de suas atividades
com todos os órgãos da Secretaria do Tribunal, razão pela qual havia a
necessidade de implantação de um checklist de procedimentos e orientações de
rotinas padronizadas no que tange à gestão dos fóruns. Visando o efetivo
desenvolvimento de suas atividades, aponta-se no sentido da capacitação dos
chefes de secretaria para melhorar a manutenção predial em geral, evitando, com
isso, custos elevados com reformas e outros serviços relacionados.
Verificou-se
a necessidade de que as atividades exercidas sejam efetuadas de modo planejado,
preventivo e padronizado, evitando-se desperdícios e retrabalhos,
proporcionando a melhoria da comunicação e do fluxo de trabalho em relação aos
procedimentos de acompanhamento e execução de serviços necessários à manutenção
do fórum.
A
Assessoria de Planejamento elaborou projeto para estruturar e dar suporte às
secretarias dos fóruns, no sentido de dotá-las de um checklist de procedimentos
e orientações que auxiliem na gestão, envolvendo o funcionamento e manutenção
preventiva para que as atividades desenvolvidas sejam praticadas de forma
proativa e planejada, de modo que os serviços prestados pelos fóruns não sofram
solução de continuidade, permitindo o monitoramento por todas as áreas
envolvidas do Tribunal de Justiça.
No
tocante à execução do Projeto, foram realizadas no mês de abril de 2012
reuniões com a equipe de implantação de serviços judiciários e com os
responsáveis pelas diretorias de Engenharia e Arquitetura, Infraestrutura,
Material e Patrimônio, Orçamento e Finanças e Recursos Humanos, para a
elaboração do checkllist.
Para
apresentação dos tópicos do checklist de procedimento foi realizado um wokshop
no mês de junho de 2012, com a participação de seis chefes de secretarias,
convidados pela Assessoria de Planejamento – Barra Velha, Chapecó, Concórdia,
Jaraguá do Sul e São Bento do Sul.
Na
sequência foi disponibilizado aos seis chefes de secretarias e às Diretorias de
Engenharia e Arquitetura, e Infraestrutura, um hotsite para avaliação e sugestão de melhoria do checklist,
culminando com a criação do site Portal do Servidor.
Durante
os meses de Janeiro a marços efetuou-se a revisão gramatical do material e a
forma de disponibilização no Portal do Servidor. Paralelamente, foi definido o cronograma de implantação, o qual ocorreu
nos meses de abril a junho, para os chefes de secretarias e seus substitutos,
por meio de 10 reuniões regionais, as quais se realizaram nas seguintes sedes
de comarca: São Miguel do Oeste, Concórdia, Fraiburgo, Lages, Criciúma,
Tubarão, Joinville, Itajaí, Blumenau e Capital.
Após
efetuada a avaliação e repercussão do projeto foi decidido desenvolver em
incluir procedimentos para a inclusão no checklist referentes as diretorias de
Recursos Humanos e de Orçamento e Finanças que estão sendo desenvolvidos desde
agosto de 2013.
No
mês de Dezembro de 2013 o material da Diretoria de Orçamento e Finanças Foi
apresentado, e parte das informações da Diretoria de Recuros Humanos
A
disponibilização do material será feita por meio do Portal de Gestão de
Secretaria do Foro durante o exercício de 2014. A Asplan continua com o
acompanhamento, avaliação, monitoramento e mediador do portal em conjunto com a
Diretoria de Tecnologia da Informação.
Formato
da Apresentação do Portal de Gestão de Secretaria do Foro:
Reuniões de Apresentação e Implantação do Portal Gestão
de Secretaria do Foro:
·
A opção pela Gestão por Processos, com foco na melhoria
contínua
A Gestão de Processos tem sido compreendida como
importante ferramenta disponível para acompanhar, avaliar e, quando necessário,
redesenhar os processos de trabalho, visando à melhoria contínua destes e ao
alinhamento das atividades aos objetivos estratégicos da organização.
Dessa forma, identificou-se como prioridade ao PJSC
adotar uma metodologia de Gestão de Processos que possibilite o mapeamento e o
diagnóstico dos fluxos atuais, a identificação de oportunidades de melhorias, o
desenho e a aplicação de novos fluxos, a definição de indicadores táticos e
operacionais e o acompanhamento dos resultados.
A referida metodologia permitiria, portanto, o melhor
conhecimento da forma como são desenvolvidos os trabalhos pelos colaboradores
até o alcance dos resultados pretendidos pela Administração. Assim, poder-se ia
buscar uma aproximação do fluxo ideal do processo, que proporcione mais
eficiência no atendimento das necessidades, ou seja, o alcance dos resultados
esperados em menos tempo e com menos recursos, atualmente já escassos.
Verifica-se, dessa forma, que, com a implantação da
Gestão de Processos, será possível manter um ciclo de melhoria contínua dos
processos, planejando, executando, avaliando, aprendendo e aperfeiçoando
sempre. O mapeamento, análise e gestão dos processos, fomentaria a utilização
parcimoniosa de recursos, com foco na eficiência, na qualidade e na utilidade
dos diversos serviços prestados pela instituição.
·
A implantação da Gestão por Processos no PJSC
Com o intuito de buscar maior agilidade na consecução do
projeto de implantação da Gestão de Processos e como forma de garantir a
aderência metodológica institucional, essencial à implantação e controle
posterior da Gestão por Processos, percebeu-se como necessário contar com o
auxílio de empresas e profissionais especializados e com comprovada experiência
na Gestão de Processos.
Desta forma, o Conselho de Gestão do TJSC aprovou a
contratação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para auxiliar no projeto de
implantação da Gestão de Processos. Este teve como objetivo geral a
institucionalização da ferramenta de Gestão de Processos e, dentre outros
objetivos específicos, vislumbrou que fosse
desenvolvida uma metodologia de Gestão de Processos para esta Corte e realizado
o mapeamento de 8 (oito) processos de trabalho.
O projeto contando com o apoio da FGV teve início em
julho de 2013 e tem previsão de duração de 12 (doze) meses. Logo em suas etapas
iniciais foi elaborada a Cadeia de Valor do PJSC, onde, partindo-se do
planejamento estratégico do TJ, foi realizado o alinhamento entre a estratégia
estabelecida e a operacionalização dos processos que a concretizam.
·
A Cadeia de Valor do Poder Judiciário catarinense
A "Cadeia de Valor do Judiciário" pode ser
conceituada como o mapa integrado dos "macroprocessos essenciais da
organização", que, por sua vez, correspondem ao conjunto de todas as ações
empreendidas pelo Judiciário catarinense, necessárias e suficientes para o
cumprimento da missão institucional. Ela pretende demonstrar a lógica
estratégica desta Corte para transferir valor para os seus intervenientes e
beneficiários. Trata-se de uma construção lógica de macroprocessos encadeados,
um caminho crítico em que cada macroprocesso representa uma transformação capaz
de agregar valor para o macroprocesso seguinte. Pode-se dizer que é a primeira camada
de mapeamento e oferece pouco detalhamento, mas oferece uma visão de toda a
organização.
Figura: Cadeia de Valor do Poder Judiciário de Santa Catarina
Para a construção da Cadeia de Valor, instrumento inédito
no âmbito do Judiciário catarinense, e a descrição do escopo dos macroprocessos
que a integram foram realizadas 17 (dezessete) oficinas com mais de 80
(oitenta) representantes de todas as diretorias do TJSC, além de representantes
da Academia Judicial e da Corregedoria-Geral da Justiça.
·
Mapeamento de processos e disseminação da metodologia
Estruturada a "Cadeia de Valor do Judiciário",
a qual permitiu a compreensão da ação do PJSC como um todo, pode-se empreender
o mapeamento coordenado de processos de trabalho, os quais representam
graficamente a realidade operacional.
Com este propósito, e como forma de disseminar a
filosofia da Gestão de Processos, de padronizar a linguagem utilizada no mapeamento
de processos e de investir no desenvolvimento dos servidores para realizar tal
atividade, inicialmente, foi oferecida capacitação a 30 (trinta) colaboradores
nas ferramentas e metodologia de mapeamento de processos e na convenção de
linguagem, totalizando 32 (trinta e duas) horas-aula.
Em sequência, iniciou-se o mapeamento dos 4 (quatro)
processos previstos para serem realizados neste ano de 2013.
O primeiro processo mapeado, em outubro, foi o de Pregão
Presencial, identificado no macroprocesso de Licitação da Gestão de Bens,
Serviços e Convênios. A escolha deste foi motivada pelo grande número de
clientes a serem beneficiados com a melhoria do aludido processo de aquisição.
Este foi desdobrado em 4 (quatro) processos: 1) Preparação do Edital; 2) Divulgação
do Edital; 3) Sessão Pública do Pregão; e 4) Impugnação ou Questionamento.
O segundo processo trabalhado, em novembro, foi o de
Execução das Despesas, identificado no macroprocesso de Acompanhamento
Orçamentário e Gestão Financeira. Este foi examinado desde a aferição da
disponibilidade orçamentária até a efetiva liquidação da despesa, restando,
desta forma, em quatro processos: 1) Disponibilização Orçamentária e
Financeira; 2) Empenho; 3) Liquidação; e 4) Pagamento.
O terceiro processo examinado e mapeado, também em
novembro, foi o do Fluxo de Correspondências, Processos e Malotes, como forma
de otimizar os custos decorrentes da contratação da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos, contrato de grande vulto celebrado por este Tribunal.
Os 3 (três) primeiros processos mapeados
caracterizaram-se por serem da esfera Administrativa do TJSC. Já o quarto
processo mapeado, em dezembro de 2013, foi o de Arquivamento, desarquivamento e
rearquivamento de processos judicias de 1º Grau, do Macroprocesso de Gestão de
Serviços Compartilhados / Gestão de Serviços de Documentação. Este trabalho
distinguiu-se dos anteriores na medida em que se constitui como um processo
bastante próximo da atividade primária e alinhado à recente iniciativa do CNJ
de priorizar recursos e ações para o primeiro grau de jurisdição.
As oficinas para os mapeamentos contaram com a
participação de diversos setores que atuam nos processos de trabalho
examinados, bem como com a colaboração de representantes da Assessoria de
Planejamento, das Diretorias-Gerais Administrativa e Judiciária, da Auditoria
Interna e dos clientes dos processos.
Para todos os processos mapeados foram também
identificados problemas visíveis que influenciam os seus desempenhos e,
subsequentemente, examinadas as oportunidades de melhorias (OMs), que podem
resolver ou mitigar tais problemas. Estas OMs podem ser implantadas em curto
prazo, pela própria equipe do processo, ou em médio
prazo, enquanto projetos.
No mesmo sentido, buscou-se estabelecer indicadores operacionais
para os processos mapeados, como forma de: 1) melhor
subsidiar os gestores com informações essenciais para a tomada de decisões; 2)
propiciar o acompanhamento da qualidade dos processos e dos respectivos
produtos, com a verificação constante das oportunidades de melhoria; e 3)
facilitar o alinhamento das atividades operacionais ao planejamento estratégico
institucional.
Para o primeiro semestre de 2014, na continuidade deste
projeto está prevista a realização de outros 4 (quatro) mapeamentos de processos
(5º ao 8º). A seleção destes trabalhos deverá ser pautada pelas diretrizes da
Administração.
Por fim, ainda no ano vindouro, na esteira das atividades
do projeto está prevista a realização de estudos com o propósito de apontar
diretrizes que poderiam dar suporte a um núcleo institucional especializado
nesta ferramenta de Gestão de Processos.
10. Estudo sobre as demandas de espaço físico da comarca
da Capital e TJ
Com o propósito de atender a determinação da Presidência,
estabelecida no processo administrativo n. 508801-2013.1, foram empreendidos
estudos para realizar a prospecção de necessidade de ocupação de edifícios para
a área judiciária e administrativa do TJSC e da comarca da Capital.
Tendo-se por referência o crescimento da demanda
processual e a implicação direta no crescimento do quadro de colaboradores e,
por consequência, da ampliação dos espaços físicos disponíveis, o estudo
compilou e projetou até o ano de 2033 dados oriundos do Projeto de Cenários, da
Diretoria de Recursos Humanos, acerca dos dados de pessoal, e da Diretoria de
Engenharia e Arquitetura, acerca de dados prediais.
O relatório do referido estudo seguiu para apreciação e
aprovação da Presidência.
11. Projeto das demandas judiciais em Santa
Catarina (Cenários)
A análise e a correlação de informações sobre a
demanda judicial, tanto em retrospectiva como em projeção, bem como a estrutura
do Poder Judiciário catarinense em termos de pessoal, prédios, tecnologia da
informação e infraestrutura, em geral, têm servido de fundamento para a tomada
de decisões administrativas em diversos níveis da instituição.
Principal exemplo disso são as alterações da
estrutura forense, em especial a definição de novas unidades jurisdicionais.
Tal procedimento se dá pela normatização da Resolução n. 28/2010, segundo a
qual “Caberá à Assessoria de Planejamento do Tribunal de Justiça apresentar à
Presidência, anualmente, estudo comparativo do movimento forense de cada
subseção, região, circunscrição, comarca, vara e juizado especial, com ênfase
na distribuição e no julgamento de processos, bem como projeção de demandas
futuras [...]” (art. 2º).
Na sessão do dia 20 de março de 2013, o Tribunal
Pleno aprovou, por votação unânime, o relatório de estudo de previsão da
demanda judicial nas comarcas de Santa Catarina (Cenários), apresentado por
meio do Processo Administrativo n. 485566-2012.3 (ver na sequência). O
relatório havia sido aprovado, da mesma forma, pelo Conselho de Gestão,
Modernização Judiciária, de Políticas Públicas e Institucionais, no dia 4 de
março de 2013.
Em 2013, foram instaladas 5 (cinco) varas, com base
nas informações contidas no relatório, quais sejam: Vara da Família, Infância e
Juventude na comarca de Balneário Camboriú; Vara Regional de Execuções Fiscais
na comarca de Chapecó; Vara Regional de Direito Bancário na comarca de Itajaí;
Vara Regional de Direito Bancário na comarca de Balneário Camboriú; e Vara
Regional de Execuções Fiscais na comarca de Blumenau.
Relatório:
Estudo das demandas judiciais do Estado de Santa Catarina – Análise e
prospecções
·
Apresentação
Fundamentado nos ditames da Resolução n. 28/2010–TJ (anexo I), o presente projeto visa a submeter à
Presidência as conclusões do “Estudo das demandas judiciais do Estado de Santa Catarina”
(anexo II), desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC por meio do Contrato n. 77/2011, o qual projeta as demandas
judiciais até 2020.
Para tanto, observou-se o impacto de indicadores sociais
e econômicos no ingresso processual, além de dados estatísticos e informações
gerenciais segmentados por comarcas e naturezas processuais.
Ao final desse relatório, apontam-se as comarcas que,
estatisticamente, possuem maior probabilidade de
incremento de ações judiciais, observada sua classificação por entrâncias.
·
Conceito
A metodologia utilizada para a obtenção das projeções
considerou os modelos de dados em painel, além de formulações mais amplas,
conhecidas como modelos mistos ou multinível (fl. 33, relatório UFSC), usando-se
como variáveis socioeconômicas a população, os veículos per capita e a taxa de
urbanização, por se tratar de indicadores disponíveis em todas as regiões do
Estado.
As projeções apontam o ingresso das demandas por
comarcas, considerando-se as seguintes naturezas processuais:
· Cível;
· Criminal;
· Executivo Fiscal;
· Executivo Penal;
· Família;
· Fazenda Pública;
· Infância e
Juventude;
· Juizado Especial
Cível;
· Juizado Especial
Criminal; e
· Precatórias.
Importante frisar que o conjunto das naturezas supramencionado
é resultante da análise feita por esta Assessoria e a Associação dos
Magistrados Catarinenses – AMC, na qual se buscou aglutinar as classes
processuais disponíveis no Sistema de Automação do Judiciário – SAJ, conforme
suas correlações.
Agregam-se a isso as informações extraídas das bases
computacionais deste Tribunal de Justiça, bem como da Corregedoria-Geral da
Justiça – CGJ: histórico de entradas processuais, estoque, sentenciados, entre
outros.
·
Comparativo do movimento forense
No aspecto geral, a projeção da taxa de crescimento da
Justiça de 1º Grau aproxima-se de 5% ao ano. Assim, a entrada de processos, que
foi de aproximadamente 900 mil em 2011, está projetada para cerca de 1,5 milhão
em 2020.
O Gráfico 1 mostra o comportamento do crescimento das
demandas judiciais, relacionando-o com o número de processos sentenciados e o
consequente aumento do estoque.
Gráfico 1 – Histórico e projeção da demanda total, com
estoque e sentenciados
Partindo-se para uma visão mais detalhada, apresentamos
as projeções de ingresso processual, tendo-se por base as subseções do Estado:
Joinville, Capital e Chapecó.
O Gráfico 2 traz essa informação, onde se pode observar uma
previsão de crescimento da entrada maior na subseção de Joinville do que na
Capital. Em ambas, é possível verificar um decréscimo no número de sentenciados
no ano de 2011, comparado a 2010. Na subseção de Chapecó, não ocorre essa
diminuição.
Gráfico
2 – Histórico e projeção da demanda, com estoque e sentenciados,
por subseção
O
agrupamento dos dados de entrada e projeção por região, conforme apresentado no
Gráfico 3, mostra uma projeção de crescimento maior na Foz do Itajaí do que nas
outras regiões do Estado. Observa-se, ainda, que o Planalto Sul é a região em
que se prevê um crescimento menor.
Gráfico
3 – Histórico e projeção da demanda por região
O Gráfico 4 mostra os valores de entrada, projeção,
sentenciados e estoque por entrância. Nele pode-se notar um comportamento
equivalente entre as entrâncias Final e Inicial. Na Especial, é possível
observar um crescimento maior do estoque em relação às entradas, se comparado,
em proporção, às outras entrâncias.
Gráfico 4 – Histórico e projeção da demanda, com estoque
e sentenciados, por entrância
Por fim, no Gráfico 5 é possível demonstrar o agrupamento
feito por naturezas processuais, constatando-se uma projeção de crescimento
diferenciado da Cível em relação às demais.
Gráfico
5 – Histórico e projeção da demanda por natureza
·
Novas varas
O ranking das
comarcas, obtido mediante a combinação dos dados relativos a processos iniciados
(séries históricas) com as projeções de novas demandas (estudo de cenários –
UFSC), foi feito por entrância (Especial, Final e Inicial).
Por meio da média aritmética entre os dados dos últimos 5
anos da série histórica e das projeções (cenários) para os próximos 5 anos, por
unidade, foi possível identificar as comarcas com maior probabilidade de
incremento processual.
Os
gráficos abaixo apresentam a relação das 10 (dez) primeiras comarcas desse ranking, por entrância.
Gráfico 6 –
Ordenação das comarcas de entrância Especial, conforme o ranking
Gráfico 7 – Ordenação das comarcas de entrância
Final, conforme o ranking
Gráfico 8 – Ordenação das comarcas de entrância
Inicial, conforme o ranking
Uma vez identificadas as comarcas que se destacam pelo
ingresso de novas demandas judiciais (série histórica e projeções), passa-se a
analisar os dados com relação às naturezas processuais, o que deve ser feito
sempre que for o caso de instalação de nova unidade.
Para esta etapa, a sugestão é que se faça a análise
pontual de cada vara e natureza processual da comarca, por meio de reunião
específica para tanto, a fim de que se possa observar detalhadamente outras
variáveis que influenciem na demanda da unidade em questão.
·
Novas comarcas
Em recente estudo, esta Assessoria chegou à conclusão de
que o custo de manutenção de uma comarca com uma vara é de aproximadamente três
vezes o valor de manutenção de uma vara. Assim, a despeito de questões
referentes à localização geográfica, no momento não se justifica a instalação
de comarca em função do custo elevado de manutenção.
·
Modificação de entrâncias
Conforme o art. 6º, § 2º, da Resolução n. 28/2010–TJ, “As comarcas que tenham no mínimo 3 (três) varas ou
juizados especiais e uma média anual não inferior a 6.000 (seis mil) processos
iniciados poderão ser classificadas como de entrância final; as que tenham no
mínimo 8 (oito) varas ou juizados especiais e uma média anual não inferior a
17.000 (dezessete mil) processos iniciados poderão ser classificadas como de
entrância especial. Na apuração dos processos iniciados não serão consideradas
as execuções fiscais ajuizadas”.
Para essa análise, foi utilizada a Tabela 1 para a
entrância Especial, em que é possível verificar uma queda da comarca de Tubarão
em relação ao critério “processos entrados”. No entanto, pela possibilidade de
algum comportamento atípico na entrada, bem como pelo número de unidades da
comarca, consideravelmente maior se comparado às maiores da entrância Final,
sugere-se, neste momento, a manutenção da comarca na entrância Especial.
COMARCA |
VARAS |
ENTRADA |
Capital |
36 |
94.549 |
Joinville |
24 |
47.495 |
Blumenau |
17 |
37.199 |
Chapecó |
12 |
29.350 |
Criciúma |
13 |
28.191 |
Lages |
12 |
25.666 |
São José |
13 |
24.480 |
Itajaí |
11 |
22.680 |
Balneário Camboriú |
9 |
20.084 |
Tubarão |
10 |
15.843 |
Tabela
1 –
Comarcas de entrância Especial e critérios de reclassificação
Para as comarcas de entrância Final e Inicial, a análise
foi feita com base na Tabela 2. Como pode ser observado, as comarcas de São
Francisco do Sul, Timbó, Mafra e Campos Novos não atingiram o critério da
entrância Final, na qual se encontram. A despeito disso, sugere-se a mesma
interpretação supra, que se mantenha a situação atual até a próxima análise.
COMARCA |
ENTRÂNCIA |
VARAS |
ENTRADA |
Gaspar |
Final |
3 |
6.453 |
Biguaçu |
Final |
4 |
6.369 |
São Bento do Sul |
Final |
3 |
6.248 |
Guaramirim |
Inicial |
2 |
5.845 |
São Francisco do Sul |
Final |
3 |
5.744 |
Timbó |
Final |
3 |
5.703 |
Içara |
Inicial |
2 |
5.698 |
Braço do Norte |
Inicial |
3 |
5.636 |
Mafra |
Final |
3 |
5.543 |
Imbituba |
Inicial |
2 |
5.428 |
Campos Novos |
Final |
3 |
5.310 |
Tabela 2 – Comarcas de entrância Inicial e Final
e critérios de reclassificação
Conforme Resolução n. 27/2013-TJ, de 2 de outubro de
2013, foram alterados os critérios anteriormente fixados, passando o § 2º do
art. 6º da Resolução n. 28/2010-TJ, a ter a seguinte redação: “As comarcas que
tenham no mínimo 2 (duas) varas ou juizados especiais e uma média anual não
inferior a 3.000 (três mil) processos iniciados poderão ser classificadas como
de entrância final; as que tenham no mínimo 6 (seis) varas ou juizados
especiais e uma média anual não inferior a 13.000 (treze mil) processos iniciados
poderão ser classificadas como de entrância especial. Na apuração dos processos
iniciados não serão consideradas as execuções fiscais ajuizadas." (NR)
Em razão disso, editou-se a Resolução n. 28/2013-TJ, de 2
de outubro de 2013, que elevou de entrância as comarcas de Balneário Piçarras,
Barra Velha, Braço do Norte, Brusque, Capinzal, Fraiburgo, Guaramirim, Ibirama,
Içara, Imbituba, Ituporanga, Jaraguá do Sul, Maravilha, Orleans, Palhoça, Porto
Belo, Rio do Sul, Rio Negrinho, São João Batista, Sombrio, Trombudo Central,
Urussanga e Xaxim.
·
Considerações finais
É importante observar que as naturezas Executivo Fiscal e
Fazenda Pública, por possuírem um comportamento instável na série histórica,
não foram consideradas nos cálculos, assim como as Precatórias, por não se
consistirem propriamente em uma natureza processual.
A análise apresentada é baseada estritamente em critérios
quantitativos e não considera possíveis peculiaridades de algumas comarcas,
ainda que possam, de alguma forma, interferir na maior necessidade de unidades
em relação a outras.
12. Implantação do SAJ 5 – Impactos no quadro de pessoal
de gabinete e de cartório de primeiro grau – Processo Administrativo n.
446358-2012.7
Com a
implantação do SAJ 5 na comarca da Capital, o Excelentíssimo Senhor
Desembargador Presidente constituiu, por meio da Resolução N. GP 629/2012,
comissão com o objetivo de analisar o impacto das atividades nos gabinetes de
Magistrados de Primeiro Grau e verificar se há ou não a transferência das
atividades do cartório para o gabinete.
Na
sequência, no período de maio a outubro, a Comissão designou os servidores
Afonso Hoeltgebaum Filho, Assessor de Planejamento e Belatriz Mezzomo, Chefe da
Seção de Análise de Cargos da Diretoria de Recursos Humanos, para análise das
Varas da comarca da Capital e em algumas Comarcas do interior do Estado que
utilizam o judicial eletrônico.
Do que se colheu, vê-se que as
percepções acerca do processo judicial eletrônico e os impactos por ele
causados são comuns entre as unidades que o utilizam:
A implantação desse novo modelo de
andamento ou marcha processual por meio virtual possibilitará muitos
benefícios, no sentido de facilitar o acesso à Justiça, ampliar os meios que
garantam celeridade na sua tramitação e a razoável duração do processo (art. 5º
inciso LXXVII, da Constituição Federal).
Para definir o quadro de pessoal
ideal para os gabinetes dos magistrados de primeiro grau que utilizam o
processo judicial eletrônico, é necessária a integral virtualização das
unidades judiciárias. A primeira impressão é que essa mudança ainda não
acarretará a redução das atividades realizadas no Cartório, pois boa parte do
tempo ainda é dispendida em atividades mecânicas para a realização de atos
processuais determinados pelos magistrados nos processos judiciais em meio
físico.
Suprimidas as atividades mecânicas,
pode-se afirmar que haverá redução das atividades de Cartório (permanecem
àquelas que dependem de análise para encaminhamento ou cumprimento) o que
corresponderá no aumento das atividades intelectuais desenvolvidas no Gabinete.
As perspectivas com a implantação do processo judicial
eletrônico são excelentes, mas o trabalho está apenas no início, e é
imprescindível que haja convergência de esforços de todos para que seja efetiva
a utilização na via eletrônica na tramitação de processos judiciais. O reflexo na velocidade do processo judicial eletrônico só será sentido
posteriormente. E, somente depois de superado esse período de adaptação e
melhorias, é que poderá ser reconhecida a operacionalidade do novo modelo. Não
obstante, certamente a implantação do SAJ 5 irá acelerar a tramitação dos
processos judiciais com reflexos visíveis na sociedade.
13. Resolução n. 153/2012, do Conselho Nacional de
Justiça – Processo Administrativo n. 473310-2012.0
O Conselho Nacional
de Justiça, por meio da Resolução n. 153, de 06 de julho de 2012, estabeleceu
procedimentos para garantir o recebimento antecipado de despesas de diligências
dos oficiais de justiça.
A
Presidência do Tribunal de Justiça determinou a formação de um Grupo de
Trabalho composto pela Assessoria de Planejamento, Diretoria de Recursos
Humanos e Corregedoria-Geral da Justiça para análise das orientações contidas
na Resolução n. 153/2012, do CNJ, a qual estabelece diretrizes para a inclusão
na Lei Orçamentária Anual de verba específica para o custeio das despesas de
diligências dos oficiais de justiça, nas ações que envolvam a Fazenda Pública,
o Ministério Público e os beneficiários da assistência judiciária gratuita.
O Grupo
de Trabalho propôs a alteração do artigo 356, da Lei n. 5.624/1979, no sentido
de que: os Oficiais de Justiça e Avaliadores – Grupo
Atividades de Nível Superior (ANS) – e os Oficiais de Justiça – Grupo
Atividades de Nível Médio (ANM) -, pelo cumprimento dos mandados oriundos dos
feitos propostos pelo Ministério Público, pela Fazenda Pública, em trâmite nos
Juizados Especiais, de competência penal pública, por parte beneficiária da
assistência judiciária gratuita ou que esteja dispensada por lei de recolher as
despesas processuais, terão direito a gratificação de diligência no valor de
30% (trinta por cento) a 100% (cem por cento) do vencimento base da carreira de
Oficial de Justiça e Avaliador – Grupo Atividades de Nível Superior (ANS).
À luz da
realidade, a preocupação maior é assegurar um percentual mínimo de gratificação
suficiente para o ressarcimento de todas as despesas de diligências realizadas
pelo Oficial de Justiça, com vistas ao cumprimento do conjunto de mandados que
lhe são carregados mensalmente, além dos oriundos do Ministério Público, da
Fazenda Pública, em trâmite nos Juizados Especiais ou em que a parte seja
beneficiária da assistência judiciária gratuita.
14. Proposta de estudo a respeito da manutenção dos caixas
eletrônicos no interior dos prédios do Poder Judiciário de Santa Catarina –
Processo Administrativo n. 474060-2012.2
A Casa
Militar do Tribunal de Justiça, preocupada com os eventos ocorridos nos
terminais de autoatendimento de instituições bancárias pelo país afora, em
especial um incidente ocorrido no Estado de São Paulo, quando um dos prédios do
Poder Judiciário foi invadido por assaltantes de caixas eletrônicos, propôs
análise sobre a conveniência de novas autorizações e da permanência de equipamentos
eletrônicos bancários no interior dos fóruns do Poder Judiciário de Santa
Catarina, bem como, a edição de norma regulamentadora que estabeleça critérios
e diretrizes a serem seguidos.
A
Presidência do Tribunal determinou que a Assessoria de Planejamento
justificasse a conveniência e oportunidade das instalações de Agências, Posto
de Atendimento Bancário – PAB e Posto de Atendimento Eletrônico – PAE nos
prédios dos Fóruns do Estado de Santa Catarina.
A
abertura de uma nova agência ou instalação de um posto de atendimento bancário
ou de um terminal de atendimento eletrônico nas diversas unidades do Poder
Judiciário, espalhadas por todo território catarinense, somente poderá ocorrer
por solicitação do Tribunal de Justiça ao Banco do Brasil, após a análise da
oportunidade e conveniência administrativa, nos termos firmados no contrato n.
53/2008 (§ 6º da Cláusula Primeira), ratificado pelo contrato n. 240/2013
(cláusula terceira, VII).
Como é
sabido, há nos prédios do Poder Judiciário de Santa Catarina dois tipos de
postos de atendimento: o primeiro, o posto de atendimento situado no Tribunal
de Justiça e nos prédios dos fóruns das comarcas de Balneário Camboriú,
Blumenau e Joinville, com atendimento público prestado por funcionários do
Banco do Brasil; o segundo, os postos de atendimento eletrônicos, alocados no
térreo deste Tribunal e em diversas comarcas do Estado.
No
âmbito do Poder Judiciário de Santa Catarina, esse sistema oferece praticidade
aos magistrados e servidores, que não precisam sair do fórum para fazer uma
operação e/ou transação bancária, além de beneficiar também os membros do
Ministério Público, Advogados, partes e usuários.
O uso de
explosivos, conforme noticiado em toda a mídia nacional, e, em particular os
fatos ocorridos recentemente em Santa Catarina – explosões de caixas
eletrônicos em Major Gercino e Porto Belo –, expõem a sociedade catarinense a
um novo grau de risco, uma vez que os equipamentos de atendimento bancário
eletrônico estão espalhados pela cidade: praças, supermercados, farmácias,
aeroportos, postos de gasolina, pequenos comércios vizinhos a residências e em
órgãos públicos, como é o caso dos instalados no Tribunal de Justiça e em
vários fóruns do Estado catarinense.
Como
consequência, surge nas organizações uma área responsável pela gestão de
segurança, que tem o papel importantíssimo de planejar e organizar a segurança,
prevenir riscos e reduzir prejuízos ou perdas, integrando todos os setores de
forma planejada.
Nesse
sentido, a gestão da segurança deve ter uma abrangência muito maior, uma vez
que alcança todo o Poder Judiciário e, consequentemente, tem como segmentos de
atuação a proteção física das pessoas, a segurança da documentação e materiais,
dos sistemas de informação e das áreas e instalações, além de todas as formas
de perdas, desvios, fraudes e outras atitudes delituosas que pode prejudicar e
até mesmo paralisar as atividades forenses.
Como a situação que envolve a violência e a criminalidade é essencialmente complexa, a Assessoria de Planejamento propôs a elaboração de um plano de segurança institucional para o Poder Judiciário de Santa Catarina, com a formação de equipe multidisciplinar, sob coordenação da Casa Militar.