CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

 

 

1. APRESENTAÇÃO

 

O presente relatório visa divulgar as principais informações estatísticas e atividades desenvolvidas pela Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Santa Catarina no exercício de 2014.

 

Este compêndio, que engloba tanto os dados da produtividade jurisdicional quanto das atividades desenvolvidas administrativamente, materializa o cumprimento de nossa Missão Institucional, que estabelece, como eixo principal de atuação, as seguintes premissas:

 

Orientar, apoiar e fiscalizar a atividade judicial e extrajudicial na busca permanente do aprimoramento e da efetividade da prestação jurisdicional.

 

Aproveitamos a oportunidade para reconhecer a dedicação e o esforço de todos os colaboradores que tornaram possível a concretização dos objetivos delineados.

 

Muito há por fazer, mas, por certo, os avanços conseguidos reforçam o alicerce sobre o qual continuaremos a edificar um Poder Judiciário que seja reconhecido por sua eficiência, celeridade e ações humanizadas.

 

2. NÚCLEOS ESPECIALIZADOS

 

2.1 NÚCLEO I: Orientação Institucional

 

Durante o ano de 2014, tramitaram neste Núcleo 787 procedimentos administrativos disciplinares, dos quais 243 eram remanescentes do ano anterior e 544 distribuídos no transcurso deste ano. Desses 787 procedimentos administrativos disciplinares, 492 foram arquivados e 295 permanecem em trâmite.

 

Na tramitação desses procedimentos, foram proferidas 701 decisões, instaurados 4 processos administrativos disciplinares contra servidores e realizadas 2 propostas de instauração de processo administrativo disciplinar contra magistrado.

 

Foram apreciados 58 procedimentos de vitaliciamento de juízes substitutos.

 

Outrossim, foram prestados vários atendimentos a magistrados, servidores e jurisdicionados, que contabilizam: 4.830 por telefone, 5.780 por correspondência eletrônica e 480 pessoalmente.

 

2.2 NÚCLEO II: Planejamento, Projetos e Revisão do Código de Normas

 

Atividades desenvolvidas durante o ano de 2014

O Núcleo II da CGJ atuou no ano de 2014 no desenvolvimento de inúmeros projetos e iniciativas de alta relevância na atividade jurisdicional de primeiro grau. Considerando os objetivos estratégicos definidos nesta gestão, como orientação, criou-se grupo de servidores de diversos setores deste órgão e da área de tecnologia e planejamento do Tribunal de Justiça para análise das questões relacionadas às dúvidas advindas do processo eletrônico.

 

Quanto ao apoio, existe projeto conduzido por esta Casa que visa promover a gestão da unidade jurisdicional por meio de ferramentas de autoavaliação da produtividade da unidade. Nos serviços oferecidos à sociedade, destaca-se a atuação do Programa Permanente de Julgamento Prioritário e do CGJ-Apoia, que, por meio do incentivo ao julgamento de processos, refletiu em incremento na entrega jurisdicional.

 

O Setor de Atendimento, com a implementação de softwares locais e na internet, também se destaca como serviço que será entregue à sociedade no próximo ano. Por fim, quanto aos procedimentos internos, o Sistema Malote Digital, o Sistema FCDL e a análise das implementações de melhoria do SAJ5 foram algumas das atividades desenvolvidas:

 

·         Editadas 10 Resoluções Conjuntas.

·         Editados 4 Provimentos.

·         Editadas 16 Circulares.

·         Editados 7 Ofícios-Circulares.

·         Editados 29 Comunicados Eletrônicos.

·         Editadas 5 Orientações e atualizadas 6.

·         Exarados 148 pareceres.

·         Participação em 251 reuniões, sendo 66 do Núcleo, que contaram em grande parte com a presença do Juiz-Corregedor, e 185 exclusivas do Juiz-Corregedor.

·         Participação em 2 Encontro do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça ‑ Encoge.

·         Participação do Juiz-Corregedor Coordenador do Núcleo e dos Assessores como palestrantes em 3 eventos. Um no encontro de assessores sobre organização e métodos para otimização da prestação jurisdictional; um segundo para a capacitação de juízes leigos e o último para os candidatos aprovados na prova oral do concurso da magistratura.

·         Remetidos 1.226 kits do Programa de DNA em Audiência em Santa Catarina ‑ Prodnasc para as unidades jurisdicionais com competência para a realização de audiência com coleta de material genético.

·         Respondidas 1.981 mensagens, via correio eletrônico, correspondentes a 938 do Bacenjud e CCS, 29 do Infojud, 384 do Prodnasc e 630 de Projetos diversos.

·         Atendimentos via telefone, com orientações ou informações relacionadas aos Sistemas Auxiliares: Bacenjud, CCS, Prodnasc, Infojud, entre outros.

·         Acompanhamento das Metas de Nivelamento da Corregedoria-Nacional de Justiça, com a respectiva alimentação do sistema.

·         Capacitação dos servidores para utilização do Prodnasc, em parceria com a Academia Judicial, via videoaula.

 

Projetos e Estudos Desenvolvidos pelo Núcleo II

 

Revisão Permanente do Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça

Com a conclusão do Projeto de Revisão do Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça (CNCGJ), e inovações no texto normativo, aprovado por meio do Provimento n. 10/2013, o Núcleo II realiza permanente atualização com inclusão de informações atualizadas dos demais Núcleos e Setores da CGJ.

 

A equipe que realizou a revisão do Código de Normas foi readequada e participa ativamente das alterações do seu conteúdo, com a manutenção de diálogo permanente com todos os entes internos e externos e o fito de proporcionar o debate no tocante à atualização normativa das questões relacionadas ao Código de Normas (SINDOJUS, Associação dos Oficiais da Infância e Juventude, CEJA etc.). No ano de 2014, foram editados 4 provimentos que alteraram a redação do CNCGJ da matéria Judicial (4/2014; 8/2014; 12/2014 e 14/2014).

 

Programa de Julgamento Prioritário (PPJP)

Viabilizar o julgamento dos processos de conhecimento conclusos para sentença no acervo da Justiça de Primeiro Grau, distribuídos há mais de 5 anos, por meio da captação e distribuição aos magistrados sentenciantes convidados por critérios objetivos de produtividade e quantidade de acervo, em lotes de 40 processos, com o compromisso do cedente de julgar pelo menos 20 processos do acervo mais antigo. Projeto em acompanhamento pelo Núcleo II. Foram distribuídos 40 processos para um juiz sentenciante, na fase de 1º de agosto a 30 de novembro. Para a fase de 1º de dezembro a 31 de março já estão inscritos 9 magistrados, com previsão de julgamento de no mínimo 360 processos pelos sentenciantes e 180 processos pelos magistrados cedentes.

 

Programa CGJ-Apóia

Programa de apoio concentrado ao acervo de processos conclusos para sentença das unidades com maior número de feitos nestas condições, criteriosamente selecionadas pela Corregedoria, com acompanhamento da entrega e do julgamento. Foi selecionada neste ano a comarca de Garopaba, com a distribuição de 280 processos para 07 juízes sentenciantes. O CGJ-Apóia auxiliou na captação e distribuição de aproximadamente 880 processos oriundos das comarcas de Gaspar, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça e Capital.

 

Sistema Malote Digital

Em 2014 foram configuradas as últimas unidades organizacionais no Sistema Malote Digital (Hermes), que se constitui em mecanismo de comunicação oficial, por meio eletrônico, no Poder Judiciário. A Corregedoria-Geral da Justiça definiu a nomenclatura e a configuração das Unidades Organizacionais – UOs no âmbito do Primeiro Grau.

 

O Projeto Piloto abrangeu as comarcas integradas da Capital, São José, Palhoça e Biguaçu. O primeiro ciclo abrangeu a instalação nas Distribuições Judiciais, Secretarias do Foro e Varas Únicas. O segundo ciclo foi destinado a todas as comarcas de duas varas e algumas comarcas de três varas. Já no terceiro ciclo, os trabalhos de instalação voltaram-se para as comarcas de três varas ou mais. Atualmente estão disponíveis para o primeiro grau de jurisdição 1.237 unidades organizacionais vinculadas na UO – Comarcas, Extrajudicial e Externos. Recentemente, o Sistema Malote Digital foi configurado para atender a Resolução Conjunta GP‑GJ n. 11/2014, que dispõe sobre o acesso aos processos judiciais eletrônicos do primeiro grau de jurisdição no Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, para fins do processamento de recurso.

 

Certidão Negativa na Web

A Corregedoria-Geral da Justiça está em contínuo aprimoramento das configurações dos modelos e do sistema de automação da justiça para o gerenciamento da emissão de certidões (SAJ-SGC), em conjunto com a Diretoria de Tecnologia da Informação – Divisão de Sistemas Judiciais de Primeiro Grau. Está sob análise e apreciação do Grupo de Trabalho a disponibilização da “certidão negativa estadualizada”, uma vez que a atual funcionalidade já se encontra estável e o novo modelo de certidão atenderá pedidos dos servidores e da sociedade em geral.

 

Adequação da Metodologia de Projetos

A CGJ definiu novos modelos de gestão de projetos, em conjunto com a Assessoria de Planejamento da Corte, para facilitar a abertura, manutenção, desenvolvimento e encerramento de projetos, com o intuito de aumentar a eficiência operacional da Corregedoria-Geral da Justiça.

 

Planejamento Estratégico da Corregedoria-Geral da Justiça

A Corregedoria-Geral da Justiça, visando cumprir as Metas de Nivelamento da Corregedoria Nacional de Justiça para o ano de 2014, renovou o Grupo de Planejamento Estratégico, mediante expedição da Portaria n. 7/2014. Para o Planejamento Estratégico da Corregedoria-Geral da Justiça 2014/2016 foram definidas: a “Missão”, a “Visão” e os “Objetivos Estratégicos”, para promover o desenvolvimento e atualização da gestão administrativa da instituição.

 

Novo Sítio da Corregedoria-Geral da Justiça

Após a definição do layout do novo site da Corregedoria-Geral da Justiça, por este Núcleo, o projeto aguarda adequação com a nova identidade visual única da Instituição, para liberação do layout no novo ambiente web.

 

Página para protocolo de consultas, dúvidas, reclamações e sugestões para fins do Projeto de Adequação do Setor de Atendimento da CGJ

No termo de abertura do Projeto de Adequação do Setor de Atendimento, foi definido software para captura de perguntas e respostas de todos os Setores da CGJ, bem como definidas as telas do sistema para protocolo de consultas, dúvidas, reclamações e sugestões, via site da Corregedoria-Geral da Justiça. O início dos trabalhos está previsto para o dia 2-2-2015.

 

Código de Normas Anotado

Projeto desenvolvido visando à disponibilização de recursos de anotações, comentários e informações relacionadas ao Código de Normas desta Corregedoria-Geral da Justiça, abarcando desde legislação correlata, normas revogadas, decisões administrativas, jurisprudência, informações doutrinárias, soluções de consulta e material de apoio. O Código de Normas Anotado foi publicado no site da CGJ no dia 5-12-2014 e está disponível para consulta, via web.

 

Projeto CGJ Virtual – Ambiente Colaborativo

Disponibilizar sistema destinado a possibilitar a realização de reuniões e debates por meio de ambiente colaborativo virtual. Projeto entregue e em funcionamento no link: http://moodlecgj.tjsc.jus.br/login/

 

Convênios com entes públicos externos para acesso ao Portal de Serviços e-SAJ

Estudos e minuta de convênio para utilização do Portal e-SAJ a fim de dar acesso aos serviços e funcionalidades do processo digital. Minutas validadas. Processo SPA aberto e encaminhado à DMP.

 

Revisão do fluxo de documentos da Vara de Precatórios da Capital com a Procuradoria-Geral do Estado ‑ PGE

Estudo realizado para aprimorar a forma de cumprimento de mandados na PGE, emitidos pela Vara de Precatórios da Comarca da Capital, com a otimização de informações no mandado. Estudo entregue e em funcionamento.

 

Atualizações do Sistema SAJ5/CGJ

Tratativas com a DTI, a CGJINFO e a empresa SOFTPLAN, com o fito de implementar o peticionamento eletrônico para os processos administrativos da CGJ, a consulta processual na web, o AR digital e a conversão dos documentos PDF em “OCR”. Em andamento.

 

Portal de Peritos

Atualização do cadastro dos experts no Portal de Peritos da CGJ, em cumprimento ao Convênio n. 81/2012, com a inclusão de novos filtros, aptos a informar ao magistrado os profissionais que aceitam os valores estabelecidos no convênio, bem como na adequação ao estabelecido no art. 37, XVI, da CF.

 

Projetos em andamento

O Núcleo II conduz inúmeros projetos relacionados a atividades judicial de primeiro grau, os quais repercutem na atualização de questões normativas, na criação e desenvolvimento de sistemas de apoio, na confecção de modelos de documentos do SAJ, no enfrentamento dos problemas relacionados à rotina cartorária e de gabinete no primeiro grau e na definição de procedimentos, validação de implementações de melhoria de sistema, dentre outros. Seguem os projetos:

 

Mês do Ajuste Estatístico

Idealizado pelo Núcleo III, este projeto objetiva instituir o período durante o qual as unidades judiciárias de todo o Estado farão a revisão e o ajuste estatístico, consideradas as movimentações processuais mais impactantes, de modo que estas sejam adequadas à realidade. Em andamento.

 

Adequação do Setor de Atendimento

Com a necessidade de padronizar o atendimento na CGJ, com a centralização da entrada, tratamento das informações e orientações, composto de equipe capacitada, com espaço físico adequado para atendimento, foi iniciado o Projeto de Adequação do Setor de Atendimento. Prevê a disponibilização de ambiente no sítio da CGJ para autoatendimento e/ou via formulário eletrônico. Será formada base de dados para consulta pública e interna (base de conhecimentos já existente em oracle) com as consultas, opiniões, reclamações, sugestões, críticas ou denúncias encaminhadas à CGJ. O Projeto está na fase de homologação dos sistemas, e o início da produção foi definido para o dia 2-2-2015.

 

Plano de Gestão das Unidades Judiciárias

Projeto concebido pelo Núcleo III, objetiva disponibilizar às unidades de primeiro grau, ferramenta que auxilie na elaboração e no monitoramento de Plano de Gestão (autoavaliação), fortalecendo a cultura do planejamento, aumentando a eficiência da prestação jurisdicional e reduzindo as ocorrências quando das correições. Aplicação de modo piloto na comarca de Itapoá.

 

Sistema Federação Catarinense de Diretores Lojistas – FCDL/SC.

Possibilitar ao primeiro grau ferramenta apta a viabilizar o acesso à base de dados e sistemas informatizados da FCDL/SC para a consulta aos dados cadastrais e histórico cadastral pretérito, localização de pessoas físicas e jurídicas, exclusão dos registros ou suspensão de seus efeitos e reativação destes, para cumprimento das ordens judiciais on-line, visando coibir a prática de fraudes nas inscrições e/ou retiradas de informações.

 

A Corregedoria-Geral da Justiça encaminhou à FCDL/SC a relação das unidades judiciárias e magistrados do Poder Judiciário Catarinense para inclusão na base de dados e utilização do sistema. Na data de 11-12-2014 a FCDL/SC informou que os cadastros foram realizados e aguarda a definição de perfis de acesso. Projeto aguarda Assinatura do Convênio para edição de provimento e liberação ao uso.

 

Centrais Compartilhadas SAJ-PG

Visa possibilitar a comunicação de atos processuais (mandados) entre centrais de mandado compartilhadas (comarcas), via SAJ-PG, sem a necessidade de expedição de Carta Precatória. Em sua fase piloto, está em funcionamento no grupo de comarcas contíguas da Capital, São José, Biguaçu e Palhoça e da região de Itajaí, com Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Navegantes e Balneário Piçarras.

 

Plantão Eletrônico SAJ-PG

Projeto voltado aos juízes e servidores plantonistas, que têm por objetivo a utilização do sistema SAJ-PG, para os trabalhos realizados em regime de plantão. Iniciou em 4-12-2014 o projeto-piloto na comarca de São José, com a criação de fluxo próprio para o plantão judiciário, configurações de varas e perfil de usuário para a finalidade do plantão.

 

Reuniões Semanais SAJ-PG. Definições de atribuições, padronização de procedimentos, perfis de usuários e homologação de inovações

Por ocasião do Projeto Implantação do Processo Eletrônico (IPE), nasceu a necessidade de definições no sistema SAJ-PG, relacionadas as suas funcionalidades, perfil de usuários, autorizações de perfis, homologação de novas funcionalidades e encaminhamento de inovações para melhoria do sistema.

 

Realização de reuniões semanais (terça-feira) com integrantes da DTI, do CGINFO e representante das Tabelas Unificadas para solucionar problemas de procedimentos e configurações no sistema SAJ-PG (processo digital), bem como definir atribuições, realizar novas configurações, criar documentos e modelos para uso nas comarcas.

 

Projeto Novos Caminhos, Novas Oportunidades

Projeto idealizado pelo Núcleo V desta Corregedoria-Geral, cujo objetivo é o fomento/incentivo para a instalação de forma estruturada dos conselhos da comunidade, previstos na Lei de Execução Penal, em todas as comarcas que são sede de unidade prisional até dezembro de 2015. O Projeto está em andamento.

 

Programa Prodnasc ‑ Alterações

Diagnosticados pontos de melhoria no Prodnasc, utilizado nas audiências de coleta de material genético, por ocasião da reunião anual de prestação de contas. As inovações do sistema são no sentido de melhorar e monitorar os kits encaminhados às comarcas, bem como de disponibilizar uma tela mais amigável aos usuários.

 

Suporte Técnico e Jurídico aos Sistemas Auxiliares

Auxílio técnico e jurídico à Seção de Gerenciamento de Aplicativos Externos da Divisão Judiciária desta Corregedoria-Geral, em todos os Sistemas Auxiliares da CGJ, em função de alteração na versão dos sistemas; por alteração legislativa ou, ainda, mudança de procedimentos no SAJ-PG.

 

Sistema de Auditoria e Correições Virtuais – Primeiro Grau

Projeto que almeja disponibilizar ao Núcleo III desta Corregedoria-Geral da Justiça sistema informatizado que auxilie na obtenção, inclusão e controle das informações relativas às correições realizadas nas unidades jurisdicionais de Primeiro Grau.

 

Conta-Corrente ‑ SAJ

Implementar ferramenta que possibilite o controle dos débitos e créditos de custas e despesas processuais pelo CPF/CNPJ da parte. Aguarda deliberação do CGINFO e da Presidência.

 

Divisão de Tramitação Remota – DTR

As Divisões de Tramitação Remota – DTR, criadas pelas Resoluções Conjuntas GP-CGJ n. 06/2013, 07/2013, 08/2013, 02/2014 e 03/2014, são coordenadas pela Corregedoria-Geral da Justiça, que atua na definição de diretrizes, publicação de orientações e padronização de procedimentos e fluxo de trabalho no sistema SAJ-PG. Já a coordenação funcional compete ao Diretor-Geral Judiciário, órgão ligado à Presidência da Corte.

 

2.3 NÚCLEO III: Correicional e Instrução Disciplinar

 

Com o objetivo de orientar, fiscalizar e controlar as atividades forenses, bem como de atender à Meta 3 de 2014 da Corregedoria Nacional de Justiça, que determina às Corregedorias dos Tribunais que inspecionem pelo menos 34% das unidades jurisdicionais a cada ano e 100% das comarcas a cada três anos, este Núcleo, em parceria com a Assessoria Técnica Correicional e sob o comando direto da Juíza-Corregedora e do Corregedor-Geral da Justiça, realizou correição, no decorrer deste ano, em 142 unidades judiciárias de 52 Comarcas do Estado, conforme calendário estabelecido por meio do Ofício-Circular n. 18/2014.

 

Além disso, foram feitas 8 correições presenciais em setores administrativos, tudo isso como atividade de apoio e orientação. Assim, das correições realizadas, 76 foram presenciais e 74 foram virtuais, totalizando 150 unidades.

 

Por meio de correições presenciais, realizou-se um diagnóstico minucioso da situação das unidades (cartório e gabinete) e dos setores administrativos dos fóruns visitados. Detectados os problemas existentes, foram repassadas orientações aos magistrados e servidores, bem como sugeridas soluções para o aprimoramento e uniformização dos trabalhos forenses.

 

As correições realizadas pelo modo exclusivamente virtual, por sua vez, permitiram a análise dos dados estatísticos das unidades judiciárias, às quais também foram repassadas orientações para correções das irregularidades verificadas. As unidades correicionadas no ano de 2014 constam do quadro abaixo:

 

CORREIÇÕES PRESENCIAIS

 

COMARCA

UNIDADE

INÍCIO DA CORREIÇÃO

Cartório Remoto do Processo Eletrônico ‑ Crepe

Cartório Remoto de Execuções Fiscais

19-5 a 30-6

Capital ‑ Foro Central

1ª Vara da Fazenda Pública

19-5 a 30-6

2ª Vara da Fazenda Pública

19-5 a 30-6

3ª Vara da Fazenda Pública

19-5 a 30-6

1ª Vara Criminal

19-5 a 30-6

2ª Vara Criminal

19-5 a 30-6

3ª Vara Criminal

19-5 a 30-6

4ª Vara Criminal

19-5 a 30-6

Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

19-5 a 30-6

Vara do Tribunal do Júri

19-5 a 30-6

Juizado Especial Criminal

19-5 a 30-6

Vara de Execuções Penais

19-5 a 30-6

Capital ‑ Foro Bancário

1ª Vara de Direito Bancário

19-5 a 30-6

2ª Vara de Direito Bancário

19-5 a 30-6

3ª Vara de Direito Bancário

19-5 a 30-6

Capital ‑ Foro Eduardo Luz

Vara de Sucessões e Registros Públicos

19-5 a 30-6

Setores Administrativos

19-5 a 30-6

Capital ‑ Foro Distrital do Continente

Juizado Especial Criminal

19-5 a 30-6

São José

Vara de Execuções Penais

15 a 18-7

Juizado Especial Criminal e de Violência Doméstica e Familiar

15 a 18-7

1ª Vara Criminal

15 a 18-7

2ª Vara Criminal

15 a 18-7

2ª Vara Cível

15 a 18-7

Garopaba

Vara Única

28-7 a 1-8

Imbituba

1ª Vara

28-7 a 1-8

2ª Vara

28-7 a 1-8

Laguna

2ª Vara Cível

28-7 a 1-8

Setores Administrativos

28-7 a 1-8

Blumenau

Juizado Especial Cível ‑ Foro Universitário

11 a 15-8

Juizado Especial Criminal – Foro Universitário*

11 a 15-8

1ª Vara Criminal

11 a 15-8

2ª Vara Criminal

11 a 15-8

3ª Vara Criminal

11 a 15-8

Vara de Direito Bancário

11 a 15-8

Ibirama

1ª Vara

11 a 15-8

São Francisco do Sul

Vara Criminal

25 a 29-8

Garuva

Vara Única

25 a 29-8

Setores Administrativos

25 a 29-8

Balneário Camboriú*

1ª Vara Criminal

8 a 12-9

1ª Vara Cível

8 a 12-9

2ª Vara Cível

8 a 12-9

3ª Vara Cível

8 a 12-9

4ª Vara Cível

8 a 12-9

Vara da Família, Infância e Juventude

8 a 12-9

Setores Administrativos

8 a 12-9

Itajaí

Vara de Execuções Penais

22 a 26-9

1ª Vara Criminal

22 a 26-9

2ª Vara Criminal

22 a 26-9

Navegantes

2ª Vara Cível

22 a 26-9

Balneário Piçarras

1ª Vara

22 a 26-9

Balneário Camboriú

Vara da Família, Órfãos e Sucessões

25 a 26-09

Rio Negrinho

1ª Vara

6 a 10-10

2ª Vara

6 a 10-10

Setores Administrativos

6 a 10-10

São Bento do Sul

1ª Vara

6 a 10-10

2ª Vara

6 a 10-10

3ª Vara

6 a 10-10

Tubarão

Juizado Especial Criminal e de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

20 a 24-10

Jaguaruna

Vara Única

20 a 24-10

Criciúma

1ª Vara Criminal

20 a 24-10

2ª Vara Criminal

20 a 24-10

Lages

1ª Vara Criminal

3 a 7-11

2ª Vara Criminal

3 a 7-11

3ª Vara Criminal

3 a 7-11

Curitibanos

1ª Vara Cível

3 a 7-11

2ª Vara Cível

3 a 7-11

Vara da Família, Infância e Juventude

3 a 7-11

Vara Criminal*

3 a 7-11

Setores Administrativos

3 a 7-11

Caçador

Vara Criminial

3 a 7-11

Setores Administrativos

3 a 7-11

Capital ‑ Foro Central

6ª Vara Cível

2 e 3-12

Mafra

Vara Criminal

9 a 12-12

1ª Vara Cível

9 a 12-12

2ª Vara Cível

9 a 12-12

Setores Administrativos

9 a 12-12

 

CORREIÇÕES VIRTUAIS

 

COMARCA

UNIDADE

INÍCIO DA CORREIÇÃO

Blumenau

2ª Vara da Fazenda Pública e Vara Regional de Execuções Fiscais Estaduais

5-5

Unidade Judiciária Avançada de Cooperação da Universidade Regional de Blumenau ‑ Furb

5-5

1ª Vara da Fazenda Pública, Acidentes do Trabalho e Registros Públicos

5-5

Camboriú

1ª Vara Cível

5-5

2ª Vara Cível

5-5

Campos Novos

1ª Vara Cível

5-5

2ª Vara Cível

5-5

Capinzal

1ª Vara

5-5

Criciúma

1ª Vara da Fazenda Pública

5-5

2ª Vara da Fazenda Pública

5-5

Unidade Judiciária de Cooperação ‑ Unesc

5-5

4ª Vara Cível

5-5

Gaspar

1ª Vara*

5-5

2ª Vara

5-5

3ª Vara

5-5

Içara

2ª Vara

5-5

Joaçaba

Unidade dos Juizados Especiais Cível e Criminal

5-5

Timbó

1ª Vara Cível

5-5

2ª Vara Cível

5-5

Videira

1ª Vara Cível

5-5

2ª Vara Cível

5-5

Capital

Juizado Especial da Fazenda Pública ‑ Foro do Norte da Ilha

12-5

Vara de Execuções contra a Fazenda Pública e Precatórios

12-5

Vara de Precatórias, Recuperações Judiciais e Falências

12-5

1ª Vara Cível ‑ Foro Distrital do Continente

12-5

2ª Vara Cível ‑ Foro Distrital do Continente

12-5

Fraiburgo

2ª Vara

12-5

Guaramirim

2ª Vara

12-5

Indaial

1ª Vara Cível

12-5

2ª Vara Cível

12-5

Lages

Unidade Judiciária ‑ Uniplac

12-5

Laguna

1ª Vara Cível

12-5

São Miguel do Oeste

1ª Vara Cível

12-5

2ª Vara Cível

12-5

Tubarão

Vara da Fazenda Pública, Executivos Fiscais, Acidentes do Trabalho e Registros Públicos

12-5

Juizado Especial Cível

12-5

Unidade Judiciária Unisul

12-5

Joinville

3ª Vara da Fazenda Pública e Unidade Regional de Execuções Fiscais Estaduais

19-5

1ª Vara da Fazenda Pública

26-5

2ª Vara da Fazenda Pública

26-5

Jaraguá do Sul

1ª Vara Cível

2-6

2ª Vara Cível

2-6

Vara da Fazenda Pública

9-6

Vara da Família, Infância e Juventude

9-6

Juizado Especial Cível e Criminal

16-6

Chapecó

1ª Vara da Fazenda Pública, Acidentes do Trabalho e Registros Públicos

30-6

2ª Vara da Fazenda Pública e Vara Regional de Execuções Fiscais Estaduais

30-6

Unidade Judiciária de Cooperação‑ Unoesc

30-6

Rio do Sul

Vara da Família, Orfãos, Sucessões, Infância e Juventude

7-7

Juizado Especial Cível e Criminal

7-7

Xanxerê

1ª Vara Cível

4-8

2ª Vara Cível

4-8

Trombudo Central

2ª Vara

4-8

São Francisco do Sul

1ª Vara Cível

18-8

2ª Vara Cível

18-8

Canoinhas

1ª Vara Cível

18-8

2ª Vara Cível

18-8

Porto União

1ª Vara Cível

1-9

2ª Vara Cível

1-9

Mafra

1ª Vara Cível

1-9

2ª Vara Cível

1-9

Brusque

Vara Cível

15-9

Juizado Especial Cível e Criminal

15-9

Vara da Família, Orfãos, Sucessões, Infância e Juventude

15-9

Vara da Fazenda Pública e dos Registros Públicos

15-9

Vara Comercial

15-9

São João Batista

2ª Vara

22-9

Tijucas

1ª Vara Cível

29-9

2ª Vara Cível

29-9

Itajaí

Juizado Especial Cível

29-9

Vara da Fazenda Pública, Executivos Fiscais, Acidentes do Trabalho e Registros Públicos

29-9

Orleans

2ª Vara

6-10

Urussanga

1ª Vara

6-10

Barra Velha

2ª Vara

13-10

Balneário Camboriú

Vara da Fazenda Pública

13-10

Araranguá

1ª Vara Cível

13-10

2ª Vara Cível

13-10

3ª Vara Cível

13-10

 

ESTATÍSTICA GERAL DAS CORREIÇÕES

 

Os quadros a seguir demonstram o atendimento à Meta 3 da Corregedoria Nacional de Justiça e às atividades desenvolvidas durante 2014.

 

DESCRIÇÃO

QUANTIDADE

PORCENTAGEM

Total de varas do Estado

353

100%

Total correicionado em 2014

142

40,22%

Total correicionado com setores administrativos em 2014

150

42,49%

 

Total de comarcas do Estado

111

100%

Total de comarcas correicionadas em 2014

52

46,84%

 

DADOS GERAIS

Varas: 318

Juizados Especiais: 29

Unidades de Cooperação: 6

 

Os relatórios de correição estão disponíveis aos interessados no sítio eletrônico desta Corregedoria-Geral, conforme determina a Meta 4 da Corregedoria Nacional de Justiça, no seguinte endereço eletrônico: http://cgj.tjsc.jus.br/transparencia/docs/relatorios_inspecao/jud2014.htm

 

Ademais, além da estatística apurada destaca-se a conclusão de processos eletrônicos distribuídos entre os anos de 2012 e 2013, e os processos de acompanhamento de gabinetes e cartórios, conforme segue:

 

DESCRIÇÃO

QUANTIDADE

Processos de 2012 concluídos em 2014

29

Processos de 2013 concluídos em 2014

75

Processos de 2014 concluídos em 2014

24

Processos de acompanhamento de gabinetes e cartórios concluídos em 2014

13

Total de processos concluídos em 2014

141

 

Igualmente, foram objetos de análise os pedidos de providências relacionados às consultas, reclamações e demais expedientes sem procedimento específico (reclamação disciplinar, sindicância etc.), resultando na estatística apresentada:

 

Pedidos de providências distribuídos em 2014

42

Pedidos de providências concluídos

13

 

ATUAÇÕES EM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DISCIPLINARES

 

O Núcleo também atuou em procedimentos administrativos disciplinares, por meio de amostragens realizadas em feitos de competência da infância e juventude e família de todo o Estado, nos termos do Provimento n. 36/2014 do CNJ, dando suporte ao Núcleo I desta Corregedoria, conforme dados que seguem:

 

Representações por excesso de prazo em 2014

37

 

PROCESSO DE OTIMIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO NÚCLEO III

 

Na proposta de atividades para o Núcleo III desta Corregedoria no ano de 2014, foi estabelecido o objetivo de aperfeiçoamento das inspeções (hoje correições, de acordo com a terminologia adotada pelo novo Código de Normas). Dada a sua importância, impõe-se transcrever as conclusões do relatório final disponível às fls. 253-256 dos autos n. 0010209-43.2014, a saber:

 

Autorizada a execução do projeto, foi feita recapacitação dos servidores do Núcleo III, que de acordo com cronograma e atividades pré estabelecidos atuaram, durante 37 dias úteis, como “alunos-trabalhadores” juntos a cartórios judiciais da comarca da Capital.

 

Também na fase inicial foram realizadas visitas às Corregedorias do estado de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. Esse intercâmbio proporcionou valiosa troca de experiências e coleta de dados, inclusive com encaminhamento de pedido de compartilhamento de instrumento de controle estatístico, agora em análise no setor próprio para fins de implementação.

 

Nas primeiras correições deste ano, realizadas na comarca da Capital, todos os integrantes da equipe correicional atuaram nos trabalhos de entrevista e amostragem, sempre em duplas, com observação e avaliação posterior. Essa atividade de amostragem também foi alterada, deixando de ser apenas consignada em relatório, acrescendo-se fase complementar em que seu resultado é apresentado aos servidores, já com explicação no tocante à eventuais rotinas de cumprimento de atos que tenham que ser adequadas ao que determinam as normas correicionais.

 

E continua o relatório:

Foram feitas reuniões de avaliação, conforme atas juntadas aos autos, e do desenvolvimento dos trabalhos resultou também a edição da Cartilha de Orientação para extração de Relatórios Correcionais, impressa em meio físico para utilização nas correições presenciais e também disponibilizada eletronicamente no site deste Órgão. Acrescente-se, ainda, a elaboração de um ebook contendo todos os dados da cartilha, disponível para celulares e tablets.

 

Os relatórios correicionais, que já possuíam ótima base de questionários e itens a observar, foram revisados, reformatados e atualizados. Os prazos para cumprimento de determinações foram reavaliados e unificados, reclassificando-se itens que constavam como orientação ou determinação.

 

No decorrer dos trabalhos foi observado o aprofundamento das atividades, com mais tempo de escuta dos servidores de primeiro grau, que como reflex, passaram a solicitar mais explicações e buscar soluções para dúvidas existentes. A par disso, passaram a ser registradas nos relatórios, em campo específico, boas práticas encontradas nas unidades.

 

As atividades das correições presenciais, além dos cartórios e gabinetes, também abrangem os chamados setores administrativos (Secretaria do Foro, Distribuição, Contadoria, Central de Mandados, Oficialato de Justiça e da Infância e Juventude, e ainda o Serviço Social Forense). Essas atividades são trabalhosas e demandam mais tempo em função do número de pessoas a entrevistar, razão pela qual se optou pela especialização de um dos assessores correicionais, que agora passa a multiplicar o conhecimento na área com os demais integrantes do Núcleo.

 

Também houve aumento do número de unidades correicionadas durante as viagens, com deslocamento de equipes às comarcas próximas da comarca polo visitada.

 

A atividade que permanece pendente é a realização do curso de entrevistas, concluindo-se no desenvolvimento dos trabalhos que o foco deve ser relativo às eventuais situações de resistência e antagonismo enfrentados, com o respectivo suporte ao servidor que faz a correição.

 

Para o próximo ano já se pensa na adequação do calendário, com a concentração das correições presenciais em uma semana do mês, com a atuação de equipe maior, de modo a viabilizar retorno próximo à unidade, quando verificado que as atividades de orientação necessitam de reforço ou aprofundamento.

 

Esse foco na orientação e apoio aos servidores e magistrados de primeiro grau, por fim, tem sido o norte dos trabalhos realizados, encontrando forte receptividade e trazendo um retorno extremamente positivo para as equipes que atuam nas correições.

 

DEMAIS ATIVIDADES

 

No decorrer deste ano, a assessoria do Núcleo III respondeu às diversas consultas recebidas via e-mail (cgj.nucleo3@tjsc.jus.br) e por telefone, relativas às correições em andamento. Tal atividade, que tem como fim precípuo auxiliar magistrados e principalmente servidores no desempenho das atividades diárias, com o esclarecimento de dúvidas acerca da organização forense e da correta aplicação do Código de Normas desta Corregedoria, contribui sobremaneira para a uniformização e otimização dos procedimentos cartorários (judicial), refletindo, por conseguinte, na melhora dos dados estatísticos das unidades.

 

REGISTROS FOTOGRÁFICOS DAS CORREIÇÕES PRESENCIAIS

 

A seguir, alguns registros fotográficos das unidades correicionadas no decorrer deste ano:

 

cartório navegantes 1 

Navegantes – Vara Única

 

Bal

Piçarras – Sala de Armas

 

106

Rio Negrinho – 1ª Vara

 

VEP Itajaí 2

Itajaí – Vara de Execuções Penais

 

2.4 NÚCLEO IV: SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS

 

Considerações iniciais

O ano de 2014 representou o surgimento de um novo momento administrativo na organização dos trabalhos do Núcleo IV. Alicerçadas na plena sintonia de divisão de responsabilidades entre o Corregedor e o Vice-Corregedor-Geral da Justiça, as atividades foram planejadas e construídas sob o tripé – apoio, orientação e fiscalização –, conceitos que norteiam a atual gestão administrativa.

Nesta linha, a palavra de ordem definida para o ano de 2014 foi PRESENÇA, e, com base nesse conceito, todos os projetos, metas e ações foram desenhados com o objetivo de que o Núcleo estivesse mais próximo dos agentes que militam e convivem com a atividade notarial e registral, sejam eles magistrados, delegatários e, especialmente, os usuários dos serviços extrajudiciais.

 

O desenvolvimento e o aperfeiçoamento das normas e das ferramentas foram essenciais para o alcance dos índices deste ano. O núcleo avançou consideravelmente no desenvolvimento de sistemas e de parcerias inéditas, que certamente colocam a Corregedoria catarinense em posição de destaque nacional.

 

No âmbito interno, o Núcleo IV conseguiu caminhar para o aperfeiçoamento e a melhoria de sua equipe de trabalho ‑ toda a assessoria foi envolvida nas mais diversas atividades, de modo a permitir, dessa forma, um maior compartilhamento de informações e a constante ampliação do conhecimento técnico exigido para o exercício dessa atividade.

 

Atividades Desenvolvidas

·         Adequação e constante atualização, em parceria com setores técnicos, do sítio virtual “Portal do Extrajudicial – extrajudicial.tjsc.jus.br”.

·         Inclusão da possibilidade de anexação de documentos no formato “.pdf” no Sistema de Atendimento do Extrajudicial ‑ S@E (ofício-circular n. 118/2010).

·         Ampliação das orientações do Núcleo IV aos usuários dos serviços de notas e registros, no portal do extrajudicial (http://extrajudicial.tjsc.jus.br/destaques/orientacoes/index.html).

·         Prestação de auxílio e orientação aos juízes diretores de foro e magistrados responsáveis pelos registros públicos por meio de contatos telefônicos, correspondências eletrônicas e deslocamento de equipe correicional.

·         Participação e incentivo à realização de eventos de estudos acerca do Direito Notarial e Registral.

·         Acompanhamento, atualização, aprimoramento e desenvolvimento do uso do Sistema Hermes – Malote Digital.

·         O cumprimento e a ampliação da meta estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça para realizar inspeções correicionais em, no mínimo, 30% (trinta por cento) das 583 (quinhentos e oitenta e três) serventias de notas e registros do Estado de Santa Catarina.

·         Aprimoramento do Sistema do Selo Digital, com a expedição de relatórios que promovem cruzamento de dados (Sistema de Auditoria, com base nos conceitos de business inteligence – BI).

·         Implantação de fluxo para a liberação do ressarcimento dos atos gratuitos eventualmente bloqueados em virtude do cadastramento errôneo pelas serventias extrajudiciais.

·         Implantação definitiva da nova versão do Selo Digital de Fiscalização (versão 2.1 – prazo limite outubro de 2014).

·         Controle, acompanhamento e prestação de orientações ao correto preenchimento do espaço Justiça Aberta do Conselho Nacional de Justiça.

·         Ampliação da divulgação eletrônica (notícias publicadas no sítio do Tribunal de Justiça) das atividades relevantes realizadas pelo Núcleo IV no ano de 2014.

·         Pedido de aquisição de novas obras para a Biblioteca Setorial do Núcleo IV.

·         Elaboração da Orientação n. 17, de 17-3-2014, que trata da sistemática das correições.

·         Elaboração da Orientação n. 18, de 2-4-2014, que trata da necessidade do recolhimento dos valores que ultrapassem o teto remuneratório dos interinos.

·         Elaboração da Orientação n. 19, de 26-5-2014, que divulga o calendário e a sistemática das correições de junho a dezembro de 2014.

·         Elaboração da Orientação n. 20, de 26-5-2014, que trata da Circular n. 47/2014 – Sistema Justiça Aberta.

·         Elaboração da Orientação n. 21, de 12-8-2014, sobre a gratificação natalina e a indenização de férias aos interinos.

·         Elaboração da Orientação n. 22, de 26.9.2014, que trata da aplicação de selo digital do tipo “normal” nos atos de cancelamento de protesto de CDA.

·         Criação de link, no Portal do Extrajudicial, destinado ao depósito de relatório de atividades (http://extrajudicial.tjsc.jus.br/destaques/relatorio_atividades/index.html).

·         Atuação correicional disciplinar com a edição de portarias que instauram processos administrativos disciplinares.

·         Elaboração de pareceres, decisões e despachos em procedimentos virtuais de competência do Núcleo IV.

·         No ano de 2014 foram distribuídos para o Núcleo IV 1.152 processos (Relatório do sistema SAJprocessos).

·         Foram baixados em 2014 o total de 1.367 processos (Fonte: SAJ).

·         Cumprimento prioritário de procedimentos oriundos do Conselho Nacional de Justiça.

·         Fornecimento de informação sobre usuário e senha de acesso ao Sistema Justiça Aberta, por meio de telefone e e-mail, a todos os delegatários para a atualização dos dados e dos atos realizados pelos ofícios extrajudiciais.

·         Informação mensal da produtividade do Corregedor e do Vice-Corregedor para a Secretaria da Corregedoria, objetivando a posterior remessa ao Conselho Nacional de Justiça do balanço mensal de produtividade dos desembargadores corregedores.

·         Elaboração de comunicação interna para o desenvolvimento de estudos e projetos relativos às atividades do Núcleo.

·         Prestação de atendimento e orientação aos serventuários extrajudiciais, juízes, secretários de foro e jurisdicionados pelos ramais telefônicos do Núcleo IV, com um total aproximado de 6.000 (seis mil) ligações.

·         Realização de convênios com a Secretaria de Segurança Pública e o Tribunal Regional Eleitoral.

·         Termo de Cooperação Técnica entre Complexo Penitenciário e a Escrivania de Paz do município de São Pedro de Alcântara.

·         Elaboração e desenvolvimento do Projeto ExtraFácil.

·         Criação, desenvolvimento e execução do projeto da Base de Conhecimento do Núcleo IV.

·         Atuação e implementação conjunta do Projeto do Código de Normas Anotado.

·         Desenvolvimento de minuta do novo Regimento de Emolumentos do Estado de Santa Catarina.

·         Participação nos cursos para os contadores de foro.

·         Integração do sistema do selo digital de fiscalização com o Sistema Nacional de Informações do Registro Civil (Sirc).

·         Criação e divulgação do Manual de Prestação de Contas da Direção do Foro;

·         Criação e divulgação do Manual de Prestação de Contas do Interino.

·         Respostas às consultas por meio do Sistema de Atendimento do Extrajudicial (S@E):

 

DESTINATÁRIO

TOTAL

DESTINATÁRIO

TOTAL

Araquari

3

Jaguaruna

2

Araranguá

3

Jaraguá do Sul

10

Ascurra

1

Joaçaba

11

Balneário Camboriú

15

Joinville

38

Barra Velha

14

Lages

13

Biguaçu

3

Laguna

5

Blumenau

39

Mafra

2

Bom Retiro

1

Maravilha

2

Braço do Norte

1

Navegantes

15

Brusque

11

Orleans

17

Caçador

2

Otacílio Costa

3

Camboriú

3

Palhoça

9

Campos Novos

1

Palmitos

1

Canoinhas

8

Papanduva

2

Capinzal

1

Pomerode

2

Capital

82

Balneário Piçarras

5

Capivari de Baixo

1

Pinhalzinho

1

Campo Belo do Sul

4

Porto Belo

5

Assessoria de Custas

10

Porto União

2

Chapecó

3

Presidente Getúlio

3

Criciúma

23

Rio do Sul

3

Curitibanos

1

Santa Cecília

1

Concórdia

1

Rio do Campo

1

Coronel Freitas

1

Santa Rosa do Sul

7

Assessoria Extrajudicial

1.830

Santo Amaro

5

Forquilhinhas

2

São Bento do Sul

6

Fraiburgo

5

São Francisco do Sul

8

Assessoria FRJ

15

São Carlos

1

Garopaba

1

São Joaquim

1

Gaspar

12

São José

19

Guaramirim

9

São Lourenço do Oeste

1

Ibirama

3

São Miguel do Oeste

5

Içara

4

Seara

1

Imbituba

2

Sombrio

2

Indaial

6

Taió

1

Ipumirim

1

Tijucas

5

Itá

3

Trombudo Central

1

Itajaí

33

Tubarão

15

Itapema

7

Turvo

2

Itaiópolis

3

Urubici

2

Correia Pinto

1

Urussanga

4

Imaruí

2

Videira

6

Ituporanga

1

Timbó

1

Abelardo Luz

1

Xanxerê

2

Campo Erê

1

 

 

TOTAL

 

 

2.422

Fonte: Assessoria de Informática da Corregedoria-Geral da Justiça.

 

Participação dos servidores e do Vice-Corregedor-Geral nos encontros e seminários:

 

DATA

LOCAL

EVENTO

Abril

São Luís do Maranhão

65º Encontro do Colégio de Corregedores-Gerais ‑ Encoge

Maio

Brasília

V Fórum de Direito Notarial e de Registro – STJ

Julho

Itapema

Encontro Estadual da ANOREG/SC

Agosto

São Paulo

66º Encontro do Colégio de Corregedores-Gerais – Encoge

Agosto

São Paulo

2º Seminário Nacional de Registro Civil Eletrônico

Setembro

Salvador

XII Convergência 2014

Outubro

Balneário Camboriú

III Encontro de Direito Registral Imobiliário de Santa Catarina

Novembro

Salvador

67º Encontro do Colégio de Corregedores-Gerais ‑ Encoge

Novembro

Gramado

XVI Congresso Brasileiro de Direito Notarial e Registral

 

Transmissões de acervo praticadas pela equipe da Assessoria Correicional do Extrajudicial:

 

COMARCA

SERVENTIA

PERÍODO

Otacílio Costa

Tabelionato de Notas e Protestos

14 a 16-4-2014

Canoinhas

1º Tabelionato de Notas e Protestos

18 a 22-8-2014

Ascurra

Escrivania de Paz do Município de Rodeio

3 e 4-11-2014

Videira

Escrivania de Paz do Distrito de Anta Gorda

13 e 14-11-2014

Campo Belo do Sul

Escrivania de Paz do Município de Cerro Negro

24-11-2014

Barra Velha

Registro Civil das Pessoas Naturais, Jurídicas e Títulos e Documentos

26 a 28-11-2014

 

Inspeções correicionais presenciais realizadas nas serventias extrajudiciais do Estado:

 

MARÇO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

10 – 12

2º TN

Curitibanos

10 – 12

RCPN

Sombrio

12 – 14

RI

Piçarras

10 – 14

TN, RI e RCPN

Capivari de Baixo

17 – 21

RI, EP. Antônio Carlos e EP. Gov. Celso Ramos

Biguaçu

17 – 21

EP. Urupema e EP. Bom Jardim da Serra

São Joaquim

17 – 19

EP. Ouro Verde

Abelardo Luz

19 – 21

RCPN

Cunhã Porã

24 – 28

RI e RCPN

Porto Belo

24 – 28

TN e EP. Bombinhas

Porto Belo

24 – 28

TN, RCPN+RI e EP. Apiúna

Ascurra

 

ABRIL

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

31 – 4

TN, RI E RCPN

Rio Negrinho

31 – 4

EP. Coronel Freitas, EP. Águas Frias, EP. Jardinópolis e EP. União do Oeste

Coronel Freitas

7 – 11

EP. São Miguel da Boa Vista, EP. Tigrinhos e EP. Iraceminha

Maravilha

7 – 11

EP. Arroio Trinta, EP. Salto Veloso e EP Rio das Pedras

Videira

7 – 11

TN e RCPN

Santo Amaro da Imperatriz

14 – 16

TN + RI

Araranguá

14 – 16

RCPN

Araranguá

14 – 16

EP. Hercílio Luz

Araranguá

22 – 25

EP. Barra do Sul e EP. Itapocu

Araquari

22 – 25

EP. Massaranduba e EP. Schroeder

Guaramirim

22 – 25

EP. Águas Mornas, EP. São Bonifácio e EP. Rancho Queimado

Santo Amaro da Imperatriz

23 – 24

3º Tabelionato de Notas e 2º Tabelionato de Protestos

Capital

28 – 30

TN e EP. Pouso Redondo

Trombudo Central

28 – 30

RI e EP. Agrolândia

Trombudo Central

28 – 30

RCPN e EP. Braço do Trombudo

Trombudo Central

 

MAIO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

5 – 9

TN e EP. Arabutã

Ipumirim

5 – 9

RC e EP. Lindoia do Sul

Ipumirim

5 – 9

EP. Vargem, EP. Brunópolis e EP. Marombas

Campos Novos

12 – 16

EP. Aguti e EP. Claraíba

São João Batista

12 – 16

RCPN + EP. Tigipió e EP. Major Gercino

São João Batista

12 – 16

RCPN e EP Ponte Alta

Correia Pinto

19 – 23

EP. Sapiranga e EP. Balneário Gaivota

Meleiro e Sombrio

19 – 23

TN+RI

São Lourenço do Oeste

19 – 23

EP. Novo Horizonte e EP. Jupiá

São Lourenço do Oeste

 

JUNHO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

2 – 4

EP. Canasvieiras

Capital

2 – 6

TNOP, RCPN

Gaspar

2 – 6

RI, EP. Ilhota

Gaspar

9 – 11

RI Presidente Getúlio

Presidente Getúlio

9 – 11

RI Ibirama

Ibirama

11 – 13

TNOP

Presidente Getúlio

11 – 13

EP. Dona Emma

Presidente Getúlio

11 – 13

EP. Vitor Meirelles

Presidente Getúlio

13

TNOP

Guaramirim

16 – 18

EP. Mirador EP. Witmarsum

Presidente Getúlio

16 – 18

RCPN e EP. Dalbérgia

Ibirama

23 – 27

TNOP, 1º RI

Timbó

23 – 27

RCPN, 2º RI

Timbó

23 – 27

EP. Benedito Novo, EP. Rio dos Cedros, EP. Cedro Alto

Timbó

 

JULHO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

30 – 4

1º e 2º TNOP

Taió

30 – 4

RI e RCPN

Taió

30 – 4

EP. Mirim Doce, EP. Salete e EP. Santa Terezinha

Taió e Rio do Campo

7 – 11

RI e EP. Agronômica

Rio do Sul

7 – 11

RCPN e EP. Aurora

Rio do Sul

7 – 11

EP. Lontras e EP. Presidente Nereu

Rio do Sul

14 – 18

1º e 2º TNOP Indaial

Indaial

14 – 18

RI

Indaial

14 – 18

EP. Rio Bonito, EP. Imbuia, EP. Vidal Ramos e EP. Petrolândia

Ituporanga

21 – 25

EP. Chapadão do Lageado, EP. Rio do Oeste e EP. Laurentino

Ituporanga/Rio do Oeste

21 – 25

RI e RCPN

Garopaba

21 – 25

EP. Gravatal e EP. São Martinho

Armazém

25 – 26

RCPN

Joinville

28 – 1º

RCPN (dois)

Imbituba/Laguna

28 – 1º

TNOP e EP. Vila Nova

Imbituba

28 – 1º

RI e EP. Mirim

Imbituba

 

AGOSTO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

4 – 8

TNOP e EP. Praia Grande

Santa Rosa do Sul

4 – 8

RI e RCPN

Santa Rosa do Sul

4 – 8

EP. São João do Sul, EP. Passos de Torres

Santa Rosa do Sul

11 – 15

TNOP e EP. São Ludgero

Braço do Norte

11 – 13

RI e EP. Rio Fortuna

Braço do Norte

11 – 15

RCPN e EP. Santa Rosa de Lima

Braço do Norte

14 – 15

1º TNOP

Canoinhas

11 – 15

EP. Grão Pará, EP. Aiurê e EP. Invernada

Braço do Norte

18 – 22

TNOP (dois)

Turvo/Forquilhinha

18 – 22

RI, EP. Jacinto Machado

Turvo

18 – 22

RCPN e EP. Timbé do Sul

Turvo

20 – 22

EP. Schroeder

Guaramirim

26 – 28

RCPN

Presidente Getúlio

27 – 29

RI

Barra Velha

28 – 30

RI

Barra Velha

30

TNOP

Guaramirim

 

SETEMBRO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

1º - 5

TNOP e RCPN

Lauro Müller

1º - 5

RI e RCPN

Orleans

1º - 5

TNOP (dois)

Orleans/Urussanga

8 – 12

RI e EP. Morro da Fumaça

Urussanga

8 – 12

RCPN e EP. Cocal do Sul

Urussanga

16 – 19

TP, 2º TNOP

Tubarão

16 – 19

EP. Pedras Grandes e EP. Sangão

Tubarão/Jaguaruna

16 – 19

RCPN, EP. Treze de Maio e EP. São Gabriel

Jaguaruna

22 – 26

RI

Içara

22 – 26

TNOP e RCPN

Içara

22 – 26

RI e RCPN

Otacílio Costa

 

OUTUBRO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

29 – 1º

TNOP

Imaruí

29 – 3

RI e RCPN

Imaruí

29 – 3

TNOP e RI

São Francisco do Sul

6 – 10

RCPN e RI

Garuva

6 – 10

RI e RCPN

Jaraguá do Sul

6 – 10

RCPN (dois)

Barra Velha/Balneário Camboriú

13 – 17

RI e RCPN

Itapoá

13 – 15

TNOP

Itapoá

16 - 17

EP. Luis Alves

Navegantes

13 – 17

RI e RCPN

Navegantes

20 – 24

RCPN e EP. Penha

Balneário Piçarras

20 – 24

TNOP e RCPN

Itapema

20 – 24

EP. Botuverá e EP. Guabiruba

Brusque

27 – 31

1º e 2º TNOP

Brusque

27 – 31

RCPN e RI

Brusque

27 – 31

RCPN e EP. Rio Rufino

Urubici

 

NOVEMBRO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

3 – 7

TNOP

Bom Retiro

3 – 7

RI e RCPN

Bom Retiro

3 – 7

EP. Alfredo Wagner e EP. Arnópolis

Bom Retiro

10 – 14

1º TNOP e EP. Frei Rogério

Curitibanos

10 – 14

RI e EP. Ponte Alta do Norte

Curitibanos

10 – 14

RCPN e EP. São Cristóvão do Sul

Curitibanos

17 – 21

RCPN e RI

Campo Belo do Sul

17 – 21

TNOP e EP. Capão Alto

Campo Belo do Sul

17 – 21

EP. Cerro Negro e TNOP

Campo Belo do Sul/Anita Garibaldi

24 – 28

RI e EP. Abdon Batista

Anita Garibaldi

24 – 28

EP. Celso Ramos e RCPN

Anita Garibaldi

24 – 28

TNOP e RCPN

São Bento do Sul

26 – 28

RCPN

Barra Velha

 

DEZEMBRO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

1º - 5

EP. Iraputã e EP. Itaió

Itaiópolis

1º - 5

2º TNOP e EP. Felipe Schmidt

Canoinhas

1º - 5

RCPN e EP. Bela Vista do Toldo

Canoinhas

1º - 5

EP. Três Barras e EP. Major Vieira

Canoinhas

1º - 5

RI e EP. Matos Costa

Porto União

1º - 5

1º e 2º TNOP

Porto União

1º - 5

RCPN e EP. Santa Cruz do Timbó

Porto União

 

Inspeções correicionais virtuais realizadas nas serventias extrajudiciais do Estado:

Em 2014, foram realizadas inspeções virtuais em todas as 583 serventias extrajudiciais do Estado, que totalizaram 5.830 relatórios gerados e enviados.

 

Totalização de inspeções correicionais:

 

Atividade

Quantidade

Transmissões de acervo

6

Inspeções presenciais

249

Inspeções virtuais

5.830

TOTAL

6.085

 

No ano de 2014 foram editados pelo Núcleo IV da Corregedoria-Geral da Justiça 6 provimentos, 149 circulares e 35 circulares.

 

COMISSÃO DOS SISTEMAS ELETRÔNICOS EXTRAJUDICIAIS – 2014

 

Projeto do Selo Digital de Fiscalização

O Selo Digital de Fiscalização é a evolução do antigo selo autoadesivo, instituído pela Lei Complementar n. 175, de 28 de dezembro de 1998 (alterada pelas Leis Complementares n. 279, de 27 de dezembro de 2004, n. 365, de 7 de dezembro de 2006, n. 408, de 7 de maio de 2008 e n. 429, de 23 de dezembro de 2008), composto por um conjunto de soluções tecnológicas elaborado com o objetivo principal de aprimorar a segurança dos atos praticados nas serventias extrajudiciais de Santa Catarina.

 

Desenvolvido pela própria equipe do Poder Judiciário de Santa Catarina, e implantado em parceria com as empresas fornecedoras de sistemas informatizados de automação, trata-se de ferramenta que faz uso de um conjunto padronizado de interfaces de conexão que têm por objetivo a interoperabilidade dos sistemas informatizados usados no Tribunal de Justiça e nos serviços notariais e de registro.

 

A partir da aplicação do Selo Digital de Fiscalização aos atos extrajudiciais e da remessa obrigatória das informações dos atos pelas serventias que os praticaram para o Poder Judiciário catarinense, tornou-se possível a qualquer interessado que esteja na posse de um documento com Selo Digital proceder, em tempo real, à visualização das informações completas do ato lavrado diretamente no Portal de Consulta, disponível na internet, no endereço http://selo.tjsc.jus.br, o que confere, assim, um alto nível de segurança e transparência à atividade.

 

Importante destacar que o Selo Digital de Fiscalização desenvolvido em Santa Catarina difere do utilizado em outros Estados em razão, primeiramente, da possibilidade de consulta pelos usuários dos serviços notariais e de registro das informações dos atos e, também, pela alimentação de um banco de dados que pode ser utilizado para o desenvolvimento de outros sistemas informatizados dedicados à auditoria do próprio Selo Digital. Tudo isso se soma, ainda, à possibilidade de as serventias escolherem o sistema com que desejem trabalhar, dentre as empresas que prestam esse tipo de serviço no mercado. O resultado positivo é aferido pelo incremento da agilidade e da segurança no fornecimento de selos, pela dispensa do manuseio e da estocagem e pela eliminação da possibilidade de extravio, de roubo ou da inutilização das unidades de selos virtuais.

 

Em 2014, com propósito da adoção de um novo sistema eletrônico de ressarcimento, atualmente em fase de elaboração, a Corregedoria-Geral da Justiça, por meio da Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais, procedeu ao lançamento da versão 2.1 do sistema do Selo Digital de Fiscalização.

 

Nessa nova versão, cujo prazo final de implantação encerrou-se em 31 de outubro de 2014, foram disponibilizados novos campos de preenchimento nos modelos dos atos selados, destinados a abarcar as informações necessárias para viabilização do sistema de ressarcimento eletrônico. Para tanto, determinou-se que, até a data mencionada, os sistemas utilizados nas serventias extrajudiciais catarinenses já se encontrassem adaptados para o envio das informações previstas nos novos campos.

 

Diante da pequena complexidade das alterações propostas, não houve necessidade de suspensão do expediente externo das serventias, tampouco pela necessidade de atualizações presenciais do sistema. Ao contrário, foi estimulado o emprego de atualizações do tipo remotas. Tal decisão originou a Circular n. 226, de 29 de setembro de 2014.

 

Do mesmo modo, em atenção à necessidade de adequação dos serviços informatizados mantidos no âmbito do projeto do Selo Digital de Fiscalização à nova infraestrutura de banco de dados do Poder Judiciário catarinense, a Corregedoria-Geral da Justiça, por meio da Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais, comunicou que os sistemas informatizados de automação utilizados pelas serventias extrajudiciais do Estado deveriam encontrar-se devidamente adaptados aos novos padrões técnicos até 31 de outubro de 2014, de modo a utilizar o servidor de banco de dados Jboss7.

 

Tal migração já vinha sendo solicitada por força de comunicados diversos desde 26 de setembro de 2013. Todavia, até o momento do pedido, número significativo de serventias ainda não se encontrava adaptada ao envio de atos consoante os novos padrões técnicos. Diante disso, mostrou-se necessária a edição de comunicação (Circular n. 227, de 29 de setembro de 2014) para que fossem realizados os necessários contatos com a empresa fornecedora do sistema informatizado de automação de modo a garantir estivesse ele adaptado a remeter os dados dos atos e proceder ao consumo de selos de acordo com a nova infraestrutura técnica.

 

Ao final do prazo acima mencionado, a versão antiga da infraestrutura foi desativada. Naquela data, 31 de outubro de 2014, todas as serventias extrajudiciais do Estado encontravam-se devidamente adaptadas.

 

A versão atualmente em utilização do Selo Digital é a 2.1.1, que dá suporte aos serviços necessários à implantação do Sistema de Ressarcimento Eletrônico de Atos Gratuitos. Desde a implantação (29-6-2011), até o dia 2 de dezembro de 2014, foram lavrados ao todo 79 milhões de atos notariais e de registro com o emprego do Selo Digital de Fiscalização, destes, 24 milhões apenas em 2014.

 

Ao longo de 2014, foram apreciados os seguintes processos vinculados à Comissão de Sistemas Eletrônicos, ordenados por data, do mais recente ao mais antigo:

 

Processo

Projeto

Resultado

Data da decisão

Cessão de computadores EP Anta Gorda

Selo Digital

Decisão pela cessão de equipamentos de informática para a EP de Anta Gorda

25-11-2014

0012620-59.2014.8.24.0600

Central de Registro de Imóveis

Decisão pela revogação de artigos do CNCGJ que tratavam do antigo procedimento de indisponibilidade de bens, em virtude do Provimento n. 39 do CNJ

19-11-2014

0012656-38.2013.8.24.0600

Integração SSP

Efetivação da integração dos sistemas do Selo Digital e da SSP/SC para troca de informações sobre óbitos

7-11-2014

0012689-91.2014.8.24.0600

Selo Digital

Empresas fornecedoras de sistema informatizado de automação (Extradigital X Macrocart)

31-10-2014

0011082-43.2014.8.24.0600

Censec

Expedição de circular aos juízes de direito para utilização da Central de Testamentos da Censec

29-10-2014

0011082-43.2014.8.24.0600

Censec

Instauração de processo administrativo disciplinar contra titulares e interinos que não alimentaram informações na Censec

16-09-2014

0013265-21.2013.8.24.0600

Censec

Cadastramento dos magistrados para utilização da Censec

24-10-2014

0012855-26.2014.8.24.0600

CRC

Pedido de encaminhamento da listagem de serventias devedoras da CRC

24-10-2014

Pedido de prorrogação de prazo formulado pela empresa Extradigital, em relação à versão 2.1 do sistema do Selo Digital de Fiscalização.

Selo Digital

Indeferimento do pedido

24-10-2014

0012642-20.2014.8.24.0600

Selo Digital

Comunicado do 3º Tabelionato da Capital sobre indisponibilidade do sistema nele utilizado

10-10-2014

0012606-75.2014.8.24.0600

Integração TRE

Pedido de integração dos bancos de dados do Selo Digital e do TRE, para informações dos óbitos

10-10-2014

0011664-43.2014.8.24.0600

Selo Digital

Entendimento sobre ato retificador

22-9-2014

0013265-21.2013.8.24.0600

Censec

Pedido de envio de listagem de magistrados em atuação em Santa Catarina para a Coordenadoria de Magistrados, para efeito de cadastramento na Censec

22-9-2014

0011749-29.2014.8.24.0600

Central de Protestos

Viabilidade de alteração do local físico da distribuição de protestos na comarca de Balneário Camboriú

17-9-2014

0011852-36.2014.8.24.0600

Central de Registro de Títulos e Documentos

Remessa de informação aos registradores civis solicitantes e à Anoreg-SC para início das tratativas com vistas à implantação da Central de RTD

17-9-2014

0010679-74.2014.8.24.0600

CRC

Situações relacionadas à efetiva implantação da Central de Registro Civil. Arquivamento.

5-9-2014

0011082-43.2014.8.24.0600

Censec

Pedido de envio, pelo CNB-CF, da relação de devedores da Censec, para atuação da CGJ

28-8-2014

0011062-52.2014.8.24.0600

Selo Digital

Pedido de informações sobre casamentos do mesmo sexo no sistema do Selo Digital, para informação do IBGE. Remessa de informações. Arquivamento

5-8-2014

0011538-90.2014.8.24.0600

Central de Protestos

Alterações no sistema de inspeção virtual para garantia de correição dos dados utilizados pelo sistema de ressarcimento de CDAs

21-7-2014

0012028-49.2013.8.24.0600

Central de Protestos

Fomento do protesto de CDAs. Envio de comunicado para órgãos das fazendas municipais e estadual

9-6-2014

0013265-21.2013.8.24.0600

Censec

Expedição de circular para que os juízes em atuação no Estado, querendo, possam se cadastrar na Censec

7-6-2014

0011062-52.2014.8.24.0600

Selo Digital

IBGE. Envio de processo para DTI para obtenção das informações requeridas pelo IBGE

7-6-2014

0011084-47.2013.8.24.0600

Selo Digital

Extradigital X Macrocart. Arquivamento

7-6-2014

0011082-43.2014.8.24.0600

Censec

Relação de serventias inadimplentes com a Censec

30-5-2014

0012664-15.2013.8.24.0600

Censec

Remessa de informações ao CNJ a respeito da possibilidade de cadastramento, na Censec, das informações dos inventários abertos

30-5-2014

0012599-20.2013.8.24.0600

Central de Protestos

Informações sobre a quantidade de protestos cuja praça de pagamento é o município de São Ludgero

30-5-2014

0011042-61.2014.8.24.0600

Selo Digital

Informações sobre a informatização das serventias extrajudiciais de Blumenau

26-5-2014

0013691-33.2013.8.24.0600

CRC

Relação de serventias inadimplentes com a CRC

26-5-2014

0013745-33.2012.8.24.0600

Central de Registro de Imóveis

Relação de serventias inadimplentes com a CRI

23-5-2014

0013745-33.2012.8.24.0600

Central de Protestos

Integração de SC na Central Nacional de Protestos

23-5-2014

0010943-91.2014.8.24.0600

CRC

Dificuldades de integração da EP de Luzerna e do RC de Santa Cecília na CRC

23-5-2014

0011111-93.2014.8.24.0600

CRC

Cobrança de emolumentos pelos atos solicitados pela CRC, RC de São Lourenço do Oeste

23-5-2014

0012656-38.2013.8.24.0600

Integração SSP

Sinal verde para a alteração do convênio de troca de informações entre o Poder Judiciário e a SSP-SC, para que esta obtenha as informações dos óbitos do Selo Digital

22-5-2014

0010679-74.2014.8.24.0600

CRC

Relação de serventias inadimplentes com a CRC

22-5-2014

0012599-20.2013.8.24.0600

Selo Digital

Informações sobre a quantidade de protestos cuja praça de pagamento é o município de São Ludgero

22-5-2014

0010864-15.2014.8.24.0600

Selo Digital

Remessa de informações ao TSE sobre as iniciativas de envio de informações de óbito já em operação nesta Corte

22-5-2014

0013664-50.2013.8.24.0600

Central de Protestos

Aspectos relacionados à distribuição de títulos a protesto em Florianópolis

22-5-2014

0011054-12.2013.8.24.0600

Malote Digital

Cadastramento de prepostos no Malote Digital. Desnecessidade

22-5-2014

0012664-15.2013.8.24.0600

Censec

Remessa de informações ao CNJ a respeito da possibilidade de cadastramento, na Censec, das informações dos inventários abertos

22-5-2014

0010704-87.2014.8.24.0600

Selo Digital

Revisão do art. 531 do novo Código de Normas da CGJ-SC, em relação à aplicação de selos nas certidões de relação de protestos

22-5-2014

CGJ 1584-2009

Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais

Projeto de implantação do Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais (SCI)

7-5-2014

0012656-38.2013.8.24.0600

Integração SSP

Informações para perfectibilização do convênio entre TJSC e SSP-SC

2-5-2014

0011313-41.2012.8.24.0600

Selo Digital

Informações sobre rotina de envio de atos de serventias extrajudiciais

2-5-2014

CGJ 0213-2009

Central de Protestos

Digitalização dos autos físicos

21-1-2014

0011608-44.2013.8.24.0600

Selo Digital

Parecer sobre autenticação de documentos

16-1-2014

 

Abaixo, segue a relação de comunicados expedidos pela Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais, que envolve todos os projetos por ela desenvolvidos:

 

DATA

COMUNICADO

ASSUNTO

10-1-2014

Comunicado n. 1/2014

Central de Informações do Registro Civil (CRC)

19-2-2014

Comunicado n. 2/2014

Novos tipos de ato, cobrança e tipos de registro e averbação

13-3-2014

Comunicado n. 3/2014

Incidência da regra n. 20 do Sistema de Inspeções Virtuais

3-4-2014

Comunicado n. 4/2014

Novos tipos de cobrança no sistema do Selo Digital de Fiscalização

14-5-2014

Comunicado n. 5/2014

Novo layout para envio de informações ao IBGE

15-5-2014

Comunicado n. 6/2014

Novo tipo de ato no sistema do Selo Digital de Fiscalização

16-5-2014

Comunicado n. 7/2014

Unidades organizacionais (UOs) habilitadas no sistema do Malote Digital

21-5-2014

Comunicado n. 8/2014

Momento da conclusão do ato e envio para o sistema do Selo Digital

5-6-2014

Comunicado n. 9/2014

Novo motivo de cancelamento de protesto

6-8-2014

Comunicado n. 10/2014

Averbação de Cédula de Crédito Imobiliário

16-9-2014

Comunicado n. 11/2014

Novo item na tabela padronizada de espécies de título (TAC)

22-9-2014

Comunicado n. 12/2014

Novos itens na tabela padronizada de tipos de registro e averbação

9-10-2014

Comunicado n. 13/2014

Novo tipo de ato no sistema do Selo Digital de Fiscalização

23-10-2014

Comunicado n. 14/2014

Novos tipos de ato e de cobrança no sistema do Selo Digital

12-11-2014

Comunicado n. 15/2014

Novos itens na tabela padronizada de tipos de atos no sistema do Selo Digital

 

No período de 7 de janeiro a 2 de dezembro de 2014, foram enviados/respondidos 1.353 e-mails relacionados a dúvidas e a questionamentos sobre a implantação e a operação do Selo Digital de Fiscalização, e também em relação aos demais projetos levados a cabo pela Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais. A título de ilustração, abaixo seguem gráficos relativos à utilização do selo digital de fiscalização em 2014 (Fonte: Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais):

 

 

Iniciativas de Centralização de Informações (e-Centrais)

Com o advento do Selo Digital de Fiscalização, observou-se uma série de avanços tecnológicos e de uso da tecnologia da informação pelos serviços notariais e de registro catarinenses, notadamente pelo uso compulsório de sistema informatizado de automação com padrões de qualidade minimamente estabelecidos, o que permitiu, por meio de uma interface padronizada de comunicação, o envio, pelos mencionados serviços, do conteúdo completo dos atos lavrados para o servidor informatizado do Poder Judiciário, disponibilizado para consulta pública de autenticidade à população. A isso se chamou de Selo Digital de Fiscalização.

 

Sob a responsabilidade da Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais encontram-se todas as atividades de desenvolvimento, normatização e acompanhamento das iniciativas nacionais, desenvolvidas em âmbito local, das centrais de informação e acessibilidade de atos, divididas em plataformas específicas para cada especialidade de serviço extrajudicial.

As iniciativas de centralização de informações extrajudiciais decorrem do interesse público consubstanciado na relevância jurídica e social da disponibilização aos interessados, neles incluídos órgãos públicos, autoridades e usuários dos serviços, de meios para a fácil localização de atos notariais e de registro, dentre os quais escrituras públicas, procurações, testamentos, matrículas e registros de imóveis, assentos de nascimento, casamento e óbitos, que objetivam a oportuna obtenção de certidões e de outras informações por meio da internet, remotamente.

 

A adoção de sistemas de centralização, que possibilitam a consulta da existência de atos e o pedido remoto de certidões/informações, viabilizado pela interligação entre os serviços de notas e de registros, o Poder Judiciário, órgãos da administração pública e entidades representantes da classe de notários e registradores, vem ao encontro do interesse público e representa importante passo no sentido de proporcionar a devida racionalização do sistema extrajudicial e, como consequência, a economia, a eficiência e a segurança advindas da desburocratização dos serviços.

 

Nesse prisma, encontram-se em utilização em Santa Catarina as seguintes iniciativas centralizadoras: a) Central Estadual de Protestos (CRA/SC – Provimento n. 6, de 17 de março de 2012); b) Central de Registro de Imóveis, Penhora On-Line e Indisponibilidades (Provimento n. 8, de 7 de novembro de 2013, da CGJ/SC, e Provimento n. 39 do CNJ); c) Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (Censec) (Provimento n. 18 do CNJ); d) Central Nacional de Protesto (CNP) (art. 898 do CNCGJ); e e) Central de Informações do Registro Civil das Pessoas Naturais (CRC) (Provimento n. 11, de 30 de novembro de 2013).

 

A adoção da centralização de informações confere pleno cumprimento ao disposto na Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de acesso à informação), e também ao que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil, em seus arts. 5º, XXXIII, 37, § 3º, e 216, § 2º.

 

Compete à Corregedoria-Geral da Justiça, por meio da Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais, atuar como órgão de regulamentação, em âmbito local, das iniciativas de caráter nacional, de forma a normatizar e definir uma agenda conjunta de implantação de cada uma das mencionadas ferramentas, de acordo com o planejamento do órgão e em atenção às peculiaridades locais, para o qual fará uso do ambiente favorável de parceria classe-órgão de fiscalização existente no Estado para a viabilização de iniciativas dessa natureza. Em resumo, abaixo quadro explicativo das centrais de informação em operação em Santa Catarina:

 

Central Estadual de Protestos

Foi lançada no dia 17 de março de 2012, em evento promovido pela Associação dos Notários e Registradores de Santa Catarina (Anoreg-SC), a Central de Protestos (Central de Remessa de Arquivos e Central de Distribuição de Títulos). O projeto foi desenvolvido em parceria com o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil, seção Santa Catarina (IEPTB-SC), e tem por escopo a distribuição centralizada dos títulos e outros documentos de dívida encaminhados eletronicamente pelas instituições financeiras e demais credenciados que aderirem à Central de Remessa de Arquivos – CRA.

 

Com base em cronograma divulgado costumeiramente pela Central de Remessa de Arquivos – CRA, sistema desenvolvido e mantido pelo IEPTB-SC, os serviços de protesto do Estado devem acessar o portal de internet por ela mantido para, mediante login e senha, efetuarem o download dos títulos remetidos eletronicamente pelas instituições financeiras que aderirem à CRA.

 

Após o regular processamento dos títulos pelo sistema informatizado de automação utilizado na serventia, os serviços de protesto transportam as ocorrências do dia novamente para o portal de internet mantido pela CRA, com as informações dos protestos e pagamentos realizados, as quais são remetidas pela CRA às instituições financeiras.

 

O serviço de distribuição da comarca de Joinville, que é mantido exclusivamente pela iniciativa privada, por meio de delegação, recebeu da CRA login e senha, bem como as respectivas instruções, para acesso à interface que contém o mecanismo de recepção dos títulos e remessa da distribuição para a CRA.

 

Em 2013, o serviço de distribuição da comarca da Capital passou a ser executado por servidores do Poder Judiciário, com o uso do Sistema de Títulos a Protesto (STP), para o qual foi realizado treinamento pela equipe da Comissão de Sistemas Eletrônicos em 14 de novembro de 2013, nas dependências da Corregedoria-Geral da Justiça.

Em 2014, o serviço de distribuição da comarca de Caçador passou a ser executado pelos tabeliães de protesto, sob responsabilidade do Poder Judiciário, com a utilização de um sistema de informação privado.

 

Até 2 de dezembro de 2014, foram distribuídos 371.936 títulos encaminhados via sistema da Central de Remessa de Arquivos (CRA), que totalizaram o montante de R$ 2.638.498,20 referente ao somatório dos emolumentos da distribuição. Salienta-se que 33.667 títulos foram distribuídos com gratuidade.

 

Até esta data, encontram-se cadastrados no sistema 324 apresentantes credenciados.

 

Foi inserido no novo Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça (Provimento n. 10, de 8 de novembro de 2013), o art. 898, que trata da adoção da Central Nacional de Protestos, interface por meio da qual os tabeliães de protesto deverão informar a relação diária dos protestos, lavrados por falta de pagamento, bem como dos protestos cancelados, que passou a viger desde 19 de maio de 2014.

 

Central de Registro de Imóveis e Penhora On-Line

No dia 30 de novembro de 2012, foi assinado termo de cooperação técnica entre a Corregedoria-Geral e a Associação de Titulares de Cartórios de Santa Catarina (ATC-SC), para a implantação da Central de Registro de Imóveis, Penhora On-Line e Indisponibilidades. O termo prevê a disponibilização das informações dos registros de imóveis para consulta, via internet, por qualquer interessado. Iniciativa desenvolvida pela Associação dos Registradores de Imóveis de São Paulo (Arisp), confere maior transparência ao sistema registral estadual e é considerada modelo pelo Conselho Nacional de Justiça.

 

A Central de Registro de Imóveis e Penhora On-Line baseia-se nas seguintes premissas:

 

No âmbito do projeto, foi assinado Termo de Cooperação Técnica entre a Associação de Titulares de Cartório de Santa Catarina (ATC-SC) e a Corregedoria-Geral da Justiça de Santa Catarina, no dia 30 de novembro de 2012, que trata das normas administrativas para operacionalização da Central de Registro de Imóveis e Penhora On-line. Para a operacionalização do procedimento, deve-se elaborar provimento e circular com as regras específicas e os prazos para adesão das serventias e unidades jurisdicionais.

 

Em 2014, a Associação de Titulares de Cartório (ATC) foi sucedida como gestora da Central de Registro de Imóveis e Penhora Online pelo Colégio Registral de Santa Catarina, mantidas as demais prescrições do termo de cooperação acima mencionado.

 

O projeto foi lançado em caráter definitivo em cerimônia realizada no 64º ENCOGE, no dia 7 de novembro de 2013, com a assinatura do Provimento n. 8, que dispõe sobre as regras de gestão e operação da central, e da Circular n. 20, que divulga os resultados dos trabalhos e os prazos para implantação, com a devida remessa das informações dos indicadores pessoais, nos seguintes termos:

 

Art. 6º A carga das informações dos registros já lavrados será realizada regressivamente até o dia 01/01/1976, conforme os seguintes prazos:

I - Até 120 dias da entrada em vigor deste Provimento para atos lavrados desde 01/01/2006;

II - Até 30/06/2014 para os atos lavrados desde a data de 01/01/2000;

II - Até 31/12/2014 para os atos lavrados desde a data de 01/01/1990;

III - Até 30/06/2015 para os atos lavrados desde a data de 01/01/1980; e

IV - Até 31/12/2015 para os atos lavrados desde a data de 01/01/1976.

 

Até o momento, os esforços da comissão de sistemas eletrônicos encontram-se canalizados para garantir que a integralidade dos serviços de registro de imóveis esteja não apenas cadastrada na central, mas que também passe a remeter, conforme os períodos estipulados, as necessárias informações para alimentação da ferramenta. Do mesmo modo, como utiliza a mesma plataforma da Central de Registro de Imóveis, tem-se trabalhado para garantir a plena integração de Santa Catarina à Central Nacional de Indisponibilidade de Bens, há pouco lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (Provimento n. 39, de 25 de julho de 2014).

 

Central de Informações do Registro Civil (CRC)

A Central de Informações do Registro Civil foi lançada no dia 30 de novembro de 2013, com a assinatura do Provimento n. 11 e da Circular n. 26, que estipulam as normas administrativas e de funcionamento da ferramenta e realizam a competente divulgação, documentos que se somam ainda ao Termo de Cooperação Técnica formalizado entre a Corregedoria-Geral da Justiça e a Associação de Notários e Registradores de Santa Catarina (Anoreg/SC), em que são detalhadas as regras de funcionamento da ferramenta gerida pela classe de notários e registradores, com apoio da Arpen/SP (Associação de Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo), entidade que detém a gestão do sistema.

 

A CRC é integrada, obrigatoriamente, por todos os Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Santa Catarina, que deverão efetuar carga e manter permanentemente atualizado o acervo, bem como acessá-lo para fornecer informações ao público, quando solicitadas. Para tanto, é constituída por Sistema de Banco de Dados Eletrônico alimentado pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais com os atos de registro de sua competência.

 

Outra funcionalidade disponível no sistema diz respeito ao cadastramento das unidades jurisdicionais da justiça estadual, com o uso de certificado digital, para viabilização do acesso dos magistrados, chefes de cartório e servidores por eles cadastrados, que poderão realizar consultas acerca da existência de registros e encaminhar determinações judiciais diretamente aos serviços de Registro Civil das Pessoas Naturais.

 

A carga das informações dos registros já lavrados será realizada regressivamente até o dia 01-01-1976, conforme os seguintes prazos:

I - Até 120 dias da entrada em vigor deste Provimento para atos lavrados desde 01-01-2006;

II - Até 31-12-2014 para os atos lavrados desde a data de 01-01-2000;

III - Até 31-05-2015 para os atos lavrados desde a data de 01-01-1990;

IV - Até 31-10-2015 para os atos lavrados desde a data de 01-01-1980; e

V - Até 31-03-2016 para os atos lavrados desde a data de 01-01-1976.

 

Ainda, a Central de Informações de Registro Civil (CRC) pode ser consultada por entes públicos, gratuitamente, mediante convênio, e por pessoas naturais ou jurídicas privadas, sujeitas ao pagamento respectivo nos termos da Tabela de Custas e Emolumentos vigente no Estado, ressalvadas as hipóteses de isenção ou imunidade previstas na legislação.

 

O requisitante poderá solicitar a qualquer Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado a materialização de certidão eletrônica expedida por outra serventia, que será disponibilizada em formato eletrônico à serventia solicitante e materializada por meio de certidão ao usuário em papel de segurança, observadas as custas e os emolumentos devidos pelas certidões a ambos serviços de registro.

 

No ano de 2014 trabalhou-se para a consolidação da ferramenta em âmbito estadual. Para tanto, como mencionado em linhas pretéritas, atuou-se constantemente nos processos vinculados à CRC, no sentido de compelir serventias inadimplentes ao uso da ferramenta, com a instauração de processos administrativos em desfavor daqueles que se mantiveram incólumes aos apelos do órgão regulador. De igual modo, monitora-se a frequência de carregamento de informações para cumprimento dos prazos previstos no provimento que lançou a ferramenta.

 

Sistema Nacional de Informações do Registro Civil (SIRC)

Foi lançada, em âmbito nacional, a Central Nacional de Informações do Registro Civil (SIRC), por meio do decreto n. 8.270, assinado pela Presidente da República em 26 de junho de 2014. O objetivo do projeto é o de que, em cada estado da federação, seja criada uma central de remessa de arquivos, chamada de CER, por meio da qual serão encaminhadas para o sistema nacional as informações dos nascimentos, dos casamentos e dos óbitos lavrados pelos serviços extrajudiciais estaduais, de modo a subsidiar os sistemas de informações nacionais e, com isso, influenciar nas políticas públicas do país.

 

Por meio de decisão recente do conselho gestor do sistema SIRC, foi criada em Santa Catarina a primeira unidade centralizadora (CER), que ficará sob a responsabilidade do Tribunal de Justiça, órgão que fará a remessa eletrônica e automatizada das informações dos atos obtidos pelo sistema do Selo Digital de cada uma das serventias extrajudiciais catarinenses para o banco de dados do sistema SIRC em nível nacional, como forma de alimentar sistema de gerenciamento das informações do registro civil das pessoas naturais.

 

Para tanto, ao longo do ano foram realizadas reuniões entre a equipe técnica do TJSC e os gestores do sistema SIRC, por meio das quais foi possível o estabelecimento de uma agenda conjunta de desenvolvimento. Encontra-se concluída a ferramenta eletrônica de remessa das informações do Selo Digital para o sistema SIRC, de forma que pendentes apenas os testes finais de conexão com a interface mantida pela Dataprev/INSS.

 

Tão logo perfectibilizados os necessários e derradeiros testes, as informações estarão aptas a envio para a Central Nacional, atividade que será pioneira no Brasil.

 

Sistema de Inspeções Virtuais/Auditoria do Selo Digital

Com base nos conceitos de business inteligence, ou inteligência nos negócios (1), foi elaborada uma ferramenta de inspeções virtuais baseada nos critérios definidos pela assessoria extrajudicial para todas as especialidades do serviço notarial e de registro, com a geração de relatórios automatizados em que constam observações realizadas pelo sistema.

 

(1) Business inteligence é a habilidade das organizações para trabalhar os dados e explorar informações de modo a analisá-las e desenvolver percepções e entendimentos a seu respeito, o que lhes permite incrementar e tornar mais pautada em informações a tomada de decisão, que, no caso, refere-se à atividade de orientação e fiscalização.

 

O projeto das Inspeções Virtuais/Auditoria do Selo Digital, como o próprio nome indica, é intrinsicamente ligado ao projeto do Selo Digital de Fiscalização. Nesse passo, pode-se dizer que o funcionamento da ferramenta é pautado nos seguintes pontos:

 

O projeto foi totalmente desenvolvido no âmbito interno do Poder Judiciário de Santa Catarina. A ideia surgiu de um trabalho conjunto entre a assessoria correicional extrajudicial e a Diretoria de Tecnologia da Informação, elegendo-se como parâmetros tecnológicos os seguintes:

 

Superada a implantação da ferramenta, que se deu em 8 de outubro de 2013, com a edição da Circular n. 18, puderam-se observar os seguintes resultados para a atividade correicional:

 

Ao longo de 2014, foram inseridas novas observações no sistema, que objetivam aprofundar a análise para a totalidade dos modelos dos atos enviados pelas serventias, sempre com respeito à periodicidade de envio mensal. Do mesmo modo, foi implantado um mecanismo de avaliação de resultados, com vistas à criação de indicadores de qualidade que fornecerão ao notário/registrador uma visão clara da evolução das observações, além de influenciar a profundidade da análise que será realizada no Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais (SCI).

 

Atualmente, encontram-se cadastradas no sistema 280 observações, contra 136 que existiam em 2013, um aumento de aproximadamente 100%. Em 2014, até o dia 2 de dezembro, foram realizadas inspeções virtuais mensais em todas as 583 serventias extrajudiciais do Estado, que totalizaram 5.830 relatórios gerados e enviados, referentes aos atos enviados nos meses de janeiro a dezembro de 2014.

 

Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais (SCI)

A partir da implantação definitiva do sistema do Selo Digital de Fiscalização, em plena utilização em Santa Catarina desde o primeiro semestre de 2012, e por meio da remessa, pelas serventias notariais e de registro catarinenses, do conteúdo completo da integralidade dos atos por eles lavrados, tornou-se possível o desenvolvimento de iniciativas gerenciais que permitissem a utilização dos dados dos atos para o aprimoramento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização e de orientação levadas a cabo pela Corregedoria-Geral da Justiça, em específico pelo seu Núcleo IV.

 

Como primeira iniciativa de controle advinda do projeto do Selo Digital, foi possível o desenvolvimento de uma ferramenta automatizada de análise, verificação de qualidade e geração de relatórios, denominado de Sistema de Inspeções Virtuais/Auditoria do Selo Digital de Fiscalização, implantado em outubro de 2013, acima demonstrado. A partir da sua utilização, até o presente, foi possível realizar-se, dessa vez de modo abrangente, uma avaliação da qualidade dos atos remetidos pelos serviços notariais e de registro, atividade que possibilitou a consecução de atividades de inspeção na totalidade dos serviços de notas e de registros do Estado em apenas um mês, o que, desde então, repete-se mensalmente.

Atualmente, encontra-se mapeado um conjunto de 280 observações que são aplicadas automaticamente sobre a totalidade dos atos enviados pelas serventias extrajudiciais ao longo do período analisado, de um mês. O procedimento inclui a geração de relatórios que consignam não apenas os erros apontados pela metodologia de inspeção virtual mas também a correspondente determinação de melhoria e adequação, além de exibir alguns exemplos de atos enviados com o erro apontado, como forma de possibilitar ao notário/registrador a visualização do erro para adequação dos atos.

 

Do mesmo modo, a partir da utilização do sistema de inspeções virtuais e dos inegáveis benefícios que proporcionou para a administração pública em apenas 1 ano de utilização (dos quais se podem destacar, é claro, a realização contínua e ininterrupta de inspeções em 100% dos serviços de notas e de registros do Estado mensalmente), foi possível promover a ampliação desta ferramenta tecnológica, de forma a estender a sua utilização também para a realização das correições presenciais e, com isso, colocar em prática o projeto do Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais (SCI).

 

O objetivo desta iniciativa, por meio da criação de ferramenta tecnológica que aproveita a estrutura de hardware e software desenvolvida por ocasião do sistema de inspeções virtuais, é o de consolidar os itens passíveis de observação que haviam sido definidos pela assessoria extrajudicial, devidamente atualizados e incrementados com os novos requisitos legais, normativos e de qualidade previstos no Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça de Santa Catarina, de modo a apresentar as seguintes funcionalidades:

·         Desenvolvimento de ferramenta tecnológica disponível 24 horas por dia e 7 dias por semana, franqueada aos juízes-corregedores, corregedores permanentes, assessores correicionais e chefes de secretaria dos foros, que poderão a qualquer tempo iniciar a análise correicional a partir do ambiente remoto, com acesso autenticado (e, portanto, auditado).

·         A ferramenta apresenta a listagem de verificações que deverão ser realizadas em cada modalidade específica de serviço extrajudicial fiscalizado, em forma de checklist dinâmico, em que será possível assinalar o cumprimento ou não do item analisado, com a funcionalidade de upload de documento extraído da análise in loco, além da inclusão de observação textual que se fizer necessária.

·         Ao final da atividade fiscalizatória, o conjunto de observações compõe uma listagem, em formato de relatório, que, após validação da equipe de assessores correicionais/juiz-corregedor ou corregedor permanente (em forma de minuta), será impressa em formato “pdf”, exclusivamente em meio eletrônico, e encaminhado automaticamente, via Malote Digital ou e-mail, para a Corregedoria-Geral da Justiça, secretaria do foro da comarca (se for o caso) e para a própria serventia extrajudicial.

·         Como forma de utilizarem-se os dados obtidos na atividade contínua de inspeções virtuais, a listagem de observações do sistema de inspeções in loco, notadamente em relação a sua abrangência, poderá variar de acordo com a qualidade dos indicadores apresentados pela serventia, ocasião em que poderão ser solicitados documentos adicionais, análise de livros/atos específicos, além da observação de itens do relatório de inspeção virtual.

·         Utilizando-se os indicadores que se entenderem convenientes, obtidos diretamente da ferramenta Pentaho BI Suite (business inteligence) do sistema do Selo Digital, os fatores de análise presencial poderão variar, de modo que sejam analisadas com igual profundidade serviços extrajudiciais de maior ou menor porte, ou com índice semelhante. Tal proceder visa racionalizar o procedimento correicional e evitar o desperdício de tempo/recursos.

 

O desenvolvimento de ferramenta com as funcionalidades supramencionadas envolveu a divisão do trabalho em duas frentes, quais sejam, (1) o aprimoramento/atualização/criação das regras de negócio/observações que compõem a listagem de tarefas para o trabalho in loco, etapa que contou com a participação da equipe de assessores correicionais divididos por área de especialidade/atuação, e a (2) implementação das regras de negócio, etapa que envolveu o desenvolvimento tecnológico da ferramenta propriamente dita, das interfaces de acesso ao usuário, do mecanismo de geração e envio de relatórios e da variação do peso das regras/observações com base nos indicadores de quantidade e qualidade, etapa derradeira implementada no mês de dezembro, a partir dos dados advindos do sistema de business inteligence e do sistema de inspeções virtuais.

 

O projeto piloto foi realizado em serventias localizadas nas comarcas da Capital e de Gaspar, entre os dias 2 e 6 de junho de 2014. Transcorridos pouco mais de seis meses de utilização da ferramenta pela equipe de assessores correicionais da Corregedoria-Geral da Justiça, foram realizadas ao todo 155 correições com a utilização da nova ferramenta, com dados computados até o dia 2 de dezembro de 2014. Atualmente, a versão em operação é a 2.0, e encontra-se planejada nova versão com melhorias na interface do sistema, com destaque para um módulo de gerenciamento de correições/relatórios, para que sejam analisados antes da autuação no SAJ/5 da CGJ.

 

Atividades Desenvolvidas no Setor do Selo de Fiscalização, ressarcimento e ajuda de custo

 

Reajuste dos valores do benefício da Ajuda de Custo destinado às serventias deficitárias (Lei Complementar n. 429/2008), nos termos da decisão do Conselho da Magistratura nos autos CGJ-E n. 1446/2009, e pagamento realizado com efeitos a 1º de janeiro de 2014, com a receita obtida por meio da venda dos Selos Digital de Fiscalização (Tabela 1, abaixo).

 

TABELA 1 – AJUDA DE CUSTO

MÊS

VALOR R$

Janeiro (1)

R$ 356.725,40

Fevereiro (2)

R$ 355.554,65

Março (3)

R$ 357.121,22

Abril(4)

R$ 355.164,45

Maio

R$ 355.164,45

Junho

R$ 355.164,45

Julho

R$ 355.164,45

Agosto

R$ 355.164,45

Setembro

R$ 355.164,45

Outubro

R$ 355.164,45

Novembro

R$ 355.164,45

Dezembro

Pagamento pendente

TOTAL

R$ 3.910.716,87

Fonte: Setor de Selo - Núcleo IV

(1) Exclusão da Escrivania de Paz do 3º Subdistrito do Saco dos Limões, comarca da Capital, que no ano de 2013 comprou quantidade superior a 50% do adquirido pelo Registro Civil da sede da comarca da Capital; inclusão da Escrivania de Paz do Distrito de Nova Petrópolis, município e comarca de Joaçaba e Escrivania de Paz do Distrito de Dalbérgia, município e comarca de Ibirama, em virtude de enquadrarem-se no critério contido no art.14, III, LCE, 175 por ter adquirido no ano de 2013 menos de 50% dos selos solicitados pelo Registro Civil, Títulos e Documentos das sedes das respectivas comarcas naquele mesmo período.

(2) Exclusão do Registro Civil de Santo Amaro da Impreratriz, uma vez que foi elevada de entrância inicial para final, na forma da Resolução TJ n. 2, de 5-2-2014, publicada no DJE n. 1811, de 12-2-2014.

(3) Diferença de 2 parcelas de Abdon Batista a título de recomposição da ajuda de custo paga a menos nos meses de janeiro e fevereiro de 2014.

(4) Exclusão da Escrivania de Paz do Distrito de Dalbérgia, município e comarca de Ibirama, na forma dos Autos n. 0013454-96.2013.8.24.0600.

 

Pagamento a título de Ajuda de Custo no exercício de 2014 do correspondente a: R$ 1.431,10 para as Escrivanias de Paz localizadas nos municípios considerados Comarcas Não-Instaladas ou em distritos de Comarcas de Entrância Inicial; no valor de R$ 1.170,75 para o Registro Civil localizado na sede de Comarcas de Entrância Inicial; e no valor de R$ 910,65 para as Escrivanias de Paz localizadas em distritos de municípios que sejam sede de Comarca de Entrância Final e Especial, e que adquiriram, no ano anterior, número de Selos de Fiscalização inferior a 50% do adquirido pelo Registro Civil da respectiva sede.

 

Revisão anual das serventias que fazem jus ao benefício de ajuda de custo previsto no inciso III do art. 14 da Lei n. 175/1998.

 

Controle e pagamento do ressarcimento dos atos gratuitos no exercício de 2014 (Tabela 2).

 

TABELA 2 – RESSARCIMENTO DOS ATOS GRATUITOS – SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS

MÊS

VALOR

Janeiro (1)

R$ 688.472,68

Fevereiro (2)

R$ 910.008,14

Março (3)

R$ 792.073,39

Abril (4)

R$ 874.866,29

Maio (5)

R$ 1.099.647,32

Junho (6)

R$ 1.358.986,57

Julho (7)

R$ 1.276.129,85

Agosto (8)

R$ 1.444.866,46

Setembro (9)

R$ 1.246.483,16

Outubro (10)

R$ 1.299.463,94

Novembro (11)

R$ 1.340.549,05

Dezembro

Pagamento pendente

TOTAL

R$ 20.521.546,85

Fonte: Setor de Selo - Núcleo IV

(1) Referente a 30.785 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/12/2013 e 10/1/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 51.591,75, correspondente a 2.529 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de dezembro. Pagamento do valor de R$ 17.114,72, incluído no valor total do mês.

(2) Referente a 38.710 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/1/2014 e 10/2/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 57.573,10, correspondente a 1.659 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de janeiro. Pagamento do valor de R$ 6.837,15, incluído no valor total do mês. Neste mês foi efetuado também o pagamento de R$ 209.956,30, que corresponde à verba de ressarcimento, cujo pagamento se deferiu no processo CGJ-E 1531/2009, relativo ao ressarcimento complementar de atos isentos praticados entre outubro de 2009 e julho de 2013, cuja quitação havia sido objeto de bloqueio em face de dúvidas quanto à respectiva causa legal de isenção.

(3) Referente a 36.193 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/2/2014 e 10/3/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 46.734,37, correspondente a 2.351 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de fevereiro. Pagamento do valor de R$ 1.621,34, incluído no valor total do mês.

(4) Referente a 43.061 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/3/2014 e 10/4/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 66.535,09, correspondente a 2.691 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de março. Pagamento do valor de R$ 8.111,22, incluído no valor total do mês.

(5) Referente a 39.479 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/4/2014 e 10/5/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 45.645,56, correspondente a 2.060 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de abril. Pagamento do valor de R$ 4.808,83, incluído no valor total do mês.

(6) Referente a 49.172 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/5/2014 e 10/6/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 29.549,32, correspondente a 1.532 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de maio. Pagamento do valor de R$ 15.884,53, incluído no valor total do mês.

(7) Referente a 43.213 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/6/2014 e 10/7/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 64.976,60, correspondente a 1.972 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de junho. Pagamento do valor de R$ 5.114,63, incluído no valor total do mês.

(8) Referente a 46.680 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/7/2014 e 10/8/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 25.230,38, correspondente a 1.508 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de julho. Pagamento do valor de R$ 46.838,63, incluído no valor total do mês.

(9) Referente a 44.291 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/8/2014 e 10/9/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 32.193,72, correspondente a 1.325 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de agosto. Pagamento do valor de R$ 4.189,02, incluído no valor total do mês. Neste mês foi efetuado também o pagamento de R$ 227.180,10, que corresponde à verba de ressarcimento, cujo pagamento se deferiu no processo n. 0011382-39.2013.8.24.0600.

(10) Referente a 45.818 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/9/2014 e 10/10/2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 43.770,93, correspondente a 1.218 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Análise dos atos bloqueados no mês de setembro. Pagamento do valor de R$ 6.504,41, incluído no valor total do mês.

(11) Referente a 44.843 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/10/2013 e 10/11/2013. Foi bloqueada a quantia de R$ 18.616,57, correspondente a 879 atos, devido a atos que foram cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria. Análise dos atos bloqueados no mês de outubro. Pagamento do valor de R$ 3.108,18, incluído no valor total do mês.

 

Atualização do sistema eletrônico de ressarcimento, a fim de aprimorar o controle realizado por esta Corregedoria nos atos gratuitos praticados e cadastrados pelas serventias.

 

Implementação do pagamento do protesto da certidão da dívida ativa, conforme Circular n. 72/2014, de 2-6-2014, oriunda dos Autos n. 0013405-55.2013.8.24.0600.

 

TABELA 3 – RESSARCIMENTO DOS ATOS DOS JUÍZES DE PAZ

MÊS

VALOR

Janeiro (1)

R$ 9.512,80

Fevereiro (2)

R$ 6.224,40

Março (3)

R$ 6.862,80

Abril (4)

R$ 7.361,55

Maio (5)

R$ 8.418,00

Junho (6)

R$ 19.927,35

Julho (7)

R$ 11.315,90

Agosto (8)

R$ 9.561,20

Setembro (9)

R$ 12.028,95

Outubro (10)

R$ 11.206,50

Novembro (11)

R$ 19.694,00

Dezembro (12)

Pagamento pendente

TOTAL

R$ 122.113,45

 Fonte: Setor de Selo ‑ Núcleo IV

(1) Referente a 251 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-12-2013 e 10-1-2014. Não houve bloqueio de atos. Análise dos atos bloqueados no mês de dezembro. Pagamento do valor de R$ 75,20, incluído no valor total do mês.

(2) Referente a 157 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-1-2014 e 10-2-2014. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15-8-2013.

(3) Referente a 172 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-2-2014 e 10-3-2014. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15-8-2013.

(4) Referente a 184 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-3-2014 e 10-4-2014. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15-8-2013.

(5) Referente a 211 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-4-2014 e 10-5-2014. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15-8-2013.

(6) Referente a 495 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-5-2014 e 10-6-2014. Foi bloqueada a quantia de R$ 698,25, correspondente a 15 atos, cadastrados de forma errônea no sistema, devendo o pagamento aguardar a análise por esta Corregedoria, na forma da Circular n. 16/2013, de 15-8-2013.

(7) Referente a 277 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-6-2014 e 10-7-2014. Análise dos atos bloqueados no mês de junho. Pagamento do valor de R$ 279,30, incluído no valor total do mês.

(8) Referente a 240 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-7-2014 e 10-8-2014. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15-8-2013.

(9) Referente a 301 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-8-2014 e 10-9-2014. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15-8-2013.

(10) Referente a 282 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-9-2014 e 10-10-2014. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15-8-2013.

(11) Referente a 494 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11-10-2014 e 10-11-2014. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15-8-2013.

 

Disponibilização de 23.405.941 selos de fiscalização digitais para uso nas Serventias Extrajudiciais entre 1º-1-2014 e 20-11-2014 (Tabela 4).

 

TABELA 4

SELOS DIGITAIS ADQUIRIDOS PELAS SERVENTIAS

(DE 01-01-2014 A 20-11-2014)

DISCRIMINAÇÃO

QUANTIDADE

Normal

21.089.860

D.U.T.

1.378.087

Escritura com Valor

149.155

Isento

788.839

TOTAL

23.405.941

Fonte: http://app.tjsc.jus.br/biselodig/Home

 

Confecção de certidão, a pedido de empresas, constando cartórios de protestos, para fins de licitação.

 

Fornecimento de informações aos demais setores do Núcleo IV – Extrajudicial – da Corregedoria, referentes ao ressarcimento dos atos gratuitos, e ajuda de custo efetivados às serventias, bem como no que toca ao selo digital de fiscalização.

 

Fornecimento de informações relativas aos selos de fiscalização para delegados, peritos, advogados e para a comunidade em geral.

 

Cancelamento de 3.275 selos digitais e devolução da mesma quantidade às serventias solicitantes, entre 1º de janeiro e 20 de novembro de 2014.

 

Redisponibilização, em 271 oportunidades, dos selos digitais adquiridos pelas serventias, em razão de problemas ocorridos no sistema utilizado no cartório, entre 1º de janeiro e 20 de novembro de 2014.

 

Anulação de 785 selos, em razão de atos de qualquer natureza lavrados, pelas serventias, com erros, entre 1º de janeiro e 20 de novembro de 2014.

 

Elaboração de minutas de provimentos, circulares, ofícios-circulares e ofícios referentes às atribuições deste setor.

 

Elaboração da orientação n. 22, de 26-9-2014, que repassa informações acerca da aplicação de selo digital do tipo ‘normal’ nos atos de cancelamento de protesto de CDA.

 

Controle dos casamentos coletivos – aproximadamente de 747 – ocorridos em todo o Estado.

 

Elaboração de informações, minutas de despachos, pareceres e decisões nos processos que aportaram no Setor de Selo de Fiscalização no ano de 2014.

 

Consultas e requerimentos recebidos e enviados pelo Setor IV, do Núcleo IV para as devidas providências, por meio dos endereços eletrônicos selo@tjsc.jus.br e cgjsc.selo@gmail.com, até 20-11-2014:

 

Assuntos: Consultas/requerimentos

Quantidade

Recebidos

1.451

Enviados

1.197

 

2.5 NÚCLEO V: Direitos Humanos

 

A garantia dos direitos fundamentais e a promoção da responsabilidade social com ações que aproximem o Judiciário da sociedade são alguns dos princípios que norteiam as ações da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Santa Catarina.

 

Atividades desenvolvidas

A atuação do Núcleo V, nesse contexto, desempenha papel fundamental, por meio de diversas iniciativas empreendidas, tanto na atuação preventiva como em ações repressivas, dentre elas destacam-se:

 

Projetos Desenvolvidos

 

Direito de Ser Idoso

 

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O projeto “Direito de Ser Idoso” foi lançado pela CGJ em 2012, com o objetivo principal de garantir à população idosa o acesso aos direitos estabelecidos na Constituição Federal, no Estatuto do Idoso, no Código de Processo Civil e na Recomendação n. 14 do CNJ, através de ações que inibam a violência contra a pessoa idosa.

 

No ano de 2014 foram deflagradas ações que visaram envolver os demais atores da rede de atendimento ao idoso e informar sobre as particularidades relativas ao processo de envelhecimento como forma de garantir os direitos da pessoa idosa e prevenir a violência através da educação e socialização das informações. Foram concretizados, assim, os objetivos específicos apontados previamente no projeto.

 

Para tanto, em 22 e 23 de setembro, a CGJ promoveu o II Seminário Estadual do Projeto Direito de Ser Idoso. O evento foi realizado em parceria com a Comissão do Idoso da OAB e com o Conselho Municipal do Idoso de Florianópolis e teve como público-alvo não somente os técnicos do judiciário e do Ministério Público mas também os profissionais que compõem a rede de atendimento e garantia de direitos do idoso das secretarias estaduais e municipais de assistência, conselheiros municipais e estaduais do idoso, Comissão do Idoso da OAB, assim como idosos interessados em obter informação relativa à sua condição e direitos, totalizando 320 participantes. Os seguintes temas foram abordados:

 

TEMA

Solenidade de Abertura

Apresentação Grupo de Seresta do Núcleo de Estudos da Terceira Idade?UFSC

A Família e o Processo de Envelhecimento

Políticas Públicas para Atendimento da Pessoa Idosa

Conhecendo a Legislação

Mesa ‑ A Legislação e a Prática: análise crítica e sugestões de alteração do Estatuto do Idoso

Idoso Vitima de Violência ‑ Identificação dos Sinais e abordagem

Presidente de mesa

Mesa ‑ Violência Contra o Idoso

O que fazer?

 

O aumento do número de participantes e da carga horária do evento em relação ao realizado em 2013 se deve aos resultados positivos atingidos com a realização deste. É considerado pela rede de atendimento como um evento que fortalece as equipes de atendimento ao idoso em todo Estado e promove a capacitação e a reflexão sobre os desafios para o alcance dos direitos estabelecidos, assim como o protagonismo da pessoa idosa.

 

O envolvimento dos atores da rede de atendimento ao idoso proporciona o fortalecimento e a melhoria dos serviços oferecidos à pessoa idosa através da aproximação da Corregedoria-Geral da Justiça aos órgãos que prestam algum serviço a esta população. Nesse sentido, destaca-se a participação da Corregedoria-Geral da Justiça na Comissão do Idoso da OAB, atendendo a um convite feito pelo referido órgão.

 

Para atender ao objetivo de melhoria dos serviços prestados à população idosa, o Núcleo de Direitos Humanos integrou o grupo de trabalho Idoso em Foco, composto dos seguintes órgãos parceiros: SESC Florianópolis, OAB/SC, Associação Nacional de Gerontologia do Brasil, Associação dos Aposentados e Pensionistas da Previdência Social da Grande Florianópolis, Conselho Estadual do Idoso, Conselho Municipal do Idoso, Grupo de Estudos da Terceira Idade da UDESC, Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC, Pastoral da Pessoa Idosa, Secretaria Municipal de Assistência Social, que promoveu uma vasta programação que visou não somente a recreação e integração da pessoa idosa mas, sim, a valorização desta através da discussão sobre o processo de envelhecimento e a garantia de direitos com a seguinte programação.

 

Para o desenvolvimento do projeto, a assistente social do Núcleo V participou das seguintes atividades:

 

Novos Caminhos, Novas Oportunidades

 

 

O Projeto Novos Caminhos, Novas Oportunidades surgiu com a identificação da necessidade de fomentar a criação e fortalecer os conselhos da comunidade existentes, como forma de melhorar o acesso aos direitos humanos da população que, direta ou indiretamente, permeia o sistema da execução da pena: presos, egressos e familiares.

 

O Conselho da Comunidade é definido no artigo 61 da Lei de Execuções Penais como órgão de execução penal, instalado pelo juiz da comarca (art. 66). O Projeto em questão fomenta a constituição de Conselhos da Comunidade no Estado de Santa Catarina e contribui para o seu efetivo funcionamento, pela importância da participação da sociedade nas diversas instâncias de discussão sobre a temática do preso e de sua relação com a comunidade, assim como no direcionamento das ações do Estado para a justiça social.

 

No ano de 2014 o projeto passou por uma nova definição de escopo e objetivos, com um cronograma de atividades que se iniciou em dezembro do corrente, a partir de um diagnóstico para aferir o número de conselhos da comunidade atuantes em Santa Catarina, e tem como objetivo geral fomentar a instalação de forma estruturada dos conselhos da comunidade em todas as comarcas que são sede de unidade prisional até dezembro de 2015.

 

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Para encaminhamento das ações, foram prestadas informações a magistrados, servidores e conselheiros, num total de 12 ocorrências, além de 9 participações em reuniões com Conselhos da Comunidade e organizações participantes.

 

Saúde Mental

No ano de 2014 foram intensificadas ações visando garantir o acesso aos direitos dos portadores de transtornos mentais, através da orientação e apoio às demandas judiciais do Primeiro Grau relativas à Saúde Mental, nas situações associadas às internações compulsórias e medidas de segurança. Para o atendimento adequado das demandas de saúde mental, considerando os preceitos da Lei n. 10.216/2001, faz-se necessário o fortalecimento da rede de atendimento, objetivando aumentar a qualidade dos serviços oferecidos aos indivíduos portadores de distúrbio mental.

 

A Corregedoria-Geral da Justiça, em parceria com o Instituto de Psiquiatria de São José, desenvolveu ações específicas buscando à desinstitucionalização dos pacientes internados compulsoriamente naquele hospital. A Circular n. 109, de 27 de junho de 2014, recomenda aos magistrados que a desinternação ocorra diretamente pelo ato de alta médica, com a subsequente e imediata comunicação ao juízo competente. Assim, a saída do paciente da unidade hospitalar fica desvinculada de autorização judicial.

 

As açoes resultaram na saída de 23 dos 28 pacientes internados e que já possuíam alta médica. Ou seja, mais de 80% retornaram para suas famílias ou foram encaminhados para centros terapêuticos.

 

Para o alcance dos resultados apresentados foram realizadas 2 reuniões com a Secretaria Estadual da Saúde, 2 com o Centro de Apoio de Direitos Humanos e Terceiro Setor da Procuradoria de Justiça e 2 com a equipe técnica do Instituto Psiquiátrico Catarinense.

 

Participação em Projetos de outros órgãos/setores:

 

Erradicação do Trabalho Infantil

Participação ativa na organização e realização do Seminário Sistema de Justiça e o Combate ao Trabalho Infantil, realizado nos dias 6 e 7 de novembro de 2014, que contou com a presença de 350 participantes, incluindo membros do Poder Judiciário, Ministério Público, Auditores Fiscais do Trabalho, servidores do judiciário e atores da rede de atendimento à criança do Estado e Municípios.

 

Patronato

Apoio e orientação para a Associação Patronato Liberdade, buscando a instalação do primeiro patronato em Santa Catarina, órgão este que tem como função a assistência ao preso e ao egresso, objetivando prevenir o crime e orientar a convivência em sociedade.

 

Atendimentos realizados pelo serviço social ao público em geral (partes, advogados e familiares), recebendo e prestando as informações:

 

3. SECRETARIA-GERAL

 

Durante o ano de 2014, a Secretaria-Geral desenvolveu as atividades elencadas no art. 26, incisos I a XXII, do RICGJ, destacando-se:

 

4. DIVISÃO ADMINISTRATIVA

 

Dentre as atividades da Divisão Administrativa, contidas no artigo 29 e seguintes do Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça, compreendendo a Seção de Expediente e Serviços Gerais, da Seção de Arquivo, Documentação e Publicações e Seção de Protocolo e Digitalização, foram praticados os seguintes atos e funções:

 

5. DIVISÃO JUDICIÁRIA

 

Ressaltam-se, abaixo, as principais atividades desenvolvidas pela Divisão Judiciária:

 

Quanto às atividades rotineiras da Divisão, apresentam-se, a seguir, alguns números indicativos:

 

Atendimentos realizados pela Seção de Gerenciamento dos Aplicativos Internos, via correio eletrônico:

 

Sistema

Quantidade de e-mails respondidos

SAT

117

Sistemas CNJ

144

Jurisdição Delegada

3.836

SISP

540

INFOSEG

106

Infojud

27

RENAJUD

861

TOTAL

5.631

 

Gerenciamento contínuo do banco de dados de mandados de prisão emitidos/cancelados, com a contabilização do seguinte movimento:

 

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As informações relativas ao movimento forense da Justiça do Primeiro Grau e das Casas da Cidadania seguem anexas.

 

6. ASSESSORIA TÉCNICA CORREICIONAL

 

A Assessoria Técnica Correicional atuou em 2014 em quatro Núcleos desta Corregedoria-Geral. Desenvolveu o projeto de tutoria aos novos chefes de cartório, com a finalidade de orientação e acompanhamento dos chefes de cartório quando nomeados.

 

6.1 Núcleo I ‑ De orientação institucional

 

A assessoria técnica correicional prestou esclarecimentos e orientações em variados temas relacionados ao foro judicial. Também ouviu queixas de usuários, dando encaminhamento necessário a cada caso, conforme quadro detalhado a seguir:

 

 CONSULTAS E RESPOSTAS A QUESTIONAMENTOS

QUANTIDADE

 E-mail

751

 Pandion (mensagens eletrônicas)

64

 Presencial

118

 Telefone

628

 Total

1.561

Fonte: CGJ – Assessoria Técnica Correicional

 

Também, como atividade vinculada ao Núcleo I, este promoveu o monitoramento pelo SAJ de algumas situações específicas vinculadas a processos administrativos; efetuou busca de dados solicitados pelo juiz-corregedor para instrução de processos que tramitam no Núcleo I, bem como manteve contato com servidores das unidades nas quais houve algum tipo de reclamação de parte.

 

6.2 Núcleo II ‑ Planejamento, Projetos e Revisão do Código de Normas

 

Em conjunto com a área técnica, a assessoria técnica correicional atuou no acompanhamento dos projetos existentes e na implementação de novos, com a especificação e criação de serviços e/ou sistemas informatizados. Dentre as atividades desenvolvidas durante este ano, destacam-se:

 

6.3 Núcleo III ‑ De correições e instrução disciplinar

 

As correições fazem parte das ações de controle e fiscalização disciplinar dos serviços judiciários. Resumidamente, a assessoria técnica correicional desenvolve suas atividades com base nos seguintes vetores:

 

No ano de 2014, a assessoria técnica correicional acompanhou a Juíza-Corregedora do Núcleo III nas atividades de correição em 76 unidades, de forma mista, virtual/presencial, além de outras 74 unidades nas quais a correição ocorreu de forma remota, totalizando 150 correições realizadas.

 

Nas correições remotas, a atividade da assessoria técnica correicional concentra-se no acompanhamento do calendário, para verificar se estão sendo realizadas no período marcado, além de atuar na análise dos resultados, com vistas à elaboração do relatório final. Em conjunto com o Núcleo III, a Assessoria Técnica Correicional participou das seguintes atividades:

 

6.4 Núcleo V – De Direitos Humanos

 

A atividade desenvolvida no Núcleo V também se refere à consultoria das matérias que afetam o primeiro grau de jurisdição, na sua competência. Ocorreu ainda a participação dos assessores técnicos correicionais em reuniões para adequação de normativos do Conselho Nacional de Justiça, relacionados ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

 

6.5 Instruções Processuais e Visitas Técnicas

 

No plano da instrução disciplinar a Assessoria Técnica Correicional acompanha os Juízes-Corregedores dos Núcleos I, III e V nas atividades externas do órgão, promovendo a coleta de provas e realização de audiências em sindicâncias e procedimentos administrativos disciplinares, quando solicitados. No decorrer do ano de 2014, os assessores técnicos correicionais acompanharam o juiz-corregedor do Núcleo I nas seguintes instruções processuais:

 

INSTRUÇÕES PROCESSUAIS/VISITAS TÉCNICAS

AUTOS

AUDIÊNCIA

DATA

Nº PESSOAS

LOCAL/COMARCA

0011349-83.2012

Inquirição

12-3-2014

8

Urubici

0011691-26.2014

Inquirição

2-10-2014

4

Itapema

0012079-26.2014

Visita

16-10-2014

_

Sombrio

0013735-52.2013

Inquirição

17-10-2014

3

Circiúma

-

Visita

21-10-2014

-

Cunha-Porã

-

Inquirição

23-10-2014

8

Otacílio Costa

0013297-26.2013

Inquirição

30-10-2014

2

Blumenau

-

Visita

9-12-2014

-

Itapoá

 

6.6 Força-tarefa

 

Os assessores técnicos correicionais participaram da força-tarefa nas comarcas de Pomerode e Garopaba.

 

7. ASSESSORIA DE CUSTAS E EMOLUMENTOS

 

7.1 Atendimentos a Consultas

 

A Assessoria de Custas atendeu 3.588 pessoas para esclarecimentos acerca de custas iniciais/complementares/intermediárias/finais e de cartas precatórias, bem como sobre condução de oficial de justiça, preparo (TJSC, STF, STJ, Turma de Recursos), protocolo unificado, despesas processuais, atos comuns e isolados, inclusive sobre matérias referentes ao SIDEJUD.

 

Atinente aos cálculos processuais e às dúvidas acerca da incidência do imposto de renda, o setor em comento prestou auxílio para 1.049 consulentes. Respeitante ao SAJ/Custas, os problemas resolvidos e as orientações sobre o funcionamento do sistema, assim como o recebimento de sugestões de melhoramento alcançaram a soma de 1.793 usuários atendidos.

 

A Assessoria de Custas sanou 840 dúvidas e atendeu a 92 reclamações referentes ao recolhimento de emolumentos nos cartórios extrajudiciais, bem como respondeu 1.223 questionamentos relativos ao Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça, Circulares, Provimentos, Regimento de Custas e Emolumentos, índices da CGJ e outras legislações. Por fim, o setor atendeu pessoalmente 260 pessoas dentre advogados, assessores, servidores e usuários do Poder Judiciário.

 

7.2 Pareceres sobre Custas, Despesas, Emolumentos e Cálculos Judiciais

 

A Assessoria de Custas elaborou 102 pareceres envolvendo os assuntos relacionados com sua competência.

 

7.3 Participação em Grupos de Trabalho

 

O setor em comento participou dos seguintes grupos de trabalho:

 

7.4 Participação em Correições

 

 

7.5 Participação em reuniões e eventos

 

A Assessoria de Custas esteve presente nos seguintes eventos:

 

7.6 Outras atividades

 

 

7.7 Projetos em andamento

 

 

8. ASSESSORIA DE INFORMÁTICA

 

A crescente elevação das demandas por informatização do Poder Judiciário Catarinense reverbera também no âmbito da Assessoria de Informática, cuja missão é assegurar o pleno funcionamento dos serviços e sistemas necessários à operacionalização da Corregedoria-Geral da Justiça.

 

No transcorrer de 2014 foram realizadas atividades de orientação técnica, análise, desenvolvimento e adequação de sistemas. Destaque também para a participação em grupos de trabalho voltados para concepção de novos projetos, políticas de informatização e apoio a usuários dos sistemas mantidos pela Assessoria de Informática.

Relacionamos a seguir as atividades de maior relevância.

 

8.1 Informações estatísticas da Justiça de Primeiro Grau

 

Para apoiar a análise do movimento forense, foi desenvolvido um aplicativo web que exibe as informações relevantes das atividades desenvolvidas nas comarcas. Por meio desse canal, é possível sumarizar as informações por comarca, por unidade ou grupo de equivalência (que são unidades judiciais que se assemelham em termos de competência). Também é possível visualizar os números gerais do Poder Judiciário de Santa Catarina. Destacamos que esse software também permite a comparação de unidades judiciais com a respectiva equivalência, geral da comarca e das comarcas do Estado.

 

 

8.2 Projeto Plano de Gestão das Unidades

 

O projeto de Plano de Gestão das Unidades, sobre a responsabilidade dos Núcleos II e III desta Corregedoria-Geral, visa oferecer instrumento de análise de problemas e compilação de um plano de ações corretivas, visando elevar a qualidade das varas – em todo âmbito da justiça de Primeiro Grau.

 

A Assessoria de Informática integrou o grupo de trabalho que detalhou o referido projeto e desenvolveu relatórios estatísticos e procedimentos de captura de informações referentes aos indicadores de desempenho das unidades judiciais em cada etapa do andamento dos processos.

 

8.3 Código de Normas Anotado

 

Viabilizamos, em parceria com o Núcleo II, a disponibilização do Código de Normas Anotado no site da Corregedoria. Concebemos um mecanismo que permite a publicação dos ajustes pelos próprios colaboradores responsáveis pela manutenção do Código, sem que estes tenham que deter conhecimentos de programação de computadores. Empregamos o mesmo sistema que a Diretoria de Tecnologia da Informação do Tribunal está empregando em novos sites da nossa instituição, o LifeRay.

 

Com isso, tornamos célere e colaborativo o processo de publicação do código aos públicos interno e externo da Justiça catarinense. Contando, ainda, com mecanismo de busca por palavras-chaves, navegação orientada por menus que remetem ao índice do Código de Normas.

 

8.4 Corregedoria Virtual

 

Em apoio aos projetos desta Corregedoria, gerenciados pelo Núcleo II, a Assessoria de Informática desenvolveu o Ambiente Virtual da Corregedoria-Geral da Justiça. Objetiva facilitar o processo de comunicação entre magistrados e servidores e concentra informações referentes aos aludidos projetos. Conta também com salas para debates virtuais sobre assuntos pertinentes ao PJSC. Foi construído sob a plataforma Moodle, que emprega recursos para facilitar a interatividade entre as partes interessadas nos projetos, tais como fóruns de discussões, recursos audiovisuais, entre outros.

 

8.5 Solução informatizada para a nova Central de Atendimento da Corregedoria

 

Tendo em vista a necessidade de se centralizar o atendimento em um único setor, foi feita uma análise do fluxo de informações, dos conhecimentos e competências envolvidas, além do levantamento dos procedimentos e processos de negócio da Corregedoria-Geral. Com base nas informações coletadas no processo de mapeamento do conhecimento, decidiu-se por estabelecer uma nova sistemática de atendimento. Foram propostas duas ferramentas, uma para o público externo à Corregedoria-Geral, que registra suas demandas, e uma ferramenta interna para atendimento desses registros e o encaminhamento interno até sua resposta final ou autuação de processo administrativo.

 

Com a nova sistemática, todos os setores da Corregedoria-Geral passarão a utilizar um mesmo padrão de trabalho, facilitando a criação de banco de conhecimento que pode ser utilizado na solução de demandas semelhantes, geração de base de perguntas e respostas e capacitação de novos servidores nos setores da Corregedoria.

 

8.6 Prestação Pecuniária

 

Atendendo às necessidades do Núcleo V e em resposta às determinações do CNJ na Resolução n. 154, foi desenvolvido e disponibilizado o sistema para registro de informação relativo à destinação dos valores oriundos da aplicação de pena de prestação pecuniária.

O sistema permite, além do cadastramento das informações referentes aos repasses de valores às instituições, a consulta, no Portal da Transparência, da destinação dos valores e projetos envolvidos.

 

8.7 Maiores Litigantes – AMC/AMB

 

Solicitado pela Associação dos Magistrados Catarinenses, foi feito um levantamento dos maiores litigantes do Estado. Com base nos dados iniciais e no potencial de se estudar políticas públicas para enfrentamento das demandas judiciais, o projeto passou a ter caráter nacional e ser responsabilidade da Associação dos Magistrados Brasileiros. Foi solicitada a participação da Assessoria no grupo de estudos e a definição do objeto para o levantamento dos maiores litigantes do Judiciário brasileiro.

 

Baseada nas definições do grupo, a Assessoria trabalhou no desenvolvimento de rotinas de captura, na elaboração dos relatórios estatísticos e na publicação dos resultados do Primeiro Grau, do Segundo Grau e das Turmas de Recursos.

 

8.8 Geração de Relatórios Estatísticos

 

De acordo com as necessidades dos Gabinetes do Corregedor e do Vice-Corregedor, dos Juízes-Corregedores, das Assessorias dos 5 Núcleos da Corregedoria-Geral, Assessoria de Custas, CEJA, Divisão Judiciária e Divisão Administrativa, foram feitas extrações de informações provenientes de diversos sistemas informatizados e também foram criados sistemas para a interpretação dos dados extraídos.

 

Além das necessidades da própria Corregedoria, a Assessoria atendeu aos pleitos do CNJ, afora os pedidos internos do Poder Judiciário, como Presidência do Tribunal de Justiça e Assessoria de Planejamento, e de instituições externas, como Tribunal Superior Eleitoral, Tribunal Regional Eleitoral, Secretaria de Segurança Pública, Associação dos Magistrados Catarinenses e Associação dos Magistrados Brasileiros. As informações e os relatórios gerados são utilizados para as correições, tomada de decisão ou instrução de processos administrativos.

 

8.9 Prontuário da Unidade

 

Dada a necessidade de se estabelecer a centralização de dados das unidades judiciais, a fim de atender os Núcleos da Corregedoria e, em especial o Núcleo III a Assessoria Correicional, iniciou-se o projeto de criação do Prontuário da Unidade. Esse projeto permitirá o registro mensal dos dados das unidades, de forma a acompanhar o andamento situacional delas e estabelecer correições virtuais em todas unidades do Estado. Foi desenvolvido, inicialmente, um sistema para geração de relatórios de acompanhamento de processos sem movimentação, permitindo que se acompanhe mês a mês a situação dos processos de uma unidade, identificando processos que saíram da situação “sem movimentação”, e que se identifique processos que alteraram sua situação e retornaram ao mesmo problema.

 

8.10 Eleições 2014 – Tribunal Superior Eleitoral

 

Atendendo aos pedidos do Tribunal Superior Eleitoral, foi realizada a extração de dados referentes aos possíveis candidatos à eleição, em acordo com os critérios estabelecidos, e feita a transferência eletrônica dos dados ao TSE.

 

8.11 Ressarcimento de Selos

 

Este sistema permite que os serventuários dos cartórios extrajudiciais solicitem, até o dia 10 (dez) de cada mês, o ressarcimento dos atos isentos praticados. O sistema requer que o usuário se autentique para autorização do acesso. Foram implementadas ampliação e evolução dos recursos utilizados na elaboração mensal do ressarcimento de atos gratuitos via sistema web. Algumas funcionalidades implementadas:

 

O Sistema de ressarcimento foi ampliado para permitir o ressarcimento dos atos bloqueados no processo CGJ-E 0177/2009 de forma que o próprio responsável pelo cartório pode, no prazo determinado para os atos antigos (até 10-12-2013) e para os atos bloqueados mês a mês (até dia 10 do mês subsequente), alterar os atos bloqueados à luz dos motivos que fez com que o setor competente pela análise os bloqueasse. Esta Assessoria permanece oferecendo suporte aos usuários dos cartórios do Estado.

 

8.12 Projeto Selo Digital

 

Participação ativa em reuniões de análise e definições da continuidade do projeto do Selo Digital a fim de garantir a qualidade das informações enviadas pelos cartórios ao banco de dados centralizado, bem como para viabilizar outros projetos desta Corregedoria, tais como: o novo ressarcimento eletrônico, ressarcimento de CDA, a consulta de ressarcimento para contadores, as centrais de consultas, o cadastro e o ressarcimento de juízes de paz, a auditoria dos atos etc.

 

8.13 Portal de Consulta do Selo Digital

 

O Portal de Consulta sofreu melhoria na apresentação e qualidade da informação adequada à versão 2.1 e 2.1.1 do Selo Digital. Foram necessárias adequações internas para garantir maior compatibilidade na consulta dos atos enviados tanto na versão 2.1 e 2.1.1 quanto nas versões anteriores do sistema. A versão 2.1 prepara o selo digital para captação de informações importantes para o novo ressarcimento eletrônico, e a versão 2.1.1 disponibiliza os serviços de captação de dados por parte do novo sistema de ressarcimento.

 

O portal de consulta do selo digital fornece a garantia de autenticidade dos atos lavrados, constituindo ferramenta indispensável no tripé selo digital, envio das informações dos atos para o banco de dados centralizado e consulta pública. Permite que qualquer pessoa em posse do ato, possa conferir se o documento é verdadeiro. Para isso, basta digitar o número do selo digital no portal de consulta, que trará todas as informações dos atos enviados pela serventia que lavrou o ato e que se encontram armazenadas em nosso banco de dados.

 

8.14 Ressarcimento de Certidão de Dívida Ativa (CDA)

 

Objetiva permitir o ressarcimento dos instrumentos de protestos que possuam título do tipo Certidão de Dívida Ativa (CDA) aos serventuários extrajudiciais. No novo sistema, semiautomático, o serventuário não precisará cadastrar as informações dos atos isentos de protesto de título do tipo CDA. Os dados são importados da base do selo digital e apresentados na interface do sistema para o serventuário confirmar ou não o pedido de ressarcimento de ato lavrado.

 

8.15 Extrato de Ressarcimento

 

Suprir a necessidade de visualização dos valores percebidos a título de ressarcimento através de extrato detalhado, sumarização dos atos, atos bloqueados, atos indeferidos e totalizações.

 

8.16 Prestação de Contas dos Interinos

 

Adequação do formulário de prestação de contas dos interinos aos novos controles e informações necessários levantados pelo estudo recente elaborado pela assessoria do Núcleo IV.

 

8.17 Consulta Ressarcimento para Contadores

 

A Comissão de Estudos e Implantação de alterações no sistema eletrônico de ressarcimento dos atos extrajudiciais gratuitos praticados pelos delegatários, criada através da Portaria n. 182/2013, foi criada para resolver o problema de ressarcimento em atos oriundos de processo judicial que futuramente possam ter como vencido quem não possua isenção legal.

 

Nesse caso, como o valor devido será pago por ele e repassado ao cartório, bem como o valor percebido a título de ressarcimento pelo cartório será devolvido ao fundo do selo, com as respectivas anotações? Decidiu-se, então, entre outras ações já implementadas no sistema de ressarcimento dos cartórios, disponibilizar consulta em área restrita aos contadores judiciais na internet, para verificação, através do número do processo judicial, de ressarcimento para determinado feito, permitindo que o contador judicial possa lançar no cálculo de custas finais o valor que o delegatário recebeu a título de ressarcimento e que o vencido deverá fazer a devolução.

 

8.18 Novo Sistema Ressarcimento Eletrônico

 

Com este projeto, pretende-se melhorar a atual sistemática de ressarcimento de atos gratuitos com a consequente otimização dos recursos humanos e temporais envolvidos no pedido de ressarcimento. O novo sistema fará uso das informações enviadas ao banco de dados do selo digital, a fim de eliminar o recadastro do pedido e obtenção de maior segurança jurídica e econômica ao erário público.

 

8.19 Algumas tarefas desenvolvidas:

 

 

8.20 Site do ExtraFácil

 

O objetivo geral deste projeto é oferecer ao público uma ferramenta, com linguagem de fácil compreensão, capaz de esclarecer dúvidas relacionadas ao extrajudicial. A disseminação do conhecimento por meio dessa ferramenta poderá, mesmo que a longo prazo, contribuir para fiscalização da atividade extrajudicial pelo próprio usuário, com reflexos positivos na qualidade do serviço.

 

Na busca por uma solução técnica, foi desenvolvido na DTI – Diretoria de Tecnologia da Informação – um portal para organizar o assunto a respeito do tema extrajudicial. Construído sob a plataforma CMS do LifeRay, o portal possibilita a edição de conteúdo por usuários autorizados. O processo de construção e publicação do conhecimento é colaborativo, possuindo mecanismo de busca por palavras-chaves. A navegação é orientada pelos assuntos: Atuação dos Órgãos Judiciários, Normas Gerais, Registro de Pessoas Naturais, Registro de Pessoas Jurídicas, Registro Títulos e Documentos, Registro de Imóveis, Notas e Protestos.

 

8.21 Atividades diversas realizadas pela Assessoria

 

São desenvolvidas por este setor, paralelas ao desenvolvimento dos sistemas acima nominados, as seguintes tarefas:

 

8.22 Atendimento da Assessoria de Informática

 

Realizaram-se atendimentos de suporte a sistemas e orientações aos usuários nos seguintes postos de trabalho:

 

8.23 Participação em Comissões e Grupos de Trabalho

 

Durante o ano, a equipe da Assessoria tem participado de diversas reuniões e grupos de trabalho, como a Comissão de elaboração do Novo Portal do Poder Judiciário, que desenvolve análise para definição do escopo e layout gráfico do Novo Portal do Poder Judiciário. O objetivo da participação é remodelar o site da Corregedoria de acordo com o padrão único que será adotado para todos os portais institucionais.

 

Outra Comissão com participação da Assessoria de Informática é do Sistema de Processo Administrativo – SPA – o qual atuou nas reuniões técnicas de definição do escopo do novo sistema de processo administrativo do Poder Judiciário. O objetivo da participação é identificar as necessidades da Corregedoria-Geral de forma a possibilitar o uso de um sistema único no Estado para processos administrativos.

 

Além das Comissões, houve Participação do Grupo de Trabalho da Resolução n. 54 do CNJ, para discussão do novo sistema para o Cadastro Nacional de Adoção.

 

9. TÉCNICOS DE SUPORTE EM INFORMÁTICA

 

O setor de Técnicos de Suporte em Informática, realizou as seguintes atividades:

Foram contabilizados 2.243 registros de chamado e atendimento, tais como:

 

9.1 Projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento:

 

 

10. COMISSÃO ESTADUAL JUDICIÁRIA DE ADOÇÃO – CEJA

 

10.1 Apresentação

O presente relatório contém informações acerca das atividades desenvolvidas pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção no período de janeiro a novembro de 2014. Na forma de representação gráfica comparativa, apresentamos dados relativos às adoções nacionais, internacionais e às crianças/adolescentes em programas de acolhimento. As demais atribuições da CEJA, que são: habilitação de pretendentes estrangeiros; acompanhamento das adoções internacionais; gestão dos cadastros, estadual (CUIDA) e do Conselho Nacional da Justiça (CNA,CNCA); organização de eventos; inspeções aos programas de acolhimento, e outras, constam detalhadas no presente relatório.

 

10.2 Atribuições

 

10.3 Projetos/Atividades

 

Cadastro Único Informatizado de Adoção e Abrigo – CUIDA

Toda movimentação neste sistema de cadastro de crianças em condições de adoção, de pretendentes à adoção e de entidades de acolhimento (abrigos), é monitorada pela CEJA, assim como o treinamento aos usuários e fornecimento das respectivas senhas de acesso. Também é responsabilidade da Comissão gerar estatísticas com base nas informações inseridas, para subsidiar magistrados e técnicos das varas da infância e da juventude do Estado.

 

Sistemas do Conselho Nacional de Justiça

 

Cadastro Nacional de Adoção (CNA)

 

Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA)

Na qualidade de órgão gestor desses cadastros, e assim como ocorre com o sistema estadual – CUIDA, a CEJA monitora as informações inseridas, é responsável pela liberação de senhas aos usuários, produz estatísticas, e acompanha toda a movimentação dos sistemas como forma de mantê-los atualizados.

 

Projeto de Acompanhamento e Inspeção às Entidades de Acolhimento

As inspeções às entidades de acolhimento (abrigos) são realizadas juntamente com o Juiz-Corregedor responsável pelo Núcleo, a partir de cronograma prévio encaminhado ao Desembargador Corregedor. A programação de visitas neste ano foi mensal e alcançou todas as regiões do Estado, conforme demonstra o cronograma.

 

10.4 Inspeções realizadas em 2014

 

REGIÕES

PERÍODO

 

10 a 14 março

8 a 10

abril

5 a 8

maio

22 a 24 junho

22 a 24 julho

11 a 15 agosto

6 a 10 outubro

20 a 22 outubro

17 a 20 novembro

Sul

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Meio Oeste

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vale do Itajaí

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alto V. do Itajaí

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Serrana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Litoral Norte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Grande Fpolis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Extremo Oeste

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Centro norte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMARCAS

INST.

Família Acolhedora

COMARCAS

INST.

Família Acolhedora

Abelardo Luz

1

 

Lages         

3

 

Anchieta

1

 

Laguna

1

 

Anita Garibaldi

1

 

Lauro Muller

 

1

Araquari

1

 

Lebon Régis

1

 

Araranguá

1

 

Mafra

1

 

Bal.Camboriú

2

 

Maravilha

 

3

Bal. Piçarras

2

 

Modelo

1

3

Barra Velha

1

 

Mondaí

1

 

Blumenau

3

 

Navengantes

1

 

Biguaçu

3

 

Otacílio Costa

1

 

Braço do Norte

1

 

Palhoça

2

 

Brusque

1

 

Palmitos

1

1

Caçador

1

1

Papanduva

2

 

Camboriú

2

 

Pinhalzinho

1

1

Campo Belo do Sul

1

 

Ponte Serrada

1

 

Campo Erê

1

1

Porto União

1

 

Campos Novos

2

 

Pres. Getúlio

 

1

Canoinhas

3

 

Quilombo

1

 

Capinzal

1

 

Rio do Sul

1

 

Cap. de Baixo

1

 

Rio do Campo

 

1

Catanduvas

1

 

Rio Negrinho

1

 

Chapecó

5

4

Santa Cecília

2

 

Concórdia

1

 

São Bento

1

1

Coronel Freitas

1

 

São Carlos

1

1

Correia Pinto

1

 

São Domingos

 

2

Criciúma

2

 

São Francisco

1

 

Cunha Porã

 

9

São Joaquim

1

 

Curitibanos

2

 

São José

4

 

Dionísio Cerqueira

2

 

S.J.Cedro

1

3

Forquilhinha

 

1

São L. Oeste

 

3

Florianópolis

11

 

SMO

1

1

Fraiburgo

2

 

Seara

1

2

Garopaba

 

1

Taió

1

 

 

 

 

Tijucas

1

 

Garuva

1

 

Timbó

0

 

Gaspar

3

 

Trombudo Central

1

1

Guaramirim

1

 

Tubarão

1

 

Herval d'Oeste

1

 

Urubici

1

 

Imbituba

 

1

Urussanga

1

 

Indaial

 

1

Videira

1

 

Ipumirim

1

 

Xanxerê

2

 

Itá

1

 

Xaxim

1

 

Itajaí

5

1

 

 

 

Itapema

1

 

 

 

 

Itapiranga

 

1

 

 

 

Itapoá

1

 

 

 

 

Ituporanga

 

3

 

 

 

Jaguaruna

1

4

 

 

 

Jaraguá do Sul

1

1

 

 

 

Joaçaba

1

 

 

 

 

Joinville

4

1

 

 

 

Fonte: CEJA, 2014.

 

A tabela acima indica, em grifo, as comarcas onde foram realizadas inspeções nos programas de acolhimento, em um total de 53. Foram analisados processos de 863 crianças/adolescentes acolhidos, de um total de 1458, o que corresponde a 59% de ações revisadas, e inspecionadas 76 instituições de acolhimento, de um total de 176.

 

Eventos/Treinamentos

 

10.5 Dados estatísticos

 

Sessões de julgamento dos pedidos de habilitação internacional:

 

Adoções realizadas

 

Nacionais/Internacionais

Neste ano, 585 ações de adoção nacionais e 12 internacionais foram sentenciadas procedentes, incluídas as adoções de grupos de dois ou mais irmãos. Observou-se uma mudança sutil que indica elevação da idade das crianças adotadas por brasileiros, também aumentou a receptividade destes por grupos de irmãos e crianças portadoras de necessidades especiais.

 

Com isso reduziu expressivamente o número de adoções internacionais, neste caso afetadas também pela crise econômica na Europa e pela demora da Autoridade Central Administrativa Federal (ACAF) em renovar o credenciamento dos organismos estrangeiros que atuam na Itália, país que mais adota crianças brasileiras. Essa queda nas adoções internacionais foi verificada já em 2013 pelos mesmos fatores.


Fonte: CGJ, 2014.

 

Pretendentes habilitados

Registra-se uma redução significativa no número de habilitação de pretendentes à adoção residentes em outros Estados da Federação, uma vez que neste ano foram atualizados os cadastros registrados no CUIDA anteriores a 2005.

No corrente ano, tiveram 3.091 pretendentes habilitados:

·         Residentes em Santa Catarina: 2.855 (92,36%)

·         Residentes em outros Estados: 17 (0,55%)

·         Estrangeiros: 219 (7,09%)

 

Fonte: Ceja, 2014.

 

Entidades de acolhimento cadastradas na CEJA

Foram realizados 176 programas de acolhimento:

 


Fonte: Ceja, 2014.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

Crianças/Adolescentes acolhidos

Foram acolhidas 1.458 crianças/adolescentes:

Quanto ao sexo:

·         Sexo feminino – 743 (50,96%)

·         Sexo masculino – 715 (49,04%)

 


Fonte: Ceja, 2014.

 

Quanto à idade:

·         0 a 5 anos – 371 (25,45%)

·         5 a 10 anos – 328 (22,5%)

·         Acima de 10 anos – 759 (52,06%)

 

 

Fonte: Ceja, 2014.

 

10.6 Grupos de Estudos e Apoio à Adoção

 

Existem 33 grupos de estudos e apoio à adoção em Santa Catarina, criados e acompanhados pelos Juizados da Infância e da Juventude e pela CEJA.

 

10.7 Propostas

 

Além das atividades de rotina de competência da CEJA, temos como proposta realizar, juntamente com a Academia Judicial, os eventos:

·         12º Encontro Estadual de Grupos de Estudos e Apoio à Adoção, em Balneário Camboriú, em outubro/2015.

·         Encontro Anual de Técnicos e Oficiais da Infância e Juventude do Poder Judiciário, em Balneário Camboriú, em outubro/2015 ‑ concomitante ao evento dos grupos.

·         Dar continuidade às inspeções aos programas de acolhimento conforme tabela abaixo, e retornar àquelas que apresentaram problemas mais graves.

 

REGIÕES

PERÍODO

 

9 a 13 março

6 a 10 abril

11 a 15 maio

9 a 11 junho

10 a 14 agosto

8 a 11 setembro

Sul

 

 

 

 

 

 

Meio-Oeste

 

 

 

 

 

 

Alto Vale do Itajaí

 

 

 

 

 

 

Serrana

 

 

 

 

 

 

Oeste

 

 

 

 

 

 

Centro norte

 

 

 

 

 

 

Fonte: CEJA, 2014.

 

10.8 Conclusões

 

As ações propostas no corrente ano foram executadas em sua totalidade e os resultados de pleno êxito ‑ tanto os eventos que tiveram alcance expressivo, aproximando o Poder Judiciário do usuário da justiça, quanto a gestão dos sistemas implantados pelo Conselho Nacional de Justiça que continuam passando por adequações, para maior eficácia.

 

As inspeções às Instituições de Acolhimento, através de visitas in loco, foram positivas, haja vista a oportunidade de rever a situação pessoal e processual das crianças e adolescentes hoje acolhidos, bem como as condições de funcionamento das unidades.

 

O desempenho positivo da CEJA neste exercício é resultado de uma série de fatores, que vão da dedicação e competência da equipe, ao apoio e participação do seu Presidente, Desembargador Luiz Cézar Medeiros, sempre atento às questões da infância, reconhecendo e valorizando as ações.

 

Também se deve ao apoio dos juízes corregedores, sobretudo da Dra. Maria Paula, responsável pelo Núcleo III, que, quando das correições, mostra-se atenta aos assuntos da infância, principalmente quanto à alimentação dos cadastros CUIDA e CNA. E ao Dr. Alexandre Takaschima, juiz responsável pelo Núcleo V, cuja sensibilidade com a área da infância e juventude é notória e essencial quando das visitas nas instituições de acolhimento.

 

Importante registrar o apoio dos juízes das varas da infância e da juventude, das assistentes sociais, psicólogas e oficiais da infância e da juventude, presentes e receptivos aos eventos e trabalhos da Comissão.

 

Por último, o auxílio do Secretário da Corregedoria e de seus colaboradores, os quais sempre se mostraram prestativos e cooperativos na condução das ações, demonstrando credibilidade e comprometimento com as questões vinculadas à infância e juventude.

 

10.9 RELAÇÃO DE PROGRAMAS DE ACOLHIMENTO INSPECIONADOS EM 2014

 

COMARCAS VISITADAS

NOME DA INSTITUIÇÃO VISITADA

ABRIGOS

Anchieta

Casa Lar Renascer da Vida

1

Araquari

Adolescência Irmã Celina

1

Araranguá

Associação Irmã Carmen

1

Camboriú

Associação Lar Maternal Bom Pastor

1

Balneário Piçarras

Casa Lar Anjo Gabriel Penha e Casa de Passagem Refúgio

2

Barra Velha

Casa de Passagem Dr. Germano Selke

1

Biguaçu

Casa Lar, Casa Lar Vovó Sebastiana e Lar Francisco de Paula Xavier/Lar Chico Xavier

3

Braço do Norte

Casa da Criança e Adolescente

1

Brusque

Lar Menino Deus e Lar Sagrada Família

2

Caçador

ACEIAS – Programa Família Acolhedora e ACEIAS – Associação Caçadorense de Educação Infantil e Assistência Social

2

Campo Belo do Sul

Associação Mãe Josina

1

Campos Novos

Lar das Meninas Casa do Caminho e Lar dos Meninos João Didomênico

2

Canoinhas

Abrigo São Francisco de Assis, Casa de Passagem Santa Clara e Programa Família Acolhedora de Três Barras

3

Capinzal

Cia Lar

1

Catanduvas

Sociedade Patronato Anjo da Guarda

1

Chapecó

Abrigo Municipal, Casa Lar Jurema, Casa Lar da Mariza, Casa Lar da Pierina e Casa Lar das Meninas/Casa Lar da Tereza

5

Concórdia

Abrigo Provisório Anjo Gabriel

1

Correia Pinto

Casa Lar Sônia de Moraes

1

Criciúma

Associação Beneficente Nossa Casa e Instituição de Acolhimento Provisória Lar Azul

2

Curitibanos

Casa de Proteção Infanto Juvenil e Lar Nova Alvorada

2

Dionísio Cerqueira

Abrigo Infantil Beija Flor

1

Guaramirim

Lar da Criança Marcos Valdir Moroso

1

Herval d’ Oeste

Abrigo Municipal Anjos da Luz

1

Imbituba

Programa Acolhimento Familiar Acalanto

1

Itajaí

Abrigo Novo Amanhecer Meninos, Abrigo Novo Amanhecer Meninas e Associação Lar da Criança Feliz

3

Itapoá

Abrigo Provisório Recanto Feliz

1

Ituporanga

Abrigo Institucional Albertina Berkenbrock

1

Jaraguá do Sul

Abrigo Institucional – Unidade Baependi, Centro da Juventude e Família Hildergard Hufenussler – CREAS I e Programa Família Acolhedora

3

Joaçaba

Abrigo Municipal Frei Bruno

1

Joinville

Abdon Batista, Abrigo Infanto Juvenil, Associação Ecos da Esperança, Associação Águas da Vida – Casa Lar Emanuel e Programa Família Acolhedora

5

Laguna

Abrigo Institucional Ana Antonina Antônio

1

Lebon Régis

Associação dos Amigos da Casa Lar Leonardo Muller Deboni

1

Mafra

Casa de Passagem Ben. Epitácio Schmmacher

1

Modelo

Abrigo Domiciliar – Bom Pastor

1

Mondaí

Terra Nova – Sociedade Beneficente do Vale do Pirapocú

1

Navegantes

Abrigo Municipal Anildo de Souza

1

Otacílio Costa

Abrigo Nosso Lar

1

Palhoça

Abrigo Institucional Nova Direção e Abrigo Pequeno Cidadão

2

Papanduva

Casa de Passagem

1

Pinhalzinho

Abrigo Domiciliar

1

Rio do Campo

Família Acolhedora

1

Rio do Sul

Clube das Mães – Lar da Menina

1

Rio Negrinho

Casa Lar

1

Santa Cecília

Casa Lar Abrigo de Santa Cecília

1

São Francisco do Sul

Casa Abrigo Johanna Fischer

1

São José do Cedro

Associação Beneficente, Social Educacional e Cultural ‑ APRISC, Família Acolhedora, Projeto Família Acolhedora do Município de Guarujá do Sul/SC e Projeto Família Acolhedora do Município de Princesa

1

São Lourenço do Oeste

Programa Família Acolhedora de São Lourenço do Oeste, Programa Lar Substituto Provisório de Novo Horizonte e Programa de Famílias Substitutas de Jupiá

1

São Miguel do Oeste

Cantinho Acolhedor, Programa Família Acolhedora e Programa Família Acolhedora/Prefeitura Municipal de Barra Bonita

1

Taió

Lar da Criança e do Adolescente de Taió

1

Trombudo Central

Lar Beneficente João 3:16

1

Tubarão

Programa Família Acolhedora e Programa de Acolhimento Institucional Bem Viver

1

Urussanga

Paraíso da Criança

1

Videira

Casa Lar Menino Jesus

1

TOTAL DE ABRIGOS VISITADOS

76

Fonte: Ceja/2014.

____________________________________________________________________________

 

Anexo I

 

MOVIMENTO FORENSE DA JUSTIÇA DE PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

Anexo II

 


ANÁLISE DO MOVIMENTO DAS CASAS DA CIDADANIA - Janeiro a novembro de 2014

COMARCA

CASA DA CIDADANIA

TOTAL DE PROCEDIMENTOS INICIADOS

ACORDOS

ACORDOS EM RELAÇÃO AO TOTAL DE PROCEDIMENTOS

ATENDIMENTO DIVERSOS

TOTAL

9.831

5.385

55%

40.426

RIO DO SUL

AGRONÔMICA

58

44

76%

28

JOAÇABA

ÁGUA DOCE

112

79

71%

124

CORONEL FREITAS

ÁGUAS FRIAS

154

42

27%

174

ASCURRA

ASCURRA

228

156

68%

103

RIO DO SUL

AURORA

24

29

121%

53

ARAQUARI

BALNEÁRIO BARRA DO SUL

85

39

46%

8.169

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

315

239

76%

3.515

TIMBÓ

BENEDITO NOVO

298

173

58%

446

LAGES

BOCAINA DO SUL

4

1

25%

2

BRUSQUE

BOTUVERÁ

204

113

55%

142

CAMBORIÚ

CAMBORIÚ

102

91

89%

1.304

SÃO BENTO DO SUL

CAMPO ALEGRE

253

214

85%

551

TIJUCAS

CANELINHA

37

37

100%

547

ANITA GARIBALDI

CELSO RAMOS

75

64

85%

871

CRICIÚMA

CENTRO

406

18

4%

145

CAMPO BELO DO SUL

CERRO NEGRO

39

26

67%

114

URUSSANGA

COCAL DO SUL

153

8

5%

56

PRESIDENTE GETÚLIO

DONA EMMA

132

78

59%

85

TIMBÓ

DOUTOR PEDRINHO

169

165

98%

1

QUILOMBO

FORMOSA DO SUL

5

2

40%

10

BRUSQUE

GUABIRUBA

0

0

0%

1.106

ITUPORANGA

IMBUIA

220

71

32%

7.477

INDAIAL

INDAIAL

290

187

64%

1.695

ABELARDO LUZ

IPUAÇU

42

32

76%

111

MARAVILHA

IRACEMINHA

91

55

60%

236

CATANDUVAS

JABORÁ

95

35

37%

1.945

JOAÇABA

JOAÇABA

51

24

47%

65

IBIRAMA

JOSÉ BOITEUX

21

8

38%

111

CAPINZAL

LACERDÓPOLIS

209

205

98%

96

RIO DO OESTE

LAURENTINO

239

174

73%

218

RIO DO SUL

LONTRAS

227

136

60%

977

NAVEGANTES

LUIZ ALVES

16

10

63%

125

MARAVILHA

MARAVILHA

324

183

56%

184

TAIÓ

MIRIM DOCE

11

6

55%

11

FRAIBURGO

MONTE CARLO

62

48

77%

0

SÃO JOÃO BATISTA

NOVA TRENTO

24

0

0%

408

CRICIÚMA

NOVA VENEZA

21

12

57%

55

ORLEANS

ORLEANS

492

37

8%

170

CAPINZAL

OURO

11

9

82%

70

ABELARDO LUZ

OURO VERDE

221

119

54%

449

DIONÍSIO CERQUEIRA

PALMA SOLA

56

35

63%

1.492

SANTA ROSA DO SUL

PASSO DE TORRES

45

16

36%

43

BALNEÁRIO PIÇARRAS

PENHA

1.043

356

34%

1.190

ITUPORANGA

PETROLANDIA

69

24

35%

1.387

CAPINZAL

PIRATUBA

30

17

57%

97

CORREIA PINTO

PONTE ALTA

60

74

123%

59

TROMBUDO CENTRAL

POUSO REDONDO

121

87

72%

385

PRESIDENTE GETÚLIO

PRESIDENTE GETÚLIO

53

23

43%

23

RIO DO SUL

PRESIDENTE NEREU

52

34

65%

14

CRICIÚMA

PRÓSPERA

173

17

10%

53

CAÇADOR

RIO DAS ANTAS

35

18

51%

113

RIO DO CAMPO

RIO DO CAMPO

23

12

52%

34

RIO DO OESTE

RIO DO OESTE

9

6

67%

76

TIMBÓ

RIO DOS CEDROS

61

42

69%

441

CRICIÚMA

RIO MAINA

364

42

12%

83

ANCHIETA

ROMELÂNDIA

68

37

54%

1.024

CURITIBANOS

SÃO CRISTÓVÃO DO SUL

52

4

8%

123

CRICIÚMA

SIDERÓPOLIS

50

49

98%

252

TIJUCAS

TIJUCAS

1.451

1.259

87%

0

TIMBÓ

TIMBÓ

5

6

120%

0

SANTA CECÍLIA

TIMBÓ GRANDE

151

51

34%

1.066

JOAÇABA

TREZE TILHAS

193

94

49%

81

PRESIDENTE GETÚLIO

VITOR MEIRELES

25

20

80%

76

PRESIDENTE GETÚLIO

WITMARSUM

73

53

73%

358

CAMPOS NOVOS

ZORTÉA

49

40

82%

7

TOTAL

9.831

5.385

55%

40.426