ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO

 

Planejamento estratégico

O Planejamento Estratégico do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina para o período de 2015 a 2020 (PE/PJSC/2015-2020), alinhado ao Planejamento Estratégico do Poder Judiciário Nacional instituído pela Resolução CNJ n. 198, consta da Resolução TJ n. 28 (ESTADO DE SANTA CATARINA. Poder Judiciário, Tribunal de Justiça - TJSC. O inteiro teor das Resoluções editadas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina que são mencionadas neste documento estão disponíveis no Portal da Internet, no endereço eletrônico <http://app.tjsc.jus.br/buscatextual/index.jsp?cdSistema=1>), de 19 de novembro de 2014 e está representado pelo Mapa Estratégico que segue.

 

Atuais indicadores estratégicos do PJSC

Perspectiva Cidadãos – CI

              CI 1 – Garantir a humanização do atendimento e buscar satisfação dos cidadãos

*             CI 1.1 – Índice de satisfação do usuário

              CI 2 – Aprimorar a comunicação institucional

*             CI 2.1 – Índice de matérias institucionais positivas

 

Perspectiva Serviços – SE

              SE 1 – Tornar a atividade jurisdicional célere e efetiva

*             SE 1.1 – Tempo de tramitação dos processos baixados de primeiro grau

*             SE 1.2 – Tempo de tramitação dos processos baixados de segundo grau

*             SE 1.3 – Tempo da sentença nos processos de conhecimento de primeiro grau

*             SE 1.4 – Tempo da decisão terminativa de processo de segundo grau

*             SE 1.5 – Produtividade de juízes de primeiro grau

*             SE 1.6 – Produtividade de desembargadores e juízes de segundo grau

*             SE 1.7 – Índice de atendimento à demanda do primeiro grau

*             SE 1.8 – Índice de atendimento à demanda do segundo grau

*             SE 1.9 – Taxa de congestionamento no primeiro grau

*             SE 1.10 – Taxa de congestionamento no segundo grau

              SE 2 – Aprimorar práticas autocompositivas

*             SE 2.1 – Percentual de acordos realizados pelo sistema não adversarial

*             SE 2.2 – Percentual de conflitos, na área cível, resolvidos por acordo

              SE 3 – Promover a cidadania e iniciativas de valor social

*             SE 3.1 – Tempo para resolução de ações de maior impacto social

*             SE 3.2 – Número de pessoas beneficiadas por serviços ou projetos sociojurídicos

 

Perspectiva Pessoas e Recursos – PR

              PR 1 – Desenvolver permanentemente conhecimentos, habilidades e atitudes

*             PR 1.1 – Percentual de colaboradores capacitados

*             PR 1.2 – Índice de efetividade da capacitação

*             PR 1.3 – Índice de satisfação dos colaboradores com relação às oportunidades de desenvolvimento profissional

              PR 2 – Fomentar ações para a melhoria da saúde e do clima organizacional

*             PR 2.1 – Índice de satisfação dos colaboradores

*             PR 2.2 – Percentual de dias de afastamento por motivo de saúde própria

*             PR 2.3 – Percentual de colaboradores afastados por motivo de saúde própria

              PR 3 – Assegurar soluções adequadas de tecnologia da informação e comunicação

*             PR 3.1 – Número de dias em que prazos processuais foram prorrogados em função da indisponibilidade do sistema

*             PR 3.2 – Índice de satisfação dos colaboradores em relação aos serviços de TIC

              PR 4 – Garantir infraestrutura adequada à prestação de serviços

*             PR 4.1 – Nota do plano de obras

 

Perspectiva Gestão – GE

              GE 1 – Disseminar a cultura do planejamento com ênfase no alinhamento estratégico assegurando a gestão participativa

*             GE 1.1 – Índice de unidades com planos de ação implementados

              GE 2 – Otimizar a aplicação dos recursos, estabelecendo prioridades para a execução da estratégia

*             GE 2.1 – Eficiência das contratações

*             GE 2.2 – Índice de efetividade dos projetos estratégicos

              GE 3 – Implementar a gestão por desempenho e assegurar a melhoria contínua dos processos de trabalho

*             GE 3.1 – Percentual de gestores capacitados em Gestão por Processos, considerando o total de unidades (varas, gabinete, seção etc)

*             GE 3.2 – Percentual de gestores utilizando a ferramenta

              GE 4 – Aperfeiçoar a comunicação interna

*             GE 4.1 – Índice de satisfação dos colaboradores em relação à comunicação interna

              GE 5 – Concretizar a gestão do conhecimento

*             GE 5.1 – Percentual de pessoal capacitado em Gestão do Conhecimento

 

Metas nacionais do Poder Judiciário 2015 e resultados

Meta 1 – Julgar mais processos que os distribuídos

Julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os distribuídos no ano corrente.

 

 

Meta 2 – Julgar processos mais antigos

Identificar e julgar, até 31/12/2015, pelo menos 80% dos processos distribuídos até 31/12/2011, no primeiro grau, e até 31/12/2012, no segundo grau, e 100% dos processos distribuídos até 31/12/2012, nos juizados especiais e nas turmas recursais estaduais.

Meta 3 – Aumentar os casos solucionados por conciliação

Impulsionar os trabalhos dos CEJUSCs e garantir aos Estados que já o possuem que, conforme previsto na Resolução CNJ n. 125/2010, homologuem acordos pré-processuais e conciliações em número superior à média das sentenças homologatórias nas unidades jurisdicionais correlatas. Aos que não o possuem, a meta é a implantação de número maior do que os já existentes.

 

Quantidade de Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC instalados pelo Tribunal até 31 de dezembro de 2014

Quantidade de Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC instalados pelo Tribunal no mês de referência

Quantidade de CEJUSC instalados pelo Tribunal que, no período entre janeiro e o mês de referência, homologaram acordos pré-processuais e conciliações em número superior à média das sentenças homologatórias nas unidades jurisdicionais correlatas

 

P3.7

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JAN

9

0

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

FEV

0

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

MAR

0

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

ABR

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O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

MAI

0

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

JUN

0

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

JUL

1

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

AGO

2

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

SET

3

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

OUT

3

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

NOV

8

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

DEZ

1

O TJSC ainda não dispõe de sistema adequado para informar este dado.

 

Meta 4 – Priorizar o julgamento dos processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa

Identificar e julgar até 31/12/2015 pelo menos 70% das ações de improbidade administrativa e das ações penais relacionadas a crimes contra a administração pública distribuídas até 31/12/2012.

Meta 6 – Priorizar o julgamento das ações coletivas

Identificar e julgar, até 31/12/2015, as ações coletivas distribuídas até 31/12/2012, no primeiro grau, e até 31/12/2013, no segundo grau.

Meta 7 – Priorizar o julgamento dos processos dos maiores litigantes e dos recursos repetitivos

Nos Tribunais de Justiça Estaduais, gestão estratégica das ações de massa com identificação e monitoramento do acervo de demandas repetitivas.

 


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GERAR RELATÓRIO

META 7 de 2015

Mês de referência

% de cumprimento

Cumprimento da meta (acima de 90%)

SET/2015

78,79%

NÃO

Relatório gerado às 14:05:58 do dia 23 de Novembro de 2015.

 

Metas nacionais do Poder Judiciário propostas para 2016, definidas no 9º Encontro Nacional (Brasília/DF, 24 e 25 de novembro de 2015)

Meta 1 – Julgar mais processos que os distribuídos

Julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os distribuídos no ano corrente.

Meta 2 – Julgar processos mais antigos

Identificar e julgar, até 31/12/2016, pelo menos 80% dos processos distribuídos até 31/12/2012 no primeiro grau, 80% dos processos distribuídos até 31/12/2013 no segundo grau, e 100% dos processos distribuídos até 31/12/2013 nos juizados especiais e turmas recursais.

Meta 3 – Aumentar os casos solucionados por conciliação

Aumentar o número de casos resolvidos por conciliação em relação ao ano anterior e aumentar o número de CEJUSCs.

Meta 4 – Priorizar o julgamento dos processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa

Identificar e julgar até 31/12/2016, 70% das ações de improbidade administrativa e das ações penais relacionadas a crimes contra a administração pública distribuídas até 31/12/2013.

Meta 5 – Impulsionar processos à execução

Identificar o número e a situação dos processos de execução até 31/12/2016.

Meta 6 – Priorizar o julgamento das ações coletivas

Identificar e julgar, até 31/12/2016, 60% das ações coletivas distribuídas até 31/12/2013 no primeiro grau, e 80% das ações coletivas distribuídas até 31/12/2014 no segundo grau.

Meta 7 – Priorizar o julgamento dos processos dos maiores litigantes e dos recursos repetitivos

Gerir estrategicamente as ações de massa com identificação e monitoramento do acervo de demandas repetitivas

Meta 8 – Implementar práticas de Justiça Restaurativa

Implementar projeto com equipe capacitada para oferecer práticas de Justiça Restaurativa, implantando ou qualificando pelo menos uma unidade para esse fim, até 31/12/2016.

Meta Específica 1 – Despesas

Diminuir o valor da despesa por processo baixado em relação ao ano anterior, até 31/12/2016.

Meta Específica 2 – Gestão por competências

Mapear 100% das competências das funções da justiça de primeiro e segundo graus, até 31/12/2016, para subsidiar a implantação da gestão por competências.

Gestão por projetos

Metodologia

Com vistas à disponibilização de ferramentas aptas a auxiliar a gestão mais eficiente dos recursos públicos, a Assessoria de Planejamento – ASPLAN desenvolveu metodologia de gerenciamento de projetos própria para o Poder Judiciário catarinense, elaborada com base na experiência adquirida em gestão de projetos, na bibliografia, em especial no Guia PMBOK, e na experiência de outros órgãos públicos e da própria instituição.

Nesse sentido, a ASPLAN ficou responsável pelo gerenciamento dos projetos estratégicos do PJSC, assim designados pela Presidência do TJSC, bem como pela disseminação da ferramenta junto a outros setores da instituição.

É importante destacar que, ao adotar uma metodologia de gestão, a ASPLAN preza pela simplicidade e pelo respeito à cultura organizacional e tem como premissa o bom uso dos recursos públicos.

Projetos Estratégicos

Durante os anos de 2014 e 2015, a Assessoria de Planejamento atuou diretamente nos projetos estratégicos, assim denominados aqueles sob a responsabilidade direta do Gabinete da Presidência e que requerem envolvimento das diversas diretorias deste Tribunal.

Em linhas gerais, tem-se que a fase de iniciação dos projetos estratégicos compreende a identificação da necessidade, a autuação de processo administrativo e a aprovação do projeto pelo Patrocinador. A fase de planejamento é caracterizada pela verificação de disponibilidade de recursos (orçamentários e de pessoal), elaboração de cronograma e definição de responsáveis. A fase de execução reveste-se como o momento em que cada área efetivamente realiza as ações planejadas. A fase de controle acontece concomitantemente à fase de execução, por meio de reuniões semanais de acompanhamento de projetos, de interação/comunicação permanente entre as áreas e de documentação da execução de atividades e alterações. Por fim, a fase de encerramento ocorre quando o projeto é concluído e entra em operação. Nesta fase, além de se analisar a execução do escopo proposto para o projeto em sua completude, documentam-se as lições aprendidas, buscando a melhoria contínua da execução e do gerenciamento dos projetos e encerra-se o processo administrativo.

Abaixo, elencam-se os projetos estratégicos gerenciados pela ASPLAN no período de 2014 e 2015 e suas respectivas situações.

Projetos estratégicos encerrados em 2015:

                 Instalação do Juizado Especial Cível da comarca de Palhoça;

                 Instalação da 2ª Vara Criminal da comarca de Jaraguá do Sul;

                 Instalação do 2°Juizado Especial Cível da comarca de Blumenau;

                 Instalação da 2ª Vara da comarca de Pomerode;

                 Instalação do Juizado Especial Cível e Criminal da comarca de Concórdia;

                 Instalação da Vara da Família, Infância, Juventude, Idoso, Órfãos e Sucessões da comarca de Gaspar;

                 Inauguração da Unidade Judiciária de Cooperação – Juizado Especial Cível do Sul da Ilha – Capital;

                 Instalação do CEJUSC de Lages;

                 Instalação do CEJUSC de Brusque;

                 Instalação do CEJUSC de Pomerode;

                 Instalação do CEJUSC de Itapoá;

                 Instalação do CEJUSC de Catanduvas;

                 Instalação do CEJUSC de Palmitos;

                 Reabertura do restaurante do TJSC;

                 Ocupação do Fórum Fazendário de Joinville;

                 Ocupação de imóvel para a comarca de Imbituba;

                 Realização de reunião para apresentação do PPA 2016-2019;

                 Implantação do Centro de Atendimento e Informações de São Miguel do Oeste.

Projetos estratégicos em andamento:

                 Ocupação do novo prédio da Almirante Lamego;

                 Reforma global do prédio do Arquivo Central;

                 Ocupação do novo prédio do Arquivo Central;

                 Ocupação do Fórum de Xanxerê;

                 Implantação do controle de acesso em Blumenau;

                 Instalação do CEJUSC na comarca de Tubarão;

                 Instalação do CEJUSC na comarca de Meleiro;

                 Instalação do CEJUSC na comarca de São Lourenço do Oeste;

                 Instalação do CEJUSC na comarca de São Miguel do Oeste;

                 Instalação do CEJUSC na comarca de Criciúma;

                 Instalação do CEJUSC na comarca de Fraiburgo;

                 Instalação do CEJUSC na comarca de Joinville;

                 Instalação do CEJUSC na comarca de Rio do Sul;

                 Instalação do CEJUSC na comarca de Xaxim.

Para o próximo ano, necessário se faz dar continuidade às práticas de gerenciamento de projetos estratégicos, zelando, ainda, por melhorias na metodologia.

Projetos Tático-Operacionais

Os projetos tático-operacionais são assim denominados por serem gerenciados no âmbito das diversas diretorias deste Tribunal, mas também impactam os resultados estratégicos.

Objetivando apoiar o gerenciamento desses projetos, a ASPLAN realizou o mapeamento do processo de trabalho de gerenciamento de projetos, disponibilizado no site institucional, que contempla as etapas e ações inerentes à atuação do gerente de projetos. No mesmo sentido, foram disponibilizados modelos personalizados ao PJSC.

A intenção é disponibilizar esse material aos diretores, assessores técnicos e demais gerentes de projetos, de forma a servir de guia para que cada área seja bem-sucedida nas fases de iniciação, planejamento, execução e encerramento dos projetos tático-operacionais.

Com relação à fase de controle, e com vistas ao aprimoramento da metodologia proposta, a Assessoria de Planejamento pretende promover reuniões periódicas entre gerentes de projetos e de corpo diretivo.

Capacitação em Gerenciamento de Projetos

Com o objetivo de disseminar a metodologia de gerenciamento de projetos e capacitar diretores, assessores técnicos e demais gerentes de projetos, por solicitação da ASPLAN, a Academia Judicial promoveu, em 2014 e 2015, 1 turma do Curso de Gerenciamento de Projetos e 2 turmas do Curso de MS Project 2010, que resultaram na capacitação de mais de 70 servidores.

Ademais, foram realizadas capacitações com instrutores da ASPLAN, a pedido de outras unidades, que contaram com a participação de representantes da Diretoria de Material e Patrimônio, da Diretoria de Orçamento e Finanças, da Diretoria de Recursos Humanos, da Diretoria de Infraestrutura, da Corregedoria-Geral da Justiça e da Coordenadoria de Execução Penal e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, o que resultou na apresentação da metodologia e de suas ferramentas a mais de 50 servidores da instituição.

Gestão de processos de trabalho e apoio à Gestão

As atividades mais relevantes com atribuições direcionadas à Gestão de Processos de Trabalho e ao apoio à gestão das unidades estão apresentadas na tabela a seguir. Ainda, na busca da significação das referidas atividades, são apresentados os objetivos de cada uma delas.

Das atividades listadas, subdivididas nos temas Gestão de Processos de Trabalho, Gestão de Pessoas por Competências e Apoio à Gestão, percebe-se que têm, como foco principal, a melhoria do desempenho das unidades do Poder Judiciário de Santa Catarina – PJSC. Tal percepção é justificada pelo entendimento dos seus assessores quanto à necessidade de fomento à gestão das unidades do PJSC, corroborada pelas constatações e orientações do Conselho Nacional de Justiça – CNJ (CNJ-Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas <http://cnj.jus.br/noticias/cnj/80851-comissao-do-cnj-discute-projetos-para-melhorar-eficiencia-de-tribunais>, bem como por estudos de especialistas em Poder Judiciário (Ministro STJ Mauro Campbell Marques <http://www.conjur.com.br/2015-nov-15/entrevista-mauro-campbell-marques-presidente-comissao-desburocratizacao>; Juiz Ali Mazloum http://www.conjur.com.br/2015-mai-03/entrevista-ali-mazloum-juiz-federal-criminal-sao-paulo>; Lenio Luiz Streck <http://www.conjur.com.br/2013-ago-08/senso-incomum-juiz-nao-gestor-nem-gerente-juiz-julgar-bem>; Desembargador TRF1 Vladimir Passos de Freitas <http://www.conjur.com.br/2015-nov-08/segunda-leitura-lideranca-gestao-judiciario-partir-estudo-trf>; Desembargador TJRO Marcos Alaor Diniz Grangeia – A crise de Gestão do Poder Judiciário: o problema, as consequências e possíveis caminhos para a solução; Associação dos Magistrados do Brasil: Pesquisa da AMB aponta má gestão como culpada pela morosidade da Justiça; Associação dos Magistrados do Brasil: Artigo: Gestão no Poder Judiciário e novos paradigmas; Presidente da Escola Nacional da Magistratura Roberto Portugal Bacelar: A gestão é tudo no Judiciário; Faculdade Raimundo Marinho. Artigo: A nova gestão pública;IDESP-Instituto de desenvolvimento econômico de SP. Pesquisa: Ineficiência administrativa como causa da morosidade da Justiça; Revista Carta Capital. Judiciário brasileiro: caro e ineficiente).

Atividades desenvolvidas

Descrição da atividade

Objetivo

Gestão por Processos de Trabalho

Conclusão do desenvolvimento da metodologia de Gestão de Processos de Trabalho do PJSC, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Implantar a metodologia de Gestão de Processos de Trabalho do PJSC, disponibilizando um referencial para a realização da melhoria contínua na gestão do dia a dia

Realização do mapeamento, diagnóstico, identificação de oportunidades de melhorias, definição de indicadores táticos e operacionais, estabelecimento de planos de ação, e o acompanhamento dos resultados, fomentando ciclos de melhoria contínua dos processos de trabalho de:

- Nomeação de Comissionados (do macroprocesso de Gestão do Capital Humano);

- Elaboração de Projetos Básicos e Planejamento do Atendimento das Demandas de Contratações (ambos do macroprocesso de Gestão de Bens Serviços e Convênios);

- Nomeação de Cargos Efetivos (do macroprocesso de Gestão do Capital Humano)

Melhorar o desempenho dos referidos processos de trabalho, direcionando-os ao incremento de seus resultados de acordo com as necessidades de seus clientes

Mapeamento e análise dos processos de trabalho:

- Planejamento de licitações;

- Locação, Ocupação, Desocupação e Devolução de imóveis da justiça de 1º grau;

- Reconhecimento de Demanda de Chamados Técnicos;

- Depósitos judiciais em atenção à Lei 151/2015; e

- Alinhamento do Plano de Gestão

Estruturar os referidos processos de trabalho e estabelecimento de padrão de execução das atividades

Realização de oficinas de sensibilização dos participantes a cada novo mapeamento

Contextualizar os participantes dos mapeamentos ao projeto, bem como o compartilhamento e disseminação da metodologia de Gestão de Processos de Trabalho do PJSC, motivando-os para implementar ações de melhoria nos processos de trabalho

Monitoramento dos indicadores táticos e operacionais, e da implementação de melhorias nos processos de trabalho de:

- Execução de Despesas;

- Reconhecimento de Demandas técnicas;

- Correspondências Processos e Malotes;

- Arquivamento de Processos;

- Nomeação de Efetivos;

- Nomeação de Comissionados;

- Licitação; e

- Elaboração de Projetos Básicos

Acompanhar o desempenho dos referidos processos de trabalho, motivando-os para a melhoria dos seus resultados

Estabelecimento de um núcleo institucional especializado na Gestão dos Processos de Trabalho do PJSC

Estabelecimento de Escritório de Processos, com o propósito de realizar a coordenação, normatização e execução das atividades relativas à Gestão de Processos de Trabalho

Criação do Portal dos Processos de Trabalho (acessível na página de Gestão Estratégica do site do PJSC).

Neste espaço, também foi disponibilizada a metodologia de Gestão de Processos, com o Marco Metodológico, Convenção de Linguagem, os modelos padronizados de documentos e a Cadeia de Valor do PJSC, bem como as diretrizes e a Cadeia de Valor do Escritório de Processos

Divulgar a Cadeia de Valor do PJSC, os processos de trabalho que estão submetidos à melhoria contínua, a metodologia e as diretrizes do Escritório de Processos

Gestão de Pessoas por Competências

Participação no mapeamento das competências gerenciais

Identificar as competências gerenciais essenciais dos gestores do PJSC, potencializando, futuramente, a elaboração de um plano de desenvolvimento de magistrados e servidores com a função de chefia, bem como a implementação de uma política de Recursos Humanos orientada pela meritocracia, em consonância com as orientações do CNJ

Elaboração das competências organizacionais, em conjunto com corpo de gestores do PJSC

Definir as competências organizacionais do PJSC, possibilitando o desenvolvimento de seus magistrados e servidores nos seguintes aspectos:

- Excelência nas relações com o cidadão;

- Intervenção propositiva para a resolução de conflitos;

- Consciência pública, social e ambiental;

- Conhecimento multidisciplinar;

- Inovação e desenvolvimento da gestão do Judiciário

Apoio à Gestão

Apoiar a gestão da DEA, desenvolvendo, em conjunto com a Assessoria Técnica da DEA, o projeto de Adequação das atividades administrativas e técnicas da Diretoria de Engenharia e Arquitetura – DEA, frente ao novo modelo organizacional

Estabelecer, em conjunto com os gestores, plano de ações visando à melhoria na prestação de serviços (planejamento, acompanhamento e controle de demandas; comunicação; e pessoas)

Proposição de critérios técnicos e de processo de trabalho para a avaliação de pedidos de alterações de estruturas funcionais da Secretaria do Tribunal de Justiça de Santa Catarina

Possibilitar que a Administração, quando analisar demandas de alteração organizacional e funcional, tenha informações técnicas relevantes para apoiar a decisão

Análise das solicitações de reestruturação das Diretorias de Engenharia e Arquitetura, Saúde, e Conselho Gestor do Sistema dos Juizados Especiais e Programas Alternativos de Solução de Conflitos, e CEPEVID.

Analisar as solicitações segundo critérios técnicos, tendo por referencial os processos de trabalho estabelecidos nas unidades.

 

Realização de benchmarking com o setor de Engenharia do Banco do Brasil – BB

Conhecer a estrutura e procedimentos do BB, visando identificar práticas que possam incrementar o processo de contratação de empresas e serviços de engenharia e arquitetura pelo PJSC

Colaboração com a DEA para a elaboração do Plano de obras do PJSC, disciplinado pela Resolução 114/2010-CNJ

Estabelecer, em consonância com as orientações do CNJ, o Plano de Obras do PJSC, o qual apoiou ainda a elaboração do Plano Plurianual de Investimentos – PPA - 2016-2019

Colaborar com a Secretaria de Gestão Socioambiental para a elaboração do Plano de Logística Sustentável

Estabelecer, em consonância com as orientações do CNJ, o Plano de Logística Sustentável do PJSC

Colaborar com a DMP para a elaboração do Planejamento Institucional de Licitações

Estabelecer o Plano de Licitações do PJSC, fomentando o planejamento as atividades relativas às contratações, tanto na DMP como nas unidades requisitantes

Colaborar com a realização de diagnóstico de oportunidades de melhorias para a gestão na Asplan, utilizando o método MCDA

Estabelecer um modelo de avaliação do desempenho para apoiar a gestão da Asplan

 

Projeto “Estudos das Demandas Judiciais”

Para transformar a deficiência estrutural e diante da “necessidade de se estabelecer procedimento único e de se arrolar critérios de avaliação permanente para sustentar posterior revisão e ajustes na estrutura judiciária” foi editada a Resolução TJ n. 28, de 6 de outubro de 2010, a partir do que é desenvolvido o projeto de “Estudos das demandas judiciais do Estado de Santa Catarina – Cenários” (ou somente Projeto Cenários), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que produz a cada ano, desde 2007, relatório comparativo do movimento forense de cada subseção, região, circunscrição, comarca, com ênfase na distribuição de processos judiciais, bem como a projeção de demandas futuras (atualmente até o ano de 2022).

De modo conciso, o Projeto Cenários, por meio de análise de diversas variáveis socioeconômicas e processuais, busca estabelecer posicionamento das unidades judiciárias que, de forma premente, necessitam da intervenção da Administração na identificação das necessidades de cada unidade jurisdicional e, principalmente, indicação de instalação de unidades jurisdicionais, independentemente de provocação da parte interessada.

Identificadas as comarcas que se destacam pelo ingresso de novas demandas judiciais (série histórica e projeções), são confrontados os dados relacionados às naturezas processuais, a fim de balizar as decisões quanto a instalação de nova unidade judiciária. A análise pontual de cada vara e natureza processual da comarca é realizada por meio de reunião específica de grupo interdisciplinar, que possibilite observar detalhadamente outras variáveis que influenciem na projeção do crescimento da demanda.

A última edição do relatório – exercícios 2014/2015: ano-base 2013 (ESTADO DE SANTA CATARINA. Poder Judiciário. Assessoria de Planejamento: “Estudo das demandas judiciais 2014: ano-base 2013”, Florianópolis, 2014. Disponível no endereço: http://www.tjsc.jus.br/web/gestao-estrategica/gestao-do-conhecimento/estudo-das-demandas-judiciais) – consta do processo administrativo n. 549380-2014.3, foi exibida ao Excelentíssimo Senhor Presidente e submetida, respectivamente, para exame e aprovação do Conselho de Gestão, de Modernização Judiciária e de Políticas Públicas e Institucionais e do Tribunal Pleno.

Com a utilização de informações contidas no relatório, durante o ano de 2015 foram instaladas 6 (seis) novas unidades judiciárias de primeiro grau – por ordem alfabética de comarcas: Blumenau (2º Juizado Especial Cível), Concórdia (Juizado Especial Cível e Criminal), Gaspar (Vara da Família, Infância, Juventude, Idoso, Órfãos e Sucessões), Jaraguá do Sul (2ª vara criminal), Palhoça (Juizado Especial Cível) e Pomerode (2ª vara).

A instalação das ditas unidades judiciárias seguiu a metodologia explicitada alhures, no item “Gestão por Projetos”.

Plano Plurianual 2016-2019

Na Constituição Federal (art. 165) consta a determinação para que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabeleçam planos plurianuais, leis de diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais.

O PPA deve expor, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 120, § 1º da Constituição do Estado de Santa Catarina de 1989 [CE/1989]).

Vale esclarecer:

Plano Plurianual (PPA): é lei de iniciativa do Poder Executivo, editada a cada 4 (quatro) anos, e deve ser encaminhado até 4 (quatro) meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (art. 35, I, Ato das Disposições Constitucionais Transitórias [ADCT], CE/1989). O ano de 2015 é o primeiro ano do mandato do Governador do Estado eleito em 2014. O exercício financeiro se encerra no dia 31 de dezembro de cada ano. Por isso, o prazo para envio do projeto de lei, pelo Governador do Estado para a Assembléia Legislativa se encerra em 31 de agosto.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): o projeto de lei deve ser elaborado anualmente pelo Poder Executivo e precisa ser encaminhado para a Assembléia Legislativa até 8 (oito) meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (art. 35, II, ADCT, CE/1989), ou seja, até o dia 15 de abril de cada ano. O projeto da LDO deve ter como base o PPA e indicar as políticas e respectivas prioridades para o exercício seguinte.

Lei Orçamentária Anual (LOA): com base na LDO o Poder Executivo elabora a proposta orçamentária para o ano seguinte. A Constituição Estadual (art. 35, III, CE/1989) determina que o Governador do Estado é obrigado a encaminhar o projeto de lei orçamentária para a Assembléia Legislativa até 3 (três) meses antes do encerramento do exercício financeiro (até 30 de setembro de cada ano). A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.

A proposta de PPA 2016-2019 foi elaborada com base em diretrizes oriundas do novo mapa estratégico e o alinhamento do planejamento estratégico do PJSC com o planejamento estratégico do Poder Judiciário nacional, de que trata a Resolução TJ n. 28, de 19 de novembro de 2014, e da manifestação de necessidades encaminhadas por todas as Direções de Foros.

Para comunicar o conteúdo da proposta de PPA 2016-2019, foi realizado workshop na Capital, nos dias 9 e 10 de julho de 2015, com a participação de cerca de 250 magistrados e servidores do primeiro e do segundo graus.