ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO
4ª MOSTRA DE BOAS PRÁTICAS
Idealizada pela
Presidência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, por meio da Assessoria de
Planejamento, e promovida em parceria com a Academia Judicial, a 4ª Mostra das Boas
Práticas do Poder Judiciário catarinense visou identificar e difundir
atividades inovadoras, bem como valorizar magistrados e servidores criativos e
empreendedores, que contribuem para uma prestação jurisdicional mais célere e
efetiva.
Integrante das atividades
comemorativas dos 125 anos de instalação do Tribunal de Justiça, a 4ª Mostra de
Boas Práticas foi realizada no dia 7 de outubro de 2016, no auditório do
Tribunal Pleno, e contou com a participação de aproximadamente 250 magistrados
e servidores de todo o estado.
A partir de critérios
preestabelecidos no regimento de inscrição (contribuição/benefícios, relevância
da prática, caráter inovador e potencial de difusão), uma comissão avaliadora
formada por 5 magistrados e 3 servidores selecionou 6 práticas que foram
apresentadas no evento, atribuindo-lhes notas de 1 a 5.
As práticas selecionadas,
por ordem alfabética foram:
●
Advertência
Qualificada
●
Conciliação
e Mediação Virtual
●
Conciliação
nas Declaratórias de Paternidade – Lei 8.560/92
●
Digitalizar
Já
●
Modelo
de gestão de processos cíveis digitais e físicos em gabinete de magistrado de
primeiro grau
●
Programa
do Teletrabalho no PJSC
●
Um
membro de cada equipe foi premiado com participação em curso fora do Estado, a
ser indicado pela Academia Judicial.
O evento teve, em seu
encerramento, palestra com o escritor e jornalista Eduardo Bueno, o “Peninha”.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O Planejamento Estratégico
do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina para o período de 2015 a 2020,
alinhado ao Planejamento Estratégico do Poder Judiciário Nacional instituído
pela Resolução CNJ n. 198/2014, consta da Resolução TJ n. 28/2014.
Em cumprimento à Resolução
do CNJ supramencionada e Resolução 23/2009-GP deste Tribunal, a Assessoria de
Planejamento promoveu, em julho de 2016, as Reuniões de Análise da Estratégia
(RAEs).
As RAEs têm por objetivo:
●
promover
um momento de integração do corpo diretivo para reflexão a respeito do
desempenho institucional;
●
verificar
se o PJSC está cumprindo sua missão institucional e seguindo no caminho certo
rumo ao alcance da visão de futuro;
●
comparar
planejado com executado;
●
analisar
o desempenho institucional a partir da análise dos resultados dos indicadores
estratégicos com base na metodologia Balanced Scorecard;
●
analisar
e interpretar os resultados dos indicadores;
●
validar
ou redefinir metas;
●
identificar oportunidades de melhoria que possibilitarão a melhoria dos
resultados e, por esse motivo, darão origem a projetos prioritários;
●
fornecer
subsídios para a administração elaborar o planejamento orçamentário do próximo
exercício.
Foram realizadas duas
reuniões. A primeira, no dia 12 de julho, tratou das perspectivas Cidadãos (CI)
e Serviços (SE) e a segunda, no dia 14 de julho, da perspectiva Pessoas e
Recursos (PR). Em razão da necessidade de melhorias na descrição e coleta dos
indicadores, a perspectiva Gestão (GE) será discutida noutra oportunidade.
Participaram das reuniões:
Juízes Auxiliares do Gabinete da Presidência, Diretores-Gerais, Diretores,
Assessorias da Presidência, Assessores Técnicos, representantes da 1ª
Vice-Presidência, da Academia Judicial, da Corregedoria-Geral de Justiça, do
Conselho Gestor de Tecnologia da Informação, do Conselho Gestor do Sistema de
Juizados Especiais e Programas Alternativos de Solução de Conflito, da
Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude, do Comitê Gestor Regional para
Gestão e Implementação da Política Nacional de Atenção Prioritária ao Primeiro
Grau de Jurisdição, da Associação de Magistrados Catarinenses e do Sindicato
dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina.
Como resultado das
reuniões obteve-se: atualização das matrizes de controle
e das séries históricas dos resultados, revisão das metas, interpretação do
desempenho e identificação das oportunidades de melhorias.
Atuais indicadores estratégicos do PJSC
Perspectiva Cidadãos – CI
● CI
1 – Garantir a humanização do atendimento e buscar satisfação dos cidadãos
è CI 1.1 – Índice de satisfação do usuário
● CI
2 – Aprimorar a comunicação institucional
è CI 2.1 – Índice de matérias institucionais
positivas
Perspectiva Serviços – SE
● SE
1 – Tornar a atividade jurisdicional célere e efetiva
è SE 1.1 – Tempo de tramitação dos processos
baixados de primeiro grau
è SE 1.2 – Tempo de tramitação dos processos
baixados de segundo grau
è SE 1.3 – Tempo da sentença nos processos de
conhecimento de primeiro grau
è SE 1.4 – Tempo da decisão terminativa de
processo de segundo grau
è SE 1.5 – Produtividade de juízes de
primeiro grau
è SE 1.6 – Produtividade de desembargadores e
juízes de segundo grau
è SE 1.7 – Índice de atendimento à demanda do
primeiro grau
è SE 1.8 – Índice de atendimento à demanda do
segundo grau
è SE 1.9 – Taxa de congestionamento no
primeiro grau
è SE 1.10 – Taxa de congestionamento no
segundo grau
● SE
2 – Aprimorar práticas autocompositivas
è SE 2.1 – Percentual de acordos realizados
pelo sistema não adversarial
è SE 2.2 – Percentual de conflitos, na área
cível, resolvidos por acordo
● SE
3 – Promover a cidadania e iniciativas de valor social
è SE 3.1 – Tempo para resolução de ações de
maior impacto social
è SE 3.2 – Número de pessoas beneficiadas por
serviços ou projetos sociojurídicos
Perspectiva Pessoas e
Recursos – PR
● PR
1 – Desenvolver permanentemente conhecimentos, habilidades e atitudes
è PR 1.1 – Percentual de colaboradores
capacitados
è PR 1.2 – Horas de capacitação por
colaborador
è PR 1.3 – Índice de efetividade da
capacitação
è PR 1.4 – Índice de satisfação dos colaboradores
com relação às oportunidades de desenvolvimento profissional
● PR
2 – Fomentar ações para a melhoria da saúde e do clima organizacional
è PR 2.1 – Índice de satisfação dos
colaboradores
è PR 2.2 – Percentual de dias de afastamento
por motivo de saúde própria
è PR 2.3 – Percentual de colaboradores
afastados por motivo de saúde própria
● PR
3 – Assegurar soluções adequadas de tecnologia da informação e comunicação
è PR 3.1 – Número de dias em que prazos
processuais foram prorrogados em função da indisponibilidade do sistema
è PR 3.2 – Índice de satisfação dos
colaboradores em relação aos serviços de TIC
● PR
4 – Garantir infraestrutura adequada à prestação de serviços
è PR 4.1 – Nota do plano de obras
Perspectiva Gestão – GE
● GE
1 – Disseminar a cultura do planejamento com ênfase no alinhamento estratégico
assegurando a gestão participativa
è GE 1.1 – Índice de unidades com planos de
ação implementados
è GE 1.2 – Índice de colaboradores
capacitados em Planejamento Estratégico
● GE
2 – Otimizar a aplicação dos recursos, estabelecendo prioridades para a
execução da estratégia
è GE 2.1 – Índice das contratações realizadas
no prazo ideal
è GE 2.2 – Custo do processo baixado
● GE
3 – Implementar a gestão por desempenho e assegurar a melhoria contínua dos
processos de trabalho
è GE 3.1 – Índice de colaboradores
capacitados em Gestão de Processos de trabalho
è GE 3.2 – Índice de macroprocessos
melhorados
● GE
4 – Aperfeiçoar a comunicação interna
è GE 4.1 – Índice de satisfação com a
efetividade da comunicação interna
● GE
5 – Concretizar a gestão do conhecimento
è GE 5.1 – Índice de colaboradores
capacitados em Gestão do Conhecimento
ACOMPANHAMENTO DAS METAS NACIONAIS DO JUDICIÁRIO PARA 2016
Meta 1 – Julgar mais processos que os distribuídos
Julgar quantidade maior de
processos de conhecimento do que os distribuídos no ano corrente.
Meta 2 – Julgar processos mais antigos
Identificar e julgar, até
31/12/2016, pelo menos 80% dos processos distribuídos até 31/12/2012, no primeiro
grau, e até 31/12/2013 no segundo grau, e 100% dos processos distribuídos até
31/12/2013, nos juizados especiais e nas turmas recursais estaduais.
Meta 3 – Aumentar os casos solucionados por conciliação
Aumentar os casos
resolvidos por conciliação em relação ao ano anterior e aumentar o número de
CEJUSCs.
Meta 4 – Priorizar o julgamento dos processos relativos à
corrupção e à improbidade administrativa
Identificar e julgar até
31/12/2016 pelo menos 70% das ações de improbidade administrativa e das ações
penais relacionadas a crimes contra a administração pública distribuídas até
31/12/2013.
Meta 5 – Impulsionar processos à execução
Identificar o número e a
situação dos processos de execução até 31/12/2016.
META
5 |
ESTADUAL |
Tribunal |
Percentual de cumprimento |
TJSC |
99,13% |
Instâncias: 1º grau,
Juizados Especiais Cíveis e Juizados Especiais da Fazenda Pública
META
5 |
ESTADUAL |
Tribunal |
Percentual de cumprimento |
TJSC |
99,67% |
Instâncias: 2º grau
Meta 6 – Priorizar o julgamento das ações coletivas
Julgar, até 31/12/2016,
60% das ações coletivas distribuídas até 31/12/2013, no primeiro grau, e até
31/12/2014, no segundo grau.
Meta 7 – Priorizar o julgamento dos processos dos maiores
litigantes e dos recursos repetitivos
Gerar estrategicamente as
ações de massa com identificação e monitoramento do acervo de demandas
repetitivas.
GERAR RELATÓRIO
META 7 de 2016 |
|||||||||||||
Tribunal |
% de
cumprimento |
Cumprimento da meta (acima de 90%) |
|||||||||||
TJSC |
90% |
SIM |
Relatório gerado às
14:34:25 do dia 11 de Janeiro de 2017.
Meta 8 – Implementar práticas de Justiça Restaurativa
Implementar projeto com equipe capacitada para oferecer práticas de Justiça
Restaurativa implantando ou qualificando pelo menos uma unidade para esse fim
até 31/12/2016.
GERAR RELATÓRIO
Mês de referência |
P8.1 |
P8.2 |
P8.3 |
P8.4 |
P8.5 |
P8.6 |
P8.7 |
% de cumprimento |
NOV/2016 |
N |
S |
S |
S |
S |
S |
N |
71,43% |
Relatório gerado às
14:34:25 do dia 11 de Janeiro de 2017.
PROPOSTA DE METAS NACIONAIS DO JUDICIÁRIO PARA 2017
O Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), por meio da Resolução n. 198/2014, instituiu macrodesafios que expressam
as diretrizes do Poder Judiciário 2015-2020 (doc. n. 138615/2016).
Seguindo essa orientação,
o Departamento de Gestão Estratégica do CNJ apresentou, na 1ª Reunião
Preparatória para o 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizada nos
dias 3 e 4 de maio de 2016, uma nova modelagem para o processo de formulação
das metas nacionais e prioridades estratégicas do Poder Judiciário, pautada nos
princípios democráticos de representação e participação, visando envolver e dar
voz a magistrados e servidores. Essa nova modelagem foi formalizada pela
Resolução CNJ n. 221/2016 (doc. n. 138619/2016).
Cabe ressaltar que em
2015, de forma proativa, a Assessoria de Planejamento promoveu a elaboração
participativa da proposta de Metas Nacionais para 2016, utilizando instrumentos
como grupos de trabalho e enquete.
Para dar cumprimento à
referida resolução, esta Assessoria construiu cronograma nos mesmos moldes do
ano passado, que restou aprovado pelo Conselho de Planejamento e Gestão
Estratégica deste Tribunal.
É importante destacar que
as atividades de grupo de trabalho e enquete servirão também para atendimento
deste Tribunal ao inciso XV, do artigo 5º da Portaria CNJ n. 56/2016, que
institui o Selo Justiça em Números.
Em 27 de junho,
representantes da Rede de Governança Colaborativa do segmento da Justiça
Estadual se reuniram, por videoconferência, para tratar da priorização dos
macrodesafios e da elaboração da proposta de metas 2017 (doc. n. 138627/2016).
Dentre as deliberações, destacam-se: propor aos
tribunais que busquem por propostas que aglutinem as metas
já existentes; incluir proposta de meta para a justiça criminal; propor meta de
execução, tão somente de caráter político e não
relacionada à produtividade (resultado), já que a atuação da Justiça tem pouca
influência no efetivo cumprimento dos processos de execução.
Diante de todas essas
diretrizes, a Assessoria de Planejamento promoveu no último dia 5 de julho
reuniões de grupos de trabalho com o objetivo de construir uma proposta de
metas nacionais para o ano de 2017.
Participaram das reuniões
os desembargadores do Conselho Gestor do Sistema de Juizados Especiais e
Programas Alternativos de Solução de Conflitos, os juízes auxiliares da
Presidência, os juízes corregedores, o Diretor-Geral Judiciário, além de
servidores da Assessoria de Planejamento, Diretoria-Geral Judiciária,
Corregedoria-Geral da Justiça, Núcleo de Repercussão Geral e Recursos
Repetitivos (NURER), Conselho Gestor do Sistema de Juizados Especiais e
Programas Alternativos de Solução de Conflitos, Grupo de Monitoramento e
Fiscalização, Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude e Comitê Gestor
Regional Para Gestão e Implementação da Política Nacional de Atenção
Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição, conforme listas de presença (doc.
n. 138672/2016).
A partir do resultado das
discussões dos grupos de trabalho, as sugestões foram submetidas a uma enquete
junto a magistrados e servidores para identificar qual a proposta do PJSC. Na
sequência, o resultado foi encaminhado aos Tribunais de Justiça do Paraná e do
Rio Grande do Sul para um consenso quanto à proposta da Região Sul, que foi
enviada à Rede de Governança Colaborativa em 16 de agosto, conforme segue:
MACRODESAFIO |
META ESCOLHIDA |
Impulso às execuções fiscais, cíveis e trabalhistas |
Estabelecer política de enfrentamento
do estoque processual de execuções cíveis e execuções fiscais. |
Aprimoramento da gestão da justiça
criminal |
Implementar projeto com equipe capacitada para oferecer práticas de Justiça Restaurativa
implantando ou qualificando pelo menos uma unidade para esse fim até
31/12/2017. |
Adoção de soluções alternativas de
conflito |
Aumentar o número de casos resolvidos
por conciliação, mediação e arbitragem. |
Gestão das demandas repetitivas e dos
grandes litigantes |
Criar e manter banco de dados capaz de
monitorar e divulgar a afetação e o julgamento dos Temas de recursos
repetitivos. |
Após realização da 3ª
reunião do segmento da Justiça Estadual em Belém e da 2ª Reunião preparatória
em Brasília, a proposta foi encaminhada ao CNJ e submetida à apreciação dos
presidentes no 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado também em
Brasília, nos dias 5 e 6 de dezembro de 2016.
Metas nacionais 2017 do
segmento da Justiça Estadual:
Meta 1 – Julgar mais processos que os distribuídos
Julgar quantidade maior de
processos de conhecimento do que os distribuídos no ano corrente.
Meta 2 – Julgar processos mais antigos
Identificar e julgar, até
31/12/2017, pelo menos 80% dos processos distribuídos até 31/12/2013 no 1º
Grau, 80% dos processos distribuídos até 31/12/2014 no 2º Grau, e 100% dos
processos distribuídos até 31/12/2014 nos Juizados Especiais e Turmas
Recursais.
Meta 4 – Priorizar o julgamento dos processos relativos à
corrupção e à improbidade administrativa
Identificar e julgar até
31/12/2017, 70% das ações de improbidade administrativa e das ações penais
relacionadas a crimes contra a administração pública distribuídas até
31/12/2014, em especial corrupção ativa e passiva, peculato em geral e
concussão.
Meta 5 – Impulsionar processos à execução
Estabelecer política de
desjudicialização e de enfrentamento do estoque de processos de execução
fiscal, até 31/12/2017.
Meta 6 – Priorizar o julgamento das ações coletivas
Identificar e julgar, até
31/12/2017, 60% das ações coletivas distribuídas até 31/12/2014 no 1º Grau, e
80% das ações coletivas distribuídas até 31/12/2015 no 2º Grau.
Meta 8 – Fortalecer a rede de enfrentamento à violência
doméstica e familiar contra as mulheres
Fortalecer a rede de
enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres, até
31/12/2017.
REVISÃO DO PROGRAMA DE NECESSIDADES
(SPA 4252/2014)
A Assessoria de
Planejamento e a Diretoria de Engenharia e Arquitetura estão desenvolvendo projeto
com o objetivo de revisar e atualizar o programa de necessidades de construção
ou reforma dos fóruns, ouvindo todas as partes interessadas, inclusive
magistrados e servidores que atuam no 1º Grau, no intuito de adequar a
estrutura à realidade atual e demandas futuras.
Foram realizadas duas
reuniões estratégicas, em 11 e 25-8-2016, com representantes do Conselho Gestor
de Engenharia, Gabinete da Presidência, Conselho Gestor de Tecnologia da
Informação, Corregedoria-Geral da Justiça, Diretoria de Engenharia e
Arquitetura e Assessoria de Planejamento.
Definidas as diretrizes, a
Diretoria de Engenharia e a Asplan conduziram reuniões técnicas para execução
do escopo, conforme segue:
DATA |
ESCOPO |
PARTICIPANTES |
8-9-2016 |
Central de Atendimento e hall de entrada (quantos postos de trabalho); Analisar a necessidade de sala de
segurança no acesso, junto à porta giratória; Analisar a necessidade de espaço para
monitores (imagens das câmeras de segurança) na entrada do prédio. |
Casa Militar; Conselho de Segurança Institucional; Diretoria de Documentação e
Informações; Diretoria de Engenharia e Arquitetura; Assessoria de Planejamento. |
22-9-2016 |
Análise das necessidades dos Cartórios; Analisar impactos do processo
eletrônico; Análise das necessidades dos Gabinetes
de Juízes, Assessoria (com ou sem recepção e número de postos de trabalho) e
Sala de Audiências (necessidade de uma para cada Vara, necessidade de estarem
vinculadas ao Gabinete); Salão do Júri, cela (masculina e feminina
independente do porte do prédio), sala de reconhecimento (em todas as Varas
ou não), sala de armas (qual dimensão e avaliar o tipo de segurança), sala de
bens apreendidos etc. |
Juiz Auxiliar da Presidência; Conselho Gestor de Tecnologia da
Informação; Casa Militar; Conselho de Segurança Institucional; Diretoria de Engenharia e Arquitetura; Assessoria de Planejamento. |
6-10-2016 |
Análise das necessidades do Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania. |
Coordenadoria do Sistema dos Juizados
Especiais e Programas; Alternativos de Solução de Conflitos; Diretoria de Engenharia e Arquitetura; Assessoria de Planejamento. |
20-10-2016 |
Verificar junto ao Gabinete da Presidência
as diretrizes a respeito de cartórios unificados; Verificar junto ao Gabinete da
Presidência as diretrizes a respeito do trabalho remoto e do teletrabalho; Analisar a necessidade de existência de
estrutura para Gabinete de Juiz Substituto. |
Conselho Gestor de Engenharia; Gabinete da Presidência; Conselho Gestor de Tecnologia da
Informação; Diretoria de Engenharia e Arquitetura; Assessoria de Planejamento. |
10-11-2016 |
Análise das necessidades das
Assistentes Sociais e dos Psicólogos (quantos profissionais e possibilidade
de ocuparem a mesma sala em horários diferentes); Análise das necessidades dos Oficiais
da Infância e da Juventude (identificar quantos postos de trabalho e qual o
número de servidor por posto de trabalho). |
Assistentes Sociais; Oficiais da Infância e da Juventude; Diretoria de Engenharia e Arquitetura; Assessoria de Planejamento. |
21-11-2016 |
Análise das necessidades dos Oficiais
de Justiça e Avaliador e da Central de Mandados (identificar quantos postos
de trabalho e qual o número de servidor por posto de trabalho). |
Oficiais de Justiça; Diretoria de Engenharia e Arquitetura; Assessoria de Planejamento. |
7-12-2016 |
Analisar a necessidade do número de
postos de trabalho para a Secretaria; Áreas administrativas (arquivos,
biblioteca, copa, lanchonete/restaurante, depósitos, almoxarifado, banheiros,
lavanderia, áreas comuns); Análise das necessidades dos Técnicos
de Suporte em Informática (além do espaço para os equipamentos a necessidade
de espaço para ambiente de trabalho enquanto estiver desenvolvendo esta
atividade específica); |
Chefes de Secretaria do Foro; Técnicos de Suporte em Informática; Diretoria de Engenharia e Arquitetura; Assessoria de Planejamento. |
No início de 2017, serão
realizadas reuniões para diretrizes sobre: Distribuição e Contadoria; ambientes
destinados ao Ministério Público, Defensoria Pública e Advogados; possíveis
intervenções nas obras em andamento; e demais assuntos pertinentes. Todas as
informações coletadas serão consolidadas em relatório final, que norteará a
elaboração de futuros projetos.
Expansão do Processo Administrativo
Eletrônico
O Sistema de Processos
Administrativos Eletrônicos (SPA) é normatizado pela Resolução Conjunta GP/CGJ
nº 7/2015 e tem por objetivo o cadastramento, tramitação e classificação de
processos administrativos em meio eletrônico no âmbito do Poder Judiciário do
Estado de Santa Catarina. Dentre seus benefícios,
destacam-se:
● Aumento da eficiência na gestão pública
e celeridade na condução dos feitos, observados os requisitos de segurança e
autenticidade dos documentos administrativos em meio eletrônico.
● Atendimento do disposto na Meta n. 8 do Poder Judiciário para o ano de 2011, instituída pelo
Conselho Nacional de Justiça, que tem por objetivo implantar a gestão de
processos em pelo menos 50% das rotinas administrativas, visando à
implementação do processo administrativo eletrônico.
● Economicidade em função da diminuição no
consumo de insumos, o que contribui também para a responsabilidade
socioambiental da instituição.
Durante o ano de 2016,
deflagrou-se um projeto sob coordenação da Assessoria de Planejamento, cujo
objetivo foi maximizar o uso do Sistema de Processos Administrativos
Eletrônicos – SPA nas unidades administrativas do Poder Judiciário de Santa
Catarina, visando o fim da autuação de processos administrativos em meio físico
até 31 de dezembro de 2016. Outrossim, foram definidos como objetivos
específicos:
● Definição da tabela de classes
processuais
● Capacitação de servidores e magistrados
no uso do sistema SPA
● Adição de funcionalidades no sistema SPA
● Discussões sobre o trâmite eletrônico
dos processos administrativos com os atores envolvidos
● Identificar casos excepcionais
impeditivos ao trâmite eletrônico
As principais ações e os
resultados obtidos durante o projeto, bem como a situação atual do uso do
sistema SPA são listados a seguir:
:: Ações e iniciativas realizadas
● Reuniões
ordinárias do grupo de trabalho: Ao longo do ano, o grupo de trabalho do projeto, de caráter
multidisciplinar e com representantes da Corregedoria-Geral da Justiça,
Assessoria de Planejamento, Direção-Geral Administrativa, Direção-Geral
Judiciária, Auditoria Interna, Diretoria de Tecnologia da Informação, Diretoria
de Documentação e Informação, Diretoria de Orçamento e Finanças, Diretoria de
Gestão de Pessoas, Diretoria de Saúde, Diretoria de Material e Patrimônio,
Diretoria de Infraestrutura e Diretoria de Engenharia e Arquitetura reuniu-se
regularmente, totalizando 21 encontros presenciais, onde os resultados do
projeto foram avaliados de forma sistemática a cada encontro. Outrossim, foi o
fórum para deliberações, apresentação de problemas e de propostas, definição de
diretrizes, adequações em procedimentos internos e demais ações para o êxito
dos objetivos propostos. Adicionalmente, foi criado um
fórum virtual igualmente importante no alcance dos resultados.
● Comunidade
de prática para definição da tabela de classes para o primeiro grau: considerando que um dos objetivos
específicos do projeto era a definição das classes processuais, incluindo o
primeiro grau de jurisdição, optou-se pela realização de uma comunidade de
prática, cujo objetivo foi agregar o conhecimento dos próprios Chefes de
Secretaria. Trata-se de um método eficaz no compartilhamento, criação,
disseminação e aplicação de conhecimento, onde um grupo de
pessoas compartilham um interesse, um problema que enfrentam
regularmente, e que se unem para desenvolver ou aprimorar uma prática em torno
desse tópico de interesse comum. A ação foi realizada de forma híbrida, com
interação dos participantes de modo virtual e presencial, ganhando destaque
inclusive no portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
● Melhorias
no sistema: uma
constante durante o ano foi a sugestão de melhorias no sistema atual, originariamente
concebido pelo TRE/PR, visando adequá-lo às necessidades dos usuários e
setores. Para que a Diretoria de Tecnologia da Informação pudesse ser assertivo
nas entregas, o grupo de trabalho listou as principais demandas e, com o apoio
do método GUT e do princípio de Pareto, priorizou as 7 mais significativas, que
foram então trabalhadas. Atualmente, 6 delas já foram entregues, havendo a
necessidade de promover a atualização da lista de demandas e a revisão das
prioridades.
● Disponibilização
de novas funcionalidades e melhorias: dentre as melhorias e novas funcionalidades disponibilizadas
ao longo do ano, destaca-se: a)Apensamento e
desapensamento de processo; b) Possibilidade de validar documentos eletrônicos
inclusos em processos administrativos; c) Possibilidade de tornar um documento
sem efeito; d) Possibilidade de localizar documentos eletrônicos; e)
Possibilidade de editar informações cadastrais dos documentos, sem alterar o
respectivo teor; f) Inclusão de marcações nos processos, prevista para março de
2017, que permitirá incluir lembretes, alertas de prazos e tarjetas
pré-definidas pelos gestores dos setores; g) Formulário para solicitação de
participação em evento externo; h) Formulário para concessão de bolsa de estudo
(ESMESC e Graduação); i) Formulário para renovação de bolsa de estudo; j)
Formulário de Pagamento; k) Formulário de Solicitação de Gratificação de Nível
Superior; l) Formulário de Acompanhamento do Estágio Probatório; m) Formulário
de Solicitação de Recurso de Avaliação de Desempenho; n) Formulário de
Solicitação de Promoção por Aperfeiçoamento; o) Formulário de Licença-Gestação;
p) Formulário de Solicitação de Licença para Tratamento de Saúde (Própria e
Família); q) Importação e integração com o castro de fornecedores da DMP; r)
Consolidação de dados e envio de informação ao Conselho Nacional de Justiça
para o selo do Justiça em Números.
● Capacitação
de usuários: na área
formativa, além da atualização constante do manual do sistema, um curso auto instrucional à distância foi concebido numa parceria
entre a Academia Judicial e a Diretoria de Tecnologia da Informação. No período
de 7 de novembro a 2 de dezembro de 2016, o respectivo curso foi ofertado a
magistrados e servidores, totalizando 500 vagas. Nesta edição, o público-alvo
foram os Chefes de Secretaria que ainda não fizeram o curso presencial, os que
normalmente substituem os Chefes de Secretaria nas suas ausências e os Técnicos
de Suporte em Informática. As vagas remanescentes foram então disponibilizadas ao
público em geral. Uma nova edição, para mais 500 vagas, já está prevista para o
início de 2017.
● Discussão
sobre sigilo dos tipos documentais e classes processuais: um amplo debate foi realizado sobre o
tema sigilo no escopo do grupo de trabalho do projeto durante o ano. Levou-se
em consideração a Lei de Acesso a Informação (12.527), a Resolução n. 215 do CNJ, de 16 de dezembro de 2015, a Portaria n. 92 do CNJ, de 22 de agosto de 2016, observações colhidas das
diretorias envolvidas, bem como normatizações e experiências do próprio TJSC no
âmbito do processo judicial eletrônico. O resultado das discussões deu origem a
um documento que define os tipos documentais e as classes processuais que têm
visibilidade sigilosa ou restrita no SPA.
● Revisão
da resolução do SPA: considerando as funcionalidades introduzidas no sistema
SPA durante o ano e a necessidade de sanar algumas lacunas detectadas em seu
período inicial de utilização, uma revisão da resolução vigente tornou-se
necessária. Nesse sentido, o grupo de trabalho do projeto, após as devidas
discussões, apontou sugestões que estão consolidadas nos autos do processo SPA
nº 4370/2016. Trata-se de uma minuta de alteração da Resolução Conjunta GP/CGJ
n. 7 de 26 de outubro de 2015, que institui o Sistema
de Processos Administrativos – SPA para a tramitação de processos
administrativos em meio eletrônico no Poder Judiciário de Santa Catarina.
:: Status atual
● Em novembro de 2016, 88% dos processos
administrativos foram autuados eletronicamente. No mesmo período de 2015, o
percentual era de 52%, o que demonstra a evolução em termos percentuais neste
ano de 2016;
● Em novembro de 2016 rompeu-se a marca
dos 50 mil processos eletrônicos autuados desde a implantação do SPA, sendo que temos cerca de 21 mil processos em andamento.
É justamente neste quantitativo em andamento que devemos empreender esforços
para reduzir o estoque.
● As 5 classes processuais mais demandadas
são: Devolução de custas, Promoção por aperfeiçoamento, Devolução de valores,
Auxílio-saúde e Licença para tratamento de saúde;
● Os 5 setores onde mais tramitam
processos são: Gabinete do Diretor de Gestão de Pessoas, Conselho do FRJ, DGA,
Seção de Registros Funcionais e Seção de Protocolo;
● Os 5 setores onde existem mais processos
pendentes são: Conselho do FRJ, Divisão de Desenvolvimento de Pessoas, Seção de
Acompanhamento de Pessoas, Seção de Direitos e Deveres e Seção de Benefícios.
Destaca-se aqui a necessidade de uma ação especial nos processos do Conselho do
FRJ, que está com um passivo de mais de oito mil processos pendentes.
● Algumas classes processuais ainda não
reúnem os requisitos para a tramitação eletrônica no sistema SPA e precisam ser
mantidas em meio físico. São elas: Processo Administrativo Disciplinar; àqueles
relacionados aos concursos sob gestão da 1ª vice-Presidência; os que tem
relação com nomeações, designações, gratificações, exonerações e aposentadoria
e, por fim, classes que tem trâmite exclusivo nas comarcas, ou entre as
comarcas e a Corregedoria-Geral da Justiça, cujo teor normalmente diz respeito
à destinação de bens apreendidos e providências de cunho extrajudicial.
● Valendo-se de experiências oriundas das
Provas de Conceito com as ferramentas de Data Analytics, criou-se alguns
painéis gerenciais para acompanhamento de alguns indicadores relacionados a
expansão dos processos administrativos eletrônicos na instituição. Os autos do
processo administrativo eletrônico nº 4370/2016 contém os respectivos painéis.
● Diante das ações realizadas durante o
ano e o status atual relatado, estão previstos:
● Alteração da Resolução Conjunta GP/CGJ
n. 7 de 26 de outubro de 2015, que institui o Sistema
de Processos Administrativos – SPA para a tramitação de processos
administrativos em meio eletrônico no Poder Judiciário de Santa Catarina.
● Avanços na análise estatística e
processual da área administrativa: os dados gerados pelo
SPA são fontes ricas para gestão dos setores e merecem
ser medidos continuamente para auxiliar na melhoria dos procedimentos internos
e do nosso desempenho.
● Deflagração de projeto para implantação
do SAJ nas comarcas: conforme identificado na realização da comunidade de
prática, o trâmite de algumas classes no próprio SAJ deve prosperar, pois tem
escopo limitado a própria comarca, onde o sistema já é largamente utilizado e
conhecido. Tal fato ajudaria no aculturamento dos usuários e daria celeridade
na implantação das respectivas classes.
● Continuidade às melhorias do sistema:
embora os resultados obtidos até o momento tenham sido significativos, o
sistema ainda apresenta uma série de oportunidades de melhoria que merecem
atenção.
● Manutenção do grupo de Trabalho: com o
objetivo de manter o acompanhamento do uso do sistema, a coordenação das ações
planejadas, a revisão dos procedimentos internos e a priorização das demandas
de melhorias no sistema
Preparação do Poder Judiciário ao
eSocial e ao EFD-REINF
O Sistema de Escrituração
Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) foi
instituído pelo decreto presidencial nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, configurando-se
como instrumento de unificação da prestação das informações referentes à
escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas e tem por
finalidade padronizar sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição,
constituindo ambiente nacional composto por:
● escrituração digital, contendo informações fiscais,
previdenciárias e trabalhistas;
● aplicação para preenchimento, geração,
transmissão, recepção, validação e distribuição da escrituração; e
● repositório nacional, contendo o armazenamento da
escrituração.
Dentre as obrigações
acessórias abrangidas pelo eSocial, temos: Relação Anual de Informações Sociais
(Rais); Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência
Social (Sefip/GFIP); Cadastro Geral de Empregados e desempregados (Caged);
Manual Normativo de Arquivos Digitais (Manad); Comunicação de Acidente do
Trabalho (CAT); Registro de Empregados; Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP); Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF); Folha de
Pagamento; Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT).
Estão obrigados a prestar
informações no eSocial todos os empregadores (pessoas físicas ou jurídicas),
todas as empresas (mesmo sem empregados), microempreendedor individual (MEI),
equiparados em legislação específica (entidades em geral, mesmo sem fins
lucrativos), órgãos públicos, segurados especiais (produtor rural, pescador
artesanal) e empregador doméstico (120 após a regulamentação da Emenda
Constitucional).
O cronograma de
implantação do eSocial foi regulamentado pela Resolução nº 2, de 30 de agosto
de 2016, do Comitê Diretivo do eSocial, que estabelece em seu artigo 2º, inciso
II:
Art. 2º O início da obrigatoriedade de utilização do eSocial
dar-se-á:
II - em 1º de julho de
2018, para os demais empregadores e contribuintes.
Parágrafo único. Fica dispensada a prestação das informações dos
eventos relativos a saúde e segurança do trabalhador (SST) nos 6 (seis)
primeiros meses depois das datas de início da obrigatoriedade de que trata o
caput
O caráter obrigatório de
sua utilização e a essência da iniciativa, que busca simplificar o envio das
obrigações às entidades partícipes, pode ser observado nos artigos cinco e seis
da Resolução nº 2, de 30 de agosto de 2016, do Comitê Diretivo do eSocial:
Art. 5º Os empregadores e contribuintes obrigados a utilizar o
eSocial que deixarem de prestar as informações no prazo fixado ou que as
apresentar com incorreções ou omissões ficarão sujeitos às penalidades
previstas na legislação específica.
Art. 6º A prestação das informações por meio do eSocial
substituirá, na forma regulamentada pelos órgãos e entidades integrantes do
Comitê Gestor do eSocial, a apresentação das mesmas informações por outros
meios.
Em síntese, pode-se dizer
que o eSocial é um projeto do governo federal que vai unificar o envio de
informações pelo empregador em relação aos seus empregados. Trata-se de uma
ação conjunta dos seguintes órgãos e entidades do governo federal: Caixa
Econômica Federal, Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Ministério da
Previdência – MPS, Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Secretaria da
Receita Federal do Brasil – RFB. O Ministério do Planejamento também participa
do projeto, promovendo assessoria aos demais entes na equalização dos diversos
interesses de cada órgão e gerenciando a condução do projeto, através de sua
Oficina de Projetos.
Diante do caráter
multidisciplinar, da quantidade de envolvidos e impactos em vários
procedimentos internos que o eSocial trará ao Poder Judiciário de Santa Catarina,
a Assessoria de Planejamento buscou prover neste ano de 2016 uma ação
coordenada das iniciativas necessárias para atender os propósitos do eSocial.
Dentre as ações executadas, destaca-se:
● Intensificação das reuniões do grupo de
trabalho, totalizando 12 reuniões ao longo do ano;
● Reuniões focais, com grupos específicos,
para trabalhar os eventos;
● Reuniões com a Receita Federal e outros
órgãos públicos da região da grande Florianópolis visando a formação de um
grupo regional para troca de experiências;
● Início do procedimento licitatório para
aquisição de uma solução de TI para gestão dos arquivos a serem enviados ao
ambiente nacional do eSocial (Processo Administrativo Eletrônico nº 7994/2016);
● Início do procedimento licitatório para
contratação de serviços na área de engenharia e segurança do trabalho e saúde
ocupacional (Processo Administrativo Eletrônico nº 5540/2016);
● Participação em webinares e fóruns de
discussão a respeito do tema;
● Participação do 1º e 2º Seminário do
eSocial para Órgãos Públicos
● Participação do Grupo de Trabalho
Nacional para Órgãos Públicos (GT-OP)
Um fato relevante durante
o ano de 2016 foi o surgimento da Escrituração Fiscal Digital das Retenções e
Informações da Contribuição Previdenciária Substituída (EFD-Reinf). Trata-se do
mais recente módulo do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e está
sendo construída em complemento ao eSocial.
A EFD-Reinf abarca todas
as retenções do contribuinte sem relação com o trabalho, bem como as informações
sobre a receita bruta para a apuração das contribuições previdenciárias
substituídas. Assim como o eSocial, a nova escrituração substituirá as
informações contidas em outras obrigações acessórias e é constituída por
eventos de informações, contemplando a possibilidade de múltiplas transmissões
em períodos distintos, de acordo com a obrigatoriedade legal. Dentre as
informações prestadas através da EFD-REINF, destacam-se aquelas associadas:
● aos serviços tomados/prestados mediante
cessão de mão de obra ou empreitada;
● às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS,
PIS/PASEP) incidentes sobre os pagamentos diversos efetuados a pessoas físicas
e jurídicas;
● aos recursos recebidos por / repassados
para associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional;
● à comercialização da produção e à
apuração da contribuição previdenciária substituída pelas agroindústrias e
demais produtores rurais pessoa jurídica;
● às empresas que se sujeitam à CPRB (cf.
Lei 12.546/2011);
● às entidades promotoras de evento que envolva
associação desportiva que mantenha clube de futebol profissional.
Inicialmente, quando ainda
só existia o eSocial, imaginava-se que somente a área de recursos humanos fosse
responsável pelas informações necessárias. Porém, com o surgimento da EFD-REINF
e verificando as informações solicitadas pelas novas obrigações, percebeu-se
que o esforço da área de RH é grande, porém, não único e suficiente. A área de
finanças, contábil e fiscal também é responsável por parte importante das
informações e terá um esforço considerável na implantação do eSocial e da
EFD-REINF. Outras áreas como tecnologia da informação, medicina do trabalho e
assessoria jurídica também têm envolvimento garantido, em menor proporção,
porém não menos importantes.
Por fim, vale destacar que
a instabilidade dos layouts do eSocial e da EFD-REINF
impediram avanços mais significativos no projeto no ano de 2016. Por exemplo,
os layouts da EFD-REINF ainda estão em versão beta e
uma nova versão do layout dos eventos do eSocial, após algumas prorrogações,
foi disponibilizada em setembro de 2016. Acredita-se, inclusive, que os layouts devem passar por mais ajustes até sua implantação
definitiva em 2018. Não obstante, acredita-se que 2017 será um ano de muitas
ações para atender a tempestividade legal e exigirá um esforço institucional
significativo, especialmente das diretorias de Gestão de Pessoas, Orçamento e
Finanças, Saúde, Tecnologia da Informação e Saúde.
Adoção de ferramentas para Inteligência
de Negócios
As linhas de pensamento
administrativo moderno indicam que uma gestão eficaz e eficiente, em qualquer
organização, pressupõe a existência de uma infraestrutura informacional para
tomada de decisão. Construir, alimentar e compartilhar essa infraestrutura não
é tarefa simplória, pois a informação geralmente encontra-se dispersa na cabeça
das pessoas, nos vários sistemas de informação e em mídias diversas. Além
disso, a tecnologia vem impactando o cenário dos negócios e acelerando de forma
exponencial o ritmo das mudanças: a Internet, a mobilidade, a computação em
nuvem e a geração quase infinita de dados obrigam às empresas e seus gestores a
repensarem suas estratégias, seus modelos de negócios e suas técnicas de
gestão.
Ciente desse cenário e
comprometido com a realização da justiça de forma efetiva e célere, o Poder
Judiciário de Santa Catarina (PJSC), por meio de sua Assessoria de Planejamento
(ASPLAN) e da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), motivado pela
experiência positiva de outros órgãos públicos, vem intensificando a busca por
ferramentas de inteligência de negócio, bem como técnicas de mineração de dados
e criação de datawarehouses, além da prospecção de ferramentas de apoio
decisório. Tal iniciativa está diretamente ligada aos objetivos “Otimizar a
aplicação dos recursos, estabelecendo prioridades para a execução estratégica”,
“Implementar a gestão por desempenho e assegurar a melhoria contínua dos
processos de trabalho” e “Assegurar soluções adequadas de tecnologia da
informação e comunicação”.
Neste ano de 2016,
focou-se na aquisição de um software para
visualização, análise e descoberta de dados com o objetivo de criar cultura
organizacional no uso de soluções com suporte aos principais conceitos de Data
Discovery e Self-Service BI. Outrossim, adquirir expertise na condução de
projetos dessa natureza foi considerado igualmente importante, pois trazem
consigo mudanças e novos conceitos a serem implantados em toda a administração.
Nestes termos, buscou-se
formação sobre o assunto junto ao Gartner Group e executou-se duas provas de
conceito com as ferramentas Qlik Sense e Tableau, líderes de mercado no
segmento de soluções em Business Intelligence e plataformas analíticas. Ao
término das provas de conceito, propôs-se a aquisição de uma única licença para
criação de painéis gerenciais, mas com uma grande capacidade de
compartilhamento. Para início, tal estratégia foi considerada suficiente para
gerar resultados no curto prazo, avaliar a eficiência de ferramentas dessa
natureza, difundir os conceitos de Data Analytics e criar cultura
organizacional em decisões baseadas em dados. Posteriormente, ao validar-se os
benefícios esperados, a aquisição de uma solução corporativa deve ser o caminho
natural, especialmente em função da necessidade de governança, observadas a
oportunidade e conveniência da administração, bem como a disponibilidade
orçamentária.
A estratégia mencionada
anteriormente está em curso desde o último bimestre de 2016 e, para 2017,
vislumbra-se um avanço significativo nesta frente de trabalho.
Capacitação da Equipe
A necessidade de
capacitação continuada é uma das características marcantes da era do
conhecimento. Nestes termos, e consoante ao objetivo estratégico de
“Desenvolver permanentemente conhecimentos, habilidades e atitudes”,
fomentou-se a participação da equipe em atividades formativas, dentre os quais
destaca-se:
● KM Brasil
● 1º Seminário do eSocial para Órgãos
Públicos
● Webinares em temas de gestão de
processos e gestão do conhecimento
● Introdução ao Gerenciamento de Processos
de Negócios
RESOLUÇÃO 219
Em abril, foi publicada
pelo Conselho Nacional de Justiça a Resolução n. 219/2016, que "Dispõe
sobre a distribuição de servidores, de cargos em comissão e de funções de
confiança nos órgãos do Poder Judiciário de primeiro e segundo graus e dá
outras providências." A Resolução estabelece diretrizes para a
distribuição e movimentação de servidores entre as unidades de 1º e 2º graus, assim como dentre as unidades de cada grau.
Em resumo, os servidores
que atuam nas áreas de apoio direto à atividade judicante, ou seja, aqueles
envolvidos diretamente no trâmite processual, devem ser distribuídos entre os 1º e 2º graus de jurisdição conforme a proporção de
demanda de cada um. Após essa distribuição, as unidades devem ser agrupadas, de
acordo com suas competências, e o contingente de servidores resultante para
cada grau deve ser distribuído conforme a demanda de cada unidade,
utilizando-se como base a produtividade das mais eficientes de cada grupo.
Além da distribuição de
servidores, a Resolução prevê que os valores totais pagos por cargos
comissionados e funções de confiança também respeitem a proporção de demanda
entre o 1º e o 2º Grau.
As necessidades de pessoal calculadas conforme as regras da Resolução dão
origem à Tabela de Lotação Paradigma (TLP). A TLP deve
conter a lotação calculada para cada unidade, assim como a lotação real de cada
uma. A tabela deverá ser publicada semestralmente, nos meses de março e
setembro, a partir do ano de 2017.
A Assessoria de
Planejamento formou um grupo de trabalho com a Diretoria de Gestão de Pessoas
com o objetivo de estudar a Resolução e sistematizar os dados e mecanismos de
cálculo para aplicação da Resolução. O grupo realizou reuniões de trabalho
durante o ano para definir regras sobre os dados e estruturou uma base para aplicar
os cálculos necessários, bem como gerar os relatórios para publicação. O
primeiro diagnóstico foi realizado e apresentado à Administração no final deste
ano.