ASSESSORIA
DE PLANEJAMENTO
O Planejamento Estratégico
do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina para o período de 2015 a 2020,
alinhado ao Planejamento Estratégico do Poder Judiciário Nacional instituído
pela Resolução CNJ n. 198/2014, consta da Resolução TJ n. 28/2014.
Em cumprimento à Resolução
do CNJ supramencionada e à Resolução 23/2009-GP deste Tribunal, a Assessoria de
Planejamento promoveu, nos meses de abril e maio de 2017, as Reuniões de
Análise da Estratégia (RAEs).
As RAEs têm por objetivo:
•
promover
um momento de integração do corpo diretivo para reflexão a respeito do
desempenho institucional;
•
verificar
se o PJSC está cumprindo sua missão institucional e seguindo no caminho certo
rumo ao alcance da visão de futuro;
•
comparar
planejado com executado;
•
analisar
o desempenho institucional a partir da análise dos resultados dos indicadores
estratégicos com base na metodologia Balanced Scorecard;
•
analisar
e interpretar os resultados dos indicadores;
•
validar
ou redefinir metas;
•
identificar oportunidades de melhoria que possibilitarão a melhoria dos
resultados e, por esse motivo, darão origem a projetos prioritários;
•
fornecer
subsídios para a administração elaborar o planejamento orçamentário do próximo
exercício.
Foram realizadas onze
reuniões divididas por indicadores estratégicos. Participaram das reuniões:
Juízes Auxiliares do Gabinete da Presidência, Diretores-Gerais, Diretores,
Assessorias da Presidência, Assessores Técnicos, representantes da Academia
Judicial, da Corregedoria-Geral de Justiça e da Coordenadoria Estadual do
Sistema de Juizados Especiais e Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de
Solução de Conflitos.
Como resultado das
reuniões obteve-se: atualização das matrizes de controle
e das séries históricas dos resultados, revisão das metas, interpretação do
desempenho e identificação das oportunidades de melhorias.
De acordo com os
resultados dos indicadores estratégicos e os debates estabelecidos nas
reuniões, constatou-se a necessidade de manter e ampliar os investimentos em:
•
Desenvolvimento
e atenção à saúde de magistrados e servidores: Gestão de Pessoas por
Competências, Clima Organizacional, Bem-Estar e atenção à saúde laboral;
•
Tecnologia
da Informação: automação dos fluxos do SAJ;
•
Gestão:
implantação do escritório de processos de trabalho e do núcleo de estatística.
ATUAIS INDICADORES ESTRATÉGICOS DO PJSC
CIDADÃOS – CI
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
CI
1 – GARANTIR A HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO E BUSCAR SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS |
Indicador |
CI 1.1 – ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DO CIDADÃO |
O que mede |
A satisfação do cidadão |
|
CIDADÃOS – CI
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
CI 2 – APRIMORAR A COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL |
Indicador |
CI 2.1 – ÍNDICE DE MATÉRIAS INSTITUCIONAIS POSITIVAS |
O que mede |
A quantidade de matérias
publicadas sobre o PJSC com enfoque positivo ou neutro. Considerar todas as
matérias publicadas nos veículos de comunicação resenhados/clipados pela
Assessoria de Imprensa do TJSC. |
|
SERVIÇOS – SE
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
Indicador |
SE 1.1 – TEMPO DE TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS BAIXADOS DE 1º GRAU |
O que mede |
Tempo efetivo de duração
dos processos de conhecimento baixados no 1º Grau, Juizados e Turmas de
Recursos durante o ano-base, decorrido entre a data do protocolo e a primeira
data de baixa. |
|
SERVIÇOS – SE
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
||||||||||||||||
Indicador |
SE 1.2 – TEMPO DE TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS BAIXADOS DE 2º GRAU |
||||||||||||||||
O que mede |
Tempo efetivo de duração
dos processos baixados no 2º grau durante o ano-base, decorrido entre a data
do protocolo e a primeira data de baixa |
||||||||||||||||
|
SERVIÇOS – SE
OBJETIVO ESTRATÉGICO |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
||||||||||||||||||||||||||||||
Indicador |
SE 1.3 – TEMPO DA SENTENÇA NOS PROCESSOS DE CONHECIMENTO DE 1º
GRAU |
||||||||||||||||||||||||||||||
O que mede |
Tempo efetivo de duração
dos processos de conhecimento que foram julgados no 1º grau durante o
ano-base, decorrido entre a data de protocolo e a última data da sentença. |
||||||||||||||||||||||||||||||
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
||||||||||||||||||||
Indicador |
SE 1.4 – TEMPO DA DECISÃO TERMINATIVA DE PROCESSO DE 2º GRAU |
||||||||||||||||||||
O que mede |
Tempo efetivo de duração
dos processos que foram julgados no 2º grau do ano-base, decorrido entre o
protocolo e a decisão terminativa de processo. |
||||||||||||||||||||
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
Indicador |
SE 1.5 – PRODUTIVIDADE DE JUÍZES DE 1º GRAU |
O que mede |
Quantidade de processos
baixados por magistrado com atuação nas suas respectivas unidades vinculadas. |
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
Indicador |
SE 1.6 – PRODUTIVIDADE DE DESEMBARGADORES E JUÍZES DE 2º GRAU |
O que mede |
Quantidade de processos
baixados por Desembargador e Juiz de 2º Grau. |
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
Indicador |
SE 1.7 – ÍNDICE DE ATENDIMENTO À DEMANDA DO 1º GRAU |
O que mede |
Quantidade de processos baixados
em relação aos casos novos no 1º Grau de jurisdição. |
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
Indicador |
SE 1.8 – ÍNDICE DE ATENDIMENTO À DEMANDA DO 2º GRAU |
O que mede |
Quantidade de processos
baixados em relação aos casos novos no 2º Grau de jurisdição. |
|
|
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
Indicador |
SE 1.9 – TAXA DE CONGESTIONAMENTO DO 1º GRAU |
O que mede |
A relação entre os
processos julgados e o acervo existente no 1º grau, excluindo os incidentes
processuais. |
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 1 – TORNAR A ATIVIDADE JURISDICIONAL CÉLERE E EFETIVA |
Indicador |
SE 1.10 – TAXA DE CONGESTIONAMENTO DO 2º GRAU |
O que mede |
A relação entre os
processos julgados e o acervo existente no 2º grau. |
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 2 – APRIMORAR PRÁTICAS AUTOCOMPOSITIVAS |
Indicador |
SE 2.1 – PERCENTUAL DE ACORDOS REALIZADOS PELO SISTEMA NÃO
ADVERSARIAL |
O que mede |
O número de acordos
realizados por sistemas de solução não adversarial de conflitos (mediação e
conciliação), como: Fóruns Municipais - Casas da Cidadania, Serviço de
Mediação Familiar, Semana Nacional da Conciliação, Juizados Especiais, Núcleo
de Conciliação do 2º Grau, Postos de Atendimento e Conciliação e Centros
Judiciários de Solução de Conflitos. |
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 2 – APRIMORAR PRÁTICAS AUTOCOMPOSITIVAS |
Indicador |
SE 2.2 – PERCENTUAL DE CONFLITOS, NA ÁREA CÍVEL, RESOLVIDOS
POR ACORDO |
O que mede |
A quantidade de conflitos,
ajuizados ou não, resolvidos por acordo. |
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo Estratégico |
SE 3 – PROMOVER A CIDADANIA E INICIATIVAS DE VALOR SOCIAL |
Indicador |
SE 3.1 – TEMPO PARA RESOLUÇÃO DE AÇÕES DE MAIOR IMPACTO SOCIAL |
O que mede |
Tempo médio de tramitação
dos processos de conhecimento de matérias consideradas de natureza social,
como: Família, Infância e Juventude, Crime, Ações Constitucionais (Ação
Popular e Ação Civil Pública), Previdenciária, Juizado Especial Cível,
Juizado Especial Criminal, Violência Doméstica e Idoso, Órfãos e Sucessões,
Registros Públicos e Tribunal do Júri. |
|
SERVIÇOS – SE
Objetivo
Estratégico |
SE
3 – PROMOVER A CIDADANIA E INICIATIVAS DE VALOR SOCIAL |
Indicador |
SE 3.2 – NÚMERO DE PESSOAS BENEFICIADAS POR SERVIÇOS OU
PROJETOS SOCIOJURÍDICOS |
O
que mede |
Quantidade de pessoas beneficiadas por
serviços ou projetos socio-jurídicos institucionalizados pelo PJSC (Casas da
Cidadania, PAC’s, PACE, Mediação Familiar e CEJUSC). |
|
Não disponível. |
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 1 – DESENVOLVER PERMANENTEMENTE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E
ATITUDES |
Indicador |
PR 1.1 – PERCENTUAL DE COLABORADORES CAPACITADOS |
O que mede |
Quantidade de
magistrados/servidores que participaram de eventos de capacitação promovidos
e/ou patrocinados pelo PJSC, como: cursos internos, cursos externos,
seminários, congressos, bolsas de estudo de graduação e pós-graduação, entre
outros. |
Tendência |
Quanto maior, melhor. |
|
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 1 – DESENVOLVER PERMANENTEMENTE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E
ATITUDES |
Indicador |
PR 1.2 – horas de CAPACITAÇÃO por colaborador |
O que mede |
Quantidade de horas-aula de
capacitação por magistrado/servidor. Deverão ser considerados todos os
eventos de capacitação promovidos e/ou patrocinados pelo PJSC, como: cursos
internos, cursos externos, seminários, congressos, bolsas de estudo de
graduação e pós-graduação, entre outros. |
|
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 1 – DESENVOLVER PERMANENTEMENTE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E
ATITUDES |
Indicador |
PR 1.3 – ÍNDICE DE EFETIVIDADE DA CAPACITAÇÃO |
O que mede |
O percentual de satisfação
do gestor com relação à efetividade/aplicabilidade dos cursos realizados pela
AJ aos integrantes de sua equipe. |
|
Não disponível. |
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 1 – DESENVOLVER PERMANENTEMENTE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E
ATITUDES |
Indicador |
PR 1.4 – ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES COM RELAÇÃO ÀS
OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL |
O que mede |
O grau de satisfação de
magistrados e servidores em relação: à disponibilização de treinamentos
necessários ao desenvolvimento de seu trabalho; e às oportunidades de
promoção em seu cargo efetivo. |
|
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 2 – FOMENTAR AÇÕES PARA A MELHORIA DA SAÚDE E DO CLIMA
ORGANIZACIONAL |
Indicador |
PR 2.1 – ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES |
O que mede |
O grau de satisfação das
pessoas com a organização PJSC, utilizando questionário específico disponibilizado
na intranet. Os resultados da pesquisa indicarão as comarcas/regiões que
demandam a aplicação do programa de melhoria do clima organizacional. É medida a satisfação do
colaborador com relação ao desenvolvimento profissional; clareza
organizacional, padrão de desempenho e autogestão da equipe; recompensa,
volume de trabalho e reconhecimento; condições de infraestrutura para
execução do trabalho; estilo gerencial; e comprometimento organizacional. |
|
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 2 – FOMENTAR AÇÕES PARA A MELHORIA DA SAÚDE E DO CLIMA
ORGANIZACIONAL |
Indicador |
PR 2.2 – PERCENTUAL DE DIAS DE AFASTAMENTO POR MOTIVO DE SAÚDE
PRÓPRIA |
O que mede |
Quantidade de dias de
afastamento das atividades por motivo de doença, observando a Resolução n.
29/06-GP. |
|
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 2 – FOMENTAR AÇÕES PARA A MELHORIA DA SAÚDE E DO CLIMA
ORGANIZACIONAL |
Indicador |
PR 2.3 – PERCENTUAL DE COLABORADORES AFASTADOS POR MOTIVO DE
SAÚDE PRÓPRIA |
O que mede |
Quantidade de magistrados e
servidores que foram afastados das atividades por motivo de doença,
observando a Resolução nº 29/06-GP. Utilizar o mesmo critério
para contagem de colaboradores para todos os indicadores. |
|
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 3 – ASSEGURAR SOLUÇÕES ADEQUADAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO |
Indicador |
PR 3.1 – NÚMERO DE DIAS EM QUE PRAZOS PROCESSUAIS FORAM
PRORROGADOS EM FUNÇÃO DA INDISPONIBILIDADE DO SISTEMA |
O que mede |
A disponibilidade dos
serviços judiciais à sociedade. |
|
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 3 – ASSEGURAR SOLUÇÕES ADEQUADAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO |
Indicador |
PR 3.2 – ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES EM RELAÇÃO AOS
SERVIÇOS DE TIC |
O que mede |
A avaliação dos
colaboradores em relação aos serviços de Tecnologia da Informação oferecidos
pela DTI. |
|
PESSOAS E RECURSOS – PR
Objetivo Estratégico |
PR 4 – GARANTIR INFRAESTUTURA ADEQUADA À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS |
Indicador |
PR 4.1 – NOTA DO PLANO DE OBRAS |
O que mede |
Nota de cada edificação
(própria ou alugada) com base na Resolução nº 114/2010-CNJ e 44/2011-TJ. É
composta por dois conjuntos: estrutura física e adequação do imóvel à
prestação jurisdicional. |
|
|
|
GESTÃO – GE
Objetivo Estratégico |
GE 1 – DISSEMINAR A CULTURA DO PLANEJAMENTO COM ÊNFASE NO
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ASSEGURANDO A GESTÃO PARTICIPATIVA. |
Indicador |
GE 1.1 – ÍNDICE DE UNIDADES DO 1º GRAU COM PLANOS DE AÇÃO
IMPLEMENTADOS |
O que mede |
Quantidade de unidades que
possuem planos de ação dentro do sistema “Aprimorar”. |
|
|
|
GESTÃO – GE
Objetivo Estratégico |
GE 1 – DISSEMINAR A CULTURA DO PLANEJAMENTO COM ÊNFASE NO
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ASSEGURANDO A GESTÃO PARTICIPATIVA. |
Indicador |
GE 1.2 – ÍNDICE DE COLABORADORES CAPACITADOS EM PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO |
O que mede |
Quantidade de colaboradores
que participaram de cursos ou disciplinas cuja ementa aborde assuntos ligados
ao planejamento estratégico e balanced
scorecard do PJSC. |
|
GESTÃO – GE
Objetivo Estratégico |
GE 2 – OTIMIZAR A APLICAÇÃO DOS RECURSOS, ESTABELECENDO
PRIORIDADES PARA A EXECUÇÃO DA ESTRATÉGIA |
Indicador |
GE 2.1 – ÍNDICE DAS CONTRATAÇÕES REALIZADAS DENTRO DO PRAZO
REFERENCIAL |
O que mede |
O prazo das contratações em
cada uma das modalidades de licitação e nas dispensas e inexigibilidades de
licitação. |
|
|
|
GESTÃO – GE
Objetivo Estratégico |
GE 2 – OTIMIZAR A APLICAÇÃO DOS
RECURSOS, ESTABELECENDO PRIORIDADES PARA A EXECUÇÃO DA ESTRATÉGIA |
Indicador |
GE 2.2 – CUSTO DO PROCESSO BAIXADO |
O que mede |
A
relação entre as despesas do PJSC e o número de processos baixados. |
|
GESTÃO – GE
Objetivo Estratégico |
GE 3 – IMPLEMENTAR A GESTÃO POR DESEMPENHO E ASSEGURAR A
MELHORIA CONTÍNUA DOS PROCESSOS DE TRABALHO |
Indicador |
GE 3.1 – ÍNDICE DE COLABORADORES CAPACITADOS EM GESTÃO DE
PROCESSOS DE TRABALHO |
O que mede |
Quantidade de colaboradores
que participaram de cursos ou disciplinas cuja ementa aborde assuntos ligados
à gestão de processos de trabalho. |
|
GESTÃO – GE
Objetivo Estratégico |
GE 3 – IMPLEMENTAR A GESTÃO POR DESEMPENHO E ASSEGURAR A
MELHORIA CONTÍNUA DOS PROCESSOS DE TRABALHO |
Indicador |
GE 3.2 – ÍNDICE DE MACROPROCESSOS MELHORADOS |
O que mede |
Quantidade de
macroprocessos da cadeia de valor que foram redesenhados e melhorados. |
|
Não disponível. |
GESTÃO – GE
Objetivo Estratégico |
GE 4 – APERFEIÇOAR A COMUNICAÇÃO INTERNA |
Indicador |
GE 4.1 – ÍNDICE DE SATISFAÇÃO COM A EFETIVIDADE DA COMUNICAÇÃO
INTERNA |
O que mede |
O grau de satisfação com a
efetividade do processo de comunicação do Tribunal e seus colaboradores, dos
superiores e seus subordinados e entre os diversos setores organizacionais. |
|
GESTÃO – GE
Objetivo Estratégico |
GE 5 – CONCRETIZAR A GESTÃO DO CONHECIMENTO |
Indicador |
GE 5.1 – ÍNDICE DE COLABORADORES CAPACITADOS EM GESTÃO DO
CONHECIMENTO |
O que mede |
Quantidade de colaboradores
que participaram de cursos ou disciplinas cuja ementa aborde assuntos ligados
à gestão do conhecimento. |
|
•
Meta 1 – Julgar mais processos que os
distribuídos
Julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os
distribuídos no ano corrente.
•
Meta 2 – Julgar processos mais
antigos
Identificar e julgar, até 31/12/2017, pelo menos 80% dos processos
distribuídos até 31/12/2013, no primeiro grau, e até 31/12/2014, no segundo
grau, e 100% dos processos distribuídos até 31/12/2014, nos juizados especiais
e nas turmas recursais estaduais.
•
Meta 4 – Priorizar o julgamento dos
processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa
Identificar e julgar até 31/12/2017 pelo menos 70% das ações de
improbidade administrativa e das ações penais relacionadas a crimes contra a
administração pública distribuídas até 31/12/2014.
•
Meta 5 – Impulsionar processos à
execução
Estabelecer política de desjudicialização e de enfrentamento do estoque de
processos de execução fiscal, até 31/12/2017
•
Meta 6 – Priorizar o julgamento das
ações coletivas
Identificar e julgar, até 31/12/2017, 60% das ações coletivas distribuídas
até 31/12/2014, no primeiro grau, e 80% das ações coletivas distribuídas até
31/12/2015, no segundo grau.
•
Meta 8 – Fortalecer a rede de
enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres
Fortalecer a rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra
as mulheres até 31/12/2017.
Conforme metodologia estabelecida pelo
Conselho Nacional de Justiça, foi realizado um Grupo de Trabalho no dia
7-6-2017 com a participação de representantes do Gabinete da Presidência,
Corregedoria-Geral da Justiça, Diretoria-Geral Judiciária, Grupo de
Monitoramento e Fiscalização, Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude e
Assessoria de Planejamento. O grupo elencou quatro sugestões de metas para cada
um dos macrodesafios priorizados pela Rede de Governança Colaborativa.
Na sequência, foi realizada uma Enquete
entre magistrados e servidores, no período de 19 a 27-6-2017, com o intuito de
escolher, para cada macrodesafio, duas dentre as quatro propostas de metas
definidas pelos grupos de trabalho.
Em 13-7-2017, foi realizada
videoconferência com magistrados e servidores representantes das áreas de
planejamento deste Tribunal, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e do
Tribunal de Justiça do Paraná para definição da proposta de metas da Região Sul,
a qual foi encaminhada ao Presidente do Comitê Gestor Nacional do Segmento da
Justiça Estadual.
Em seguida, a Assessoria de Planejamento se
fez presente no IV Encontro da Rede de Governança Colaborativa (7 e 8-8-2017) e
na Reunião Preparatória (4 e 5-9-2017). Ambos os eventos trataram da proposta
final que foi submetida aos Presidentes dos Tribunais.
Assim, em 20 e 21-11-2017, ocorreu o XI
Encontro Nacional do Poder Judiciário, no qual foram validadas e aprovadas as
Metas Nacionais para o ano de 2018:
•
Meta 1 – Julgar mais processos que os
distribuídos
Julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os
distribuídos no ano corrente, excluídos os suspensos e sobrestados no ano
corrente.
•
Meta 2 – Julgar processos mais
antigos
Identificar e julgar, até 31/12/2018, pelo menos 80% dos processos
distribuídos até 31/12/2014 no 1º grau, 80% dos processos distribuídos até
31/12/2015 no 2º grau, e 90% dos processos distribuídos até 31/12/2015 nos
juizados especiais e turmas recursais.
•
Meta 4 – Priorizar o julgamento dos
processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa
Identificar e julgar até 31/12/2018, 70% das ações de improbidade
administrativa e das ações penais relacionadas a crimes contra a administração
pública distribuídas até 31/12/2014, em especial corrupção ativa e passiva,
peculato em geral e concussão.
•
Meta 5 – Impulsionar processos à
execução
Estabelecer política de desjudicialização e de enfrentamento do estoque de
processos de execução fiscal, até 31/12/2018.
•
Meta 6 – Priorizar o julgamento das
ações coletivas
Julgar, até 31/12/2018, 60% das ações coletivas distribuídas até
31/12/2015 no 1º grau, e 80% das ações coletivas distribuídas até 31/12/2016 no
2º grau.
•
Meta 8 – Fortalecer a rede de
enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres
Fortalecer a rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra
as mulheres, até 31/12/2018.
Durante a realização do XI Encontro
Nacional do Poder Judiciário, realizado nos dias 20 e 21 de novembro de 2017,
contando com a presença dos Presidentes, Corregedores, magistrados e servidores
da área da gestão estratégica, foi entregue o Selo Justiça em Números aos
tribunais que investem na excelência da produção, gestão, organização e
disseminação de suas informações administrativas e processuais. Também foram
avaliados itens como nível de informatização dos tribunais, uso de relatórios
estatísticos para o planejamento estratégico e cumprimento de resoluções do CNJ
alinhadas à gestão da informação. Outra novidade para o ano de 2017 é que os
tribunais também foram avaliados pela qualidade da prestação jurisdicional, ou
seja, o Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus) foi computado
como novo requisito para pontuação.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina,
pelo 4º ano consecutivo, foi agraciado com o Selo Ouro.
REVISÃO
DO PROGRAMA DE NECESSIDADES (SPA 4252/2014)
Em cumprimento às tratativas no SPA
n. 4252/2014, esta Assessoria de Planejamento assumiu a gerência do projeto
“Revisar o programa de necessidades das construções” em agosto/2016.
Participaram do projeto representantes do Gabinete da
Presidência, Corregedoria-Geral da Justiça, Conselho Gestor de Engenharia,
Conselho Gestor de Tecnologia da Informação, Diretoria de Engenharia e
Arquitetura e Assessoria de Planejamento.
Desde então, foram realizadas reuniões com Casa Militar,
Conselho de Segurança Institucional, Diretoria de Documentação e Informações,
Coordenadoria do Sistema dos Juizados Especiais e Programas Alternativos de
Solução de Conflitos, Assistentes Sociais, Oficiais da Infância e da Juventude,
Psicólogos, Oficiais de Justiça e Avaliadores, Chefes de Secretaria do Foro e
Técnicos de Suporte em Informática.
O trabalho resultou em um relatório com a compilação das
características e requisitos apontados para cada um dos ambientes analisados,
de acordo com o escopo especificado no Termo de Abertura do Projeto.
A Assessoria de Planejamento,
em parceria com a Diretoria de Orçamento e Finanças, conduziu a elaboração da
Lei Orçamentária Anual para 2018.
A elaboração foi feita de
maneira participativa, já que cada gestor orçamentário quantificou e apresentou
as demandas das áreas sob suas responsabilidades. O resultado foi compilado e
confrontado com a previsão de receitas. Na sequência, foi submetido aos
conselhos do FRJ, SIDEJUD e ao Órgão Especial. A proposta final foi encaminhada
à Assembleia Legislativa, que consolidou com as propostas dos demais
poderes/órgãos e aprovou a Lei.
No tocante à execução, foram
realizados três ciclos de Reuniões de Ajuste Orçamentários com os respectivos
gestores, no sentido de orientá-los quanto ao controle dos gastos e a
maximização do desempenho organizacional.
Essas ações estão sintonizadas
com o objetivo estratégico “Otimizar a aplicação dos recursos, estabelecendo
prioridades para a execução da estratégia”, cuja performance é observada por
meio do “índice de execução orçamentária.”
O respectivo projeto está formalizado
por meio do processo administrativo 6233/2016 e está sob a coordenação conjunta
da ASPLAN, DTI e DGP. Em síntese, o eSocial é um grande repositório nacional
que reunirá informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas de todo o país.
Foi instituído pelo decreto presidencial nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014,
sendo de caráter compulsório a todos os empregadores, incluindo os órgãos
públicos. Dentre os motivos pelos quais o projeto merece atenção, destacam-se:
•
Prazo: o início
da obrigatoriedade de utilização está agendado para 14 de janeiro de 2019;
•
Complexidade:
para atender o eSocial, mais de 40 microdeclarações deverão ser prestadas ao
governo, totalizando cerca de 2600 informações, que precisam estar bem
estruturadas em nossos sistemas internos.
•
Mudanças em
procedimentos internos e em sistemas de informação: até o momento, foram
mapeadas 154 não conformidades às exigências do governo federal, que impactam
praticamente todas as unidades do Poder Judiciário de Santa Catarina e exigirão
novos procedimentos internos, bem como aquisições e adequações nos sistemas
internos utilizados;
•
Riscos de multas
e outras sanções: como o repositório do eSocial reunirá informações assinadas
digitalmente pelo próprio empregador, portanto assumidas válidas e
irrefutáveis, espera-se que a fiscalização seja potencializada a partir do
início de sua operação. Consequentemente, os riscos da aplicação de multas e
sanções administrativas também aumentam. Como referência, informações do
próprio Ministério do Trabalho indicam que, atualmente, apenas cerca de 3% das
empresas são fiscalizadas. Considerando que as multas podem ser aplicadas em
até 5 anos, e com a possibilidade do uso massivo de tecnologia, esse número
deve aumentar consideravelmente.
•
Inviabilização
no recebimento de verbas federais: o eventual descumprimento do prazo para a
adoção do eSocial acarreta, por exemplo, nos mesmos efeitos da não-entrega das
informações tributárias à Receita Federal. Na prática, caso isso ocorra, todo o
Estado de Santa Catarina, não apenas o Poder Judiciário, estaria
impossibilitado de retirar a Certidão Negativa de Débitos Tributários Federais
(CND), o que inviabilizaria o recebimento de verbas federais pelas três esferas
de governo e seria profundamente danoso à reputação pública desta Corte.
Diante do escopo, prazo e impactos do
eSocial, o ano de 2017 foi de trabalho intenso, especialmente no primeiro
semestre, onde foram executadas as atividades a seguir:
•
Reuniões para
análise dos eventos do eSocial e da EFD-REINF: a partir da publicação dos layouts do
EFD-REINF e das atualizações dos layouts do eSocial, uma série de reuniões
foram realizadas para entendimento e discussão dos dados que serão necessários
enviar ao ambiente nacional a partir de 2019. Ao todo, foram realizadas 24
reuniões de trabalho, envolvendo membros do grupo gestor do projeto, Diretoria
de Gestão de Pessoas, Diretoria de Orçamento e Finanças, Diretoria de Saúde,
Diretoria de Tecnologia da Informação e Coordenadoria dos Magistrados. Na oportunidade,
foram listadas as não conformidades relacionadas a sistemas de informação,
processos de negócio, atendimento de normatizações e, até mesmo, entendimento
do dado. Ou seja, as não conformidades representam os desdobramentos que devem
ser realizados internamente para adequar o TJSC ao que é solicitado.
•
Realização do
Seminário Nacional do eSocial para Órgãos Públicos: entre os dias 25 e
27/04/2017, estiveram reunidos na sede do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
cerca de 450 representantes de 25 estados da federação para conhecer e debater
o tema. O evento, que também contou com a participação do grupo gestor nacional
do projeto, foi uma oportunidade ímpar para conhecer e partilhar experiências
de outros órgãos públicos.
•
Refinamento do
cronograma e das não conformidades levantadas durante as reuniões de análise
dos eventos: a partir do levantamento das não conformidades,
percebeu-se a necessidade de organizá-las, priorizá-las e, em alguns casos, de
refiná-las. A partir disso, foi organizado o cronograma geral do projeto,
indicando subprojetos, prazos, responsabilidades e dependências. Até o momento,
154 não conformidades, das mais diversas complexidades e impactos foram
identificadas.
Diante do exposto, o projeto deve
ganhar ainda maior impulso em 2018, impactando praticamente todas as unidades
administrativas do Poder Judiciário de Santa Catarina.
Juntamente com pessoas e tecnologia, os
processos de trabalho formam a tríade na qual os grandes administradores pautam
sua gestão. Conforme o processo administrativo 6690/2016, o Poder Judiciário de
Santa Catarina está estruturando um Escritório de Processos de Trabalho como
uma das iniciativas concretas para atender o objetivo estratégico de
“Implementar a gestão por desempenho e assegurar a melhoria contínua dos
processos de trabalho”. De fato, ao adotar uma abordagem de gestão com foco em
processos, espera-se:
•
Prover um
alinhamento entre as estratégias e a ação operacional, expressa pelos processos
de trabalho;
•
Construir uma
visão sistêmica da instituição, onde cada unidade funcional é percebida como
parte importante deste sistema e que coopera com outras unidades e elementos
para prover os serviços ofertados pelo Poder Judiciário de Santa Catarina;
•
Fortalecer a
cultura de melhoria contínua dos processos de trabalho entre os colaboradores;
•
Promover o
trabalho colaborativo e o compartilhamento de conhecimento;
•
Explicitar o
conhecimento tácito, documentando as rotinas de trabalho e experiências dos
envolvidos;
•
Medir
constantemente o desempenho institucional com o objetivo de avaliar se os
resultados alcançados estão próximos dos resultados planejados. O conjunto de
processos de trabalho representados na forma de modelos e indicadores permite
definir competências e criar uma sistemática de avaliação do desempenho desses
processos que exprime o impacto na estratégia organizacional.
•
Renovar
continuamente as estratégias organizacionais.
Neste ano de 2017, os esforços foram
direcionados à instituição de um Escritório de Processos de Trabalho (EPT), que
se concretizou por meio da Resolução n. 44/2017-GP, publicada no Diário da
Justiça Eletrônico de 26/11/2017. Competirá ao EPT:
I.
estabelecer diretrizes para a gestão dos processos de trabalho no
âmbito do Poder Judiciário catarinense, bem como promover o aperfeiçoamento de
sua gestão;
II.
identificar a demanda de criação ou melhoria de processos de
trabalho necessários ao cumprimento dos objetivos estratégicos do Poder
Judiciário catarinense;
III.
fomentar a internalização da cultura de gestão de processos de
trabalho, compreendendo a sensibilização, o fomento à capacitação e ao
conhecimento, e a promoção de eventos de divulgação de boas práticas sobre a
temática gestão de processos;
IV.
acompanhar o portfólio de projetos de melhoria dos processos de
trabalho, registrando, acompanhando, controlando e divulgando os ganhos de
desempenho;
V.
acompanhar as iniciativas de gestão de processos de trabalho,
compreendendo o monitoramento das iniciativas de gerenciamento dos processos de
trabalho com vistas a colaborar na identificação dos relacionamentos e na
integração das áreas, zelando pelo uso das diretrizes, dos métodos e das
ferramentas institucionalizados;
VI.
apoiar as unidades de negócio na melhoria dos processos de
trabalho, compreendendo o suporte ao mapeamento, redesenho e análise dos
processos de trabalho, bem como a definição de indicadores de desempenho;
VII.
atuar como interlocutor entre os gestores dos processos de
trabalho e a administração do Poder Judiciário catarinense; e
VIII.
exercer o papel de agente de mudança e de melhoria contínua,
atuando na coordenação, regulação e colaboração das iniciativas de gestão de
processos de trabalho das unidades do Poder Judiciário catarinense.
Para o ano de 2018, estão previstas as
iniciativas a seguir:
•
Conclusão do
provimento de pessoal previsto e não preenchido em 2017;
•
Revisão dos
produtos gerados durante a consultoria da Fundação Getúlio Vargas - FGV, realizado
entre os anos de 2012 e 2014, visando sua atualização e aperfeiçoamento:
premissas, diretrizes, cadeia de valor, metodologia, papéis e
responsabilidades;
•
Expansão do
escopo de atuação do EPT, incluindo a área fim, visando melhorar o desempenho
institucional, alimentar os indicadores do planejamento estratégico
institucional, orientar a otimização dos fluxos no SAJ e atender a programas do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como, por exemplo, o Justiça em Números.
•
Apoio a outros
projetos estratégicos em curso, como, por exemplo, a adequação ao eSocial, a
adoção de um sistema do tipo ERP (processo nº 6418/2016), a evolução do sistema
APRIMORAR e a implantação da Gestão de Pessoas por Competências.
Considerando: as orientações do Tribunal de
Contas da União – TCU, contidas no Acórdão n. 3023/2013, para que os órgãos do
Poder Judiciário estabeleçam indicadores e metas para a área de gestão de
pessoas; o entendimento do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, de que as
competências individuais são requisitos essenciais para o alcance dos objetivos
da instituição e que a melhoria da gestão de pessoas é um dos macrodesafios do
Judiciário nacional estabelecido para o período 2015-2020; e as determinações
da Resolução CNJ n. 240/2016, que dispõe sobre a Política Nacional de Gestão de
Pessoas no âmbito do Poder Judiciário, com a finalidade de assegurar
oportunidades de desenvolvimento e aquisição de competências por parte de
magistrados e servidores do Judiciário nacional; encontra-se em andamento a
implantação da Gestão de Pessoas por Competência (GPC) no Poder Judiciário catarinense.
A GPC é um modelo de gestão de pessoas que
tem por finalidade obter a melhoria do desempenho institucional por meio da
evolução do desempenho dos colaboradores da instituição. Para tanto,
fundamenta-se na identificação das competências necessárias para o alcance dos
objetivos institucionais, no desenvolvimento das competências individuais, no
adequado aproveitamento destas, na estruturação de critérios utilizados pelos
subsistemas de recursos humanos e de treinamento e desenvolvimento de pessoal, assim
como no reconhecimento dos servidores que entregam melhor desempenho à
instituição. É baseado no alinhamento de diversas ações da Administração
convergindo para um objetivo comum.
A GPC é estudada neste Tribunal desde o ano
de 2011, em consequência das diretrizes do CNJ definidas na Resolução n. 111 de 2010 do CNJ. Sua implantação teve início no ano de 2014
com o projeto de mapeamento das competências das funções exercidas na Justiça
de 1º grau, e a continuidade aprovada pelo Conselho de Gestão nos autos de n.
548710-2014.2.
A implantação deste modelo de gestão prevê
algumas etapas, das quais três já foram concluídas:
•
Mapeamento das
Competências Organizacionais
•
Mapeamento de
Competências das funções exercidas na Justiça de 1º grau (autos n. 548710-2014.2)
•
Mapeamento das
Competências Gerenciais do Poder Judiciário de Santa Catarina (autos SPA n.
13542/2015)
A continuidade prevê novas etapas que foram
estruturadas nos projetos abaixo, os quais foram iniciados concomitantemente e
encontram-se em desenvolvimento:
•
Mapeamento de
Competências das funções exercidas na Justiça de 2º grau
•
Mapeamento de
Competências das unidades administrativas
•
Desenvolvimento
de um modelo de Avaliação por Competências
•
Estruturação de
Trilhas de Aprendizagem
•
Criação de
critérios que favoreçam a meritocracia: progressão funcional
A norma citada “Dispõe sobre a distribuição
de servidores, de cargos em comissão e de funções de confiança nos órgãos do
Poder Judiciário de primeiro e de segundo graus e dá outras providências.”
Como
mencionado do documento de apresentação do “Programa de Redução das
Desigualdades na Distribuição da Força de Trabalho entre o Primeiro e Segundo
Grau de Jurisdição” (Vide Acompanhamento de Cumprimento de Decisão n.
0002210922016.2.00.0000, também o SPA n. 12591/2016, que tratam do tema).
A
Agenda deverá considerar programas e ações que promovam o desenvolvimento da
gestão por competências e da gestão do conhecimento de magistrados e servidores;
a modernização das carreiras, com a valorização do capital humano, o
estabelecimento de sistemas de recompensas e, por consequência, o aumento na
produtividade; e a equalização do quadro funcional nos termos da Resolução CNJ
n. 219.
Por
isso, a implementação da estratégia deve continuar em desenvolvimento e, diante
da grandiosidade, complexidade e importância, o projeto deve transpor algumas
gestões deste tribunal.
Enquanto
aguarda o momento adequado, esta Assessoria de Planejamento continua os estudos
sobre mecanismos para o atendimento da política tratada na Resolução CNJ n.
219.
Repisando os termos das informações prestadas ao
CNJ, foram realizadas duas das oito etapas previstas no processo de
implementação da estratégia “Construção de
Agenda de Melhoria da Gestão de Pessoas”: (i) levantamento de dados e
informações quanto aos indicadores de litigiosidade e distribuição do quadro
funcional; e (ii) problematização dos diagnósticos, com apresentação à
Presidência deste tribunal.
Cite-se,
também, a criação da Diretoria de Cumprimento Processual Remoto de Primeiro
Grau [Vide Resolução Conjunta GP/CGJ n. 9 de 29 de novembro de 2017].
No
Portal da Transparência deste tribunal na internet [ESTADO DE SANTA CATARINA.
Poder Judiciário. No sítio eletrônico do Poder Judiciário do Estado de Santa
Catarina na internet, http://www.tjsc.jus.br, consta o ícone “Acesso à
Informação e Transparência” onde, entre outros, estão disponíveis os relatórios
de “Gestão de Pessoas”, http://www.tjsc.jus.br/web/acesso-a-informacao-e-transparencia]
já foram disponibilizadas duas versões da Tabela de Lotação de Pessoal (TLP) – janeiro
e julho de 2017 –, com o objetivo de incentivar discussões e oferecimento de
propostas de solução.
Uma
gestão eficaz e eficiente pressupõe a existência de uma infraestrutura
informacional para tomada de decisão. Construir, alimentar e compartilhar essa
infraestrutura não é tarefa simplória, pois a informação geralmente encontra-se
dispersa na cabeça das pessoas, nos vários sistemas de informação e em mídias
diversas. Além disso, a tecnologia vem impactando o cenário dos negócios e
acelerando de forma exponencial o ritmo das mudanças: a internet, a mobilidade,
a computação em nuvem e o aprendizado de máquina (machine learning) forçam as organizações a repensarem seus modelos
de negócios, suas estratégias e sua própria gestão, transformando os dados num
dos ativos mais valorosos para a continuidade e evolução das instituições.
Ciente
desse cenário e comprometido com a realização da justiça de forma efetiva e
célere, o PJSC, por meio da ASPLAN e DTI, motivado pela experiência positiva de
outros órgãos públicos, vem intensificando a execução de iniciativas que buscam
agregar inteligência ao ramo da Justiça. Ademais, vale lembrar que tais
iniciativas estão diretamente ligadas a três objetivos estratégicos: “Otimizar
a aplicação dos recursos, estabelecendo prioridades para a execução
estratégica”, “Implementar a gestão por desempenho e assegurar a melhoria
contínua dos processos de trabalho” e “Assegurar soluções adequadas de
tecnologia da informação e comunicação”.
Durante
o ano de 2017, após a aquisição de uma licença da ferramenta Tableau Desktop Professional no final de
2016, foram realizadas algumas experiências para: a) avaliar a eficiência de
ferramentas dessa natureza; b) difundir os conceitos de Data Analytics; c) criar cultura organizacional em decisões
baseadas em dados; e d) adquirir expertise
na condução de projetos dessa natureza. Cita-se como exemplos a criação de painéis
gerenciais relacionados ao orçamento institucional, à tramitação de processos
administrativos, dados do Justiça em Números e dos gabinetes dos
Desembargadores. Outrossim, registra-se a participação em cursos de capacitação
e eventos relacionados ao tema.
Salvo
melhor entendimento, ações dessa natureza merecem atenção e devem ser
estimuladas continuamente. Nestes termos, sugere-se como ações concretas para o
próximo biênio:
•
Expansão do uso
de ferramentas para visualização, análise e descoberta de dados, a exemplo da
ferramenta Tableau, adquirida nos termos do processo administrativo eletrônico
28561/2016;
•
Estruturação de
um Núcleo de Inteligência Organizacional, de caráter multidisciplinar, nos
termos do processo administrativo eletrônico 12499/2016, visando atender a
Resolução n. 49/2007 do CNJ e com foco no uso dos dados para a melhoria na gestão da
Corte;
•
Estímulo à troca
de experiências com outros Órgãos Públicos, em especial com o CNJ e outros
Tribunais onde o grau de maturidade nesta área seja reconhecidamente elevado;
•
Execução de novos
projetos na área de Data Discovery e Self-Service BI com o objetivo de
internalizar o conhecimento necessário na condução de projetos desta natureza,
avaliar a eficiência das ferramentas disponíveis e criar cultura organizacional
em decisões baseadas em dados;
•
Fomentar a
formação de pessoal capacitado nas áreas de Estatística, Data Science, Machine
Learning, Inteligência Artificial, Data Discovery, Self-Service BI, Big Data e
assuntos correlatos.