CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

 

1. APRESENTAÇÃO

 

O relatório estatístico da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) tem a finalidade de apresentar as principais informações estatísticas, bem como os projetos e atividades desenvolvidos ao longo do exercício de 2017.

O documento contempla dados da produtividade da Justiça de primeiro grau e das ações desenvolvidas administrativamente por este Órgão, que buscou, durante a gestão, o fortalecimento do seu papel de orientação e apoio aos magistrados, servidores, notários e oficiais do registro público, em favor da sociedade catarinense.

Aproveitamos a oportunidade para, novamente, reconhecer a dedicação e o esforço de todos os colaboradores que tornaram possível a concretização dos objetivos estabelecidos, na busca por um Judiciário mais eficiente, célere e humanizado.

 

2. NÚCLEOS ESPECIALIZADOS

 

2.1 Núcleo I: Procedimentos Administrativos Disciplinares e Processo de Vitaliciamento

 

Durante 2017 tramitaram no Núcleo I da CGJ, por meio do Sistema de Automação da Justiça (SAJ/CGJ), 360 procedimentos administrativos disciplinares, dos quais 44 são remanescentes do ano anterior, e 316 foram distribuídos no transcurso do ano. Dos 360, 315 foram arquivados, e apenas 45 permanecem em trâmite.

Além disso, foram apreciados 16 processos de vitaliciamento de juízes substitutos.

Da mesma forma, conquanto distribuídos ao Núcleo III deste Órgão e não autuados no Núcleo I, foram apreciadas 29 representações por excesso de prazo decorrentes do Provimento n. 36 de 5 de maio de 2014, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre procedimentos das varas da infância e da juventude.

Tramitaram, ainda, 80 processos no Sistema de Processos Administrativos (SPA), os quais, a despeito de não autuados neste Órgão, demandaram análise e manifestação.

O Juiz Corregedor do Núcleo I, por sua vez, prestou 79 atendimentos presenciais a magistrados vitalícios, a juízes vitaliciandos, a servidores, a advogados e a jurisdicionados, bem como acompanhou atendimentos realizados pelo Desembargador Corregedor, todos com encaminhamentos, orientações e/ou esclarecimentos.

Outrossim, o Juiz Corregedor também participou de 25 reuniões que envolveram, entre outros, o Conselho Gestor de Engenharia, o Conselho de Gestão Socioambiental, projetos, sistemas e padronização da estrutura de fóruns, bem como compareceu a posses de desembargadores, a inaugurações de fóruns e a Encontros dos Corregedores Gerais (Encoges). O Magistrado atuou, ainda, em deliberações do Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF) e daquelas relacionadas à Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp).

Por fim, importa destacar que, além dos trabalhos desenvolvidos, o Juiz Corregedor do Núcleo I é membro do Conselho Gestor de Engenharia, do Conselho de Gestão Socioambiental e do Núcleo de Cooperação Judiciária.

 

2.2 Núcleo II: Estudos, Planejamento e Projetos

 

2.2.1 Atividades desenvolvidas durante o ano de 2017

 

O Núcleo II da CGJ/SC atuou na orientação, no apoio e no desenvolvimento de projetos e de iniciativas de alta relevância na atividade jurisdicional de primeiro grau.

Na linha dos objetivos estratégicos definidos nesta gestão, foram realizadas atividades e projetos precipuamente voltados ao primeiro grau de jurisdição, dentre os quais são elencados:

 

Orientação

A orientação está presente em quase todas as atividades desempenhadas pelo núcleo, as quais são transmitidas por meio de pedidos de providências, circulares, comunicados eletrônicos e atendimentos diversos. Merece destaque aqui o Projeto Gestão de Gabinetes.

 

Apoio

Como medidas voltadas ao apoio das unidades, destaca-se o CGJ APOIA, o Sistema APRIMORAR e o Mês do Arquivamento.

 

Serviços

Como importante iniciativa voltada à sociedade, criou-se projeto voltado ao desenvolvimento de curso em formato de Ensino à Distância (EAD) para os advogados.

 

Procedimentos internos

No tocante aos procedimentos internos, o Núcleo II implementou o Prontuário Judicial e está trabalhando no Mapeamento dos Processos Internos de Trabalho.

Além dos projetos acima enumerados, o Núcleo II trabalhou nas seguintes demandas:

        Editadas 8 resoluções conjuntas, 1 provimento, 33 circulares e 12 comunicados eletrônicos;

        Movimentado 1 processo físico;

        Exarados 139 pareceres, 25 despachos no SAJ5 e 65 pareceres no SPA;

        Atualização de 3 orientações (56, 49 e 12);

        Respondidos 653 atendimentos no Sistema da Central de Atendimento;

        Participação em 101 reuniões internas;

        Participação em 22 videoconferências;

        Recebimento e liberação dos lotes do Programa de DNA em Audiências em Santa Catarina (Prodnasc) – o núcleo atua no envio de comunicado às unidades e na definição de quantidade de lotes a serem liberados. Neste ano já foram distribuídos 938 kits;

        Divulgação da lista de jurados voluntários – anualmente é divulgada pelo núcleo a lista de jurados voluntários cadastrados no sistema, até o dia 20 de setembro, para subsidiar a lista geral a ser publicada pelas comarcas, em cumprimento ao art. 426 do Código de Processo Penal;

        Realização dos procedimentos relacionados a pagamento de gratificação aos servidores que atuaram na categorização de processos eletrônicos;

        Atualização permanente do Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça (CNCGJ) – o núcleo também atua na atualização normativa do CNCGJ e da sua versão anotada, somando-se, neste ano, 13 provimentos emitidos;

        Aprovação de funcionalidades e outras melhorias encaminhadas via sistema redmine – foram respondidas demandas encaminhadas pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) que envolvem a aprovação de pequenas alterações de sistema, a criação de modelos de documentos etc. Neste ano, foram respondidas 900 tarefas;

        CGJ APOIA – atividade criada por meio do Provimento CGJ n. 11 de 27 de julho de 2016, tem como foco o impulso do acervo de processos eletrônicos e o estímulo à organização cartorária e de gabinete. Os resultados obtidos em 2017 são significativos e totalizaram, nas 5 unidades atendidas, no importe de 39.699 movimentações e de 18.712 documentos emitidos. Outro aspecto positivo é a redução de processos sem movimentação, que pôde ser notada em todas as unidades atendidas. Atualmente o auxílio está sendo prestado à Vara Regional de Execuções Penais de São José, com foco na alimentação do histórico de partes, concomitantemente ao impulso dos processos parados há mais tempo. Na fase de apoio ao julgamento, o programa coordenou o envio de 1.250 processos, entre dezembro de 2016 a novembro de 2017, para os magistrados sentenciantes;

        Discussão acerca dos tipos de documento digital – formou-se grupo específico que atua na compilação de todas as sugestões encaminhadas para a revisão da tabela de tipos de documentos digitais, com representantes do Conselho Gestor de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça (CGINFO), da DTI e da Assessoria Técnica Correicional. Para auxiliar nas definições, foi solicitado a algumas unidades de competência especializada o envio de sugestões para a criação de novos tipos de documento. Atividade concluída, com a análise de 761 tipos de documento;

        Curso de Gestão de Unidades de Primeiro Graurealizado em parceria com a Academia Judicial, o curso trabalhou os conceitos de gestão voltada à administração judiciária, com foco no uso do Sistema APRIMORAR;

        Reuniões para discussão de dúvidas relacionadas ao processo eletrônico, à padronização de procedimentos, aos perfis de usuários e à homologação de inovações – por ocasião do Projeto de Implantação do Processo Eletrônico (IPE), nasceu a necessidade de definições no sistema SAJ/PG relacionadas às suas funcionalidades, ao perfil de usuários, à homologação de novas funcionalidades e ao encaminhamento de inovações para melhorias do sistema. Nesse passo, deu-se continuidade ao grupo formado na gestão anterior, composto por integrantes da DTI, do CGINFO e da Assessoria de Planejamento (Asplan), com vistas a solucionar problemas de procedimentos e de configurações no sistema SAJ-PG (processo digital), bem como a definir atribuições, realizar novas configurações e criar documentos e modelos de expedientes para uso no primeiro grau de jurisdição;

        Criação de curso no Prodnasc – desenvolvido material para curso de instrução de servidores na execução dos atos necessários para a realização de audiência conciliatória, de coleta de material genético e do respectivo encaminhamento ao laboratório conveniado DNA UDESC;

        Participação da juíza corregedora e dos assessores correicionais em reuniões, palestras, apresentações de soluções de tecnologia e workshops, com entes internos e externos;

        Atendimentos por telefone, com orientações ou informações relacionadas aos Sistemas Auxiliares: Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS), Prodnasc, Sistema de Informações ao Judiciário (Infojud), entre outros.

 

2.2.2 Projetos e estudos desenvolvidos pelo Núcleo II

 

Gestão de gabinetes

Esse projeto foi desenvolvido com o intuito de proporcionar aos magistrados e às assessorias uma visão sistêmica do fluxo de processos e de procedimentos, mediante a utilização de ferramenta de autoanálise da gestão administrativa da unidade.

Ao contribuir com técnicas de gestão adotadas por juízos e aprovadas pelo setor técnico da Corregedoria, o projeto visa a uniformizar as dissonâncias existentes entre as unidades dos mesmos grupos de equivalência do Estado, no que tange aos índices de excelência definidos pelo Poder Judiciário de Santa Catarina e considerados os aspectos quantitativo e qualitativo da prestação jurisdicional, como também pretende reduzir as ocorrências verificadas no âmbito das correições.

O documento que contém as diretrizes relacionadas à gestão de gabinete está em fase final de publicação.

 

Revisão dos atos normativos

Tal projeto tem como objetivo verificar e/ou atualizar os normativos internos frente ao disposto na legislação atualizada, e padronizar o modo de pesquisa disponibilizada no site da Corregedoria.

Está em fase de desenvolvimento, porém sem previsão de entrega, em face da readequação interna de atividades.

 

Mês do arquivamento

Essa iniciativa tem como foco disseminar a cultura do planejamento, com a definição de um mês a cada semestre para o estímulo ao arquivamento de processos em andamento na justiça de primeiro grau, por meio do fornecimento de relatórios e de orientações que auxiliem magistrados e servidores na correta localização e movimentação processual, voltadas ao arquivamento de processos. Os resultados obtidos pela iniciativa foram impressionantes, na medida em que se obteve o arquivamento de 265.058 processos nos dois períodos.

 

Sistema Aprimorar 2.0

A partir da disseminação do uso do APRIMORAR, surgiu a necessidade de expandir as respectivas funcionalidades, de forma a institucionalizar o seu uso e a solidificar a cultura da gestão eficiente e eficaz das unidades jurisdicionais.

Em tal projeto trabalhou-se na criação de novos indicadores para varas criminais, no desenvolvimento de funcionalidades que permitam a construção de planos de gestão e de fixação de objetivos, e na adaptação do sistema às melhorias indicadas, por meio de avaliação de usabilidade. O sistema já está disponibilizado.

 

Central de Atendimento Eletrônico

Com o desígnio de disponibilizar solução de melhoria ao sistema da Central de Atendimento Eletrônico que permita o aumento do ganho de produtividade dos seus usuários, para atendimento das demandas do primeiro grau de jurisdição, trabalhou-se na definição de demandas para a atualização do aludido sistema, a partir da colheita das sugestões apresentadas pelos usuários. A ferramenta já se encontra disponível.

 

Mapeamento dos processos internos de trabalho

Trata-se de iniciativa com foco na racionalização dos procedimentos, que tem como finalidade analisar os processos internos de trabalho e construir alternativas de melhoria que estimulem a produtividade e a organização, além de aumentarem a qualidade.

Essas propostas poderão ser de simples atualização de rotina ou, eventualmente, de parametrização ou de alteração de sistema (manutenção evolutiva).

O projeto iniciou-se mediante a análise dos processos de trabalho dos setores mais estratégicos e continua em andamento, porém sem previsão de entrega.

 

Curso de Ensino à Distância (EAD) do SAJ/PG para Advogados

Projeto voltado ao apoio ao primeiro grau, que tem como intuito oportunizar aos usuários do portal todos os conhecimentos necessários para ao correto cadastramento do processo, medida que certamente influenciará na celeridade e reduzirá a ocorrência de erros.

Após a reunião inaugural com a avaliação do conteúdo, o projeto aguarda retorno da OAB a respeito da definição sobre como se dará o desenvolvimento das videoaulas.

 

Curso de EAD do SAJ/PG – Módulo II

Criado para estimular os usuários do SAJ/PG no uso de ferramentas já disponibilizadas pelo sistema, as quais podem influenciar na simplificação de rotinas e na melhor organização e distribuição do trabalho, com ênfase na vinculação de atos a modelos de expedientes.

O material do curso foi desenvolvido em formato de videoaulas e será disponibilizado aos usuários de primeiro grau.

 

Manual de rotinas para estagiários em primeiro grau

Projeto que teve como escopo possibilitar a compreensão da estrutura e da forma de funcionamento de uma unidade judicial, ao estabelecer as etapas precípuas para o exercício das atividades em uma unidade judicial. O documento foi disponibilizado em formato digital aos setores competentes, para que seja encaminhado a todos os estagiários.

 

Prontuário Judicial

Ferramenta de informática que reúne diversas informações relacionadas às unidades judiciais, tais como a relação de servidores, os atendimentos prestados pela central, as correições e os demais processos relacionados à unidade.

 

2.3 Núcleo III: Foro Judicial

 

Em 2017, o Núcleo III desta Corregedoria, em parceria com a Assessoria Técnica Correicional e sob o comando da Juíza Corregedora e do Corregedor-Geral da Justiça, realizou correições em 135 unidades jurisdicionais de 47 comarcas do Estado, conforme calendário estabelecido por meio da Circular CGJ n. 6 de 30 de janeiro de 2017. Ao todo, foram realizadas 26 correições presenciais e 109 virtuais. Foram efetuados serviços de apoio e orientação em 5 setores administrativos de fóruns, tais como contadoria, oficialato de justiça, assistência social, entre outros.

Nas correições presenciais, realizou-se, mediante visitas às unidades, diagnóstico minucioso da situação dos cartórios, do gabinete e, ainda, dos setores administrativos. Detectados os problemas existentes, foram repassadas orientações aos magistrados e servidores, bem como sugeridas soluções para o aprimoramento e a uniformização dos trabalhos forenses.

As correições realizadas pelo modo exclusivamente virtual, por sua vez, permitiram a análise dos dados estatísticos das unidades judiciárias, às quais também foram repassadas orientações para correções das irregularidades verificadas.

As unidades correicionadas no ano de 2017 encontram-se elencadas a seguir:

 

2.3.1 Correições presenciais

 

COMARCA

UNIDADE

INÍCIO DA CORREIÇÃO

Camboriú

1ª Cível

6 a 10 de março de 2017

2ª Cível

Barra Velha

1ª Vara

24 a 28 de abril de 2017

2ª Vara

Setores Administrativos

São Miguel do Oeste

1ª Vara Cível

8 a 12 de maio de 2017

2ª Vara Cível

Porto União

1ª Vara Cível

22 a 26 de maio de 2017

2ª Vara Cível

Vara Criminal

Setores Administrativos

Tubarão

Vara da Fazenda, Executivos Fiscais, Acidente do Trabalho, Registros Públicos

26 a 30 de junho de 2017

Jaguaruna

Vara Única

Setores Administrativos

Timbó

1ª Vara Cível

7 a 11 de agosto de 2017

2ª Vara Cível

Gaspar

Setores Administrativos

São José

Vara de Execuções Penais

21 a 25 de agosto de 2017

 

Porto Belo

 

1ª Vara

2ª Vara

Videira

1ª Vara Cível

25 a 29 de setembro de 2017

2ª Vara Cível

Vara Criminal

Xanxerê

 

1ª Vara Cível

16 a 20 de outubro de 2017, reagendada conforme decisão de fl. 31 dos autos

2ª Vara Cível

Jaraguá do Sul

1ª Vara Cível

20 a 24 de novembro de 2017

2ª Vara Cível

Juizado Especial Cível

Vara da Fazenda Pública

Vara da Família, Infância e Juventude

Setores Administrativos

 

2.3.2 Correições virtuais

 

COMARCA

UNIDADE

INÍCIO DA CORREIÇÃO

Balneário Camboriú

Vara da Família, Órfãos e Sucessões

20 de março de 2017

Vara da Família, Infância e Juventude

1ª Vara Cível

2ª Vara Cível

3ª Vara Cível

4ª Vara Cível

1ª Vara Criminal

Balneário Piçarras

1ª Vara

Braço do Norte

1ª Vara Cível

10 de abril de 2017

Lauro Muller

Vara Única

Rio do Oeste

Vara Única

Blumenau – Foro Universitário

Juizado Especial Criminal

Unidade Avançada de Cooperação da FURB

Blumenau

1ª Vara Criminal

2ª Vara Criminal

3ª Vara Criminal

Capinzal

1ª Vara

17 de abril de 2017

2ª Vara

Caçador

Vara Criminal

Camboriú

Vara Criminal

Campos Novos

1ª Vara Cível

2ª Vara Cível

Canoinhas

1ª Vara Cível

2ª Vara Cível

Capital – Foro Central

1ª Vara Criminal

5 de junho de 2017

2ª Vara Criminal

3ª Vara Criminal

4ª Vara Criminal

1ª Vara da Fazenda Pública

2ª Vara da Fazenda Pública

3ª Vara da Fazenda Pública

Vara do Tribunal do Júri

Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher

Vara de Execuções Penais

Capital – Foro Continente

Juizado Especial Criminal e Delitos de Trânsito

12 de junho de 2017

Capital – Foro Bancário

1ª Vara de Direito Bancário

2ª Vara de Direito Bancário

3ª Vara de Direito Bancário

Capital – Norte da Ilha

Juizado Especial Cível e Criminal de Sto. Antonio de Lisboa

Juizado Especial da Fazenda Pública

Capital – Eduardo Luz

1º Juizado Especial Cível

19 de junho de 2017

2º Juizado Especial Cível

Juizado Especial Criminal

Vara de Sucessões e Registros Públicos

Chapecó

1ª Vara da Fazenda Pública e Registros Públicos

2ª Vara da Fazenda Pública e Vara Regional de Exec. Fisc.

Dionísio Cerqueira

Vara Única

Modelo

Vara Única

Criciúma

4ª Vara Cível

10 de julho de 2017

1ª Vara Criminal

2ª Vara Criminal

1ª Vara da Fazenda Pública

2ª Vara da Fazenda Pública

Unidade Judiciária de Cooperação - UNESC

Ibirama

1ª Vara

Itapema

Vara Criminal

Curitibanos

Vara Criminal

17 de julho de 2017

Vara da Família, Órfãos, Sucessões e Infância e Juventude

1ª Vara Cível

2ª Vara Cível

Fraiburgo

1ª Vara

2ª Vara

Guaramirim

1ª Vara

2ª Vara

Itajaí

1ª Vara Criminal

24 de julho de 2017

2ª Vara Criminal

Vara da Fazenda Pública, Executivo Fiscal, Ac. Trabalho e Registro. Público

Vara de Execuções Penais

Juizado Especial Cível

Itapoá

Vara Única

Laguna

1ª Vara Cível

2ª Vara Cível

Joinville

1ª Vara Criminal

31 de julho de 2017

2ª Vara Criminal

3ª Vara Criminal

4ª Vara Criminal

1ª Vara da Fazenda Pública

2ª Vara da Fazenda Pública

Maravilha

1ª Vara

2ª Vara

Lages

1ª Vara Criminal

4 de setembro de 2017

2ª Vara Criminal

3ª Vara Criminal

Juizado Especial Cível

Unidade Judiciária de Cooperação (Uniplac)

Navegantes

1ª Vara Cível

2ª Vara Cível

Vara Criminal

Rio do Sul

1ª Vara Cível

11 de setembro de 2017

2ª Vara Cível

Juizado Especial Cível e Criminal

Rio Negrinho

1ª Vara

2ª Vara

São Bento do Sul

1ª Vara

2ª Vara

3ª Vara

São José

Vara de Direto Bancário

18 de setembro de 2017

Juizado Especial Cível

2ª Vara Cível

Juizado Especial Criminal e Violência Doméstica e Familiar

1ª Vara Criminal

2ª Vara Criminal

Tijucas

Vara Criminal

Trombudo Central

2ª Vara

Garuva

Vara Única

9 de outubro de 2017

Tubarão

2ª Vara Cível

Juizado Especial Criminal e Violência Doméstica e Familiar

Juizado Especial Cível

Mafra

Vara Criminal

 

2.3.3 Estatística geral – correições

 

A Meta de Nivelamento 3 da Corregedoria Nacional de Justiça, instituída em 2014, determina às corregedorias dos tribunais a realização de correições em pelo menos 34% das unidades jurisdicionais estaduais a cada ano, ainda que por amostragem, e em 100% das comarcas a cada três anos.

Os quadros abaixo demonstram que a meta vem sendo atendida conforme segue:

 

DESCRIÇÃO

QUANTIDADE

PORCENTAGEM

Total de unidades jurisdicionais do Estado

384

100 %

Total de unidades jurisdicionais correicionadas em 2017

135

35,15%

Total de unidades jurisdicionais e setores administrativos correicionados em 2017

140

36,45%

Total de comarcas do Estado

111

100%

Total de comarcas correicionadas

47

42,34%

Observação:

a)   No tocante aos setores administrativos, foram cinco correições em 2017. Como não se tratam de unidades jurisdicionais, não são computadas no percentual da Meta 3, mas se constituem em valioso trabalho de orientação e apoio à atividade meio nos fóruns judiciais, com reflexo na atividade fim, exercida nos gabinetes e cartórios. Em razão disso, no quadro acima foram apresentados percentuais distintos, com e sem os dados das correições em setores administrativos.

b)   A contagem do número de comarcas correicionadas a cada três anos para cumprimento da Meta teve início em 2017, de modo que o percentual de 100% estabelecido deve ser atingido até final de 2019.

 

DADOS GERAIS

Varas

333

Juizados Especiais

33

Unidades Judiciárias de Cooperação

9

Turmas de Recursos

8

Turma de Uniformização

1

TOTAL

384

 

Os relatórios de correição estão disponíveis aos interessados no sítio eletrônico desta Corregedoria, conforme a Meta 4 da Corregedoria Nacional de Justiça: http://cgj.tjsc.jus.br/transparencia/docs/relatorios_inspecao/jud2017.htm.

Cada correição realizada gera um processo no SAJ/CGJ, no qual são reunidos todos os atos e documentações correspondentes. Em 2017, então, foram instaurados 141 processos com a classe “Correição Ordinária”.

Em razão de correições em unidades com competência na área da Infância e da Juventude, foram abertos, também em 2017, 30 processos com a classe “Representação por Excesso de Prazo”, para verificação do cumprimento do Provimento CNJ n. 36/2014, que determinou, entre outras providências, a fiscalização do tempo de tramitação dos processos de adoção e de destituição do poder familiar.

Neste ano, iniciaram-se 17 processos com a classe “Pedido de Providências”, para acompanhamentos e estudos aprofundados acerca de matérias correlatas às atividades deste núcleo.

Destaca-se, ainda, a conclusão de processos eletrônicos (classes: Correição Extraordinária e Correição Ordinária), e de processos de acompanhamento de gabinete, de cartório e de setores administrativos, distribuídos entre 2015 e 2016:

 

Processos de 2015 concluídos em 2017

8

Processos de 2016 concluídos em 2017

72

Processos de acompanhamento concluídos em 2017

5

TOTAL DE PROCESSOS CONCLUÍDOS EM 2017

85

 

Além da estatística apurada, foram confeccionados 34 pareceres em processos recebidos pelo SPA.

 

2.3.4 Projetos

 

Projeto de Otimização das Correições Judiciais

Iniciado na gestão anterior, o projeto de otimização das correições judiciais nas varas e nos setores administrativos foi idealizado com o objetivo de aperfeiçoar a atividade correicional. Como atividade permanente e a fim de manter essa mesma filosofia de aprimoramento, algumas medidas foram adotadas, no decorrer das correições judiciais desta gestão, com o intuito de fazer o procedimento correicional seguir diretriz padronizada.

Especificamente em relação às correições presenciais, constatou-se que alguns indicadores não eram objeto de verificação na segunda extração de dados, tal como acontecia com a correição virtual. E, a considerar a disparidade entre os relatórios de correição presencial e virtual, especialmente na primeira e na segunda verificação, sentiu-se a necessidade de uniformizá-los exatamente nos pontos em que apresentavam similitude.

Assim, com o objetivo de padronizar os relatórios de correições presenciais e virtuais, estabeleceu-se que ambos deveriam apresentar a mesma formatação e os mesmos pontos e momentos de verificação. A diferença se deu logicamente no aspecto da coleta de dados in loco, que ocorre somente na correição presencial.

Diante dessa constatação, o Núcleo III desenvolveu o relatório de correição complementar, o qual, diante da sua especificidade, teve aplicabilidade restrita à correição presencial. Nele é possível inserir não só a ouvidoria judicial e as entrevistas com os servidores, como também outros elementos colhidos durante a visita correicional à unidade, dos quais se tem ciência somente durante a inspeção.

Observou-se, também, que as diretrizes sobre a forma de extração e de ajuste dos dados inconsistentes constavam de documentos apartados, ou seja, algumas normativas estavam na Cartilha de Orientação, e outras, na Orientação 48 desta Corregedoria. Percebeu-se que essa conformação não era prática nem eficiente ao fim para o qual se destinava. Assim, como forma de facilitar o cumprimento das determinações correicionais, integraram-se as referidas orientações numa única cartilha, cujo teor pretendia capacitar o servidor a obter tanto a forma de extração dos registros inconsistentes quanto a promoção dos respectivos ajustes.

Ademais, e com o objetivo de deixar a regularização das pendências correicionais muito mais intuitiva, houve a necessidade de modificar a disposição dos itens da cartilha, de modo que ficassem na mesma ordenação e com igual nomenclatura dos apontamentos do relatório de correição. Essa técnica, além de simples, mostrou ser excelente forma de facilitar a busca pela orientação. Como resultado, observou-se a diminuição dos questionamentos relativos ao procedimento a ser adotado na correção dos dados constantes do relatório de correição.

Ainda nessa linha, percebeu-se que as unidades recebiam uma infinidade de documentos com extensa listagem de processos a serem regularizados, os quais, na maioria das vezes, pouco diziam objetivamente a respeito do universo no qual se teria que trabalhar. Diante disso, como forma de a unidade visualizar as situações pendentes de ajustes, tanto nas correições presenciais quanto nas virtuais, optou-se por enviar, logo no início do procedimento correicional, aquela mesma documentação juntamente com o relatório de correição.

Desse modo, com o relatório sistematizado e com o quantitativo de pendências em cada um dos seus indicadores, a unidade já terá, desde o primeiro dia da correição, um panorama das ações que deverá executar. Além disso, a considerar que os itens da cartilha seguiam a mesma ordem do relatório de correição, percebeu-se que o recebimento deste implicaria efeito didático, apto a deixar a busca pelos itens passíveis de correção mais fácil e concatenada.

 

Mês do Ajuste Estatístico

Instituído pelo Provimento CGJ n. 12 de 1º de setembro de 2015, o Projeto “Mês do Ajuste Estatístico” determinou que, em todos os meses de maio e outubro de cada ano, as unidades promovam a revisão e a limpeza dos dados que elevam indevidamente os índices estatísticos no sistema.

Assim, em continuidade ao projeto que iniciara na gestão anterior, promoveu-se a sua aplicação nos meses referidos. A responsabilidade pela captação de dados ficou, novamente, a cargo da Assessoria de Informática, e a execução foi acompanhada pelo Núcleo III desta Corregedoria, que esteve à disposição das unidades para apoio e orientação.

Os resultados do projeto foram divulgados por meio de circular, e também mediante a publicação no site da Corregedoria para consulta permanente pelas unidades. Durante o andamento das atividades, percebeu-se que o saldo de pendências, ao final do prazo concedido, mostrava-se positivo em grande parte das vezes. O esforço e o comprometimento das unidades na regularização, concentrados em um único mês, possibilitaram a baixa de processos que existiam de forma ficta nos dados estatísticos, os quais acabavam por desvirtuar o acervo de processos ativos.

Com efeito, no levantamento efetuado concernente a maio de 2017, o início do projeto apresentava 23.169 processos com dados inconsistentes. No entanto, ao final do prazo concedido para ajustes, verificou-se a redução de mais de 60% das situações críticas apontadas, isto é, aquele mês fechou com saldo de 14.553 pendências.

Como se trata de projeto permanente, esse resíduo foi objeto de novo levantamento efetuado em 29 de setembro de 2017, para regularização em outubro de 2017.

 

Sistema de Correição Judicial

O sistema integrado e automatizado de extração dos relatórios correicionais, que antes só era utilizado nas correições virtuais, na presente gestão passou a ser utilizado também no âmbito das correições presenciais.

Esse sistema identifica, a partir do apontamento da unidade judiciária a ser correicionada e do período relativo à correição, os itens eleitos como passíveis de correição com os registros pendentes de regularização. Ademais, o próprio sistema gera automaticamente os comprovantes relacionados aos dados extraídos, de maneira a permitir, a partir de então, a realização do controle acerca das providências a serem adotadas nas unidades judiciárias.

Nesse sentido, houve evolução no sistema quanto à forma de extração dos indicadores. Atualmente, além da captação da quantidade de processos paralisados, é possível ordená-los pelo ano da última movimentação, até mesmo com a indicação do local onde se encontram. Não bastante, em todos os itens do relatório, o sistema passou a consignar a data do expediente ou do processo mais antigo naquela situação crítica. Isso acontece, por exemplo, com mandados e petições intermediárias.

Desse modo, tornou-se possível estabelecer plano de priorização de enfrentamento do cenário constatado pelo sistema, além de eventualmente submeter as unidades a outras medidas de apoio se porventura as orientações e as prorrogações de prazos não forem suficientes para equalizar as inconsistências.

 

Projeto Adoção e Destituição do Poder Familiar – cumprimento do Provimento n. 36/2014 do Conselho Nacional da Justiça

O Provimento CNJ n. 36/2014 determinou, entre demais providências, a fiscalização, por meio de correições, do tempo de tramitação dos processos de adoção e de destituição do poder familiar, especialmente daqueles em andamento há mais de 12 meses sem prolação de sentença.

Com a edição da Circular CGJ n. 147 de 12 de agosto de 2014, nas correições judiciais estabeleceu-se o procedimento pelo qual o magistrado recebe a relação dos processos na situação acima especificada e, a partir de então, abre-se o prazo de cinco dias para que justifique o tempo de tramitação.

Em cumprimento à sistemática estabelecida na gestão anterior, promoveu-se a continuidade dessa atividade nas correições ordinárias. E, a fim de aprimorar e de facilitar o cumprimento das disposições definidas pelo CNJ, houve instrução expressa na Cartilha de Orientação quanto à necessidade e à forma de regularização das classes da família equivocadamente cadastradas na infância, de modo a fazer com que os esforços fossem concentrados unicamente nas ações previstas no aludido provimento.

 

Regularização de cadastro e destinação de apreensões criminais

Em continuidade àquela iniciada na gestão anterior, a presente ação entrou na rotina normal das correições ordinárias realizadas pela Corregedoria. A necessidade se dá especialmente em razão de nas correições presenciais ainda se verificar significativo passivo de bens armazenados nos fóruns a ocasionar problemas estruturais e de segurança nos prédios.

Além disso, percebe-se que a quantidade apontada pelo sistema não é condizente com aquela encontrada nas salas onde estão depositados os bens. A partir dessa constatação, manteve-se a determinação, nos relatórios correicionais, de levantamento e de destinação de bens apreendidos, vinculados a processos arquivados, e de análise sobre a necessidade de adoção do mesmo proceder em relação aos processos ativos, quando os respectivos bens não são mais necessários à prova dos autos.

Permanece, também, a atividade de orientação quanto à necessidade de inserção das informações atinentes aos bens apreendidos no Sistema Nacional de Bens Apreendidos (SNBA) do CNJ, além da promoção de atualização das situações correlatas. A medida busca compatibilizar a quantidade de registros nos SAJ e no SNBA, não obstante as suas particularidades e a falta de integração entre os referidos sistemas.

Ademais, como medida de apoio, a atividade de destinação de bens realizada pelas unidades e decorrente de correição presencial é pontualmente acompanhada pelo Núcleo III, até mesmo mediante a análise das respectivas portarias disciplinadoras do procedimento. Assim, é possível realizar o exame específico desses pontos, com o desiderato de orientar e de acompanhar a unidade nas medidas tendentes a saldar o acervo de apreensões criminais.

 

Acompanhamento de processos sem movimentação em cartórios e gabinetes

Instaurado em razão de determinação do CNJ, o acompanhamento teve continuidade nesta gestão por meio da verificação pontual no relatório de correição. Os resultados esperados com a realização do projeto, especialmente em virtude da fiscalização exercida pelo CNJ, justificaram a sua manutenção e, ainda, a inserção em indicadores específicos dos relatórios de correições.

Assim, a fim de equacionar a quantidade significativa de processos sem movimentação em unidades judiciárias de primeiro grau, os relatórios passaram a apontar, além do número de processos paralisados há mais de 365 dias, a respectiva quantia, separada conforme o ano de ocorrência da última movimentação e o local onde o processo se encontra.

A partir desses dados, fez-se possível estabelecer um plano de enfrentamento dos processos paralisados há mais tempo e acompanhar a respectiva evolução por meio da extração periódica de dados, com sucessivas prorrogações do prazo inicial da correição, de maneira a equalizar o número de registros.

Nas situações mais críticas em que, apesar do esforço e do comprometimento das unidades, não se avistar progresso, há a indicação no Programa APOIA desta Corregedoria como medida de suporte. O referido programa visa a impulsionar o acervo de processos eletrônicos e a servir de auxílio na implantação de práticas administrativas e de medidas voltadas à racionalização e à uniformização de procedimentos e de métodos de trabalho das unidades judiciárias.

As atividades exercidas nesse sentido têm por fim repassar e promover o apoio necessário para que as unidades possam não só aperfeiçoar, mas também entregar a prestação jurisdicional no menor tempo possível, de modo a consolidar o desejo constitucional da razoável duração do processo.

 

2.4 Núcleo IV: Serventias Extrajudiciais

 

2.4.1 Considerações iniciais

 

O ano de 2017 foi marcado pela continuidade e pelo aperfeiçoamento dos trabalhos desenvolvidos nos anos anteriores.

A organização partiu da premissa de dar cumprimento às metas estabelecidas pela nova gestão administrativa e também para preparar e desenvolver os novos projetos e atividades para os próximos anos.

O mote principal de atuação se deu no aperfeiçoamento e no desenvolvimento da equipe de trabalho e das ferramentas eletrônicas criadas com o objetivo de facilitar as atividades de apoio, de orientação e de fiscalização das atividades extrajudiciais.

Naquilo que diz respeito ao enfrentamento do acervo de processos, conseguiu-se manter o equilíbrio e novamente reduzir o número de processos ativos em tramitação.

No âmbito interno, o ano propiciou ao Núcleo IV aperfeiçoar e melhorar a capacidade de sua equipe de trabalho – nos moldes dos anos anteriores, toda a assessoria foi envolvida nas mais diversas atividades, de modo a permitir, dessa forma, um maior compartilhamento de informações e a constante ampliação do conhecimento técnico exigido para o exercício dessa atividade.

Foram também realizadas reuniões técnicas bimestrais com a participação da equipe de assessores do núcleo, para a discussão e a padronização de procedimentos relativos aos assuntos dos serviços de notas e de registros, com o objetivo específico de equilibrar e de padronizar os trabalhos nas suas diversas frentes de atuação.

Ao final, trabalhou-se no esboço do planejamento das atividades dos e projetos que se encontram no horizonte de trabalho no Núcleo IV, com enfoque no aperfeiçoamento da atividade correicional e na ampliação dos serviços, inclusive eletrônicos, oferecidos aos notários e registradores, e à comunidade.

 

2.4.2 Atividades desenvolvidas

 

        Acompanhamento e controle dos projetos que envolvem a tecnologia da informação aplicada aos serviços notariais e de registro, como o Selo Digital de Fiscalização, a Central de Protestos, a Central de Registro Civil, a Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (Censec), a Central de Registro de Imóveis, o Novo Sistema de Ressarcimento Eletrônico de Atos Gratuitos e o Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais (módulos Corregedoria-Geral da Justiça e Primeiro Grau). Nessa atividade, acompanha-se a implantação e o andamento dos processos virtuais que tratam dos mencionados sistemas, realiza-se o contato com as partes envolvidas e expedem-se orientações e comunicados nesse particular, ou seja, todas as tarefas necessárias para se garantir não apenas a implantação, mas também o bom funcionamento das ferramentas aplicadas aos serviços notariais e de registro;

        Atualização semanal dos itens de constatação do Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais (SCI), ferramenta por meio da qual se realiza a atividade correicional presencial nas serventias extrajudiciais. Tal atividade é realizada com base na retroalimentação realizada pelos assessores correicionais lotados no Núcleo IV e pelos servidores que utilizam a ferramenta em primeiro grau, os quais, no decorrer da atividade fiscalizatória, propõem melhorias nos itens de observação e na própria automação da ferramenta, em verdadeira atividade de construção do permanente do sistema;

        Apoio permanente aos juízes diretores de foro, chefes de secretaria de foro e assessores jurídicos, para utilização do SCI, módulo Primeiro Grau, com o objetivo de que adotem as providências necessárias à realização de correições bienais nas serventias extrajudiciais localizadas nas comarcas em que atuam;

        Avaliação dos relatórios prévios de Inspeção Virtual, antes da geração dos relatórios com numeração definitiva, procedimento realizado em parceria com a DTI. O objetivo é de se verificar a correta geração dos relatórios de correição virtual, para que possam ser enviados para os delegatários dos serviços de notas e de registros;

        Avaliação das regras atuais e criação de novas regras no Sistema de Inspeção Virtual, com base nas alterações legislativas e normativas relacionadas à atividade notarial e de registro;

        Aprimoramento do novo Sistema de Ressarcimento Eletrônico de Atos Gratuitos, de maneira a dotá-lo de mecanismos adicionais de automação que permitam a racionalização ainda maior de procedimentos e a redução do tempo de avaliação dos pedidos de reembolso formulados pelos notários e registradores;

        Análise e encaminhamento dos documentos recebidos via Malote Digital pela Unidade Organizacional “Assessoria Extrajudicial”;

        Resposta de questionamentos referentes à implantação do Selo Digital de Fiscalização, vinculados ao procedimento eletrônico de consumo de selos e a demais assuntos que envolvem o acompanhamento técnico do projeto;

        Análise de processos e elaboração de minutas de despacho, de parecer e de decisão em processos relacionados aos sistemas eletrônicos dos serviços notariais e de registro;

        Mapeamento e desenvolvimento, em parceria com a DTI, do sistema de acompanhamento pré-processual de correições, destinado a conferir maior celeridade e assertividade no procedimento de acompanhamento das correições ordinárias gerais levadas a efeito pelo Núcleo IV da CGJ;

        Distribuição de processos na ferramenta SAJ/5 CGJ. Diariamente é executada no Núcleo IV a atividade de checagem e de acompanhamento dos processos virtuais alocados no Sistema SAJ. Ato contínuo, faz-se uma análise qualitativa do feito e efetua-se a distribuição para a equipe de assessores correicionais, para estudo. Da mesma forma, trabalha-se com o encaminhamento dos processos assinados pelo juiz corregedor e a sua remessa ao local adequado;

        Correção de minutas de expedientes elaborados pela assessoria extrajudicial do Núcleo IV. As minutas de despachos, de decisões e de pareceres desenvolvidos pela equipe do núcleo são alocadas para uma fila em específico, na própria ferramenta de elaboração. Antes da remessa ao gabinete do magistrado, para avaliação do estudo, fazem-se análise minuciosa e o primeiro crivo de correção da proposta. Após a aprovação ou a realização dos ajustes necessários, os processos são remetidos ao gabinete para a análise final;

        Controle da produtividade em processos. Desenvolveu-se formulário eletrônico de controle de produtividade, e ao final de cada mês são divulgados os resultados para os componentes da equipe e os superiores hierárquicos. Com isso, garante-se o permanente monitoramento da produtividade do núcleo, mês a mês, e pode-se trabalhar para o constante aperfeiçoamento;

        Análise de Prestação de Contas de Interino. Nesse procedimento, avaliam-se as prestações de contas encaminhadas pelos interinos das serventias extrajudiciais – aqueles que exercem a delegação em caráter precário em serventia pendente de oferecimento em concurso, quando instados a fazê-lo por pedido de auxílio dos juízes diretores dos foros das comarcas;

        Análise de Prestação de Contas de Interventores. Nesse procedimento, avaliam-se as prestações de contas encaminhadas pelos interventores das serventias extrajudiciais, que são particulares nomeados pela CGJ para responder pelo expediente da serventia enquanto perdurar processo administrativo em desfavor do titular dessa serventia;

        Respostas a consultas da Central de Atendimento da CGJ, que substituiu o Sistema de Atendimento do Extrajudicial (S@E), relacionadas às prestações de contas dos interinos e dos interventores;

        Atendimento telefônico aos jurisdicionados, servidores e delegatários, em consultas relacionadas às prestações de contas dos interinos e dos interventores;

        Análise de procedimentos e elaboração de minutas de despacho, de pareceres e de decisões em procedimentos administrativos relacionados às prestações de contas dos interinos e dos interventores;

        Gerenciamento da caixa de e-mail interino@tjsc.jus.br e arquivamento das decisões remetidas para este correio eletrônico;

        Elaboração de minutas de atos normativos relacionados às prestações de contas dos interinos e dos interventores;

        Gerenciamento e elaboração de quesitos do projeto ExtraFácil, que envolve a análise da legislação atinente à matéria extrajudicial, somada à avaliação das soluções de consultas respondidas pela assessoria extrajudicial do Núcleo IV;

        Elaboração de minutas de despachos, de pareceres, de decisões, de circulares e de provimentos de processos eletrônicos afetos à realidade do Núcleo IV;

        Realização de correições presenciais nas serventias notariais e de registro, atividade que consiste na avaliação do cumprimento da legislação atinente à matéria pelos delegatários dos serviços notariais e de registro e por seus prepostos;

        Solução de consultas recebidas pela assessoria extrajudicial do Núcleo IV, por meio da Central de Atendimento da CGJ (matéria extrajudicial) e do S@E – já descontinuado pela entrada em operação da primeira –, que podem se tratar de consultas formuladas por delegatários dos serviços notariais e de registros, por servidores do Poder Judiciário, ou ainda de requerimentos ou de reclamações formuladas por qualquer interessado;

        Gerenciamento da Central de Atendimento da CGJ (matéria extrajudicial) e do S@E – já descontinuado pela entrada em operação da primeira –, que se tratam de canais para comunicação entre juízes de direito ou diretores do foro, servidores do Poder Judiciário e delegatários dos serviços notariais e de registro e a CGJ/SC, com a finalidade de auxílio em questões complexas atinentes à atividade notarial e de registro. Servem como alternativas para que os delegatários complementem seus estudos sobre as atividades por si desenvolvidas. A Central de Atendimento, que substitui o S@E, permite, ademais, que os usuários formulem reclamações à Direção do Foro ou consultas específicas sobre o selo de fiscalização, emolumentos e taxa do Fundo de Reaparelhamento de Justiça (FRJ). A principal tarefa vinculada à atividade é a distribuição dos expedientes na assessoria extrajudicial e o acompanhamento das respostas formuladas;

        Prestação de informações referentes ao cadastro das serventias extrajudiciais do Estado de Santa Catarina, e elaboração de minutas de pareceres com sugestões para a solução dos casos relacionados com a matéria, as quais são remetidas ao crivo do juiz corregedor;

        Prestação de informações referentes ao cadastro das serventias extrajudiciais do Estado de Santa Catarina nas consultas formuladas pelo juiz corregedor, pelos juízes de direito, por servidores e Órgãos do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), por advogados e pelo público em geral;

        Atendimento e prestação de informações, a outros setores do TJSC, nas demandas e nas solicitações do CNJ relacionadas com o cadastro de serventias extrajudiciais do Estado de Santa Catarina;

        Participação na análise das propostas recebidas na esfera extrajudicial, relacionadas com o cadastro dos serviços extrajudiciais, com vistas às alterações e às inovações legislativas do CNCGJ;

        Participação da edição, da revisão e do aprimoramento dos atos normativos relacionados com o cadastro do Extrajudicial,

        Gerenciamento do projeto da CGJ relacionado com o cadastro de serventias extrajudiciais;

        Atualização do sistema de cadastro das serventias extrajudiciais do Estado de Santa Catarina;

        Gerenciamento do acesso às informações das serventias extrajudiciais do Estado de Santa Catarina no Sistema Justiça Aberta no site do CNJ;

        Controle do cadastro de vacância das serventias para concurso e elaboração de relatórios, quando solicitado, das serventias vagas e providas para encaminhamento ao CNJ, à Comissão de Concurso, à Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), à Presidência e à 1ª Vice-Presidência do TJSC;

        Controle do cadastro das serventias extrajudiciais na ocorrência de novas posses e transmissões de acervo em razão de término de concurso notarial e registral, de intervenções, e de novas designações de interinos;

        Atendimento telefônico e fornecimento de orientações relacionadas com o cadastro do extrajudicial;

        Leitura e resposta a e-mails relacionados com o cadastro, com o histórico disciplinar e com eventos relacionados às serventias extrajudiciais. No período de 9 de janeiro a 20 de novembro de 2017, foram enviados/respondidos 1.304 e-mails relacionados a dúvidas e a questionamentos sobre o Sistema de Cadastro do Extrajudicial e o Sistema Justiça Aberta, do CNJ;

        Elaboração dos relatórios anuais das atividades desenvolvidas pelo Núcleo IV;

        Avaliação do reajuste do Selo de Fiscalização e da Ajuda de Custo (art. 8º, § 3º, e art. 14, § 2º, da Lei Complementar estadual n. 175, de 28 de dezembro de 1998), com remessa de minuta de resolução à apreciação do Conselho da Magistratura;

        Implementação do valor reajustado referente à ajuda de custo no Sistema do Selo e análise das serventias inseridas pelo critério do inciso III do art. 14 da LCe n. 175/1998;

        Conferência da ajuda de custo paga às serventias deficitárias, o que envolve a análise dos critérios da LCe n. 175/1998, art. 14, incisos I, II e III, no sentido de se verificar se determinada serventia faz, ou não, jus ao percebimento da sobredita ajuda;

        Conferência dos atos praticados mediante a gratuidade, pelos delegatários, para posterior pagamento, na sistemática de ressarcimento eletrônico de atos gratuitos. Nessa atividade, confere-se a pertinência dos pedidos de reembolso formulados pelos delegatários dos serviços notariais e de registro, notadamente se foram feitos de acordo com o que prescreve a legislação e as orientações do Núcleo IV;

        Conferência dos atos praticados mediante a gratuidade, pelos juízes de paz, para posterior pagamento, procedimento semelhante ao da conferência do ressarcimento dos atos gratuitos praticados pelas serventias extrajudiciais e acima descrito (Lei Complementar estadual n. 532, de 17 de janeiro de 2011);

        Cancelamento, redisponibilização, anulação e prestação de informações relativas ao trâmite da aquisição e do uso do Selo Digital;

        Elaboração de informações e de minutas de despachos, de pareceres e de decisões nos processos que aportaram no Setor de Selo de Fiscalização, os quais têm por objeto o consumo e a utilização, nos atos, do selo de fiscalização;

        Controle dos casamentos coletivos ocorridos no Estado;

        Fornecimento de informações aos setores da Corregedoria referentes ao ressarcimento dos atos gratuitos e à ajuda de custo, com elaboração de relatórios e de demais expedientes necessários;

        Respostas a consultas efetuadas por meio da Central de Atendimento da CGJ e do S@E, relativas ao consumo e à utilização do selo de fiscalização, bem como ao ressarcimento de atos gratuitos e à ajuda de custo;

        Atendimento de ligações telefônicas relativas às matérias em que Setor de Selo está envolvido;

        Pesquisa e fornecimento de informações relativas aos selos físicos de fiscalização para delegados de polícia, peritos, advogados e usuários em geral;

        Elaboração de minutas de provimentos, de circulares, de comunicações internas, de orientações e de comunicados referentes às atribuições do Setor de Selo;

        Adequação e constante atualização, em parceria com setores técnicos, do “Portal do Extrajudicial – extrajudicial.tjsc.jus.br”, website destinado a reunir todas as informações relativas à atividade notarial e de registro;

        Ampliação das orientações do Núcleo IV aos usuários dos serviços de notas e de registros, por meio do portal do extrajudicial (http://extrajudicial.tjsc.jus.br/destaques/orientacoes/index.html).

        Prestação de auxílio e de orientação aos juízes diretores de foro e a magistrados responsáveis pelos registros públicos, por meio de contatos telefônicos, de correspondências eletrônicas e de deslocamento de equipe correicional;

        Participação em eventos de estudos acerca do Direito Notarial e Registral,

        Acompanhamento, atualização, aprimoramento e desenvolvimento do uso do Sistema Hermes – Malote Digital.

        Cumprimento da meta estabelecida pelo CNJ para realizar inspeções correicionais em, no mínimo, 30% das 597 serventias de notas e de registros do Estado de Santa Catarina – realização de correições em todos as serventias do Estado até dezembro de 2018;

        Aprimoramento do Sistema do Selo Digital, com a expedição de relatórios que promovem cruzamento de dados (Sistema de Auditoria, com base nos conceitos de business inteligence – BI).

        Ampliação da divulgação eletrônica (notícias publicadas no site do Tribunal de Justiça) das atividades relevantes realizadas pelo Núcleo IV em 2017;

        Pedido de aquisição de novas obras para a Biblioteca Setorial do Núcleo IV;

        Pedido de aquisição de novos equipamentos eletrônicos (notebooks) para uso da equipe correicional;

        Atuação correicional disciplinar com a edição de portarias que instauram processos administrativos disciplinares;

        Distribuição para o Núcleo IV de 597 processos em 2017 (Fone: SAJ, acesso em 5.12.2017);

        Baixado o total de 489 processos em 2017 (Fone: SAJ, acesso em 5.12.2017);

        Existência de 87 processos do extrajudicial ativos na fila do Núcleo IV e do Gabinete do Juiz Corregedor, conforme se extrai do Sistema SAJ, em 5.12.2017);

        Cumprimento prioritário de procedimentos oriundos do CNJ;

        Informação mensal da produtividade do Corregedor e do Vice-Corregedor para a Secretaria da Corregedoria, com o fito de posterior remessa ao CNJ do balanço mensal de produtividade dos Desembargadores Corregedores;

        Desenvolvimento e melhoria do Sistema de Ressarcimento Eletrônico, ferramenta eletrônica que permite a captura, a partir do Sistema do Selo Digital, das informações dos atos praticados nas serventias extrajudiciais, para posterior efetivação do procedimento de reembolso dos atos gratuitos praticados;

        Respostas às consultas por meio da Central de Atendimento da CGJ e do S@E – já descontinuado pela entrada em operação da primeira;

        S@E:

 

DESTINATARIO

TOTAL

DESTINATARIO

TOTAL

Anita Garibaldi

1

Jaguaruna

4

Araquari

1

Jaraguá

6

Araranguá

6

Joaçaba

4

Ascurra

2

Joinville

31

Balneário Camboriú

12

Lages

5

Balneário Piçarras

6

Laguna

5

Barra Velha

3

Lauro Müller

1

Biguaçu

4

Mafra

3

Blumenau

34

Maravilha

1

Brusque

6

Meleiro

1

Caçador

3

Modelo

2

Camboriú

3

Mondaí

1

Campos Novos

2

Navegantes

10

Canoinhas

2

Orleans

5

Capinzal

3

Palhoça

4

Capital

61

Papanduva

2

Cedro

1

Pinhalzinho

2

CGJ Cadastro Extra

194

Pomerode

1

CGJ Custas

7

Porto Belo

8

Chapecó

9

Porto União

5

Concórdia

4

Presidente Getúlio

3

Coronel Freitas

2

Quilombo

1

Criciúma

23

Rio do Oeste

2

Cunha Porã

2

Rio do Sul

4

Curitibanos

2

Santa Cecília

1

Dionísio Cerqueira

4

Santa Rosa

2

Extrajudicial

458

Santo Amaro

2

Forquilhinha

2

São Bento

5

Fraiburgo

1

São Carlos

4

FRJ

10

São Domingos

1

Gaspar

2

São Francisco

3

Guaramirim

5

São João

3

Ibirama

3

São Joaquim

2

Içara

6

São José

12

Imaruí

1

São Lourenço

2

Imbituba

6

São Miguel

1

Indaial

1

Selo

353

Interino

19

Sombrio

1

Ipumirim

2

Taió

3

Itá

2

Tijucas

1

Itaiópolis

1

Timbó

7

Itajaí

19

Tubarão

2

Itapema

12

Turvo

4

Itapiranga

1

Urussanga

3

Itapoá

1

Videira

6

Ituporanga

3

Xanxerê

3

TOTAL

1.484

Fonte: Assessoria de Informática da Corregedoria-Geral da Justiça.

 

Central de atendimento:

 

PERÍODO

QUANTIDADE

Outubro

41

Novembro

106

Dezembro

16

TOTAL

163

Fonte: Relatório da Central de Atendimento Eletrônico.

 

Participação dos servidores e do Vice-Corregedor-Geral nos encontros e seminários:

 

DATA

LOCAL

EVENTO

Abril

Porto Alegre

74º Encontro do Colégio de Corregedores-Gerais (ENCOGE)

Maio/Junho

Curitiba

XLIV Encontro dos Oficiais de Registro de Imóveis do Brasil

Junho

João Pessoa

XXII Congresso Notarial Brasileiro

Junho

Belo Horizonte

75º Encontro do Colégio de Corregedores-Gerais (ENCOGE)

Setembro

Belém

Convergência 2017 - Encontro dos Tabeliães de Protesto

Outubro

Recife

Congresso Nacional do Registro Civil (Conarci)

Outubro

Belo Horizonte

IX Congresso Brasileiro de Direito das Famílias e Sucessões (IBDFAM)

Outubro

São Paulo

36º Encontro de Registradores de Imóveis de São Paulo

Outubro

Salvador

76º Encontro do Colégio de Corregedores-Gerais (ENCOGE)

Novembro

Fortaleza

XVIII Congresso Brasileiro de Direito Notarial e de Registro

 

Inspeções correicionais presenciais realizadas nas serventias extrajudiciais do estado:

 

MARÇO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

06-10

RCPN – 2º TNOP

Blumenau

06-10

2º - RI – 3º TNOP

Blumenau

06-10

RI – 2º TNOP

Brusque

06-10

EP. Botuverá – EP. Guabiruba

Brusque

13-17

RCPN

São Joaquim

20-24

RI – TNOP

Abelardo Luz

20-24

RCPN – TNOP

São Domingos

20-24

RI – EP. Coronel Martins – EP. Galvão

São Domingos

20-24

1º TNOP - EP. Faxinal dos Guedes

Xanxerê

27-31

RI

Palmitos

 

ABRIL

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

03-07

1º TNOP, EP. de Nova Petrópolis

Joaçaba

03-07

2º TNOP, EP. de Ibicaré

Joaçaba

03-07

EP. de Luzerna, EP. de Treze Tílias

Joaçaba

03-07

1º TN e 3º OP, EP. do Saco dos Limões

Florianópolis

24-28

EP. do distrito de Invernada, EP. de Grão-Pará. EP. de Aiurê

Braço do Norte

24-28

2º TNOP – 2º RI

Criciúma

24-28

EP. Nova Veneza. EP. Siderópolis, RI

Criciúma, Içara

24-28

TNOP, EP. de Sangão, EP. de Treze de Maio

Jaguaruna

 

MAIO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

2-5

EP. de Ermo, EP. de Jacinto Machado

Turvo

8-12

TNOP, RCPN + RI

Itapema, Camboriú

8-12

TNOP, TNOP

Balneário Piçarras, Barra Velha

8-12

3º TNOP, RCPN

Itajaí

8-12

1º RI, 2º RI

Balneário Camboriú

15-19

EP. de Leoberto Leal, RI

Ituporanga

15-19

RCPN, TNOP

Ituporanga

15-19

1º TNOP, 2º TNOP

Rio do Sul

15-19

3º TNOP, EP. de José Boiteux

Rio do Sul, Ibirama

22-26

RCPN + RI, TNOP

Araquari

22-26

3º TN e 2º OP, EP. da Lagoa da Conceição

Florianópolis

22-26

1º TNOP + RI, EP. de Ubatuba

São Francisco do Sul

22-26

2º RI, 2º TNOP

São Francisco do Sul

29 – 2-6

1º RI, 1º TNOP

Blumenau

 

JUNHO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

5-9

TNOP, TNOP

Navegantes, Tijucas

5-9

EP. de Campo Alegre, RCPN

São Bento do Sul

19-23

1º TNOP + RI, EP. Balneário Gaivota

Araranguá, Sombrio

19-23

EP. de Timbé do Sul, RCPN e TNOP

Turvo

19-23

EP. de Sapiranga, EP. de Morro Grande

Meleiro

19-23

EP. de Ribeirão Pequeno, EP. de Pescaria Brava, TNOP

Laguna

26-30

EP. de Irineópolis, EP. de Poço Preto, RI

Porto União

 

JULHO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

3-7

EP. de Cocal do Sul, 2º TNOP

Urussanga, Tubarão

3-7

RI, TNOP

Urussanga

3-7

TNOP, TNOP

Forquilhinha, Garopaba

3-7

RCPN, TNOP

Lauro Muller

10-14

RI

São Carlos

10-12

RI

Brusque

17-21

RI, TNOP

Itaiópolis

17-21

EP. de Monte Castelo, RI

Papanduva

17-21

RCPN, TNOP

Papanduva

17-21

EP. do distrito de Campinas, RI

São José

24-28

EP. de Pedras Grandes, RCPN

Tubarão

 

AGOSTO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

31-7 – 4

EP. de Bela Vista do Toldo, RI

Canoinhas

31-7 – 4

EP. de Major Vieira, EP. de Três Barras

Canoinhas

31-7 – 4

RCPN, EP. de Dr. Pedrinho

Indaial, Timbó

31-7 – 4

EP. de Anitápolis, RI

Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça

7-11

EP. de Aguti, EP. de Claraíba, RI

São João Batista

7-11

EP. de Major Gercino, EP. de Tigipió, RCPN

São João Batista

14-18

EP. de Frei Rogério, RI, EP. de São Cristóvão do Sul

Curitibanos

14-18

2º RI, EP. de Painel

Lages

14-18

1º TNOP, 2º TNOP

Lages

14-18

3º TNOP, RCPN

Lages

28-8 – 1º

RI, RI

Santo Amaro da Imperatriz/Armazém

 

SETEMBRO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

4-6

EP. de Itaió

Itaiópolis

11-15

EP. de Canoas, RCPN, RI

Bom Retiro

11-15

RCPN, TNOP

Urubici

11-15

EP. de Ponte Alta, RCPN

Correia Pinto

11-15

RCPN, RI, TNOP

Santa Cecília

25-29

EP. de Monte Carlo, RI

Fraiburgo

25-29

RCPN, TNOP

Fraiburgo

25-29

RCPN, TNOP

Lebon Régis

25-29

3º RI, EP. de São João do Rio Vermelho

Florianópolis

 

OUTUBRO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

2-6

EP. de Arabutã, EP. de Lindoia do Sul, TNOP, RCPN

Ipumirim

2-6

1º RI, EP. de Irani

Concórdia

2-6

EP. de Presidente Castelo Branco, 1º TN e OP

Concórdia

16-20

EP. de São João do Oeste, EP. de Tunápolis

Itapiranga

16-20

RCPN, TNOP

Palmitos

16-20

EP. de Bom Jesus do Oeste, EP. de Serra Alta, EP. de Sul Brasil

Modelo

16-20

EP. de Jupiá, EP. de Novo Horizonte, RI, TNOP

São Lourenço do Oeste

 

NOVEMBRO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

6-10

1º TN e 1º OP, 2º TN e 3º OP

Joinville

6-10

EP. de Passo de Torres, EP. de São João do Sul

Santa Rosa do Sul

6-10

RCPN + RI, TNOP

Garuva

6-10

EP. de Pinheiro Preto, TN, EP Anta Gorda

Tangará, Videira

20-24

EP. de Marechal Bormann, EP. de Guatambu

Chapecó

20-24

TNOP, EP. de Flor do Sertão, TNOP

Maravilha, Pinhalzinho

20-24

TNOP, EP. de Entre Rios

Xaxim

20-24

EP. de Lacerdópolis, RCPN

Capinzal

27 – 1º-12

EP. de Calmon, EP. de Macieira

Caçador

27 – 1º-12

RCPN, RI

Campo Erê

27 – 1º-12

1º TNOP, 2º TNOP

Campos Novos

27 – 1º-12

TNOP, EP. de Erval Velho

Herval d´Oeste

 

DEZEMBRO

PERÍODO

SERVENTIA

COMARCA

4-8

RI, EP. de Irati

Quilombo

4-8

EP. de Jaborá, EP. de Vargem Bonita

Catanduvas

4-8

RI, RCPN

Ponte Serrada

4-8

4º TN e 4º OP, EP. da Cachoeira do Bom Jesus

Florianópolis

 

Inspeções correicionais virtuais realizadas nas serventias extrajudiciais do Estado:

        Em 2017, foram realizadas inspeções virtuais em todas as 597 serventias extrajudiciais do Estado, que totalizaram 7.164 relatórios gerados e enviados.

        Totalização de inspeções correicionais:

 

ATIVIDADE

QUANTIDADE

Inspeções presenciais

213

Inspeções virtuais

7.164

TOTAL

7.377

 

Em 2017 foram editados pelo Núcleo IV da CGJ: 10 provimentos e 38 circulares (Publicados no Portal da Corregedoria-Geral da Justiça até 5.12.2017).

 

2.4.3 Comissão dos Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais – 2017

 

Projeto do Selo Digital de Fiscalização – versão 3.0

O Selo Digital de Fiscalização é a evolução do antigo selo autoadesivo, instituído pela LCe n. 175/1998 (alterada pelas Leis Complementares estaduais n. 279, de 27 de dezembro de 2004, n. 365, de 7 de dezembro de 2006, n. 408, de 7 de maio de 2008 e n. 429, de 23 de dezembro de 2008), composto por um conjunto de soluções tecnológicas e elaborado com o objetivo principal de aprimorar a segurança dos atos praticados nas serventias extrajudiciais de Santa Catarina.

Desenvolvido pela própria equipe do Poder Judiciário de Santa Catarina, e implantado em parceria com as empresas fornecedoras de sistemas informatizados de automação, trata-se de ferramenta que faz uso de um conjunto padronizado de interfaces de conexão, que têm por objetivo a interoperabilidade dos sistemas informatizados usados no Tribunal de Justiça e nos serviços notariais e de registro.

A partir da aplicação do Selo Digital de Fiscalização aos atos extrajudiciais e da remessa obrigatória das informações dos atos pelas serventias que os praticaram para o Poder Judiciário catarinense, tornou-se possível a qualquer interessado que esteja na posse de um documento com Selo Digital proceder, em tempo real, à visualização das informações completas do ato lavrado diretamente no Portal de Consulta, disponível na internet, no endereço http://selo.tjsc.jus.br, o que confere, assim, alto nível de segurança e de transparência à atividade.

Importante destacar que o Selo Digital de Fiscalização desenvolvido em Santa Catarina difere do utilizado em outros Estados, em razão, primeiramente, da possibilidade de consulta pelos usuários dos serviços notariais e de registro das informações dos atos e, também, pela alimentação de um banco de dados que pode ser utilizado para o desenvolvimento de outros sistemas informatizados, dedicados à auditoria do próprio Selo Digital. Tudo isso se soma, ainda, à possibilidade de as serventias escolherem o sistema com que desejem trabalhar, dentre as empresas que prestam este tipo de serviço no mercado. O resultado positivo é aferido pelo incremento da agilidade e da segurança no fornecimento de selos, pela dispensa do manuseio e da estocagem e pela eliminação da possibilidade de extravio, de roubo ou da inutilização das unidades de selos virtuais.

Em 2014, com propósito da adoção de um novo sistema eletrônico de ressarcimento, atualmente em fase de elaboração, a CGJ, por meio da Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais, procedeu ao lançamento da versão 2.1 do sistema do Selo Digital de Fiscalização.

Nessa nova versão, cujo prazo final de implantação encerrou-se em 31 de outubro de 2014, foram disponibilizados novos campos de preenchimento nos modelos dos atos selados, destinados a abarcar as informações necessárias para viabilização do sistema de ressarcimento eletrônico. Para tanto, determinou-se que, até a data mencionada, os sistemas utilizados nas serventias extrajudiciais catarinenses já se encontrassem adaptados para o envio das informações previstas nos novos campos.

Do mesmo modo, em atenção à necessidade de adequação dos serviços informatizados mantidos no âmbito do projeto do Selo Digital de Fiscalização à nova infraestrutura de banco de dados do Poder Judiciário catarinense, a CGJ, por meio da Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais, comunicou que os sistemas informatizados de automação utilizados pelas serventias extrajudiciais do Estado deveriam encontrar-se devidamente adaptados aos novos padrões técnicos até 31 de outubro de 2014, de modo a utilizar o servidor de banco de dados Jboss7.

Ao final do prazo acima mencionado, a versão antiga da infraestrutura foi desativada. E naquela data, 31 de outubro de 2014, todas as serventias extrajudiciais do Estado encontravam-se devidamente adaptadas.

A versão atualmente em utilização do Selo Digital é a 2.2.1, lançada em outubro de 2015, que dá suporte aos serviços necessários à implantação do Sistema de Ressarcimento Eletrônico de Atos Gratuitos.

Cumpre informar, ainda, que, desde a implantação (29 de junho de 2011), até 21 de novembro de 2017, segundo o sistema gerenciador do Selo Digital, foram lavrados ao todo 125.890.172 atos notariais e de registro.

Salienta-se, ainda, que o sistema do Selo Digital de Fiscalização, ao passo que importou em novo paradigma de gestão nas serventias extrajudiciais, criou um conjunto padronizado de interfaces que permitiu a interoperabilidade entre os sistemas utilizados nas serventias e aqueles mantidos pelo TJSC, de maneira a possibilitar o desenvolvimento de sistemas de tecnologia da informação de apoio.

Em 30 de novembro de 2017, foi lançada a versão 3.0 do Sistema do Selo Digital de Fiscalização, atualização que tem o objetivo de inserir, na modelagem dos atos, requisitos constantes de leis e de regulamentos editados desde a publicação da última versão do sistema, e também de agregar melhorias tecnológicas nos mecanismos de fornecimento de selos e de recepção de atos, atualizados conforme as novas exigências dos sistemas de informação.

Ao longo de 2017, foram apreciados os seguintes processos vinculados à Comissão de Sistemas Eletrônicos, ordenados por data, do mais recente ao mais antigo:

 

PROCESSO

PROJETO/ASSUNTO

DATA DA DECISÃO

SPA n. 413-2017

Estimativa de gasto com ajuda de custo às serventias extrajudiciais deficitárias, ressarcimento de atos gratuitos e ressarcimento de juízes de paz.

12/01/2017

0000024-38.2017.8.24.0600

Divergência de informações de emolumentos apurados a partir dos atos enviados para o sistema do Selo Digital e os informados no portal Justiça Aberta, do CNJ.

27/01/2017

0000945-94.2017.8.24.0600

Manifestação a respeito da viabilidade de adoção, em nível nacional, de sistema informatizado de automação padrão para serventias extrajudiciais. CNJ.

16/08/2017

2017.900056-4

Necessidade de apresentação de documentos originais ou autenticados para a prática de atos notariais e de registro. Impossibilidade de autenticação, pelos serviços de registro de imóveis, de documentos que não se encontram ali arquivados. Competência exclusiva dos notários. Conselho da Magistratura.

01/09/2017

0001060-18.2017.8.24.0600

Envio à Arpen/BR do convênio firmado entre o Poder Judiciário e a Secretaria de Segurança Pública para remessa de informações de registro civil obtidas a partir do sistema do Selo Digital.

22/09/2017

0000584-77.2017.8.24.0600

Inclusão de campos no modelo de ato de reconhecimento de firma, no sistema do Selo Digital, para permitir a troca de informações entre o Poder Judiciário e a Secretaria do Estado da Fazenda de Santa Catarina.

09/10/2017

0000899-76.2015.8.24.0600

Fornecimento de informações coletadas do Sistema do Selo Digital de Fiscalização para o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

27/10/2017

0001288-90.2017.8.24.0600

Alteração do Provimento que cria e disciplina o funcionamento da Central de Registro de Imóveis e de Penhora On-Line em Santa Catarina.

10/11/2017

0001293-15.2017.8.24.0600

Código Nacional de Matrícula no Registro de Imóveis, proposto pelo CNJ.

20/11/2017

0001031-65.2017.8.24.0600

Publicação dos editais de protesto em meio eletrônico. Resposta ao Conselho Nacional de Justiça, que aprecia recurso proposto contra a decisão que autorizou a prática.

20/11/2017

0001117-70.2016.8.24.0600

Integração das informações do Selo Digital com o Sistema de Informações do Registro Civil (SIRC). Suspensão de envio de dados em virtude da utilização da Central Nacional do Registro Civil (CRC Nacional).

21/11/2017

 

Abaixo, segue a relação de comunicados expedidos pela Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais, que envolve todos os projetos por si desenvolvidos:

 

DATA

COMUNICADO

ASSUNTO

20-4-2017

Comunicado n. 1/2017

Adequação dos sistemas das serventias aos serviços do Selo Digital face à atualização de segurança de componente em seus servidores

11-5-2017

Comunicado n. 2/2017

Adequação dos sistemas das serventias aos serviços do Selo Digital face à atualização de segurança de componente em seus servidores – fixação de horário

21-7-2017

Comunicado n. 3/2017

Estatística dos itens de correição 2016

21-7-2017

Comunicado n. 4/2017

Atualização do Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais – módulo de Primeiro Grau (SCI 1º) – versão 5.0

27-7-2017

Comunicado n. 5/2017

Novo Sistema de Resposta de Correições – Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais – módulo Pré-Processual

4-10-2017

Comunicado n. 6/2017

Sistema de Gerenciamento de Selos Digitais – Acesso aos Notários e Registradores

30-11-2017

Comunicado n. 7/2017

Lançamento da versão 3.0 do Sistema do Selo Digital de Fiscalização

 

Em 2017, foram enviados/respondidos aproximadamente 1.000 e-mails relacionados a dúvidas e a questionamentos sobre a implantação e a operação do Selo Digital de Fiscalização, e também em relação aos demais projetos levados a cabo pela Comissão de Sistemas Eletrônicos Extrajudiciais, que se encontram descritos abaixo.

 

2.4.4 Projetos do Núcleo IV

 

Em 2017, foram geridos no âmbito do Núcleo IV da CGJ diversos projetos afetos à matéria extrajudicial, todos iniciados e desenvolvidos com o objetivo de incrementar a qualidade da prestação do serviço público delegado de notas e de registros, assim como de racionalizar os procedimentos regulatórios levados a cabo pelo setor e também pelas serventias extrajudiciais. As seguintes iniciativas merecem destaque:

 

Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais

O procedimento de fiscalização e de orientação presenciais levados a cabo pela CGJ/SC nas serventias de notas e de registros de Santa Catarina, até junho de 2014 era executado, de maneira geral, sem o apoio de sistema informatizado de automação que pudesse conferir maior racionalidade e padronização ao procedimento.

Existia, ainda, a necessidade de fazer frente à meta estipulada pela gestão da CGJ, que era a de realizar atividades correicionais presenciais nos 583 serviços notariais e de registro do Estado, em um período de apenas dois anos.

A partir daí, foi possível promover a ampliação dessa ferramenta tecnológica, de forma a estender a sua utilização também para a realização das inspeções presenciais e, com isso, colocar em prática o projeto do Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais.

Por meio da ferramenta, que exibe uma série de quesitos que comportarão análise pela CGJ diretamente nas serventias, foi possível realizar, desde a sua implantação, correições presenciais na totalidade dos serviços extrajudiciais do Estado. De 2016 a janeiro de 2018, dois terços dos serviços notariais e de registro terão sido submetidos novamente à correição presencial, à semelhança do que havia sido realizado na gestão anterior (2014-2016). O restante encontra-se planejado para o ano de 2018.

Não bastasse, em 2016 foi desenvolvida a versão de primeiro grau do sistema, que permitiu que os juízes diretores de foro, que são os corregedores permanentes das comarcas, passassem a realizar correição nas serventias extrajudiciais sob sua responsabilidade. Para facilitar o trabalho, a equipe da CGJ percorreu as comarcas polo do Estado para repassar instruções específicas aos juízes, assessores e chefes de secretaria de foro.

Ainda, de maneira a tornar o trabalho de verificação das correições presenciais realizadas mais ágil, assertivo e padronizado, foi desenvolvido o módulo pré-processual do sistema integrado de correições extrajudiciais, por meio do qual os delegatários passaram a oferecer resposta a cada um dos itens de constatação verificados pela equipe da CGJ, de maneira mais simples e prática, diretamente no espaço restrito do Portal do Extrajudicial. Do mesmo modo, a avaliação do conteúdo das respostas é agora realizada por meio da ferramenta eletrônica, o que evita a deflagração desnecessária de procedimentos no Órgão Regulador. A autuação de processos, nesse caso, restringe-se àquelas situações em que uma análise mais detida se revela necessária.

Desde a implantação do módulo pré-processual do SCI, em agosto de 2017, foram analisadas correições nas seguintes quantidades:

 

SITUAÇÃO DA CORREIÇÃO

QUANTIDADE

Prazo resposta

30

Análise preliminar CGJ

19

Prazo complementação

5

Análise final CGJ

5

Finalizado

31

TOTAL

90

 

Tanto o SCI, quanto a ferramenta de primeiro grau e o módulo pré-processual, foram desenvolvidos em parceria com a DTI do Tribunal de Justiça.

 

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Sistema Integrado de Correições Extrajudiciais

 

ExtraFácil

Os serviços extrajudiciais atraem gradualmente a atenção da sociedade brasileira, seja pelo interesse do indivíduo em salvaguardar direitos, seja pelo fato de a prática de determinado ato notarial ou de registro ser condição para fruição de benefícios estatais.

Não obstante esse movimento de aproximação entre prestador e tomador de serviço, verifica-se ser acentuado – pelo menos em relação à maior parte da população, inclusive profissionais da área jurídica – o desconhecimento sobre os procedimentos das serventias extrajudiciais, o que resulta, por vezes, em dúvidas quanto à legalidade das indicações apresentadas pelos delegatários como requisitos para a prática de atos. Por consequência, não são raros os casos de interessado, por desconhecimento de regras basilares, formular requerimento de suscitação de dúvida ou mesmo satisfazer exigência indevida.

Vê-se, em ambos os casos, realidades nocivas à qualidade do serviço extrajudicial: no primeiro, a falta de esclarecimento do usuário retarda a prestação do serviço extrajudicial e gera demanda ao Poder Judiciário; no segundo, o usuário, por vezes vítima da dinâmica negocial, acaba por aceitar exigência indevida ao não dispor de informações oficiais capazes de fragilizar a glosa apresentada pelo delegatário. À vista disso, os órgãos reguladores (CGJ e juízes do extrajudicial) há muito oferecem serviços de atendimento aos usuários.

Todavia, em razão da crescente demanda por tais serviços, os instrumentos de consulta não se mostram eficientes à prevenção de conflitos, por solucionar apenas questões pontuais que chegam ao conhecimento das autoridades.

Nesse passo, criou-se solução tecnológica, acessível ao público, com linguagem de fácil compreensão, capaz de esclarecer tanto dúvidas básicas quanto questionamentos mais complexos, todos assentados em lei ou estampados em esclarecimento sedimentado pelos órgãos reguladores.

O aplicativo, em linhas gerais, está estruturado em perguntas e respostas. Em cada tópico, há remissão ao respectivo dispositivo do novo Código de Normas (ou legislação relacionada), sobre o qual será inserido hyperlink. Ao clicar sobre o dispositivo, o usuário é conduzido a uma subpágina dotada com informações relacionadas ao histórico da norma e aos atos normativos a ela correlacionados.

Tal ferramenta é responsiva, ou seja, caso seja acessado por tablets ou smartphones, o conteúdo se adapta automaticamente ao tamanho e ao formato da tela, facilitando sua visualização e manuseio.

O usuário poderá, também, comentar os tópicos acessados ou sugerir melhorias livremente.

A disseminação do conhecimento por meio desse sistema poderá, mesmo que a longo prazo, contribuir para fiscalização da atividade extrajudicial pelo próprio usuário, com reflexos positivos na qualidade do serviço.

 

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Banner do Projeto ExtraFácil

 

Sistema de Inspeções Virtuais Extrajudiciais

Imensurável esforço vem sendo empreendido pela CGJ no sentido de garantir aos cidadãos catarinenses serviços notariais e registrais com a máxima segurança jurídica. Para tanto, é necessário agir na prevenção e na fiscalização, desenvolvendo métodos para melhorar a orientação aos delegatários e tornar eficaz o processo de verificação dos serviços entregues à população.

Nesse sentido, a partir da implantação do selo digital de fiscalização em 2011, pelo qual todos os atos lavrados nas serventias extrajudiciais são repassados eletronicamente para a Corregedoria, um novo sistema foi concebido: Inspeções Virtuais/Auditoria do Selo Digital de Fiscalização, implantado em outubro de 2013.

O referido aplicativo possibilitou a realização de inspeção virtual em 100% dos serviços notariais e registrais de nosso Estado em apenas um mês, operação que é mantida regularmente até hoje. A partir do incremento da qualidade das informações, resultado do trabalho, é possível compartilhar diversas informações com órgãos governamentais, tais como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Secretaria de Segurança do Estado de Santa Catarina (SSP/SC).

Outro benefício aferido foi a utilização dos dados recebidos a título de ressarcimento dos atos gratuitos, o que simplificou os pedidos de reembolso realizados pelas serventias extrajudiciais.

Da mesma forma, com a repetição mensal das inspeções virtuais, pôde-se obter dados estatísticos a respeito da qualidade dos atos de cada serventia, o que permitiu a criação de indicadores de qualidade (verde, amarelo e vermelho) que influenciam diretamente na montagem do calendário de correições presenciais, de acordo com a prioridade estabelecida em função dos erros mais constatados.

 

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Relatório de Inspeção Virtual das Serventias Extrajudiciais

 

Novo Procedimento de Prestação de Contas de Interinos

Em virtude do expressivo número de interinos em solo catarinense – indivíduos que exercem a delegação dos serviços de notas e de registros em caráter precário, até que se realize novo concurso público –, reconheceu-se a necessidade de um procedimento mais adequado ao controle de contas, a fim de se evitarem possíveis descontroles financeiros ou má gerência de recursos, bem como se fez necessário o controle eficaz do repasse do excedente ao erário.

O procedimento, até maio de 2017 (competência abril), previa que o interino reunisse toda a documentação do mês da serventia (livro caixa, receitas e despesas), encaminhasse cópia do material ao juiz diretor do foro e lançasse os valores ao formulário antigo disponível no site do Extrajudicial. A prestação de contas, após parecer técnico do contador da comarca, seguia para decisão, que poderia ser de homologação ou de rejeição pelo juiz de foro da comarca.

Com o propósito de melhorar o fluxo de trabalho na apreciação das prestações de contas e após diagnosticar dificuldades encontradas pelos contadores e magistrados diretores dos foros em analisar as contas dos interinos mensalmente, seja pela especialidade da matéria ou pelo volume de informação em concorrência com as demais atividades, estudou-se nova sistemática para verificação das contas dos interinos. Até mesmo porque era necessário garantir o necessário controle do recolhimento do excedente arrecadado pelas serventias, em virtude de aplicação do teto remuneratório (90,25% dos subsídios mensais dos ministros do STF), montante que deve ser depositado nos cofres públicos.

Nesse sentido, foi editado o Provimento n. 6 de 2 de junho de 2017, da CGJ, que definiu a mudança de procedimento quanto às prestações de contas, a partir da alteração dos arts. 109, 113, 111, e parágrafos, do Código de Normas deste Órgão.

Assim, nos termos do art. 111 citado, as contas serão prestadas até dia 15 do mês subsequente ao vencido, diretamente à CGJ, por meio do sistema de Cadastro do Extrajudicial. O sistema foi reformulado com a criação de guia específica para as prestações de contas, que se destina ao acompanhamento e ao depósito das informações prestadas. O formulário foi adaptado para os novos lançamentos, com a possibilidade de adição dos arquivos de despesas, de autorizações e de guias nos formatos .pdf. Dessa forma, passou a ser desnecessário ao interino apresentar cópia dos livros diários de receitas e de despesas, porquanto a análise enfatiza as despesas lançadas e comprovadas via formulário eletrônico.

A partir de junho, competência maio/2017, todas as prestações de contas passaram a ser feitas no novo formato, eletronicamente. O interino preenche o formulário disponível no sistema de cadastro, acompanhado dos comprovantes das despesas, das guias e das autorizações. A equipe do setor de prestação de contas analisa e gerencia as prestações, e as submete ao crivo do juiz corregedor, nos casos pertinentes. Os pareceres técnicos, após avaliação, podem sugerir a homologação, a rejeição ou a solicitação de complementação de informações. Os interinos recebem a comunicação via Malote Digital. Caso homologada, a prestação de contas será depositada no banco de dados, e a documentação anexa, depositada na pasta departamental do núcleo. Caso solicitada a complementação, o interino, em dez dias, trará ao balancete documentação e justificativa, tudo por meio do sistema de cadastro. Findo o prazo, procede-se novamente à análise, por meio da qual poderá indicar-se a homologação ou a rejeição das contas. Homologadas, segue-se o procedimento de depósito dos dados. Em caso de rejeição, a documentação é autuada no SAJ5/CGJ.

A fim de apoiar os delegatários interinos, reformulou-se o Manual de Prestações de Contas, cuja segunda edição foi lançada em junho de 2017. Nessa atualização, mais enxuta em relação aos antigos manuais, apresenta-se passo a passo detalhado do novo sistema de prestações de contas.

Cabe salientar que todas as prestações de contas em tramitação nas comarcas, isto é, aquelas apresentadas até o mês de maio (competência abril) de 2017, permanecem sob a responsabilidade das comarcas, ao ponto de se findarem tão logo sejam analisadas pelos diretores dos foros, com a utilização do método adotado até o advento dessa nova sistemática. No Estado de Santa Catarina, em maio de 2017 havia o equivalente a 1.485 processos de análise de prestação de contas em trâmite nas comarcas. Todavia, a realidade no final de 2017 é bastante diferente: em estudo realizado recentemente, constatou-se a existência de apenas 713 processos pendentes de análise.

O setor de prestação de contas auxilia diariamente tanto os interinos quanto os juízes/servidores das comarcas, por meio dos canais interino@tjsc.jus.br, S@E e pela Central de Atendimento da CGJ. Até o momento, 201 demandas foram atendidas a partir desses canais.

Por sua vez, no sistema SAJ5/CGJ (processos já autuados), foram elaboradas 29 minutas de pareceres/decisões relativas às prestações de contas.

Até o final do segundo semestre de 2017, foram analisadas 173 prestações de contas, com prioridade de análise daquelas formuladas pelas serventias com renda bruta superior ao teto constitucional – o equivalente a R$30.471,11 –, uma vez que, nessa hipótese, haverá recolhimento do excedente aos cofres públicos.

Dessa forma, com o uso da nova ferramenta, obteve-se significativo ganho de tempo e racionalização de procedimentos, com consequente padronização da avaliação das contas dos interinos. Além disso, começa-se a compor, na CGJ, um banco de dados da realidade das serventias com interinidade. Ademais, aliviou-se a carga de trabalho nas comarcas, que puderam se dedicar às demandas mais emergentes nelas existentes.

 

 

Manual de Transmissão de Acervo

A partir da outorga das delegações das atividades notariais e de registros pelo Presidente do TJSC, cabe às direções de foro acompanhar, sob supervisão da Corregedoria, as transmissões de acervo dos antigos designados para os novos responsáveis pelos cartórios escolhidos no certame.

Diante disso, o Núcleo IV – Serventias Extrajudiciais da CGJ – procedeu, neste biênio, à revisão, à ampliação e à remodelação gráfica do Manual de Transmissão de Acervo criado em 2010. O material fornece ao juiz diretor do foro um norte legislativo e funcional de todas as tarefas que se relacionam com a transferência da responsabilidade de acervo de um delegatário interino para um titular. Orienta, de forma detalhada, sobre as fases necessárias à transmissão do acervo e fornece elementos balizadores dos documentos que envolvem a tarefa, como, por exemplo, modelos de portarias e de relatórios.

 

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Ambiente virtual do Manual de Transmissão de Acervo

 

Sistema de Ressarcimento Eletrônico de Atos Gratuitos

Os delegatários do serviço notarial e de registro do Estado de Santa Catarina fazem jus ao percebimento de reembolso, a título de emolumentos, pelos atos gratuitos que, por força de disposição legal, são obrigados a realizar. Inúmeros atos enquadram-se nessa condição, com destaque para registro de nascimento e de óbito, habilitação de casamento para os reconhecidamente pobres e atos notariais de inventário e de divórcio, também para aqueles em situação de hipossuficiência de recursos.

Contudo, todo procedimento de solicitação de reembolso era realizado manualmente, baseado no preenchimento do código do selo digital de fiscalização utilizado em cada ato pretensamente ressarcível.

Em decorrência do aprimoramento do sistema de Selo Digital de Fiscalização, foi possível capturar as informações necessárias para que o pedido de reembolso fosse totalmente automatizado, a partir de novembro de 2015.

Tal automatização trouxe, principalmente, notável transparência aos atos gratuitos praticados mês a mês, de modo que a aferição dos atos extrajudiciais praticados com aposição de selo do tipo isento transpassa a averiguação da isenção por si só, de maneira a alcançar, por conseguinte, a certeira prática do ato notarial ou de registro pretendido pelo requerente.

Assim, desde o lançamento dessa ferramenta, já amplamente consolidada, nota-se a racionalização do procedimento para o pedido de concessão de ressarcimento de atos gratuitos, bem como a facilitação dos trâmites de auditoria realizados pela equipe do Núcleo IV – Serventias Extrajudiciais da CGJ.

Atualmente, o sistema eletrônico de ressarcimento: a) processa, em média, o pedido de reembolso de 70 mil atos ao mês; b) realiza, previamente, análise de ordem técnica de informática; c) rejeita, com devida informação da motivação, aqueles atos extrajudiciais que apresentam inconsistências, de modo a permitir a sua adequação; d) emite os relatórios e os expedientes necessários; e e) procede à efetivação da quitação perseguida pelos delegatários.

Destaca-se, por fim, que novas funcionalidades encontram-se previstas para implementação nos próximos anos, sempre na tentativa de aprimorar e de racionalizar ainda mais o procedimento de ressarcimento de atos gratuitos, de maneira a acompanhar a evolução constante dos sistemas informatizados.

 

Correições Extrajudiciais 2016-2017

No início do biênio administrativo 2014/2016, após a realização de correições presenciais na totalidade das serventias extrajudiciais de Santa Catarina em 2014/2015, definiu-se como meta balizadora de atuação a realização de correições presenciais novamente na totalidade das serventias de notas e de registros do Estado, só que desta vez no período de três anos (até o final de 2018), alteração que se deveu à necessidade de equacionar desafios de logística e a avaliação mais pormenorizada de serventias cuja realidade assim recomendava. Foram adotadas as seguintes providências:

1.      Mapeamento das serventias extrajudiciais que foram objeto de correição no biênio anterior, e levantamento dos índices de qualidade advindos do sistema de inspeção virtual (categorias verde, amarelo e vermelho);

2.      Catalogação das serventias de notas e de registros com status de correições presenciais prioritárias; e

3.      Definição de calendário correicional para o biênio, a considerar o quadro de assessores do Núcleo IV – Serventias Extrajudiciais da CGJ –, bem como as questões relacionadas à logística para deslocamento da equipe correicional.

 

Assim, definido o planejamento de atuação, bem como estabelecida a metodologia de acompanhamento de cada fase do projeto, foi possível, ao iniciar de cada ano, divulgar no Portal do Extrajudicial (http://extrajudicial.tjsc.jus.br) os calendários anuais de correições, que contêm a descrição completa de quais serventias foram objeto de correição (com a programação semanal de atuação), além da informação sobre os assessores correicionais responsáveis pelas tarefas.

O referido planejamento foi adaptado para equacionar os problemas pontuais enfrentados pelo Núcleo IV ao longo do período de implantação da nova metodologia.

Em dezembro de 2017, em cumprimento rigoroso do planejamento, 2/3 da meta definida para o triênio foram devidamente atingidos, com a realização de correições presenciais em 441 serventias extrajudiciais (a totalidade, conforme planejamento, será novamente obtida em dezembro de 2018).

 

 

Sistema de Cadastro das Serventias

O Sistema de Cadastro das Serventias Extrajudiciais representa a evolução do extinto aplicativo de aquisição dos selos físicos de fiscalização, utilizado pela equipe da CGJ para a atualização dos dados cadastrais das serventias. No modelo antigo era um programa centralizado, stand-alone, gerido por um único colaborador.

Com a nova sistemática, vários atores passaram a atuar diretamente nele: os responsáveis pelas serventias (notários e registradores) passaram a atualizar os dados cadastrais diretamente no sistema, via internet, sem a necessidade de atuação direta de servidores deste Órgão; os juízes corregedores passaram a fiscalizar os dados das serventias em tempo real; os secretários de foro passaram a inserir informações da alçada da comarca, como eventuais suspensões de expediente decorrentes de transmissão de acervo, diretamente no histórico da serventia, e a publicar essas informações imediatamente, caso necessário, sem passar por intermediários. Também passaram a registrar os resultados dos processos administrativos da comarca diretamente no sistema cadastral; a assessoria da Presidência passou a consultar os status das serventias diretamente na base de dados, o que reduziu o tempo de emissão da lista de vacância; a Primeira Vice-Presidência idem, de maneira a reduzir o tempo de início do concurso de notários e de registradores; o FRJ passou a consultar os dados, de maneira a aumentar a celeridade de suas fiscalizações; a DGP passou a consultar os dados dos delegatários e dos prepostos do extrajudicial diretamente na base de dados, o que trouxe mais assertividade aos atos relacionados com os serviços extrajudiciais que são emitidos pelo Poder Judiciário, como aposentadorias e certidões. O Conselho da Magistratura já possui perfil de acesso e, até o encerramento de 2017, atuará colaborativamente, de maneira a buscar informações e a registrar decisões relacionadas às unidades dos serviços notariais e de registro e de seus delegatários.

Em resumo, a troca imediata de informações entre os diversos agentes que atuam no serviço extrajudicial passou a ocorrer por meio do sistema informatizado e de modo imediato/em tempo real. A mudança de paradigma para o de trabalho em rede, centralizado por sistema informatizado, resultou no incremento da produtividade dos serviços e em respostas mais rápidas e eficazes dos trabalhos realizados pelos diversos colaboradores, o que contribuiu para a melhoria da imagem do Poder Judiciário como um todo.

O banco de dados resultante da nova sistemática de cadastro possibilita a disseminação das informações de modo imediato a notários, registradores, juízes de paz, juízes corregedores, secretarias de foro, CGJ, administradores do Poder Judiciário, público em geral, e a órgãos externos, bem como fornece dados para a ferramenta de Business Intelligence (BI) do Poder Judiciário de Santa Catarina.

 

Ajustes na ajuda de custo das serventias extrajudiciais

O sistema de ajuda de custo dos delegatários de serviços de notas e de registros do Estado de Santa Catarina, instituído pela Lei Complementar estadual n. 365, de 7 de dezembro de 2006, e alterado pelas Leis Complementares estaduais n. 408, de 7 de maio de 2008, e 429, de 23 de dezembro de 2008, beneficia atualmente 266 serventias deste Estado e é financiado pelos recursos do fundo do selo de fiscalização.

Entretanto, atual sistemática de pagamento da ajuda de custo não atende o objetivo de garantir uma renda mínima razoável às serventias extrajudiciais deficitárias. Além disso, as unidades mais longínquas tornam-se pouco atrativas aos novos delegatários aprovados em concurso, por não oferecerem remuneração condizente com o nível de especialização exigido.

Não bastante, o atual regramento não reflete adequadamente a necessidade de auxílio financeiro das serventias beneficiadas, pois fixa valores atrelados ao local em que está instalada e à entrância da comarca respectiva, critérios que não atentam para a efetiva renda bruta mensal. Tal critério territorial acaba por abranger não apenas as serventias que, de fato, necessitam de complemento financeiro, mas também aquelas que, pela sua arrecadação, não precisariam de auxílio financeiro para a sua manutenção.

Em virtude dessas discrepâncias, a CGJ elaborou proposta de criação de nova sistemática de ajuda de custo (natureza de subsídio complementar), que tem por referência um valor mínimo, de caráter geral, a ser fixado em lei para todas as serventias deficitárias do Estado de Santa Catarina.

Após aprovação pelo Tribunal de Justiça, a proposta de projeto de lei será submetida à Assembleia Legislativa e ao Governo do Estado.

 

Integração das informações do Selo Digital com demais órgãos públicos

Com a adoção do sistema do Selo Digital de Fiscalização, entre 2011 e 2012 as serventias extrajudiciais de Santa Catarina passaram a enviar informações dos atos lavrados para o banco de dados do Poder Judiciário estadual, de maneira padronizada.

Sabe-se, ainda, que as serventias devem, por força de lei e periodicamente, encaminhar uma série de informações para diversos órgãos públicos. Tais remessas demandam recursos das serventias, tanto de pessoal quanto de estrutura, na medida em que o volume de dados é representativo.

Nesse contexto, a CGJ intensificou a integração do sistema do Selo Digital de Fiscalização com os órgãos públicos. Tal medida permitiu que os cartórios extrajudiciais remetessem as informações dos atos nela lavrados apenas para o Poder Judiciário de Santa Catarina, que, por sua vez, seria o responsável por disponibilizar essas informações para consumo pelos demais órgãos.

Até o momento, encontram-se em operação os sistemas de integração de dados com a SSP/SC, com o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC), com o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC), este especificamente em relação às informações dos óbitos lavrados no Estado, e com o Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc), em relação às informações de nascimentos, casamentos e óbitos, ainda na esfera de projeto-piloto nacional.

 

2.4.5 Atividades desenvolvidas nos setores do selo de fiscalização, do ressarcimento e da ajuda de custo

Reajuste dos valores do benefício da ajuda de custo destinado às serventias deficitárias (LCe n. 429/2008), nos termos da decisão do Conselho da Magistratura constantes dos autos n. 0001354-07-20.2016.8.24.0600, e pagamento realizado com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017, com a receita obtida por meio da venda dos Selos Digital de Fiscalização (Tabela 1):

 

TABELA 1: AJUDA DE CUSTO

 

MÊS

VALOR

Janeiro (1)

R$ 458.975,00

Fevereiro

R$ 458.975,00

Março

R$ 458.975,00

Abril

R$ 458.975,00

Maio

R$ 458.975,00

Junho

R$ 458.975,00

Julho

R$ 458.975,00

Agosto

R$ 458.975,00

Setembro

R$ 458.975,00

Outubro

R$ 458.975,00

Novembro

R$ 458.975,00

Dezembro

Pagamento pendente

TOTAL

R$ 5.048.725,00

Fonte: Setor de Selo – Núcleo IV.

1) Exclusão da Escrivania de paz do distrito de Guaporanga, da comarca de Biguaçu, que no ano de 2016 comprou quantidade superior a 50% do adquirido pelo Registro Civil da sede da comarca.

 

        Pagamento a título de ajuda de custo no exercício de 2017 do correspondente a: R$ 1.830,60 para as escrivanias de paz localizadas nos municípios considerados comarcas não-instaladas ou em distritos de comarcas de entrância inicial; no valor de R$ 1.497,65 para o registro civil localizado na sede de comarcas de entrância inicial; e no valor de R$ 1.164,90 para as escrivanias de paz localizadas em distritos de municípios que sejam sede de comarca de entrância final e especial, e que adquiriram, no ano anterior, número de selos de fiscalização inferior a 50% (cinquenta por cento) do adquirido pelo registro civil da respectiva sede;

        Revisão anual das serventias que fazem jus ao benefício da ajuda de custo previsto no inciso III do art. 14 da LCe n. 175/1998;

        Controle e pagamento do ressarcimento dos atos gratuitos no exercício de 2017 (Tabela 2):

 

TABELA 2: RESSARCIMENTO DOS ATOS GRATUITOS – SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS

MÊS

VALOR

Janeiro (1)

R$ 1.629.935,99

Fevereiro (2)

R$ 1.851.071,46

Março (3)

R$ 1.901.136,75

Abril (4)

R$ 2.802.192,18

Maio (5)

R$ 2.867.555,05

Junho (6)

R$ 3.071.457,30

Julho (7)

R$ 2.455.990,38

Agosto (8)

R$ 2.858.078,43

Setembro (9)

R$ 3.029.062,85

Outubro (10)

R$ 2.393.188,37

Novembro (11)

R$ 2.629.895,28

Dezembro (12)

Pagamento pendente

TOTAL

R$ 27.489.564,04

Fonte: Setor de Selo – Núcleo IV.

(1)    Referente a 48.560 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 2/12/2016 e 10/1/2017.

(2)    Referente a 76.502 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 2/1/2017 e 10/2/2017. Neste mês foi efetuado, também, o pagamento de R$ 30,00 (trinta reais), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0000883-88.2016.8.24.0600.

(3)    Referente a 51.226 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 1/2/2017 e 10/3/2017.

(4)    Referente a 77.222 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 1/3/2017 e 10/4/2017. Neste mês foi efetuado, também, o pagamento de R$ 1.716,00 (mil, setecentos e dezesseis reais), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001278-80.2016.8.24.0600. Igualmente, o pagamento de R$ 2.508,00 (dois mil, quinhentos e oito reais), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001347-15.2016.8.24.0600. Ainda, o pagamento de R$ 3.025,60 (três mil e vinte e cinco reais e sessenta centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001317-77.2016.8.24.0600. Da mesma forma, o pagamento de R$ 471,90 (quatrocentos e setenta e um reais e noventa centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001487-49.2016.8.24.0600. Do mesmo modo, o pagamento de R$ 464,35 (quatrocentos e sessenta e quatro reais e trinta e cinco centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001316-92.2016.8.24.0600. E por último, o pagamento de R$ 20,30 (vinte reais e trinta centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001348-97.2016.8.24.0600.

(5)    Referente a 70.470 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 1/4/2017 e 10/5/2017. Neste mês foi efetuado, também, o pagamento de R$ 168,80 (cento e sessenta e oito reais e oitenta centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001362-81.2016.8.24.0600.

(6)    Referente a 81.697 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 1/5/2017 e 10/6/2017. Neste mês foi efetuado, também, o pagamento de R$ 4.950,00 (quatro mil, novecentos e cinquenta reais), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001270-06.2016.8.24.0600. Igualmente o pagamento de R$ 482,30 (quatrocentos e oitenta e dois reais e trinta centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001496-11.2016.8.24.0600.

(7)    Referente a 67.883 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 1/6/2017 e 10/7/2017.

(8)    Referente a 77.119 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 1/7/2017 e 10/8/2017.

(9)    Referente a 79.136 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 1/8/2017 e 10/9/2017. Neste mês foi efetuado, também, o pagamento de R$ 707,85 (setecentos e sete reais e oitenta e cinco centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001028-13.2017.8.24.0600. Igualmente o pagamento de R$ 66,00 (sessenta e seis reais), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0000532-81.2017.8.24.0600.

(10) Referente a 65.622 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 1/9/2017 e 10/10/2017. Neste mês foi efetuado, também, o pagamento de R$ 2.538,25 (dois mil, quinhentos e trinta e oito reais e vinte e cinco centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001028-13.2017.8.24.0600.

(11) Referente a 74.108 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 1/10/2017 e 10/11/2017.

 

        Atualização do sistema de ressarcimento, a fim de aprimorar o controle realizado por esta Corregedoria nos atos gratuitos praticados e cadastrados pelas serventias (juiz de paz, ajuda de custo, CDAs);

        Controle e pagamento do ressarcimento dos atos gratuitos dos juízes de paz no exercício de 2017 (Tabela 3):

 

TABELA 3: RESSARCIMENTO DOS ATOS DOS JUÍZES DE PAZ

MÊS

VALOR

Janeiro (1)

R$ 31.643,00

Fevereiro (2)

R$ 18.234,00

Março (3)

R$ 19.652,20

Abril (4)

R$ 28.488,32

Maio (5)

R$ 19.651,05

Junho (6)

R$ 34.807,29

Julho (7)

R$ 37.966,40

Agosto (8)

R$ 35.924,67

Setembro (9)

R$ 36.312,60

Outubro (10)

R$ 75.268,97

Novembro (11)

R$ 38.589,55

Dezembro (12)

Pagamento pendente

TOTAL

R$ 376.538,05

Fonte: Setor de Selo – Núcleo IV.

(1)    Referente a 688 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/12/2016 e 10/1/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013.

(2)    Referente a 360 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/1/2017 e 10/2/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013.

(3)    Referente a 388 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/2/2017 e 10/3/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013.

(4)    Referente a 562 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/3/2017 e 10/4/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013.

(5)    Referente a 388 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/4/2017 e 10/5/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013.

(6)    Referente a 687 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/5/2017 e 10/6/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013.

(7)    Referente a 750 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/6/2017 e 10/7/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Neste mês foi efetuado, também, o pagamento de R$ 1.771,45 (mil, setecentos e setenta e um reais e quarenta e cinco centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0000756-53.2016.8.24.0600.

(8)    Referente a 709 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/7/2017 e 10/8/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013.

(9)    Referente a 717 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/8/2017 e 10/9/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013.

(10) Referente a 1.486 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/9/2017 e 10/10/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013.

(11) Referente a 762 atos ressarcidos, os quais foram solicitados no período compreendido entre 11/10/2017 e 10/11/2017. Não houve bloqueio nem atos a serem retificados, na forma da Circular n. 16/2013, de 15/8/2013. Neste mês foi efetuado, também, o pagamento de R$ 101,30 (cento e um reais e trinta centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001185-83.2017.8.24.0600. Igualmente, o pagamento de R$ 707,95 (setecentos e sete reais e noventa e cinco centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001195-30.2017.8.24.0600. Ainda, o pagamento de R$ 607,80 (seiscentos e sete reais e oitenta centavos), que corresponde à verba de ressarcimento, na forma da decisão proferida pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, no processo n. 0001114-81.2017.8.24.0600.

 

        Disponibilização de 22.190.275 selos de fiscalização digitais para uso nas Serventias Extrajudiciais entre 1º de janeiro de 2017 e 21 de novembro de 2017 (Tabela 4):

 

TABELA 4: SELOS DIGITAIS ADQUIRIDOS PELAS SERVENTIAS

(DE 1º-1-2017 A 21-11-2017)

DISCRIMINAÇÃO

QUANTIDADE

Normal

19.577.573

D.U.T.

1.651.050

Escritura com Valor

124.191

Isento

837.461

TOTAL

22.190.275

Fonte: http://selo.tjsc.jus.br/pentaho/Home

 

        Fornecimento de informações aos demais setores da Corregedoria, referentes ao ressarcimento dos atos gratuitos e à ajuda de custo, com elaboração de relatórios e demais expedientes necessários;

        Fornecimento de informações relativas aos selos de fiscalização para agentes de segurança (delegados, peritos etc.), advogados e para a comunidade em geral;

        Cancelamento de 2.899 selos digitais e devolução da mesma quantidade às serventias solicitantes, por motivo de erro operacional do sistema de informação ou de desistência das partes pelo ato lavrado, entre 1º de janeiro e 21 de novembro de 2017;

        Redisponibilização, em 151 oportunidades, dos selos digitais adquiridos pelas serventias, em razão de problemas ocorridos no sistema utilizado no cartório, entre 1º de janeiro e 21 de novembro de 2017;

        Anulação de 2.522 selos, em razão de atos de qualquer natureza lavrados com erro pelas serventias entre 1º de janeiro e 21 de novembro de 2017;

        Elaboração de minutas de provimentos, de circulares, de comunicações internas, de orientações e de comunicados referentes às atribuições do Setor de Selo de Fiscalização;

        Controle dos casamentos coletivos – em cujo bojo se levam aproximadamente 1.593 cerimônias – ocorridos em todo o Estado;

        Elaboração de informações e de minutas de despachos, de pareceres e de decisões nos processos que aportaram no Setor de Selo de Fiscalização, os quais tenham por objeto o consumo e a utilização, nos atos, de selo de fiscalização e, ainda, nos processos que têm por objeto ressarcimento de atos gratuitos e ajuda de custo;

        Prestação de atendimento e de orientação aos delegatários dos serviços notariais e de registro, aos juízes, aos secretários de foro e aos jurisdicionados, pelos ramais telefônicos do Setor de Selo (2771 e 2772), relativos a matérias inerentes a ressarcimento de atos gratuitos, a ajuda de custo e a selo de fiscalização;

        Respostas às consultas por meio do S@E, da Central de Atendimento Eletrônico da CGJ e do endereço eletrônico cgj.selo@tjsc.jus.br, concernentes a ressarcimento de atos gratuitos, a ajuda de custo e a selo de fiscalização;

        Participação da equipe do Setor de Selo de Fiscalização em correições realizadas nas serventias extrajudiciais do Estado.

 

2.5 Núcleo V: Direitos Humanos

 

2.5.1 Considerações iniciais

 

Durante 2017, o Núcleo V, encarregado de orientar, fiscalizar e promover o controle das normas, dos procedimentos e dos serviços afetos à justiça de primeiro grau e relacionados à infância e juventude, à execução penal, à violência doméstica, a idosos e portadores de necessidades especiais, bem como a demais direitos fundamentais, deu seguimento às ações e aos projetos idealizados e iniciados em 2016, com especial destaque para:

        Orientações sobre execução penal – formação do Processo de Execução Criminal (PEC), utilização do SAJ, módulo de histórico de partes, questões atinentes aos benefícios da execução penal, transferência de presos, interdição de estabelecimentos penais, entre outros;

        Orientações sobre a destinação das penas pecuniárias, a teor da Resolução CNJ n. 154 de 13 de julho de 2012, e do Provimento CGJ n. 6 de 30 de julho de 2014, em resposta às consultas formuladas; análise das portarias remetidas, nas situações de maior impacto, enquanto não concluídos estudos voltados à expedição de nova regulação;

        Análise jurídica da legalidade das interdições de unidades prisionais no Estado;

        Apreciação das cartas de detentos, com elaboração de respostas e encaminhamento às autoridades responsáveis na resolução das questões postas;

        Participação junto ao GMF, como órgão auxiliar, com atuação em reuniões periódicas para tratar da implementação do novo Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) 2.0, da resolução de gestão de vagas no sistema socioeducativo pelo Executivo, entre outras temáticas;

        Composição do Conselho Deliberativo do Programa Estadual de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas em Santa Catarina (Provita/SC);

        Orientações gerais sobre os procedimentos de formação do Processo de Execução de Medidas Socioeducativas (Pense) – cadastro de adolescentes em conflito com a lei, remessa e arquivamento;

        Análise e encaminhamento de planilhas de controle de vagas no sistema socioeducativo, fornecidas pelo Departamento de Administração Socioeducativa (Dease), aos magistrados atuantes nas comarcas onde existentes Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) e Centro de Atendimento Socioeducativo (Case);

        Auxílio e suporte aos juízes da infância na interlocução com o Dease e/ou outros juízes da mesma área para a concretização da internação provisória/definitiva de adolescentes em conflito com a lei, nas questões pontuais e de urgência;

        Inspeções às unidades de atendimento socioeducativo de privação de liberdade e meio aberto;

        Visita a programa de acolhimento;

        Recebimento de denúncias sobre violações de direitos humanos (presencial e por meio eletrônico) e respectivos encaminhamentos;

        Recebimento de denúncias sobre violações de direitos do idoso.

 

2.5.2 Ações

 

Fluxo e Módulo da infância e juventude

Os trabalhos retomados no ano anterior seguiram com resultados positivos, fruto da atuação conjunta da Divisão de Sistemas Judiciais (DSJ), vinculada à DTI, do GMF, do Núcleo V desta CGJ e de serventuários de diversas comarcas. Em 10 de abril de 2017, o fluxo "Infância e Juventude" foi disponibilizado a todas as comarcas do Estado. Em paralelo, foi elaborado o manual do fluxo “Infância e Juventude”, destinado a orientar os usuários do sistema. Nesse interregno, a mencionada ação, agora voltada ao desenvolvimento do “módulo da infância e da juventude”, passou a ser capitaneada pelo GMF, com vistas a automatizar e otimizar o serviço judiciário, e contempla a CGJ, por seu Núcleo V, a Divisão Judiciária, a Assessoria de Informática, a DTI e serventuários de unidades da infância e da juventude. Esse trabalho se encontra em fase de espera, devido à priorização da conclusão de projeto do CNJ (novo BNMP 2.0).

 

Processo de Execução de Medida Socioeducativa (Pense)

Deu-se continuidade aos estudos, com o escopo de elaborar orientação a qual possa complicar regras que disciplinem a formação, a tramitação e o arquivamento do Pense, na perspectiva de se alcançar segurança jurídica e de lograr a otimização do serviço judiciário prestado. A confecção do documento que regerá tal segmento, de maneira a recomendar a adoção de parâmetros uniformes na gestão das varas com competência para os feitos da infância e da juventude, está em adiantado estágio de estudo.

 

Curso de Capacitação em Direitos Humanos

A formulação de curso perante a Academia Judicial, no formato à distância – cujo desiderato consubstancia-se na difusão dos fundamentos, dos princípios, dos instrumentos e das especificidades do sistema internacional de proteção dos direitos humanos e sua aplicação no Brasil, com abordagem do seu impacto nas questões usuais do cotidiano forense –, foi aprovado e encontra-se em fase de aperfeiçoamento do conteúdo a ser ministrado após sugestões de melhoria.

 

Logotipo do curso de capacitação em Direitos Humanos

 

Portarias n. 94 e n. 95, de 14 de janeiro de 2014, do Ministério da Saúde

A Corregedoria participa, sempre que acionada, das negociações relativas à montagem do serviço no Estado, sob a liderança do GMF.

 

Tramitação Direta dos Inquéritos Policiais

Foram ultimados estudos que desencadearam a edição da Circular CGJ n. 49 de 17 de maio de 2017, no bojo da qual se pontuou que, não obstante matéria de feição jurisdicional, eventual coalisão depende da superação dos entraves técnicos de interoperabilidade dos sistemas, entre os entes envolvidos, para possibilitar integração.

 

Metas da Corregedoria Nacional de Justiça

Coube ao Núcleo as ações relacionadas ao cumprimento das Metas Nacionais 4, 5 e 6. No item 4, alusivo à unificação de dados de crianças e adolescentes, do protetivo e do socioeducativo, por meio da obtenção do CPF, foi efetuada articulação com os órgãos envolvidos (Dease, gerentes unidades, equipes técnicas, juízes, Receita Federal), com definição de rotina e fluxo padrão e a edição da Circular CGJ n. 69 de 23 de junho de 2017. Devido à rotatividade de ingresso de crianças e adolescentes nestes espaços, nas mais variadas situações, recomendou-se a incorporação dessa praxe nas unidades e o controle periódico pelos gestores e equipes da infância e da juventude.

Quanto ao item 5, estabeleceu-se que o GMF promoverá o monitoramento e a fiscalização do prazo de 45 dias de internação provisória, sem prejuízo de eventual encaminhamento à Corregedoria na hipótese de pendência. No respeitante à Meta 6 (estabelecer, semestralmente, ações conjuntas de cooperação jurídica nacional por meio de implementação de projetos comuns e/ou de justiça itinerante, na área da infância e juventude inclusive, informando, no prazo de 60 dias, o calendário para 2017), foi reconhecida como política institucional, com envio à Presidência do Tribunal de Justiça. Não obstante, recentemente a Corregedoria participou de grupo juntamente com a Justiça do Trabalho, com o objetivo de desenvolver projeto jovem aprendiz no âmbito socioeducativo.

 

Inspeções nas unidades de atendimento socioeducativo

Em 2017, os Caseps, Cases e Casas de Semiliberdade do Estado de Santa Catarina foram inspecionados e, como conclusão desse trabalho, foram elaborados relatórios que contemplaram o diagnóstico da situação encontrada, assim como providências que ficariam a cargo dos órgãos envolvidos. Visitaram-se, ainda, os Centros de Referência Especializada de Assistência Social (Creas), encarregados do programa de medidas socioeducativas em meio aberto para conhecer a atuação municipal, sua relação com o Judiciário e medidas para sua eficácia. Nessa seara, foram 42 unidades visitadas pelo Núcleo V. Os relatórios foram disponibilizados no link: http://cgj.tjsc.jus.br/intranet/direitoshumanos/inspecoes.htm.

O encerramento do trabalho em comento ocorreu mediante realização de evento na Academia Judicial, consistente em reunião técnica com todos os magistrados corregedores das unidades socioeducativas, para expor os resultados obtidos e pontuar aspectos de relevo na atuação do Judiciário, com vistas ao aprimoramento do serviço. O evento, organizado pelo Núcleo V e pela Academia Judicial, ocorreu em 24 de novembro de 2017 e contou com a presença de 16 juízes das unidades socioeducativas visitadas; de 6 servidores das comarcas; do coordenador do Centro de Apoio da Infância do Ministério Público, Promotor de Justiça João Luiz Carvalho Botega; do diretor do Dease, Zeno Augusto Trissoldi, e equipe; do juiz representante da Coordenadoria Estadual do Sistema Socioeducativo e da Justiça Juvenil do GMF, Giancarlo Bremer Nones; da secretária da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (Ceij), Lilian Domingues; e do advogado da infância da comarca da Capital, Dr. Ênio Gentil. A abertura do evento foi realizada pelo Desembargador Ricardo Fontes, Corregedor-Geral da Justiça, e teve como palestrantes o Ministro Rogério Schietti Machado Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ); o Juiz Auxiliar do CNJ, Alexandre Karazawa Takaschima; a Juíza Corregedora Lílian Telles de Sá Vieira; e a Secretária de Direitos Humanos, Adriana Kátia Ternes Moresco.

O quadro a seguir delineia os períodos em que ocorreram as inspeções:

 

UNIDADE

PERÍODO

Unidades sediadas na Região Oeste

De 26 a 31-3-2017

Unidade sediada na comarca de Itajaí

11-4-2017

Unidades sediadas na comarca da Capital – Plantão de Atendimento Inicial (PAI) e Centro de Internação Feminina (CIF)

23-5-2017

Capital (Meio aberto)

24-5-2017

Unidades sediadas nas comarcas de Curitibanos e Lages

De 29-5 a 2-6-2017

Unidades sediadas na Região Sul

De 14 a 17-8-2017

Unidades sediadas nas comarcas de Rio do Sul e Blumenau

De 18 a 20-9-2017

Unidades sediadas nas comarcas de Concórdia, Joaçaba e Caçador

De 2 a 6-10-2017

Unidade sediada na comarca de Joinville

De 30 a 31-10-2017

 

https://www.tjsc.jus.br/image/journal/article?img_id=1430874&t=1512634059596

Foto: Assessoria de Imprensa do TJSC, 2017

 

2.5.3 Atividades

 

Distribuição de processos digitais

Em 1º de dezembro de 2016, data do último levantamento estatístico, havia 85 procedimentos em andamento no Núcleo V. Do SAJ coletou-se que, durante o período compreendido entre 2 de dezembro de 2016 e 11 de dezembro de 2017 foram distribuídos ao Núcleo V 89 novos procedimentos. Foram emitidos 102 pareceres, 75 despachos, 39 circulares e 1 provimento. Em 11 de dezembro de 2017, remanescem para estudo 83 procedimentos, dos quais 7 foram recebidos pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), para pronunciamento.

 

Cartas de presos

Apreciação dos pleitos e elaboração de minutas. No que se refere às cartas de presos que aportaram neste Núcleo V, seja por escrito, via painel ou por intermédio do TJSC, ao todo foram respondidas 135 cartas de presos.

 

SPAs, processos físicos e expedientes

No período, foram apreciados (com elaboração de pareceres, expedientes, despachos): 3 processos físicos, 11 SPAs, 27 expedientes, e 20 ofícios.

 

Painel de atendimento

Apreciação dos questionamentos encaminhados e elaboração de minutas de respostas. Foram realizados, ao longo de 2017, 205 atendimentos.

 

E-mail, atendimento pessoal e telefônico

Foram realizados, em apoio e orientação ao primeiro grau e aos jurisdicionados, aproximadamente 209 atendimentos. Dentre outros temas, merecem destaque os seguintes: internação compulsória; cadastros do CNJ ou Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei (CNACL) – guias; familiares de pessoas presas; maus tratos/tortura praticados em desfavor de adolescentes em centros de atendimento socioeducativo e de presos no sistema penitenciário; encaminhamento de adolescentes à comunidade terapêutica; recambiamento de presos; audiência de custódia; histórico de partes; formação do PEC; formação do Pense; destinação das verbas advindas das transações penais (Resolução CNJ n. 154 de 13 de julho de 2012).

 

Participação em reuniões, seminários, congressos e eventos

Atuação como participante em 95 reuniões, no Estado de Santa Catarina, sem prejuízo da presença nos seguintes eventos:

        Reunião de preparação para o 3° Fórum Brasileiro de Direitos e Saúde Mental – UFSC – em 24 de março de 2017;

        Curso de Direito Sistêmico – Academia Judicial;

        I Fórum Nacional de Execução Penal – Foz do Iguaçu –, de 4 a 5 de maio de 2017;

        Programa Justiça pela Paz em Casa – STF – em 5 de maio de 2017;

        Curso “Formação Compartilhada: Docência, Assistência Social e Secretaria Pública com pessoas em privação de liberdade” – Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed), Udesc –, que contou com palestra orientada pela Secretária de Direitos Humanos representando a Corregedoria, em 20 de junho de 2017;

        Curso “Histórico de Partes” – Academia Judicial –, nos dias 19 e 26 de junho de 2017, e em 24 de julho de 2017;

        IV Workshop – Um debate sobre a proteção integral da infância e juventude, realizado pela Corregedoria Nacional de Justiça – Curitiba –, de 3 a 4 de agosto de 2017;

        Curso de Gestão – Academia Judicial – nos dias 28 e 29 de agosto de 2017;

        14° Encontro Estadual de Grupos de Estudos e Apoio à Adoção de SC – Blumenau –, de 21 a 22 de setembro de 2017;

        76° ENCOGE – Salvador/Bahia –, de 25 a 27 de outubro de 2017;

        Encontro Estadual de Integração de Práticas Socioeducativas: “A importância do fortalecimento da comunidade socioeducativa” – Unisul -, que contou com palestra orientada pela Secretária de Direitos Humanos representando a CGJ, de 25 a 26 de outubro de 2017;

        Elaboração do Workshop: “Desafios na atuação do magistrado perante o sistema socioeducativo catarinense” – Academia Judicial –, em 24 de novembro de 2017;

        Capacitação Presencial de Magistrados e Servidores sobre a implementação do novo BNMP 2.0 – Auditório do Tribunal Pleno –, nos dias 25, 27 e 30 de novembro de 2017;

        1ª Reunião de trabalho do NUMOPEDE Nacional – São Paulo (videoconferência) –, em 1º de dezembro de 2017; e

        Formatura do Curso Profissionalizante: medidas socioeducativas em meio aberto – Sombrio –, em 7 de dezembro de 2017.

 

2.5.4 Projetos

 

Destinação de penas pecuniárias – Resolução CNJ n. 154/2012

Elaboração de nova regulamentação em substituição ao Provimento CGJ n. 6 de 30 de julho de 2014, em formato de resolução conjunta, publicada neste ano de 2017, a fim de uniformizar fluxo de trabalho, estabelecer rastreamento dos valores depositados; criação de classe; assuntos próprios no SAJ para todas as unidades; previsão da formação de comissão especial para subsídio ao magistrado, com definição das etapas do procedimento e rotinas; padrão de chamamento, seleção, destinação e prestação de contas, de modo a se reafirmar espaço virtual de divulgação e de transparência na utilização dos recursos. Foi criada conta centralizada neste Tribunal de Justiça para abarcar os valores sem uso antes da normativa e aqueles novos, por opção do magistrado. A nova regulamentação se faz acompanhar de orientação aos usuários. Suscita aperfeiçoamento permanente.

 

Saúde mental – atendimento à criança e ao adolescente

A CGJ, através do Núcleo V, de Direitos Humanos, idealizou e desenvolveu o Projeto Saúde Mental para o biênio 2016-2017, a partir da constatação da recorrente necessidade de apoio à justiça de primeiro grau no trato de crianças e adolescentes, em conflito ou não com a lei, portadores de sofrimento ou transtorno mental e/ou com necessidade de tratamento de saúde em decorrência do consumo de álcool ou outras drogas, em situações que tornam premente o conhecimento da rede de atenção à saúde, especificamente de atenção psicossocial. Assim, desvendar e dar visibilidade ao funcionamento dessa rede e às modalidades de serviços previstos e disponíveis em Santa Catarina – exigências mínimas de aptidão dos entes – norteou o escopo primordial do material disponível no site da Corregedoria (saúde mental), publicado em 10 de outubro de 2017. O conteúdo em questão, o qual pode ser aproveitado igualmente aos adultos, pretende servir de apoio e suporte às unidades judiciais, com suas equipes técnicas, de modo a colaborar para o adequado acesso e, bem assim, ao encaminhamento qualificado desses jovens em condição de vulnerabilidade. Há, ainda, abordagem sobre os aspectos práticos da internação e orientações sobre como se proceder nas hipóteses mais frequentes que envolvam crianças e adolescentes com transtorno mental e/ou dependência química. Encontram-se disponíveis, outrossim, os relatórios das visitas efetuadas nas 24 comunidades terapêuticas que atendem adolescentes no Estado, mediante busca no site da CGJ, em consulta restrita (http://cgjweb.tjsc.jus.br/informativosnucleo5).

 

Diagramação do Projeto Saúde Mental

 

3. COMISSÃO ESTADUAL JUDICIÁRIA DE ADOÇÃO (CEJA)

 

3.1 Apresentação

 

As atribuições afetas à CEJA têm caráter contínuo, e as atividades desenvolvidas durante o ano buscam cumprir cronogramas prévios.

Em 2017, além dos atos de rotina, estendemos a atuação a projetos de apoio aos setores de Serviço Social dos Fóruns e a pesquisas relacionadas à infância e à juventude, na seguinte ordem:

 

3.2 Atribuições contínuas

 

        Recebimento e processamento de pedidos de habilitação formulados por estrangeiros;

        Elaboração de pareceres nos processos de habilitação para adoção internacional;

        Manutenção e gerenciamento dos Sistemas da Infância e da Juventude do CNJ;

        Manutenção e gerenciamento do Cadastro Único Informatizado de Adoção e Abrigo (Cuida);

        Apoio técnico às assistentes sociais que atuam na área da Infância e da Juventude;

        Organização de eventos inter-regionais, seminários e encontros destinados à formação de grupos de apoio à adoção; encontros regionais com representantes de entidades de acolhimento, além de capacitação de técnicos que atuam na infância e na juventude;

        Acompanhamento aos programas de acolhimento institucional mediante visitas de supervisão, reuniões, treinamentos, entre outros;

        Elaboração de estatísticas e relatórios avaliativos das ações das entidades de acolhimento;

        Elaboração de material informativo relacionado à adoção;

        Entrevistas de orientação, acerca dos procedimentos necessários à adoção, com interessados estrangeiros e eventualmente com brasileiros;

        Acompanhamento das crianças/adolescentes adotados por estrangeiros no período determinado de dois anos, por meio da análise de relatórios e de documentos remetidos pelos países de acolhida;

        Apresentação das crianças/adolescentes para adoção internacional, quando esgotadas as possibilidades de adoção nacional;

        Levantamento das crianças e dos adolescentes acolhidos que não possuem CPF e recolhimento das certidões de nascimentos destes, a fim de subsidiar o processo n. 0000.350-95.2017 que tramita no Núcleo V da CGJ;

        Acompanhamento da tramitação das ações em grau de recurso; e

        Fornecimento de senhas do Cuida para os assessores dos desembargadores das Câmaras de Direito Civil e capacitação destes para utilização do sistema.

 

3.3 Atividades eventuais

 

Mutirões no Serviço Social Forense

Os mutirões são programados a partir da solicitação das comarcas e a pedido da Secretaria-Geral da Presidência. Cabe à CEJA a elaboração do projeto inicial, o acompanhamento do mutirão e a elaboração do relatório conclusivo.

Constitui-se em força tarefa de importante apoio às varas da infância e da juventude, onde há escassez ou falta de assistentes sociais, para cumprimento dos atos processuais específicos do serviço social.

Implica o deslocamento de cinco assistentes sociais para a comarca solicitante por uma ou duas semanas, de acordo com volume de processos pendentes de análise no setor.

No corrente ano foram realizados mutirões nas comarcas listadas, com o correspondente número de processos concluídos:

 

TABELA 1 – MUTIRÕES

COMARCA

2017

PROCESSOS

Camboriú

8 a 12-5

55

São José

29-5 a 2-6

106

Criciúma

28-8 a 1º-9 e 11 a 15-9

114

Braço do Norte

7 a 11-8

60

Fonte: CEJA, 2017.

 

Estudos e Pesquisas

Foram instalados dois grupos de estudos compostos por assistentes sociais forenses, com o objetivo de definir conteúdo e metodologia do novo módulo de curso de preparação para pretendentes à adoção e fomentar a pesquisa acerca da devolução de crianças e de adolescentes em processos de adoção.

Os projetos elaborados pelos grupos foram encaminhados à Academia Judicial, e criou-se no âmbito daquela academia o Núcleo de Estudos e Pesquisas (NEP) “Metodologias de Intervenção Sociojurídica nas Varas de Familia e Infância e Juventude do Poder Judiciário de Santa Catarina”.

A responsável pela elaboração do projeto, assistente social Fernanda Eli de Borba, lotada na comarca de Chapecó, foi designada como líder do mencionado Núcleo de Estudos e Pesquisas e passou a coordenar, junto à CEJA, a primeira pesquisa do NEP “Garantia do direito à Convivência Familiar a Crianças Maiores e Adolescentes, Grupos de Irmãos, de Diversas Etnias, com Doenças e/ou Deficiências: estudo dos mecanismos favorecedores da consolidação dos laços adotivos", a partir de 2018.

 

Reformulação do Cuida, com implementação de novo módulo de “Busca Ativa”

A partir de levantamento nas comarcas e após identificadas inadequações do sistema, foi encaminhada à assessoria de informática desta Corregedoria proposta de reformulações que se fazem necessárias e urgentes.

Já o módulo “Busca Ativa” é uma ferramenta que permite que os pretendentes habilitados tenham acesso, mediante senha, aos dados das crianças e dos adolescentes em condições de adoção. Tem como objetivo estimular as adoções necessárias: crianças maiores de oito anos, grupos de irmãos e portadores de doenças ou necessidades especiais.

 

Eventos/Treinamentos

        Participação da Secretária da CEJA, na condição de convidada pela Corregedoria Nacional de Justiça, do grupo de trabalho responsável pela construção do novo Cadastro Nacional de Adoção, em Brasília, e nos workshops subsequentes.

 

TABELA 2 – WORKSHOPS CNJ

CIDADE

DATAS 2017

Rio de Janeiro

25 e 26 de maio

Curitiba

3 e 4 de agosto

Brasília

24 e 25 de agosto

Fonte: CEJA, 2017.

 

        14º Encontro Estadual de Grupos de Estudos e Apoio à Adoção e Fórum Estadual de Juízes, Promotores de Justiça, Defensores Públicos e Técnicos do Poder Judiciário e do Ministério Público de Santa Catarina, em Blumenau, nos dias 21 e 22 de setembro.

 

TJSC-383

Fonte: Academia Judicial, 2017.

 

        3º Seminário: Ações da Justiça da Infância e da Juventude no primeiro e no segundo graus, em Florianópolis, no dia 10 de novembro.

        Fórum de Assistentes Sociais e Psicólogos do Poder Judiciário Catarinense, em Florianópolis, nos dias 9 e 10 de novembro: organizado juntamente com a Ceij e grupo de assistentes sociais e psicólogos.

 

3.4 Projetos/Atividades

 

Cadastro Único Informatizado de Adoção e Abrigo (Cuida)

Toda movimentação neste sistema de cadastro de crianças em condições de adoção, de pretendentes à adoção e de entidades de acolhimento (abrigos) é monitorada pela CEJA, assim como o treinamento aos usuários e o fornecimento das respectivas senhas de acesso. Também é responsabilidade da comissão gerar estatísticas com base nas informações inseridas, para subsidiar magistrados e técnicos das varas da infância e da juventude do Estado.

 

Sistemas do Conselho Nacional de Justiça

        Cadastro Nacional de Adoção (CNA)

        Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA)

                       

Na qualidade de órgão gestor destes cadastros, e assim como ocorre com o sistema estadual – Cuida –, a CEJA monitora as informações inseridas, é responsável pela liberação de senhas aos usuários, produz estatísticas e acompanha toda a movimentação dos sistemas como forma de mantê-los atualizados.

 

Projeto de Acompanhamento e Inspeção às Entidades de Acolhimento

As inspeções aos serviços de acolhimento são realizadas a partir de cronograma prévio encaminhado ao Desembargador Corregedor.

A programação de visitas neste ano foi bimestral e alcançou parte das regiões do Estado, conforme demonstra o cronograma:

 

TABELA 3 – INSPEÇÕES REALIZADAS EM 2017

REGIÃO

PERÍODO

Região Serrana

13 a 16-3-2017

Região Sul

20 a 21-3-2017

Rio do Sul

16 a 17-5-2017

Vale do Itajaí

27 a 28-6-2017

Chapecó

30 a 31-8-2017

Fonte: CEJA, 2017.

 

 

TABELA 4 - COMARCAS E NÚMERO DE INSTITUIÇÕES VISITADAS

COMARCAS

ABRIGOS

Campos Novos

2

Lebon Régis

1

Curitibanos

2

Correia Pinto

1

Lages

2

Otacílio Costa

1

Araranguá

1

Sombrio

1

Turvo

1

Criciúma

2

Rio do Sul

1

Itajaí

2

Bal. Camboriú

2

Chapecó

10

Fonte: CEJA, 2017.

 

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foto 2016

Fonte: CEJA, 2017.

 

3.5 Dados Estatísticos

 

Adoções realizadas

Neste ano, 612 ações de adoção nacional foram sentenciadas procedentes e 3 internacionais, estas quais correspondem a 8 crianças, uma vez que integram grupos de irmãos.

 

Crianças/adolescentes acolhidos

Registraram-se, em 2017, 1.453 crianças/adolescentes acolhidos: 780 delas do sexo feminino (53,68%); e 673 do sexo masculino (46,32%), com a seguinte faixa etária:

        0 a 5 anos – 409 (28,16%);

        5 a 10 anos – 305 (20,99%); e

        Acima de 10 anos – 739 (50,84%)

 

Sessões de julgamento dos pedidos de habilitação internacional

        2 sessões realizadas;

        10 processos julgados: 9 de pretendentes italianos e 1 estadunidense.

 

Serviços de acolhimento

Registraram-se 188 serviços de acolhimento nas modalidades:

        103 Abrigos institucionais (54,79%);

        59 Famílias acolhedoras (31,38%);

        24 Casas-lares (12,77%);

        2 Casas de passagem (2%).

 

Grupos de Estudos e Apoio à Adoção

Há 22 grupos de estudos e apoio à adoção em Santa Catarina, criados e acompanhados pelos Juizados da Infância e da Juventude e pela CEJA.

 

Pretendentes

        2.736 pretendentes habilitados, dentre os quais são:

        Residentes em Santa Catarina: 2.480;

        Estrangeiros: 111.

 

Propostas

Além das atividades de rotina de competência da CEJA, tem-se como proposta realizar, juntamente com a Academia Judicial, os eventos:

        14º Encontro Estadual de Grupos de Estudos e Apoio à Adoção, Blumenau, nos dias 20 a 22 de setembro;

        3º Seminário: Ações da Justiça da Infância e da Juventude no Primeiro e no Segundo Grau, em data a definir;

        Dar continuidade às inspeções aos programas de acolhimento conforme tabela abaixo:

 

PROPOSTA DE INSPEÇÕES PARA 2018

PERÍODO

REGIÕES

20 a 23-2-2018

Sul

12 a 16-3-2018

Serrana

2 a 6-4-2018

Extremo Oeste

23 a 27-4-2018

Grande Florianópolis

14 a 18-5-2018

Oeste

18 a 22-6-2018

Norte

24 a 28-9-2018

Centro Norte

12 a 26-10-2018

Vale do Itajaí

Fonte: CEJA, 2017.

 

4. SECRETARIA DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

 

Durante o ano de 2017, a Secretaria desenvolveu as atividades elencadas no artigo 26, incisos I a XXII, do Regimento Interno da CGJ, a destacarem-se:

        Assessoramento ao Desembargador Corregedor-Geral da Justiça, aos Juízes Corregedores e aos servidores em questões administrativas;

        Planejamento e controle do orçamento da CGJ;

        Controle do quadro funcional da CGJ e dos procedimentos relacionados à inclusão e à exclusão de servidores, estagiários e terceirizados;

        Formulação da escala de férias dos servidores para o ano de 2017 e da escala de plantão para o período de recesso;

        Controle das promoções por desempenho e das avaliações de estágio probatório dos servidores lotados na CGJ;

        Avaliação e acompanhamento de férias, licenças, folgas decorrentes do serviço eleitoral e afastamentos de natureza diversa do corpo funcional da CGJ;

        Acompanhamento da carga horária realizada pelos servidores da CGJ;

        Avaliação mensal dos serviços prestados pelos terceirizados;

        Gestão patrimonial dos bens da CGJ;

        Apoio ao corpo funcional no que concerne ao fornecimento de materiais, equipamentos de informática e telefonia móvel celular, administração de espaços físicos, solicitação de serviços à Divisão de Artes Gráficas, entre outros;

        Seleção de veículo e de Agente Operacional de Serviços Diversos (AOSD) para correições judiciais, extrajudiciais e deslocamentos internos;

        Organização do plantão dos AOSD e controle da manutenção dos veículos vinculados à CGJ;

        Administração dos serviços de manutenção da estrutura física da CGJ, tais como reparos, instalações e solicitação de confecção de chaves;

        Levantamento da necessidade de cursos e consulta de interessados para solicitação junto à Academia Judicial;

        Agendamento de reuniões e disponibilização de recursos (microcomputador, projetor e serviço de copa) para as suas realizações;

        Solicitação de serviços à Divisão de Serviços Gerais (limpeza, abastecimento de água, copos descartáveis etc.);

        Controle da utilização e limpeza do refeitório da CGJ;

        Acompanhamento dos processos no SPA;

        Acompanhamento dos processos no Painel Eletrônico;

        Acompanhamento e encaminhamento de documentos no sistema do Malote Digital;

        Assinatura eletrônica de certidões no SAJ-5 da CGJ e no programa Assinador; e

        Elaboração de documentos no SAJ-5 da CGJ.

 

4.1 Divisão Administrativa

 

Dentre as atividades da Divisão Administrativa contidas no artigo 29 e seguintes do Regimento Interno da CGJ, compreendendo a Seção de Expediente e Serviços Gerais, a Seção de Arquivo, Documentação e Publicações e a Seção de Protocolo e Digitalização, foram praticados os seguintes atos e funções:

        Registro de 1.445 processos digitais no SAJ-5/CGJ, além de cadastros de processos digitais no SPA e Central de Atendimento;

        Requisições de serviços;

        Controle dos provimentos, circulares, portarias, requisições de compras;

        Digitalização de processos e documentações;

        Elaboração de ofícios e circulares;

        Encaminhamento de matérias e controle de publicação no Diário da Justiça eletrônico;

        Controle da movimentação de processos (físicos e digitais) e outros papéis registrados;

        Prestação de informações sobre a tramitação de processos, à exceção daqueles de caráter sigiloso;

        Abertura de vista dos processos administrativos às partes ou procuradores munidos do respectivo mandato, e confecção a estes da carga dos autos quando deferida pelos juízes corregedores, pelo Corregedor ou pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça;

        Registro e controle dos requerimentos, reclamações e demais expedientes que derem entrada na Corregedoria;

        Requisições e controle do material de expediente e de consumo da Corregedoria;

        Fornecimento de material solicitado pelos demais setores da Corregedoria, e registro de sua distribuição;

        Encaminhamento de processos físicos e ofícios arquivados para o Arquivo Central, conforme a tabela de temporalidade do TJSC; e

        Controle de entrada e saída dos processos que lhe são encaminhados, com a lavratura dos termos competentes.

 

4.2 Divisão Judiciária

 

        Ressaltam-se, abaixo, as principais atividades desenvolvidas pela Divisão Judiciária em 2017:

        Mapeamento dos fluxos de trabalho – sob a orientação do Núcleo II da Corregedoria, foram mapeados todos os processos de trabalho, de modo que se tornou possível rever procedimentos, automatizar tarefas e, especialmente, fazer a gestão do conhecimento do trabalho desenvolvido. O mapeamento contribuiu sobremaneira para diminuir atividades repetitivas, dar publicidade aos procedimentos e melhorar a forma de registro e controle das demandas;

        Auditoria do SAJ/Estatística – atuação junto à Softplan e à DTI para correção de problemas ocorridos na geração de relatórios estatísticos, bem como para proposição de melhorias no sistema, buscando maior usabilidade e exatidão nos dados captados. A partir da provocação da Divisão Judiciária, foram efetuados o reprocessamento e a correção de dados discrepantes em relatórios, e implementadas atualizações de versões do SAJ/Estatística, de maneira a torna-lo mais coerente com o SAJ5/PG. Ao todo foram abertas 37 SALTs, a maioria para correção de erros;

        Fornecimento ao CNJ dos dados relativos às Metas Nacionais do Poder Judiciário (Metas 1, 2, 4 e 6), no que diz respeito ao primeiro grau, aos juizados especiais e às turmas recursais – a apuração das informações exigiu a análise dos glossários e das Especificações de Requisitos de Software (ERS), destinadas a implementar no SAJ/Estatística as funcionalidades necessárias à captação dos dados;

        Disponibilização no site da Corregedoria da relação de processos que se enquadram nas Metas 2, 4 e 6 do CNJ, em auxílio às comarcas – a partir do glossário das metas, elaborou-se roteiro, no qual foram listadas classes, assuntos e período de distribuição de processos pendentes de julgamento, para que a Assessoria de Informática da CGJ extraísse do banco de dados do SAJ5/PG;

        Fornecimento ao CNJ dos dados das Metas Enasp, relativas à persecução penal de ações penais suspensas e em tramitação – os dados foram extraídos mensalmente pela Assessoria de Informática desta Corregedoria, diretamente do banco de dados do SAJ5/PG, a partir de roteiro elaborado pela Divisão;

        Fornecimento dos dados relativos ao Mês Nacional do Tribunal do Júri (novembro) – a partir da análise do glossário, foi elaborado roteiro para extração dos dados no banco do SAJ5/PG pela Assessoria de Informática da CGJ. Em seguida foi necessária a verificação processo a processo das movimentações de julgamento lançadas e da quantidade de réus condenados, absolvidos ou não julgados, bem como a coleta do quantitativo de magistrados e servidores que atuaram durante o Mês Nacional do Tribunal do Júri;

        Fornecimento à Asplan, deste Tribunal de Justiça, das informações do Justiça em Números (anexos I e II da Resolução CNJ n. 76 de 12 de maio de 2009), relativas à produtividade da serventia e do magistrado, aos casos novos, pendentes e baixados, aos processos suspensos ou sobrestados, às sentenças e às decisões proferidas, aos recursos internos, aos incidentes em execução e à taxa de recorribilidade referentes ao primeiro grau, aos juizados especiais e às turmas recursais. No que tange à produtividade das turmas, os dados são informados pelos respectivos secretários à Divisão, que os analisa, informa-os à Asplan e os publica mensalmente no DJe e na página da Corregedoria na internet;

        Implantação de formulário eletrônico para preenchimento dos dados das turmas recursais. A partir do mapeamento dos processos de trabalho da Seção de Registro das Atividades Judiciais, solicitou-se à Assessoria de Informática da CGJ a criação de um formulário na web, para recebimento dos dados de produtividade das turmas, que proporcionasse a emissão de relatórios, sem necessidade de compilar manualmente os dados recebidos. O formulário eletrônico, atualmente em fase de testes, está previsto para entrar em operação em janeiro de 2018;

        Atualização dos registros de criação e de alteração da competência de varas, e disponibilização no site da Corregedoria;

        Composição dos grupos de equivalência de varas e publicação no site da Corregedoria;

        Implantação, no início de março de 2017, de nova versão do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp/Infoseg) – o sistema integrou o antigo Infoseg e obrigou todos os usuários do sistema a efetuarem novo cadastro. O Sinesp-Infoseg integra as diversas bases de dados das secretarias de segurança pública e é utilizado por agentes de segurança pública, tais como policiais civis, militares, federais, guardas municipais e membros de organismos de inteligência;

        Alteração do programa ROL 2009 para que dispare comunicações às unidades que transmitirem dados incompletos – especialmente no que tange à ausência de data de nascimento e do nome da mãe – aos bancos de mandados de prisão e do Rol de Culpados, sem necessidade de intervenção da Seção de Controle dos Serviços Auxiliares, a qual permanece com a atividade de auditoria dos dados;

        Participação nas reuniões para definição de regras e de modelos de documentos, bem como para revisão das aulas do curso de EAD, oferecido pela Academia Judicial aos magistrados e servidores de primeiro grau, relativas ao novo BNMP 2.0;

        Suporte diário, via de telefone, e-mail e malote digital, acerca da confecção de mandados de prisão;

        Verificação, conferência e correção dos mandados de prisão ativos/inativos no âmbito do banco de dados desta Corregedoria, os quais se verificavam indevidamente vinculados no Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) e no BNMP 1.0;

        Conferência no SAJ/PG das informações contidas no histórico de partes relativas aos condenados, com o intuito de sanar eventual erro no preenchimento de informações e, por conseguinte, garantir o envio correto dessas informações ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por intermédio do Sistema Integra, bem como ao rol de antecedentes deste Tribunal. Salienta-se que, constatada quaisquer incompatibilidades entre os sistemas referidos, estas são sanadas mediante o envio das soluções aos chefes dos cartórios para as devidas correções.

 

Quanto às atividades rotineiras da Divisão, apresentam-se alguns números indicativos:

 

Chefia da Divisão

 

DESCRIÇÃO

QUANTIDADE

Atendimento de solicitações diversas (relatórios, orientações, análise de problemas e correções do SAJ/Estatística etc.)

1.170 e-mails respondidos

Informações prestadas em processos do Sistema de Processos Administrativos (SPA)

97

Atendimento de solicitações recebidas via Central de Atendimento da Corregedoria

71

TOTAL

1.338

 

Seção de Registros de Atividades Judiciais

 

DESCRIÇÃO

QUANTITATIVO

Relatórios de promoção/remoção/opção de juízes – processos

153

Relatórios de promoção/remoção/opção – juízes Inscritos

556

Relatórios de afastamento para cursos de juízes – processos

23

Relatórios de bolsa de estudos de juízes – processos

22

Relatórios para o CGJ APOIA – processos

132

Relatórios para o CGJ APOIA – juízes

1.320

Relatórios para a verificação de grupos de equivalência – processos

64

Relatórios para a verificação de grupos de equivalência – juízes

458

Mapas e relatórios das turmas de recursos

99

Relatório de cumulações – processos

590

Relatórios de cumulações – juízes

1180

Atualizações das fichas funcionais

275

Concursos de designações para turmas de recursos

21

TOTAL

4.893

 

Seção de Controle dos Serviços Auxiliares

 

DESCRIÇÃO

QUANTITATIVO

Atendimento ao acesso dos róis da CGJ/SC

1.844

Atendimento ao acesso do sistema Oráculo do TJPR

303

Controle de acesso de usuário ao sistema da Casan

21

Encaminhamento de decisões de revisões criminais

135

Conferência e correção dos mandados de prisão ativos/inativos no banco de dados do ROL/CGJ, do SISP e do BNMP

1.601

Fornecimento de certidões de antecedentes criminais

280

Averiguação e controle de exclusões do rol de culpados

5

Auxílio no ajuste de informações cadastrais das partes nos autos

5.166

Controle de réus presos provisórios sem movimentação há mais de cem dias

266

Fiscalização mensal do preenchimento de informações no Sistema de Plantão Judicial da Justiça de Primeiro Grau

112

Acompanhamento interceptações telefônicas – Sistema SNCI

102

Acompanhamento de inspeções em estabelecimentos penais – Sistema CNIEP

47

Acompanhamento de inspeções em unidades de internação e semiliberdade – Sistema CNIUIS

16

Conferência de informações contidas no histórico de partes relativas aos condenados, com o intuito de sanear eventual erro no preenchimento de informações e, por conseguinte, garantir o envio correto dessas informações ao TRE

175

Atendimento a dúvidas/erros inerentes aos róis da CGJ/TJSC (primeiro grau)

26

Atendimentos relativos aos róis do segundo grau – CGJ/TJSC

6

Anotações de punições/elogios no sistema 14 do CACHE

5

Atendimento de casos específicos e urgentes

101

TOTAL

10.211

 

Total de Mandados Emitidos/Alterados em 2017

 

Fonte: Divisão Judiciária, 2017

 

Seção de Gerenciamento dos Aplicativos Externos

 

SISTEMA

QUANTIDADE DE E-MAILS RESPONDIDOS

SAT

290

Sistemas CNJ

943

FCDL

367

Bacenjud

1.268

Jurisdição Delegada

1.648

SISP

3.016

INFOSEG

1.203

Infojud

102

RENAJUD

454

SERASAJUD

103

TOTAL

9.394

 

4.3 Assessoria Técnica Correicional

 

Apresentam-se, abaixo, as atividades desenvolvidas pela Assessoria Técnica Correicional no ano de 2017:

        Esclarecimentos e orientações acerca de questões relacionadas ao foro judicial, até mesmo reclamações e queixas relativas às unidades judiciárias do primeiro grau de jurisdição, pela central de atendimento, por e-mail, presencialmente e por telefone. Destaca-se que até 6 de dezembro de 2017, por meio da central de atendimento eletrônico, dos questionamentos e consultas recebidos, 406 foram respondidos;

        Atendimento a dúvidas dos usuários relativas ao CNCGJ;

        Monitoramento de situações específicas vinculadas a processos administrativos, bem como busca de dados solicitados pelo Juiz Corregedor do Núcleo I;

        Cooperação com a Academia Judicial na revisão dos materiais elaborados pelos conteudistas, para cursos de educação à distância: Curso do Plantão Judicial e Circunscricional e Curso do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), assim como revisão de algumas aulas do Curso de Procedimentos em Unidades Judiciais Criminais e de Execução Penal;

        Assessoramento aos núcleos desta CGJ nas atividades pertinentes ao setor;

        Participação em reuniões mensais que visam a criar padrões de comportamento do SAJ-5, os quais adotam como base as dúvidas dos usuários na utilização do processo eletrônico;

        Auxílio na identificação de indicadores e de viabilidade técnica de captura de dados no Programa APRIMORAR – Plano de Gestão das Unidades Judiciárias –, bem como participação em cursos de gestão de unidades judiciais em primeiro grau que utilizam referido programa, realizados no decorrer de 2017 pela Academia Judicial;

        Acompanhamento do Programa Mês do Ajuste Estatístico da Justiça de primeiro grau;

        Acompanhamento do Projeto Mês do Arquivamento da Justiça de primeiro grau;

        Instruções processuais e análises técnicas às unidades judiciárias de primeiro grau;

        Participação nas correições virtuais e presenciais realizadas pela Corregedoria. Em 2017, a Assessoria Técnica Correicional acompanhou e finalizou processos de correição dos anos anteriores e acompanhou a Juíza-Corregedora do Núcleo III nas atividades de correição em 47 comarcas. Nessas comarcas foram realizadas correições em 140 unidades – 135 varas e 5 setores administrativos – de forma mista, virtual ou presencial. Desse total, 31 correições foram presenciais, e 109 foram virtuais;

        Estudos para constantes atualizações e aprimoramento dos relatórios correicionais;

        Tutoria de 40 novos chefes de cartório nomeados, a considerar que esta Assessoria Técnica Correicional permaneceu à disposição dos referidos servidores para orientações e esclarecimento de dúvidas. Nesse aspecto, esclarece-se que foram deflagrados 32 processos (pedidos de providências) em 2017, relativos ao programa de tutoria dos novos chefes de cartório, e 8 processos são remanescentes do ano anterior;

        Acompanhamento do programa CGJ APOIA (grupo de apoio às unidades de primeiro grau de jurisdição), desenvolvido pelo Núcleo II;

        Acompanhamento e participação nas definições e no desenvolvimento do Projeto de Prontuário das Unidades;

        Acompanhamento e definições da implementação das correições nas turmas de recursos, bem como continuidade de correição em duas turmas de recursos da comarca da Capital;

        Participação no grupo de estudo para elaboração de resolução conjunta de recolhimento de bens apreendidos – SPA n. 2480/2017;

        Participação no grupo trabalho para definições do sistema, com vistas à integração do SAJ PG 5 com o BNMP 2.0;

        Participação do projeto para revisão de circulares emitidas pela CGJ;

        Acompanhamento dos projetos desenvolvidos pelo Núcleo II: cursos de EAD voltados para gestão de gabinetes, para estagiários e para gerenciamento de rotinas no SAJ-PG 5 II;

        Participação na comissão de estudos acerca da implementação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) em todo o Estado;

        Participação na Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD): a Assessoria Técnica Correicional integra essa comissão do Tribunal de Justiça que analisa a tabela de temporalidade do CNJ, bem como a tabela de temporalidade dos documentos judiciais e administrativos deste Tribunal;

        Participação no grupo de trabalho do Projeto SPA: a Assessoria Técnica Correicional integra o grupo de trabalho que estuda o projeto de expansão do uso do Sistema de Processos Administrativos Eletrônicos, sob a gestão da Asplan;

        Participação no grupo de trabalho de análise e replicação dos fluxos do SAJ-PG;

        Participação no grupo de estudo do teletrabalho: a Assessoria Técnica Correicional integra o grupo de trabalho que estuda a fixação de metas para o teletrabalho.

 

4.4 Assessoria de Custas e Emolumentos

 

Atendimentos a consultas

Com a edição da Portaria CGJ n. 32 de 8 de outubro de 2015, que implementou a Central de Atendimento Eletrônico da CGJ, os procedimentos para formalização de dúvidas, reclamações e sugestões à Corregedoria passaram a ser encaminhados pelo endereço eletrônico http://cgjweb.tjsc.jus.br/atendimento/. Contudo, apesar dessa centralização, a Assessoria de Custas continua resolvendo situações emergenciais por telefone e Pandion, e respondendo a mensagens eletrônicas enviadas diretamente ao setor, porque os consulentes são servidores do Tribunal de Justiça ou de outras entidades, além de usuários que não conseguem anexar documentos pela Central de Atendimento.

 

Central de Atendimento da CGJ e e-mail

A Assessoria de Custas e Emolumentos respondeu a 1.438 atendimentos encaminhados pela Central e a 1.356 e-mails.

 

Atendimento pessoal, telefônico ou via Pandion

A Assessoria de Custas e Emolumentos atendeu 1.359 pessoas para esclarecimentos acerca de custas iniciais/complementares/intermediárias/finais e de cartas precatórias, bem como sobre condução de oficial de justiça, preparo (TJSC, STF, STJ, turma de recursos), despesas processuais, atos comuns e isolados, até mesmo a respeito de matérias referentes ao Sistema de Depósitos Judiciais (Sidejud).

Atinente aos cálculos processuais e às dúvidas relativas à incidência do imposto de renda, o setor em comento prestou auxílio para 394 consulentes.

Respeitante ao SAJ/Custas, os problemas resolvidos e as orientações sobre o funcionamento do sistema, assim como o recebimento de sugestões de melhoramento, alcançaram a soma de 195 usuários atendidos.

A Assessoria de custas sanou 196 dúvidas e atendeu a 37 reclamações referentes ao recolhimento de emolumentos nos cartórios extrajudiciais, bem como respondeu a 305 questionamentos relativos ao CNCGJ, às circulares, aos provimentos, ao Regimento de Custas e Emolumentos, aos índices da CGJ e a demais legislações.

Por fim, o setor atendeu pessoalmente 45 pessoas entre advogados, assessores, servidores e usuários do Poder Judiciário para esclarecer dúvidas.

 

Pareceres – custas, despesas, emolumentos e cálculos judiciais

A Assessoria de Custas elaborou 252 pareceres que envolvem os assuntos relacionados com sua competência.

 

Participação em grupos de trabalho, desenvolvimento de projetos e inspeções correicionais

O setor em voga envolveu-se em:

        Projeto de revisão dos atos normativos da CGJ;

        Correição no Registro de Imóveis de Brusque (10 a 12 de julho de 2017); e

        Participação no Seminário dos Registradores de Imóveis de SP sobre regularização fundiária (26 e 27 de outubro de 2017).

 

Reuniões

Seguem, abaixo, as reuniões realizadas pela Assessoria de Custas e Emolumentos, e aquelas que contaram com a participação do setor:

        Projeto Conta-corrente de Custas;

        Portaria n. 1/2017. Grupo de Trabalho. Regras SAJ. Cumprimento de Sentença. Evolução de classe;

        Resolução CNJ n. 154/2012;

        Impactos técnicos com a evolução de classe no cumprimento de sentença;

        Reunião técnica com a Softplan sobre impactos no SAJ e no Gerenciamento de Cobrança de Custas Finais (Gecof), no que toca aos procedimentos de cumprimento de sentenças;

        Projeto Prontuário Judicial;

        Explicação sobre a planilha e os cálculos da Brasil Telecom;

        Projeto de revisão dos atos administrativos;

        Relatório de Gestão da CGJ;

        Acompanhamento do projeto desenvolvido pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC) sobre emolumentos;

        Lei de Acesso à Informação;

        Explicação sobre taxas de juros e cálculos de financiamentos bancários; e

        Cálculo de juros.

 

Outras atividades

        Orientação aos contadores judiciais quanto à operacionalização de cálculos de liquidação de maior complexidade;

        Atualização das Perguntas e Respostas sobre Custas Processuais;

        Atualização dos valores de custas e de emolumentos constantes do Regimento de Custas e Emolumentos;

        Elaboração mensal da Tabela de Índices de Atualização de Valores e respectiva manutenção na internet;

        Manutenção do banco de dados com as séries históricas de indicadores econômicos e financeiros do SAJ/Custas;

        Atualização das tabelas de condução dos oficiais de justiça;

        Geração de boletos de custas finais de processos da competência delegada e envio à Divisão de Depósitos Judiciais para quitação centralizada; e

        Encaminhamento de consultas ao Conselho da Magistratura relacionadas à cobrança de custas e de emolumentos em questões divergentes.

 

4.5 Assessoria de Informática

 

Em 2017, a Assessoria de Informática executou diversas atividades de análise, de desenvolvimento e de manutenção de sistemas, além da participação em grupos de trabalho para planejamento e definição de escopo de projetos, políticas de informatização e atendimento aos usuários, e suporte técnico.

As atividades de maior relevância no ano foram:

 

Aprimorar – Versão 2

Após a primeira versão do projeto, em 2017 o Aprimorar foi aperfeiçoado de modo a entregar aos gestores das unidades judiciais novos indicadores, especificamente da área dos juizados especiais e criminais. Além dos novos indicadores, foi incorporada a fase “Pós-julgamento”, que traz informações sobre o tempo médio para arquivamento dos processos e a possibilidade de se indicar objetivos (metas) para os indicadores.

 

 

O projeto Aprimorar passou por uma etapa de testes de usabilidade, a qual contou com entrevistas a magistrados e servidores do primeiro grau. Após a análise dos resultados dos testes, melhorias na interface foram realizadas, de maneira a proporcionar maior adaptação do usuário ao sistema.

Incorporou-se ao projeto a possibilidade de elaboração de um plano de gestão, no qual a unidade indica o período em que irá trabalhar, define o planejamento, anota as atividades que foram realizadas e gera o relatório de plano de gestão com as informações registradas e os resultados dos indicadores, no início e no fim do período. Permite-se, assim, a impressão do relatório em formato PDF.

 

 

Prontuário das Unidades

O projeto Prontuário das Unidades foi colocado em produção, e viabilizou aos magistrados e servidores da Corregedoria o acesso a informações como magistrados que atuam ou atuaram na unidade, quadro funcional com a situação dos servidores, competência, processos administrativos, ocorrências, pendências, atendimentos efetuados na central de atendimento da Corregedoria, agenda de correições, pauta de audiências, lista de diretores de foro, secretários de foro, chefes de cartório etc.

 

 

O sistema foi disponibilizado a servidores e magistrados da Coordenadoria dos Magistrados, da Asplan, da Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) e da DTI.

 

Geração de Relatórios Estatísticos

Atendendo às necessidades de informação dos gabinetes do Corregedor-Geral, do Vice Corregedor-Gerlal, dos juízes corregedores, das Assessorias dos cinco núcleos da Corregedoria, da Assessoria de Custas, da CEJA, da Divisão Judiciária e da Divisão Administrativa, diversos relatórios estatísticos foram extraídos com informações provenientes dos distintos sistemas informatizados, de forma a serem utilizados para as correições, na tomada de decisão ou na instrução de processos administrativos.

Órgãos como a Presidência do Tribunal de Justiça, a Asplan, e a DTI foram atendidos pela Assessoria de Informática, assim como instituições externas: Tribunal Superior Eleitoral (TSE), CNJ, TRE, Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Associação dos Magistrados.

 

Cadastro Único informatizado de Adoção e Abrigos (Cuida)

Tendo em vista a nova versão do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que deverá entrar em produção em 2018, a Assessoria de Informática está atuando no desenvolvimento da atualização do Cuida, de forma a adequá-lo ao novo sistema nacional e incorporar novos requisitos levantados pelo Serviço Social do Poder Judiciário e pela CEJA.

Junto ao projeto de reestruturação do Cuida, está sendo desenvolvido o projeto de BUSCA ATIVA, em que os pretendentes receberão uma senha para ter acesso ao rol de crianças aptas à adoção, cujo perfil não se conforma àquele procurado pelos pretendentes, a exemplo de crianças com idade avançada ou de grupos de irmãos.

 

Central de Atendimento Eletrônico – inclusão de atendimentos extrajudiciais

Houve a reformulação dos sistemas da Central de Atendimento Eletrônico, que absorveu o S@E. A reformulação permitiu incluir os pedidos de atendimento da área extrajudicial em uma base de dados única, com o controle da tramitação do pedido de providência desde seu início até seu arquivamento.

 

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Sistema de Controle de Dados Estatísticos das Turmas de Recursos

 

O sistema foi desenvolvido para recepcionar os dados estatísticos das turmas de recursos fornecidos por suas respectivas secretarias executivas. Após a recepção e a conferência das informações, a Divisão Judiciária da CGJ elabora, mediante o sistema, o quadro estatístico das turmas de recursos para publicação no Diário de Justiça Eletrônico, cuja periodicidade é mensal.

 

 

Sistema de Verificação Automatizada dos Róis da Corregedoria-Geral da Justiça

O Sistema de Verificação Automatizada dos Róis da Corregedoria-Geral da Justiça foi concebido com o fito de buscar reduzir a carga de serviço relacionada ao processo de trabalho realizado pela Seção de Controle dos Serviços Auxiliares da Divisão Judiciária, denominado “Correção das atividades dos mandados de prisão nos sistemas SAJ5 e SISP (Sistema Integrado de Segurança Pública)”.

A demanda inicial procurava atender apenas o rol de mandados, porém a iniciativa foi estendida aos demais róis (Beneficiados / Culpados / Suspensos). O trabalho realizado pela seção consistia na extração de diversos relatórios para cada comarca na busca por registros emitidos com dados faltantes, em duplicidade, em carta precatória ou com data de validade vencida.

O sistema reduz essa carga de trabalho, pois gera automaticamente todos os relatórios e identifica os registros existentes nos róis que não estejam em conformidade. Após uma análise dos relatórios extraídos, os servidores da seção podem enviar planilhas com os dados individualizados de cada unidade por e-mail, além de solicitar a correção dos registros inconsistentes.

 

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Portal de Consulta do Selo Digital

O Portal de Consulta do Selo Digital sofreu melhoria na apresentação e na qualidade da informação, como também se adequou à nova modelagem dos atos da versão 3.0 do Selo Digital, que se encontra em homologação. Foram necessárias adequações internas para garantir maior compatibilidade na consulta dos atos enviados tanto na versão 3.0 quanto nas versões anteriores do sistema.

A versão 3.0 prepara o selo digital para captação de informações importantes para evolução do novo ressarcimento eletrônico. O portal fornece a garantia de autenticidade dos atos lavrados e constitui-se em ferramenta indispensável ao tripé selo digital, envio das informações dos atos para o banco de dados centralizado e consulta pública. Permite que qualquer pessoa em posse do ato possa conferir se o documento é verdadeiro. Para isso, basta digitar o número do selo digital no portal de consulta, que surgem todas as informações dos atos enviados pela serventia a qual lavrou o ato e que se encontra armazenada em nosso banco de dados.

 

Sistema dos Juízes de Paz – módulo de cadastro

O Sistema de Ressarcimento dos Juízes de Paz, no seu módulo de cadastro, sofreu várias implementações na sua estrutura para comportar um maior número de informações e uploads de documentos (nomeação, posse etc.). Para os dados de nomeação, por exemplo, criou-se estrutura à parte, vinculada ao juiz de paz, de forma a manter-se um histórico de todas as qualificações, datas e documentos referentes ao período em que o juiz de paz estava habilitado para atuar em determinada comarca. Implementou-se, também, a possibilidade de emissão de relatório para gestão da situação desses juízes.

 

Atividades diversas realizadas pela Assessoria

São desenvolvidas por este setor, paralelas ao desenvolvimento dos sistemas acima nominados, inúmeras tarefas, tais como: reuniões, relatórios, atendimentos, suportes, apresentações, pareceres técnicos, capacitações, manutenções de softwares (sistemas) etc.

Cabe esclarecer que, por manutenção de software, nos referimos ao processo de alteração realizado depois de um programa ser liberado para uso, que engloba pelo menos três atividades: manutenção corretiva (reparo de defeitos no software), manutenção adaptativa (adaptação do software a um ambiente operacional diferente), manutenção evolutiva (manutenção para adicionar funcionalidades ao software ou modificá-las). Dessa forma, a depender do tipo e da extensão da manutenção, o tempo e os recursos utilizados podem equiparar-se aos utilizados no desenvolvimento de um novo projeto.

Dentre as principais atividades paralelas desenvolvidas por este setor, então, listamos:

        Relatórios estatísticos diversos;

        Consultas e pareceres;

        Mala direta;

        Instalação de softwares e hardwares;

        Suporte ao usuário judicial e extrajudicial;

        Apresentações em slides;

        Alterações de informações no banco de dados;

        Capacitação de assistentes sociais;

        Reuniões da comissão do Selo Digital;

        Manutenção do ambiente de servidores web, backup etc;

        Manutenções em todos os sistemas da Corregedoria;

        Permissões de acesso aos sistemas internos;

        Gestão do conteúdo dos portais da Corregedoria e extrajudicial;

        Manutenção da Área Restrita Extrajudicial destinada aos cartórios;

        Manutenção do Sistema de Selo utilizado pelo setor administrativo da Corregedoria;

        Manutenção do Sistema de Ressarcimento de CDA’s utilizado pelos tabelionatos de protestos do Estado;

        Manutenção do Sistema de Ressarcimento de Atos Gratuitos utilizados por todas as serventias extrajudiciais do Estado.

 

Atendimento da Assessoria de Informática

Realizaram-se atendimentos de suporte a sistemas, e orientações aos usuários nos seguintes postos de trabalho:

        Gabinete do Corregedor;

        Gabinete do Vice-Corregedor;

        Gabinetes dos juízes corregedores;

        Secretaria da Corregedoria;

        Escrivania Correicional;

        Assessoria Correicional;

        Assessoria de Custas;

        Assessoria Extrajudicial;

        CEJA;

        Divisão Administrativa da CGJ;

        Divisão Judiciária da CGJ;

        Diretoria de Informática;

        Diretoria de Orçamento;

        Cartórios extrajudiciais;

        Sala de assistentes sociais;

        Gabinetes de juízes;

        Sala de assessores judiciários;

        Escrivania;

        Sala dos TSI’s.

 

4.6 Suporte Técnico de Informática

 

Em 2017, foram contabilizados 1.478 registros de chamados e atendimentos, tais como:

        Manutenção de oito ultrabooks distribuídos para os Desembargadores Corregedor-Geral e Vice-Corregedor-Geral, para os juízes corregedores e para o secretário da CGJ;

        Instalação de postos de trabalho completos (microcomputador, monitor, mouse e teclado) para novos servidores, bem como troca de gabinetes que envolvem a restauração de backup do perfil do usuário;

        Suporte aos usuários: atendimento aos usuários e manutenção em todos os itens de informática da CGJ localizados nos 11º e 12º andares da Torre I, bem como ao Gabinete do Vice-Corregedor, localizado na Torre II, 2º andar, em favor dos quais se procede à instalação/manutenção/atualização de softwares (Pacote Microsoft Office 2013, Microsoft Project 2013; banco de dados Oracle; compactador de arquivos IZArc; Instant Messenger Pandion; Skype for Business; Java; navegadores Internet Explorer, Google Chrome e Mozilla Firefox; programas relacionados a PDF, como Acrobat Reader, PDFSAM, PDFCreator, CutePDF, Adobe Flash Player, Adobe Air; acesso ao Banco do Brasil e a Caixa Econômica) e à instalação/manutenção/configuração de periféricos (monitores, placas de vídeo, impressoras/scanners, mouses, teclados, estabilizadores, pen-drives, modens 3G, telefones);

        Suporte ao SAJ5/CGJ: cadastro, exclusão e gerenciamento de perfis de usuários; liberação de documentos; configuração de segunda estação; orientações aos usuários; criação/retificação de modelos institucionais; tomada de ciência e primeiras providências para solução de erros no SAJ5-CGJ; orientações/configurações quanto à assinatura digital; juntada de arquivos em vídeo; gravação de vídeos com erros para repasse à DTI;

        Suporte ao SAJ5/Comarcas: cadastro, exclusão e gerenciamento de perfis de usuários (liberação de comarcas/varas/lotações/funções);

        Instalação dos aplicativos SAJ5/CGJ, SAJ5/CGJ_Teste, SAJ5/CGJ/ADM, SAJ5/CGJ/ADM_Teste, SAJ5/CGJ/Treinamento, SAJ5/Comarcas, SAJ5/Comarcas_Teste, SAJ5/Comarcas/ADM, SAJ5/Comarcas/ADM_Teste, SAJ/Custas, SAJ/EST, SAJ5/Protocolo, SAJ5/Protocolo_Teste, SAJ5/Certidões, SAJ5/Certidões_Teste, SAJ3/TurmasRecursos, SAJ5/TurmasRecursos, SAJ3/SG e SAJ5/SG;

        Suporte à rede: monitoramento de equipamentos de rede de dados, orientação operacional para usuários e configuração para o funcionamento de redes locais e remotas, dando suporte às pastas de rede; e mapeamento com criação de atalho;

        Certificado digital: instalação e configuração de certificados digitais, das raízes, e dos tokens;

        Telefonia: instalação de aparelhos telefônicos, conexão de ramais ATA (analógicos) pré-ajustados pela Seção de Telecomunicações da DTI, conforme solicitação do STI da CGJ; teste para diagnóstico de falhas nos aparelhos analógicos e digitais; gerenciamento de grupos de captura e de encaminhamento na telefonia VOIP;

        Orientação/manutenção à Unidade de Resposta Audível (URA) da CGJ;

        Sistemas internos: oferecer suporte aos sistemas internos; instalação/suporte do programa Inspeção Virtual para o quadro do Núcleo 3, dos Assessores Técnicos Correicionais, bem como dos TSIs das comarcas; instalação, configuração e atualização do aplicativo CUIDA para o quadro da CEJA; instalação, configuração e atualização dos aplicativos Plantão, BDM, cadastro de informação de magistrados, Casa da Cidadania, controle de usuário e ROL2009 para o quadro da Divisão Judiciária; instalação, configuração e atualização do aplicativo Selo para o quadro da Assessoria Correicional Extrajudicial;

        Instalação, solicitação de criação de usuário e configuração dos sistemas Caché e Expedição; suporte aos Sistemas Malote digital, CNJ e SCI;

        Manutenção e Configuração das Agendas da Corregedoria:

Agenda da Corregedoria;

Agenda do Corregedor;

Agenda do Corregedor CNJ;

Agenda do Núcleo 1;

Agenda do Núcleo 2;

Agenda do Núcleo 3;

Agenda do Núcleo 4;

Agenda do Núcleo 5; e

Agenda da Frota;

        Abertura de chamados em garantia para os equipamentos (computadores, mouses e teclados), com acompanhamento dos serviços técnicos prestados pela empresa responsável;

        Manutenção das listas de discussão e de e-mails institucionais da CGJ (correge, corregeserv, corregemagis, cgj.manualcontador, corregeadm, corregejud, cgjjud, inspecaovirtual);

        Manutenção e configuração dos e-mails setoriais;

        Verificação das advertências sobre mensagens maliciosas e encaminhamento ao setor de segurança da DTI;

        Configuração e suporte ao usuário para acesso remoto via VPN (Palo Alto);

        Smartphones: suporte 14 smartphones funcionais; configuração, backup e restauração tanto na plataforma Apple quanto na Android. Neste ano, os aparelhos foram substituídos por modelos mais recentes;

        Constante atualização da lista de contatos da CGJ: manutenção da lista de contatos da Corregedoria, com edição de arquivo próprio na unidade de rede \\tjweb\cgjtsi. Os dados deste arquivo e unidade de rede são utilizados em outras tabelas, ligadas a rotinas criadas para gerenciamento administrativo (agendamento de reuniões; empréstimo de notebooks – rastreamento e geração automática de termos de responsabilidade e de devolução –, registro de movimentação no quadro de pessoal etc.);

        Gerenciamento, supervisão e manutenção do sistema de monitoramento por câmera, bem como restauração de vídeos;

        Videoconferência: realização de testes e suporte às videoconferências realizadas nas dependências da Corregedoria, para as quais se utiliza o software Skype for Business 2016;

        Controle de equipamentos de informática para inspeção (notebooks, câmeras fotográficas, pen drives, modem 4G e projetor): gerenciamento de empréstimo e de devolução de bens de informática, para o qual se utiliza o sistema de controle criado pelos técnicos de suporte em informática. A distribuição de notebooks é rotineira e visa a atender os assessores de núcleos quando estão em deslocamento em razão de inspeções correicionais. Registro de 529 movimentações de empréstimo e de devolução de notebooks;

        Substituição dos aparelhos de telefonia móvel 3G por tecnologia 4G;

        Realizadas 54 baixas e 54 recebimentos de novos notebooks, que passaram a integrar o parque tecnológico da CGJ. Criação de imagem e formatação dos novos dispositivos para distribuição e empréstimo aos assessores em inspeções correicionais;

        Patrimônio: movimentação patrimonial (sublotação) dos equipamentos com a realização de relatório de conferência de todo patrimônio de informática, e a consequente baixa/transferência de bens; e

        Organização de cabos de energia, rede, VGA e DVI, e substituição de estabilizadores por filtros de linha em alguns setores.

 

4.7 Central de Atendimento

 

O atendimento na CGJ conta com diversas fontes de entrada, a exemplo da via telefônica, de e-mail, de cartas, de ofícios, bem como de atendimento presencial.

A Central de Atendimento Eletrônico é o espaço no qual magistrados, servidores e cidadãos poderão solicitar informações, registrar reclamações e realizar consultas sobre as matérias de competência deste Órgão Correicional, nos termos da Portaria CGJ n. 32 de 8 de outubro de 2015, que implementou a plataforma como principal meio de acesso ao órgão, disponível no site do Tribunal de Justiça e da Corregedoria por meio do link http://cgjweb.tjsc.jus.br/atendimento/.

Uma das principais alterações consistiu na integração com o Sistema de Atendimento Extrajudicial - S@E, que reúne informações das serventias extrajudiciais.

 

grafico_anual

 

Providências atendidas

Dúvida: 2.084

Comunicação: 963

Sugestão: 171

Requerimento: 130

Reclamação: 1.225

Telefone: 5.378

E-mail: 2.220

Pessoalmente: 432                                    

 

painel-de-atendimento